terça-feira, 31 de agosto de 2010

TSE nega recurso de Joaquim Roriz, aliado de Sera, e barra sua candidatura por Ficha Limpa


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou nesta terça-feira, por 6 votos a 1, que o candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) é "ficha suja" e não pode concorrer nas eleições deste ano.

Os ministros entenderam que a Lei do Ficha Limpa vale para quem já renunciou, inclusive para alguém como Roriz, que o fez antes da promulgação da legislação.

"Já vem de longe a preocupação de que a renúncia pudesse ser utilizada para escapar da cassação de mandato", afirmou o relator do caso, ministro Arnaldo Versiani. "Também não vejo pertinência na evocação do principio de presunção de inocência. Isso nada tem a ver com o caso em questão. O que se trata é de quem renuncia em vias de sofrer processo disciplinar".

Acompanharam Versiani os ministros Henrique Neves, Cármen Lúcia, Aldir Passarinho Júnior, Hamilton Carvalhido e Ricardo Lewandowski.

Neves, porém, fez a ressalva de que, em sua opinião, a lei não poderia ser aplicada no pleito desse ano, pois teria alterado o processo eleitoral. O artigo 16 da Constituição Federal afirma que qualquer alteração desse processo só pode acontecer com no mínimo um ano de antecedência das eleições.

Como ficou vencido neste ponto, seguiu os demais, ao afirmar que a lei vale para quem renunciou antes da promulgação da lei.

Roriz foi alvo de impugnação por ter renunciado ao cargo de Senador, em 2007, para escapar de processo de cassação. Ele era acusado de ter quebrado decoro parlamentar, após ter sido flagrado em conversa telefônica, discutindo a partilha de cheque de R$ 2 milhões. Roriz alega que se tratava de uma discussão para comprar uma bezerra.

Foi a primeira vez que o tribunal analisou um caso específico de alguém que renunciou para evitar cassação. A Lei do Ficha Limpa estabelece que o político que faz isso fica inelegível por oito anos após o fim do mandato que ele cumpriria. Como seu mandato se encerraria somente em 2014, ele fica inelegível até o final de 2022, quando ele terá 86 anos.

O advogado de Roriz, Pedro Gordilho, afirmou que a lei não poderia retroagir para prejudicar seu cliente. Ele também argumentou que, quando renunciou ao cargo, Joaquim Roriz não conhecia o teor da representação que pedia sua cassação na época e que a mesa diretora do Senado ainda não havia analisado aquele pedido.

"O que se discute são temas caros do Estado Democrático de Direito. É a segurança jurídica, a irretroatividade das leis, a presunção de inocência, a certeza de que o clamor não é o método correto de interpretação das leis", afirmou Gordilho.

O único ministro que concordou com os argumentos apresentados pela defesa de Roriz foi o ministro Marco Aurélio Mello, para quem a inelegibilidade é uma "sanção" e não poderia retroagir. "Aqui, a situação concreta é de retroação da lei", disse.

O candidato ainda poderá recorrer ao STF, alegando que a Lei do Ficha Limpa é inconstitucional. Ele continuará no páreo até que o Supremo julgue seu recurso. Se eleito, ele poderá ser cassado já no exercício de seu mandato, caso o tribunal não julgue o possível recurso até lá. Folha.com

Receita diz que filha de Serra pediu acesso a dados fiscais


Do G1, em Brasília

A assessoria da Receita Federal informou oficialmente na noite desta terça-feira (31) que o acesso aos dados fiscais sigilosos da empresária Verônica Serra, filha do candidato à Presidência José Serra, foi motivado e feito a pedido da própria contribuinte.

Na noite desta terça, o site do jornal "O Estado de S. Paulo" informou que o sigilo fiscal de Verônica Serra tinha sido violado, a exemplo do que aconteceu com o vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, e outras três pessoas ligadas ao partido.

O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, disse, após tomar conhecimento da informação da assessoria da Receita, que quer aguardar antes de fazer uma manifestação definitiva. Mas afirmou que, para ele, "a palavra da Receita, por ora, vale pouca coisa". "Para mim, não é definitivo. Vamos aguardar o esclarecimento dos fatos", declarou.

Segundo a Receita, os dados fiscais da filha de Serra foram acessados pela analista tributária Lúcia de Fátima Gonçalvez Milan, lotada na agência da receita em Santo André (SP).

“O acesso às informações foi feito a pedido da própria contribuinte Verônica Serra”, afirmou a assessoria de imprensa da Receita Federal, em Brasília.

Segundo a Receita, há documentos que provam que o acesso feito pela servidora nos dados sigilosos da filha do tucano foi feito “por necessidade de trabalho, de forma legalizada”.

Antes de dar detalhes sobre o nome do contribuinte que solicitou o acesso, a receita já havia informado que Lúcia de Fátima teve motivos profissionais para acessar os dados sigilosos. A corregedoria informou que a funcionária não teve responsabilidade sobre os vazamentos das informações sigilosas.

Na última sexta, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, disse que não havia motivação eleitoral no vazamento de dados fiscais sigilosos de integrantes do PSDB, que levou a uma investigação conduzida pela corregedoria do órgão. Ele atribuiu o fato à existência de um suposto “balcão de compra e venda de informação” no órgão.

PT: suposta violação de sigilo de filha de Serra pode ser "guerra tucana"


O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira (31) ao Terra que a suposta violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, pode até ser fruto de uma disputa interna entre caciques do PSDB. Carvalho observou que a campanha da petista Dilma Rousseff não tem qualquer relação com o suposto acesso imotivado das informações tributárias de Verônica e pediu "prudência" na condução da nova denúncia.

"Acho que tem que ter muita prudência nessa história porque ocorreu em setembro do ano passado. As hipóteses são muito amplas. Pode ser um comércio para chantagem e é bom lembrar que naquela época setembro do ano passado havia uma guerra tucana entre os tucanos de Minas e os tucanos de São Paulo", disse o chefe de gabinete de Lula ao Terra.

Reportagem do jornal O Estado do São Paulo aponta que documentos da investigação da Corregedoria da Receita Federal revelam uma violação do sigilo fiscal de Verônica Serra no dia 30 de setembro de 2009. O acesso teria sido feito pela funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan, que trabalha na agência da Receita em Santo André (SP).

"Para a campanha da Dilma nunca interessou fabricar dossiês. Ela há muito concluiu que, do ponto de vista eleitoral, é de uma ineficácia absoluta para nós", completou Carvalho. "O episódio É uma bala de prata que pode ser uma bala perdida da guerra entre eles. Reflete desespero e uma necessidade absoluta de criar um fato político para alterar um quadro eleitoral que está se desenhando", completou o dirigente do PT, que condenou a exploração eleitoral do episódio.

Redação Terra

Falta de criatividade

Fatos e factoides


Para tentar virar o resultado da eleição de outubro, que até agora aponta Dilma Rousseff como provável vencedora já no primeiro turno, a oposição busca desesperadamente o que chama de “fato novo”.


Este é o único produto em alta na campanha tucana no momento.

Com o “fato novo” procura-se um acontecimento que, usado calculadamente, poderia provocar impacto suficientemente forte para mudar o rumo da eleição, ou que, pelo menos, teria força para frear Dilma e manter a chance de levar Serra ao segundo turno.


Chama a atenção pergunta surgida no ex-blog do ex-prefeito carioca Cesar Maia, tutor de Indio da Costa, candidato a vice na chapa de Serra: “Drew Westen dizia, dois meses antes das eleições de 2008 nos EUA, que Obama precisava criar um fato novo. A quebra do Lehman Brothers encarregou-se disso. Aqui, isso não deve ocorrer. Então, o quê?”

Maia é o introdutor do factoide na cena brasileira. Mas factoide não é uma mentira. É um fato inexistente até ser usado como ato de manipulação política. Factoide é uma criação do jornalista e escritor norte-americano Norman Mailer, que deu esse sentido à expressão.


Factoides são os únicos recursos existentes no arsenal da oposição brasileira na campanha eleitoral. A força do factoide não está no fato em si, mas na forma com que é usado.

Nos últimos dias, mais uma vez, os fatos foram usados como factoides. Sempre com a obsequiosa ajuda da imprensa dita isenta e imparcial.


Simultaneamente à divulgação de novas pesquisas que ampliam a vantagem de Dilma Rousseff, reapareceu o episódio da quebra do sigilo fiscal de Eduardo Jorge, da direção do PSDB. É um fato grave. A Receita Federal fez o que devia. Abriu sindicância interna e descobriu que houve três acessos irregulares a dados pessoais de outros contribuintes tucanos. Os funcionários responsáveis devem pagar isso.


Eis aí o exemplo de um fato transformado em factoide.

Atribuíram a responsabilidade do ato irregular a Dilma Rousseff ou à equipe de campanha dela sem que haja provas. É um factoide de uma leviandade sem par, como atestam as duas declarações abaixo:


“Não é a primeira vez, isso vem de muitos anos. Lembram do dossiê dos aloprados do qual fui vítima?”, disse Serra.

“Dilma Rousseff tem de dar uma satisfação. Ela é a candidata dessa turma que praticou o ato ilegal”, atacou o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB.

Serra, hoje, é o candidato preferido pelos militares que apoiaram a tortura durante a ditadura militar. Seria, então, o caso de se perguntar: qual é a responsabilidade do candidato tucano com aquelas atrocidades? Honestamente, nenhuma.

Serra e aliados erraram desde o início. Apostaram sempre na desconstrução de Dilma Rousseff. Em consequência, nos palanques e no horário eleitoral gratuito de rádio e tevê, a oposição não tem o que dizer.

De qualquer forma, ainda há tempo de Serra reconstruir a campanha. Talvez, não mais para ganhar, mas somente para perder dignamente e, assim, poder contar aos netos do início ao fim a história de sua trajetória política.


Mauricio Dias


Fonte:CartaCapital

Altamiro Borges: “Cala boca, Willian Waack”


Um vazamento de áudio, na quinta-feira passada (26), expôs a postura arrogante do âncora do Jornal da Globo, que vai ao ar no final da noite. No momento em que a Dilma Rousseff rebatia as acusações levianas sobre a quebra de sigilo fiscal de dirigentes tucanos, Willian Waack deixou escapar a frase: “Manda calar a boca”. Diante da difusão do vídeo pela internet, somente agora a TV Globo emitiu uma nota pedindo desculpas aos telespectadores pela “falha técnica”.

Por Altamiro Borges


Segundo o sítio Comunique-se, a poderosa emissora garante que Willian Waack não se referiu à presidenciável, mas apenas pediu silêncio à equipe, já que o barulho “prejudicava a concentração dos apresentadores”. Mesmo assim, a lacônica nota tenta enterrar o constrangedor episódio: “Aos telespectadores, a TV Globo pede desculpas pela falha”. Nem o pedido de desculpa nem, muito menos, a estranha justificava devem convencer os que acompanham o trabalho deste jornalista.

Servidor do Instituto Millenium

Willian Waack nunca escondeu a sua oposição frontal ao governo Lula. Com seus comentários e suas caretas, ele sempre procura desqualificar as iniciativas do atual governo, em especial às que se referem à política externa e aos métodos democráticos de diálogo com os movimentos sociais. Seus alvos são as “amizades” de Lula com “ditadores populistas”, como Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Evo Morales, e a sua “conivência” como movimentos “fora da lei”, como o MST.

No seminário do Instituto Millenium, em março passado, ele foi um dos mestres de cerimônia do convescote dos barões da mídia e ficou visivelmente empolgado com os incontáveis ataques ao “autoritarismo do governo Lula”. Na ocasião, a direita midiática procurou unificar sua pauta para a campanha presidencial e deixou explícito que concentraria todo o seu fogo contra a candidata Dilma Rousseff. Willian Waack foi uma das estrelas desta conspiração direitista e golpista.

Entrevista ou provocação policialesca

Mesmo após o lamentável episódio do vazamento do áudio, o apresentador segue caninamente as orientações traçadas no Millenium. No Jornal da Globo de ontem, que iniciou uma nova série de entrevistas com os presidenciáveis, ele se postou como um torturador diante da ex-ministra, no mesmo tom provocador do seu coleguinha Willian Bonner. Não fez nenhuma pergunta sobre as propostas da candidata ou sobre temas de relevo para a sociedade. Tentou, apenas, desgastá-la.

Como observou o blogueiro Luis Nassif, a entrevista procurou explorar factoides, insistindo nas especulações sobre quebra de sigilo fiscal, fatiamento do futuro ministério, influência de José Dirceu e outras bravatas demotucanas. “Surpreendente, porque Waack é dos mais preparados jornalistas da televisão. Se descesse do pedestal para discutir conceitos com a candidata, poderia ter proporcionado aos telespectadores um dos momentos altos do jornalismo nessa campanha”.

Momento de revolta do âncora

Mas não dá mais para esperar “jornalismo sério” de Willian Waack. Seus compromissos hoje são outros. O vazamento do vídeo simplesmente pode ter expressado um momento de ira do âncora da TV Globo, indignado com o definhamento da candidatura do demo-tucano José Serra e com crescimento de Dilma Rousseff. Afinal, os telespectadores não seguem mais as suas opiniões e as suas caretas. Na prática, a sociedade está mandando um recado: “Cala boca, Willian Waack”.

Povo de favela de São Paulo aplaude Lula e vaia Kassab

Veja como são as coisas, dia desses Serra disse no guia eleitoral que Lula não investiu em favelas de São Paulo.Como Serra criticou Lula sem combinar com o povo, sobrou para Kassab, seu aliado incondicional.

Apesar da lei eleitoral, ouve menções durante o ato à sua preferida para sucedê-lo, a candidata Dilma Rousseff (PT). Lula abreviou seu discurso depois da notícia do nascimento de seu neto Pedro, nascido em São Paulo. Mesmo assim, em um clima de quase histeria, foi exaltado pelos moradores a cada movimento, o que não aconteceu com o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), e muito menos com o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM).

Kassab teve de apelar a brados com o nome de Lula da comunidade de Paraisópolis e ao centenário do Corinthians, para ofuscar as vaias.

Menos conhecido do público, Goldman, que sucedeu Serra no governo paulista, sofreu mais no início do seu discurso. No fim, aplausos modestos.

Antes mesmo da chegada de Lula, o mestre de cerimônias, alertou aos moradores: "Não preciso nem dizer em quem vocês vão votar aqui, não é?", insinuou, para em seguida, entoar jingles eleitorais do presidente. No fim, Lula passou seu microfone a um repentista que cantou "Dilma vai ser a frente, e você vem novamente".

Lula parabenizou os moradores de Paraisópolis pelo resultado de um leilão que rendeu R$ 4 milhões a serem aplicados no combate ao analfabetismo de cerca de 12 mil pessoas da região. A venda incluiu o terno utilizado pelo petista na sua primeira posse, em 2003.

O investimento feito em Paraisópolis conta com recursos federais, estaduais e municipais. O PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em Paraisópolis soma quase R$ 319 milhões e vai beneficiar 21 mil famílias. Lula deve nesta terça-feira, participar dos festejos do centenário do Corinthians, clube do qual é torcedor, no Parque São Jorge. Uol.

Dilma: país está chegando quase no pleno empregoA


Com o crescimento mais acelerado da economia, o Brasil precisa de trabalhadores mais qualificados para os próximos anos. Hoje, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, apresentou hoje algumas de suas propostas para ampliar a qualificação da mão-de-obra e incentivar a inovação tecnológica.

Dilma teve um encontro com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e debateu essas questões. “Passamos a ter o problema da era do crescimento. E um deles é que como o Brasil está chegando quase no pleno emprego nós vamos precisar qualificar bastante a mão-de-obra para dar conta desse processo.”

Segundo o presidente da CNI, as escolas do Sesi e o Senai já funcionam de forma conjunta: aulas do Ensino Médio num turno e formação profissional em outro. "Temos a mesma proposta de integrar os dois. Num período, o aluno faz Ensino Médio e no outro o ensino profissionalizante. Isso pode ser feito pelas escolas publicas e também pelas escolas privadas, através do PróMédio.”

O Pró-Médio é o programa que vai funcionar como o Prouni e, por meio de bolsas de estudo, ajudará jovens carentes a ter formação técnica e profissionalizante nas instituições privadas . A candidata se compromete também a criar uma instituição federal de ensino técnico em cada município com 50 mil habitantes ou mais.

Inovação

Na conversa entre Dilma e Andrade, surgiu uma proposta para incentivar a inovação tecnológica no país. Segundo ela, o presidente da CNI contou que pode ser criada uma espécie de certificado ISO (qualidade total) para as empresas que mais investem em inovação dos processos produtivos. Dilma aprovou a ideia.

“Essa é uma das questões mais estratégicas do país no próximo momento. Tem de haver uma parceria entre governo federal e iniciativa privada para incentivar empresas a inovar", disse. "Os empresários falam em ISO de inovação. Tem ISO para várias práticas, de governança e de meio ambiente, por exemplo. E eles levantam essa questão que achei importante. A empresa seria melhor pontuada se tivesse mais investimentos em inovação.”

Salário mínimo

Dilma afirmou que, se for eleita, manterá a política de reajuste do salário mínimo adotada durante o governo Lula. Para ela, a atual fórmula é que garantiu os sucessivos aumentos reais do rendimento. Hoje, foi divulgada a proposta de salário mínimo em 2011.

Na área social, ala descartou também a possibilidade de fazer uma nova reforma previdenciária. Segundo Dilma, as contas da Previdência precisa de ajustes pontuais e não de uma mudança ampla. “Eu não acho que a questão da Previdência seja a mais importante para o país no próximo período. O mais importante são as reformas Tributária e Política.”

Fonte:Dilma 13

Padilha: oposição cria "palanque fictício" com caso Eduardo Jorge


O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira (31), que setores oposicionistas buscam criar um "palanque fictício" ao transformar o episódio de violação do sigilo fiscal do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, em uma "questão eleitoral". Para o coordenador político do governo, a supervalorização do episódio EJ pela oposição reflete a dificuldade dos partidos adversários à gestão Lula de formar palanques sólidos em nível regional.


"Tanto a Receita quanto a CGU (Controladoria Geral da União) e outros órgãos de apuração interna do governo são exemplares em punir qualquer servidor que cometa irregularidade. Vamos tratar isso dessa forma. O que não admitimos é que a oposição ao presidente Lula tente transformar isso em uma questão eleitoral, em um palanque eleitoral. Parece que tem gente que não consegue fazer palanque eleitoral nos estados e fica querendo criar um palanque fictício em cima de uma questão interna que está sendo apurada pelo governo federal", declarou Padilha, ao acompanhar o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao Congresso Nacional.

Na avaliação de Padilha, não há politização nas atitudes do Fisco - ainda que a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo tenha informado que a entidade sonegou 13 volumes da investigação a Eduardo Jorge. "A Receita Federal tem seus procedimentos para situações como essa, para a apuração de uma irregularidade que está sendo apurada pela Corregedoria e vai cumprir todos os procedimentos que estão naquilo que é interno da Receita e naquilo que a lei estabelece. O fundamental é que as pessoas podem ter total tranqüilidade que o governo não admite uma irregularidade como essa. Tem seus procedimentos para apuração, assim como já apurou em outros momentos", salientou o ministro.

"A Receita está cumprindo exatamente seus procedimentos e vai cumprir os procedimentos que estão estabelecidos pelas regras internas da Receita e pela lei. Vai apurar essa questão de forma exemplar como sempre apurou em relação a outros servidores que possam ter cometido qualquer irregularidade nas instituições", completou.

O ministro, que já respondeu, durante a campanha eleitoral, aos ataques de Indio da Costa, candidato a vice-presidente da chapa de José Serra, disse ainda que a oposição usa desde o começo uma tática de criar factoides e atacar os adversários como forma de tentar reverter a desvantagem apurada nas pesquisas de intenção de votos. "Acho que é uma tática desde o começo. Acho que a oposição desde o começo optou pela tática da agressão, do ataque, de criar factoides, situações fictícias. Acho que é de quem não consegue fazer palanque nos estados. E aí cria um palanque fictício", afirmou.

Ele ainda garantiu que não há intenção em atacar a oposição: "vamos manter a nossa postura de desde o começo: a cada ataque ou agressão que a oposição fez nós não respondemos e não caímos nesse nível. Nós mantemos a nossa postura de muita tranquilidade e de ficar apresentando a Dilma como a pessoa mais preparada para dar continuidade às obras do presidente Lula".

Convocação de Mantega

Em resposta a um requerimento de convocação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentado nesta terça pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), Padilha disse que "todos os esclarecimentos" sobre o episódio Eduardo Jorge já foram feitos.

"O ministro Guido Mantega exigiu e cobrou da corregedoria da Receita uma atitude de forma bastante ágil para a apuração desse fato", observou ele. O requerimento de Dias vai a votação na manhã desta quarta-feira (1).

Fonte: Terra

Taí uma boa ideia

Projeto Samuzinho integra crianças de Petrolina

Do JC Online

Doze crianças alunas da escola Jacob Ferreira, no Cosme e Damião, bairro da zona oeste de Petrolina, começaram a fazer parte parte do Projeto Samuzinho, que consiste numa iniciativa do SAMU do município sertanejo.

A ideia é mostrar a essas crianças como é o dia a dia do profissionais, em que casos se deve acionar o serviço e porque os trotes devem ser evitados. Além de transformar estes pequenos cidadãos em agentes propagadores das atividades do SAMU, o principal objetivo é conscientizá-los sobre os transtornos causados por trotes. Dados da Secretaria de Saúde de Petrolina apontam que, no último mês de julho, das 6.232 ligações feitas para o serviço, 2.344 foram trotes.

"Os alunos chegam aqui sem saber ao certo o que é o SAMU, então fazemos o trabalho explicativo, capacitamos essas crianças para que elas possam ser agentes multiplicadores não somente nas escolas onde estudam, mas sobretudo, na comunidade onde vivem. Tudo é explicado com uma liguagem fácil e acessível a todos os participantes", destaca a enfermeira, coordenadora do Núcleo de Estudos em Urgências e do projeto Samuzinho, Elaine Matter.

Os alunos que fazem parte do projeto são escolhidos pela direção da escola e obedecem a alguns requisitos como assiduidade, boas notas e faixa etária entre 7 e 12 anos. As aulas acontecem uma vez por semana, em dois turnos – a equipe é dividida em duas – e contempla noções básicas de primeiros socorros, dentre outros aspectos.

O primeiro bairro a ser contemplado com a iniciativa do Samuzinho foi o São Gonçalo, de onde partiam muitas ligações de trote. A idéia do SAMU é estender o projeto para mais escolas públicas e privadas de Petrolina.

Dilma contesta Serra sobre verbas para favelas de São Paulo


Vestida de blazer azul e com a pompa de ex-ministra da Casa Civil, a candidata Dilma Rousseff praticou o que parece ser seu esporte preferido, numa coletiva à imprensa em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (30): desdobrou-se em números para contestar o oponente José Serra (PSDB). As favelas de Heliópolis e Paraisópolis, na capital paulista, centralizaram o duelo dos presidenciáveis.

Serra a acusou de "propaganda enganosa" no horário eleitoral, por ter apresentado a urbanização das duas comunidades. "O governo federal anunciou que o Lula vai a Paraisópolis inaugurar. Inaugurar o quê? Lá, tem um conjunto habitacional que foi feito pelo município. Tem um dinheiro federal lá, de 20% a 30% (...) Depois vai para a televisão e não dá ideia de quem está fazendo aquilo", atacou o candidato tucano.

Auxiliada por papéis, Dilma contestou o rival e listou os investimentos federais nas obras de urbanização dos bairros pobres. Em 19 de dezembro de 2007, o contrato de Heliópolis. Segundo a petista, 40% das obras são tocadas pela Prefeitura de São Paulo; dos R$ 203 milhões investidos, R$ 148,4 milhões são provenientes dos cofres federais, "para 1.427 novas moradias e para recuperar 1.343 casas". Há ainda trabalhos de organização fundiária, pavimentação e saneamento.

Dilma vira a folha. Agora, os dois contratos de Paraisópolis, assinados em 26 de dezembro de 2007. No primeiro, com a prefeitura, do total de R$ 238,2 milhões, R$ 106,3 milhões vêm do governo federal. No segundo contrato, com o governo do Estado - Dilma enfatiza: "do ex-governador Serra" -, dos R$ 80,6 milhões aplicados na construção de moradias, R$ 56,6 milhões são federais.

"Respondi a uma crítica e estou respondendo", disse Dilma, no contra-ataque. Segundo ela, a população de Heliópolis e Paraisópolis não pensa igual a Serra em relação à origem dos recursos.
Terra.

O Datafolha se defende



Brasiliana.0rg


Mauro Paulino, do Datafolha, respondeu às críticas pesadas (e técnicas) que vem sofrendo dos demais institutos de pesquisa.


Por Luis Nassif*

É uma tarefa inglória. Primeiro, pelos antecedentes. Quando a pesquisa Datafolha começou a desgarrar inexplicavelmente do histórico das demais pesquisas (inclusive as suas próprias), Paulino foi um dos principais estimuladores dos atos de represália contra os concorrentes. Foi por orientação sua que o PSDB invadiu a sede do Instituto Sensus acompanhado da polícia e de um repórter da Folha. Lá dentro, um estatístico procedeu às investigações recebendo instruções técnicas por celular.

Bastaria esse episódio para marcar Paulino e a Folha pelo resto da vida.

Mas não se ficou nisso.

O desenrolar das pesquisas demonstrou dois problemas sérios com o Datafolha:

Primiero, a fragilidade técnica de suas pesquisas. Restou comprovado que o instituto falhou fragorosamente ao optar pela pesquisa em ponto de fluxo em uma eleição em que havia enorme assimetria de informação entre os eleitores.

Ao tentar justificar a metodologia, Paulino se enreda mais ainda. Defende como melhor técnica mostrar o retrato dos eleitores no momento e não projetar o resultado final da eleição.

Essa história de tirar o retrato da criança dia a dia não convence nem os leitores remanescentes da Folha. É o mesmo que um pai chegar para um médico e perguntar que tamanho seu filho terá aos 18 anos. O médico bom arriscará um palpite, baseado em diagnósticos. O médico despreparado responderá: “Hoje, aos 13 anos, seu filho tem 1,60″.

A tentativa de colar no Vox Populi a campanha do Fernando Collor é risível: em vez de criminalizar, na verdade cola um atestado de competência no rival. Afinal, Collor fez uma campanha vitoriosa.

As ilações seguintes expõem mais ainda a fragilidade da argumentação de Paulino.

Em pesquisas tornadas públicas pode-se optar por alguns desses métodos preditivos, típicos das pesquisas engajadas. É uma decisão excitante do ponto de vista jornalístico. Para que medir o presente se o futuro pode ser revelado? Fora o risco de não concretização, inerente a qualquer predição, os mais atentos podem se perguntar se o método seria aplicado, nas pesquisas feitas para divulgação, caso não favorecesse o candidato certo.

A troco de quê a TV Bandeirantes e o iG contratariam publicamente pesquisas que poderiam não ser divulgadas? Ao pretender transferir as suspeitas que pesam contra si, Paulino coloca no mesmo balaio o instituto adversário e seus contratantes.

O “se” é um argumento propício a quem não tem argumentos para se contrapor aos dados reais.

Tem-se duas pesquisas: uma (da Vox) que mostrava Dilma na frente; outra (do Datafolha) que mostrava Serra na frente. As diferenças superavam a margem de erro. Como descobrir qual era a pesquisa manipulada? Bastaria aguardar a marcha dos acontecimentos e saber qual estava certa e qual estava errada. A errada era a do Datafolha, óbvio.

E aí se entra no segundo ponto – bem mais delicado – do caso Datafolha: o inexplicável salto de 10 pontos de Serra às vésperas da sua indicação como candidato à presidência.

Diferenças entre dois institutos podem ser explicadas por razões metodológicas. Quando, no momento mais crucial da campanha, uma determinada pesquisa de um instituto destoa das demais pesquisas do mesmo instituto, tem gato na tuba.

Enquanto não houver uma explicação satisfatória para a infausta pesquisa de 28 de março – por satisfatória, entenda-se, até admitindo erros técnicos – pesará eternamente sobre o Datafolha e a Folha a suspeita de manipulação.

Da Folha

MAURO PAULINO

De Collor a Dilma

Pesquisas feitas para Dilma buscam, como as de Collor, prever comportamentos

PESQUISAS DE opinião foram decisivas na eleição de Collor. Para a criação do caçador de marajás utilizaram-se, pela primeira vez, pesquisas engajadas para moldar uma candidatura à Presidência, no Brasil. Foi também a primeira eleição em que a mídia contratou pesquisas com abrangência nacional para acompanhar as reações dos eleitores.

São pesquisas de naturezas diferentes, com métodos e objetivos diversos. Umas ajudam a fazer a história e outras colaboram para contá-la. Ambas assumem papéis relevantes e legítimos e, se feitas por uma mesma empresa, há de haver cuidado para que o engajamento não contamine análises e resultados tornados públicos.

A partir da interpretação dos resultados de uma pesquisa nacional, Collor concluiu que o “imaginário popular” abrigaria a sua personagem. As inserções na TV, exibidas entre março e maio de 1989, elaboradas no tom exato definido pelos pesquisadores, fizeram-no disparar de 17% para 42%, como apuraram pesquisas públicas do Datafolha. Considerando o eleitorado atual, equivaleria a 1 milhão de brasileiros convertidos a cada dia. Ou 15 Mineirões lotados por dia.

Diversos pleitos apresentaram movimentos parecidos. Deve ser estimulante para pesquisadores engajados acompanhar os efeitos imediatos de suas ações, medindo-os em milhões. Neste ano, com o desejo de continuidade, a cada exposição de Dilma na TV tantos milhões foram informados de sua ligação com Lula e novos patamares de intenção de voto foram sendo atingidos a cada aparição em massa da dupla.

As pesquisas feitas hoje para Dilma são semelhantes às da campanha de Collor. Por meio de técnicas específicas buscam a predição de comportamentos. Basicamente, fornecem apenas aos entrevistados de sua amostra informações que chegarão mais adiante a grande parte dos eleitores. Testam assim eficácia de estratégias e potencial de crescimento de seu contratante.

Em pesquisas tornadas públicas pode-se optar por alguns desses métodos preditivos, típicos das pesquisas engajadas. É uma decisão excitante do ponto de vista jornalístico. Para que medir o presente se o futuro pode ser revelado? Fora o risco de não concretização, inerente a qualquer predição, os mais atentos podem se perguntar se o método seria aplicado, nas pesquisas feitas para divulgação, caso não favorecesse o candidato certo.

Ao informar apenas aos entrevistados, antes da declaração do voto, que, por exemplo, Dilma é do PT, ou Dilma é do Lula, uma pesquisa pode mesmo antecipar o que vai ocorrer depois que muitos souberem disto. Mas, para que isso se concretize em intenção de voto, as informações devem chegar para muitos, da mesma forma que chegou aos entrevistados. Por isso, o Datafolha não dá essas informações aos seus entrevistados.

Dilma e Serra chegaram empatados no início de julho. Em meados de agosto, após o início da cobertura intensiva das eleições pelos telejornais, Dilma abriu vantagem de oito pontos. Após o início da campanha, ela cresceu mais seis pontos, e continua em ascensão. É um movimento até que brando, se comparado ao de 1989.

Na Folha, cada um desses movimentos foi explicado tecnicamente, a partir de fotografias de cada momento desta eleição. O que explicaria a vantagem de Dilma sobre Serra já no início de junho? Misturar pesquisas preditivas com outras, em médias e projeções acadêmicas, quando se conta com poucos institutos, pode comprometer o registro histórico da eleição. Melhor optar por umas ou por outras.

Há quem proponha uma guerra de pesquisas. Melhor não contarem com o Datafolha. Certa vez, o evolucionista Richard Dawkins, convidado a debater com criacionista, afirmou: “Não vou provê-los com o oxigênio da credibilidade”.

MAURO PAULINO é diretor-geral do Datafolha

*Matéria originalmente publicada no site do Luis Nassif


Comentário do Terror

Esse Mauro Paulino é um baita picareta.O cara frauda, manipula, rouba pesquisa para favorecer Serra e ainda critica os concorrentes.Estúpido!

Serra é mentiroso

IPEA:Brasileiro está otimista com situação econômica


Não deixe o Brasil retroceder.



Os brasileiros estão otimistas com a situação socioeconômica do País, revelou o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O índice foi apurado através de pesquisa domiciliar inédita realizada em 3.810 domicílios em 214 municípios, em todas as unidades da federação. O indicador ficou em 62,75 pontos em agosto, em uma escala de zero a 100.

A região Centro-Oeste apresenta a maior pontuação de otimismo das famílias em relação aos próximos 12 meses (68,14 pontos), enquanto a região Sudeste registra a menor (59,09 pontos), o que indica um grau de moderação para a situação socioeconômica nacional.

Para o mês de agosto, a expectativa média das famílias no que diz respeito à situação econômica do País no curto prazo aponta que 58,03% delas acreditam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses.

Além disso, 55,4% das famílias acreditam em melhores momentos para os próximos cinco anos. A proporção de famílias que acredita que o País passará por piores momentos é de 19,24% para o curto prazo e de 15,9% para o médio prazo.

Finanças das famílias

O índice apontou ainda que, em agosto, 73% das famílias brasileiras pesquisadas indicaram estar melhor financeiramente hoje que há um ano. Em contrapartida, apenas 20% sentem-se em pior situação atualmente. As regiões Centro-Oeste e Norte possuem maior proporção de famílias que acreditam ter melhorado sua condição financeira (82%), seguidas de perto pelo Nordeste (78%).

O otimismo é menos pronunciado quando se consideram as expectativas médias das famílias em relação ao consumo. Cerca de 53% delas acreditam que o presente seja o momento ideal para aquisição de bens de consumo duráveis, contra 37% que acreditam que o atual momento não é propício para isso. A região Nordeste é aquela na qual o otimismo é maior, com 64% das famílias acreditando ser um bom momento para o consumo.

Dívidas

A pesquisa mostrou ainda que 45% das famílias declararam não ter dívidas, ao passo que, em relação ao rendimento familiar mensal, pouco mais de 11% das famílias responderam estar muito endividadas. Segundo o levantamento, 76,7% dos responsáveis pelos domicílios se sentiam seguros em sua ocupação atual, o que representa um patamar coerente com o observado em pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e a Pesquisa Nacional de Emprego (PNE). AE

Até que ponto vai o desespero:Problema em sites da campanha de Serra fez parte de estratégia


O desespero dde Serra é tanto que é capaz de contratar um moleque para, entre outras coisas, tirar o site do PSDB do ar com o fim de colocar a culpa nas costas do PT e de Dilma.Ô gente estúpida, imunda, torpe!

Não foram falhas técnicas ou invasão de hackers que tiraram do ar no final de semana os principais sites da campanha do candidato tucano a presidente, José Serra.

Foi uma estratégia do guru indiano Ravi Singh.

Depois de muita negociação, o PSDB o contratou, segundo um integrante da campanha tucana, por muito menos do que o 1 milhão de dólares pedido por ele inicialmente. IG

Arnaldo Jabá delirou


"Escrevo isso enojado pela mentira vencendo com 80% de Ibope, apagando como da história brasileira o melhor governo que já tivemos de 94 a 2002, com o Plano Real, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com a telefonia moderna de hoje, com o Proer que limpou os bancos e impediu a crise nos atingir, com privatizações essenciais que mentem ao povo que venderam nossos bens..., com a diminuição da pobreza em 35% e que abriu caminho para o progresso econômico de hoje que foi apropriado na mão grande por Lula e seus bolchevistas. Ladroeira pura, que o povo, anestesiado pelo Bolsa Família e pelas rebolations do Lula na TV, não entendem".

Não, quem escreveu isso não foi Serra, não.

Quem escreveu esta pérola foi o fracassado Arnaldo Jabá, da TV Globo.

O cara é saudosista da era FHC.

Veja que Arnaldo Jabá chama Lula de ladrão.Pois não é.Ladrão é Arnaldo Jabá, que se vendeu à TV Globo para falar mal de Lula, do PT.Arnaldo Jabá não vale merda, é um moleque-de-recado a serviço dos demotucanos.


Quanto à defesa entusiasta do governo FHC, sem comentários.

O esperneio de José Serra


A cada pesquisa publicada, a candidata da esquerda à Presidência da República, Dilma Rousseff registra novos avanços que indicam a chance de vitória já no primeiro turno, em 3 de outubro.

Esse noticiário já virou rotina e só deixa de ser monótono pela reação da direita e de seu candidato José Serra, que esperneia diante daquilo que vai se desenhando como uma derrota inevitável. Para os tucanos, a direita, os conservadores, aqueles que apostavam até recentemente na "desmontagem" de Dilma quando o programa eleitoral na televisão começasse, há um clima de fim de mundo que pode ser constatado repetidas vezes pela leitura dos jornalões nas últimas semanas. Só um exemplo: um comentarista sugere, na Folha de S. Paulo (dia 30) que Serra pode "levar uma sova acachapante e humilhante já no primeiro turno". Para evitar esse vexame, a direita e os conservadores agora clamam pela necessidade de levar a eleição pelo menos para um segundo turno que torne a derrota menos arrasadora.

Este é o sentido da mais recente polêmica que passou a frequentar os jornais, alimentada pela acusação feita por Serra contra Dilma, de que ela teria sentado "na cadeira presidencial" antes do resultado das urnas. É uma "falta de respeito para com as pessoas. É alguém sentando na cadeira a mais de um mês da eleição”, disse ele tentando amenizar um resultado que não previu mas é obrigado a reconhecer.

As pesquisas descrevem uma "onda Dilma" que, na mesma Folha de S. Paulo, outra comentarista promoveu a "tsunami". A candidata das forças progressistas e avançadas já registra dianteira em todos os Estados e regiões brasileiras, mesmo naqueles que, como São Paulo e a região Sul, eram considerados santuários serristas. Ela ultrapassou Serra entre as mulheres, segmento onde o tucano resistia, e também em todas as camadas sociais, exceto os ricos, entre os quais o candidato neoliberal ainda está à frente. Os números são vistosos, desencorajando inclusive os apelidados "fatos políticos" que a direita poderia usar para tentar reverter a vantagem a favor de Dilma.

O último levantamento, divulgado no dia 28, mostra Dilma com 51% contra 27% de Serra - uma dianteira de 24 pontos difícil de reverter por qualquer factóide. Faltando 33 dias para a eleição, a direita precisaria tirar quase um ponto por dia da candidata (num cenário onde ela ainda tem espaço para crescer) e fazer o mais difícil, transferir estes pontos para Serra. Uma tarefa improvável.

Serra faz o previsível: acusações vãs que só confirmam o temor de um fracasso iminente. Nesse quadro, seus próprios partidários na imprensa tentam abrir um debate em duas linhas. Primeiro, especulam sobre a formação de um provável governo Dilma e começam a enxergar "crises", divisões e disputas, num procedimento cuja única utilidade é mostrar que, no próximo mandato, os jornalões vão repetir a mesma ladainha conservadora e conspiratória de sempre. Na outra ponta, tentam adivinhar como será a oposição de direita, que antevêem como enfraquecida eleitoralmente depois de 3 de outubro: quais os papéis de Serra, Aécio Neves, e Geraldo Alckmin, por exemplo; ou o deslocamento regional da liderança do PSDB, que sairá das urnas menor do que entrou.

O quadro político brasileiro, depois de outubro, vai registrar no Congresso as mudanças na base eleitoral que ocorreram durante os mandatos do presidente Lula e que levam a uma nova correlação de forças no país.

Velhas forças do passado, que se mantinham à tona por uma espécie de inércia eleitoral, como o DEM e o próprio PSDB, vão naufragar, e uma nova configuração, consentânea com aquelas mudanças, vai comandar o país. Foi um processo histórico lento, que se desdobrou desde o início da República, ganhou velocidade depois de 1930, atravessou a democracia da Constituição de 1946, a ditadura militar de 1964, a Nova República de 1985, o neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso e dos tucanos, e desembocou na eleição de Lula em 2002.

O coro da mídia e dos conservadores encara o fechamento desse processo como uma ameaça ditatorial e antidemocrática. Não é: é a perda de poder dessas elites carcomidas e sua troca por sangue novo na direção do país. Já havia passado do tempo da conclusão desse processo histórico, que está em franco desenvolvimento.Editorial Vermelho.

Jornalista do Estadão é mentiroso


Provavelmente, quem assinou esta matéria fez isso na esperança de ser convidado por Serra quando este se eleger ao cargo de Vereador da cidade de Piracicaba, terra de Abel Pereira, um dos líderes dos sanguessugas.Só isso justifica a forma desonesta usada pelo sabujo para escrever a matéria.A matéria é baseada em ilações, mentiras, invencionices.Às vezes fico a pensar:será que esses jornalistas vendidos e alugados não têm vergonha de seus filhos?Mais:será que esse sujeito acredita que, com notícias como essa, vai enganar as pessoas minimamente inteligentes.Será que esse pau-mandado ainda acredita que Serra pode virar o jogo?Eu, sinceramente, teria muita vergonha na cara se meu pai fosse desonesto, como apresenta ser esse tal de Leandro Colon.

Dilma:PSDB tem "trajetória de vazamentos e grampos"


Questionada em entrevista no Jornal da Globo sobre a quebra de sigilo do Imposto de Renda de membros do PSDB, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusou na madrugada desta terça-feira (31) os tucanos de terem “expressiva” tradição em vazamentos e grampos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ela repetiu também que não está negociando cargos para o caso de ser eleita.

“Considero que é absolutamente injustificado que uma pessoa acuse outra sem apresentar prova”, disse Dilma, ao ser questionada sobre dados extraídos ilegalmente da Receita Federal que caíram nas mãos de um grupo de comunicação que negociou com sua pré-campanha. “Se essa situação for colocada dessa forma, o partido do candidato meu adversário tem uma trajetória de vazamentos e grampos absolutamente expressiva.”

“Vazamento das dívidas dos deputados federais com o Banco do Brasil às vésperas da votação da emenda da reeleição. Os grampos que existiram no BNDES”, disse a candidata, em referência ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que teria sido sido pivô de uma série de grampos promovidos por membros do próprio governo de FHC, durante o processo de privatização da Telebrás. A entrevista durou 20 minutos.

“Também há os grampos feitos junto ao próprio gabinete do secretário da Presidência da República. Eu jamais usei esses episódios para tornar o meu adversário suspeito de qualquer coisa, porque não acho correto. Mas também não concordo que me acusem ou acusem minha campanha”, afirmou a presidenciável.

A líder nas pesquisas de intenção de voto, com ampla vantagem sobre o rival José Serra (PSDB), rejeitou a hipótese de estar negociando cargos em um eventual governo. “Eu não tenho discutido o futuro governo, por uma questão de respeito com a população. Para começar a discutir o governo, eu teria de estar eleita”, afirmou.

Na área externa, a petista disse que a posição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “sempre foi” de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como entidade ligada à criminalidade e ao narcotráfico. Tucanos e aliados seus no Democratas atacaram as relações do PT com a guerrilha esquerdista. “Brasil a gente tem de perder essa visão um tanto quanto conspiradora. Se não se conversar, você não consegue, inclusive, a paz”, afirmou Dilma.

Serra é o entrevistado da edição desta terça-feira do Jornal da Globo, e a candidata Marina Silva (PV) falará na quarta-feira. Uol.

Tucano é preso por vender dados sigilosos


A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira um homem suspeito de vender informações sigilosas sobre cidadãos, na região central de São Paulo.

Dentre os dados que poderiam ser encontrados estão RG, CPF, endereço, telefone e informações sobre imposto de renda. O delegado Antônio Lambert, da Delegacia Antipirataria do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), afirmou que encontrou dados sobre ele mesmo nos CD's vendidos pelo preso. A polícia ainda não sabe como o suspeito teve acesso a estes dados.

A prisão aconteceu no bairro Santa Ifigênia, região central de São Paulo. Alessandro Neves Moraes, de 31 anos, foi preso enquanto realizava uma entrega. Segundo Lambert, as entregas eram feitas na própria rua, após encomenda.

Para a polícia, o preso é "especialista na produção ilegal de mídias contendo as informações sigilosas". Os dados, segundo a corporação, interessam a criminosos como os estelionatários e poderiam ser usados para fazer ameaças.

A polícia investigava a produção e venda de informações sigilosas há cerca de 2 meses e chegou a obter os dados, mas não conseguiu abri-los no computador inicialmente. Segundo a corporação, o suspeito entregava os dados reais apenas para pessoas que tivessem indicação de outros compradores.

O preso responderá por crime contra a inviolabilidade dos segredos. Para este crime cabe fiança, apesar do suspeito ter sido preso em flagrante. Folha.com

Dilma perdeu uma ótima oportunidade


Dilma perdeu, no dia de ontem, uma ótima oportunidade de chamar William Waca às falas.

Se eu fosse Dilma, certamente, teria mandado o sabujo da TV Globo sifu.

O cara é tão ridículo que parecia que não tinha dito nada em relação à Dilma.Íncrível a cara de pau do canalha.

Tem mais: A Globo não adianta enganar.Wacca mandou sim, claramaente, Dilma calar a boca.

Essa história de dizer que William Waca se referiu, ao dizer a frase infame, covarde, a funcionários da Globo não cola.Isso é história para boi dormir.

Ah! como Hugo Chávez faz falta a este país.Se Chávez fosse presidente do Brasil queria ver esses sabujos safados vomitar merda diariamente nas telas, nas revistas e nos jornais do Brasil.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Globo pede desculpa

Esclarecimento do Jornal da Globo

O Jornal da Globo vai ao ar, ao vivo, diretamente da redação em São Paulo, com seus jornalistas trabalhando normalmente durante a exibição. Ocasionalmente, as conversas na redação se avolumam e o som prejudica a concentração dos apresentadores. Não é frequente, mas não é raro. Nessas ocasiões, pede-se silêncio. Foi o que aconteceu na última quinta-feira, na exibição da cobertura do dia-a-dia dos candidatos, durante a reportagem sobre a candidata do PT, Dilma Roussef. Incomodado com o barulho, o apresentador William Waack, dirigindo-se ao assistente de estúdio e se referindo aos colegas de redação, localizados atrás da bancada, disse, rapidamente: "Manda calar a boca". Infelizmente, por falha técnica, o microfone de Waack estava aberto e a frase foi sobreposta à reportagem. Trecho desse incidente, sem essa explicação, foi postado na internet, razão pela qual essa nota está sendo divulgada. Aos telespectadores, a TV Globo pede desculpas pela falha.

Para mim não há desculpa.Não adianta a Globo querer enrolar.O escroque mandou Dilma calar a boca, sim, não mandou o assistente.Falha técnica um caralho, foi mau-caratismo mesmo.O vídeo é claro. Além do mais, nada justifica a covardia, a safadeza desse bundão.Esse William Wacca já deveria estar preso.Esse safado não vale merda.

Justiça impede a Gráfica Plural, do Grupo Folha, envolvida em vazamento de provas do ENEM, de participar de licitação

Gráfica Plural é novamente excluída de licitação do Enem


Agência Brasil.

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região excluiu novamente a Gráfica Plural do processo licitatório de impressão das provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. A empresa tinha sido desclassificada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por não cumprir os requisitos de segurança exigidos no edital, mas recorreu da decisão e ganhou na Justiça o direito de permanecer na disputa.

A AGU(Advocacia-Geral da União), conseguiu reverter a decisão, excluindo novamente a Plural da licitação. A empresa, que tinha apresentado o menor preço no pregão eletrônico, foi a responsável pela impressão do Enem em 2009. E foi na gráfica da empresa que ocorreu o roubo das provas às vésperas do exame do ano passado, que acabou cancelado.

O lance apresentado pela Plural no pregão eletrônico foi de R$ 65 milhões. A segunda colocada, VMI Artes Gráficas, deu lance de R$ 70 milhões, mas também foi considerada inabilitada. A RR Donnelley Moore ofereceu R$ 71 milhões e é a primeira da lista considerada apta. A última também foi a gráfica que assumiu a impressão do Enem em 2009, depois do vazamento das provas.

O argumento dos procuradores foi o de que a gráfica não apresentou a documentação necessária para comprovar a experiência anterior em exames como o Enem. Desta forma não poderia assegurar que um novo vazamento de dados não seria possível. Para o tribunal, os documentos entregues pela Plural não cumprem as regras do edital.

O edital de licitação para contratação do serviço de impressão do Enem 2010 traz mais de 50 pré-requisitos relacionados à segurança. Entre eles, manter um vigilante a cada 100 metros, câmeras com monitoramento em tempo real de cada funcionário e sensor infravermelho para detectar a presença de pessoas no parque gráfico. O acesso do pessoal autorizado será feito por um leitor biométrico e os funcionários terão que usar uniforme especial sem bolsos ou compartimentos que permitam ocultar objetos.

FHC:Serra não é Zé”. Serra é Serra

Pois é, nem FHC acredita na vitória de José Serra.


Em sua crítica à campanha de José Serra, hoje, em sua palestra em São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deu a seguinte declaração: “Serra não é Zé. Serra é Serra mesmo”.

FHC foi bastante crítico à estratégia de marketing usada na campanha do candidato do PSDB.

A sensação dos que assistiram a palestra é de que FHC não nutre mais esperança de uma reação do seu candidato, apesar de não ter dito isto em nenhum momento.

Mas FHC falou, por exemplo, que, ao contrário do que se tem comentado, o PT não vai ser tão hegemônico como parece.

Segundo FHC, o PT não vai ter maioria no Senado e o PSDB deverá conquistar governos importantes como os de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

Diante desse cenário, FHC acha que o poder político ficará bastante dividido.

FHC não se mostrou pessimista também com o futuro político do País, no caso de se confirmar a vitória de Dilma Rousseff.

Ele acha que o PT não vai fazer nenhuma “maluquice”, como não fez no governo Lula.

Muitos temem que o governo se torne mais estatizante, pelo fato de uma ala do PT defender uma participação maior do Estado na economia, mas o próprio FHC afirmou que tem muita gente do PSDB que tem a mesma tendência. Ele não vê a possibilidade de uma mudança nas regras do jogo no governo Dilma.

Autor: Guilherme Barros, IG

Amaury Ribeiro Jr. desmente especulação sobre livro

por Luiz Carlos Azenha

É mentirosa a especulação de que o livro de Amaury Ribeiro Jr. sobre os porões da privatização brasileira seria baseado, parcial ou totalmente, na quebra de sigilo fiscal na agência de Mauá da Receita Federal.

Quem diz é o próprio jornalista.

Eu, Azenha, não conheço Amaury pessoalmente. Recentemente, ele foi contratado pela TV Record para fazer parte do núcleo investigativo. Não vai lidar com política.

O desmentido do repórter foi feito através de um interlocutor.

Amaury diz que o livro será lançado no ano que vem. É uma forma, diz o interlocutor, de não injetar o conteúdo do livro na campanha eleitoral. A decisão de não publicar o livro agora não tem relação com qualquer dos “dossiês” divulgados pela mídia nas últimas semanas, nem com o episódio da Receita.

“O livro não tem nenhum documento que resulte de quebra do sigilo. São todos documentos oficiais”, reiterou o interlocutor, depois de conversar com Amaury.

Eu perguntei se o autor teria de alguma forma modificado o conteúdo do livro, por conta da ameaça de processos ou pressões políticas.

A resposta é “não”. Através do interlocutor, Amaury repete: o livro vai provocar um terremoto “em metade da Antiga República”.

PS: O Viomundo publicou a apresentação do livro, sem precisar a data em que seria lançado.

Serra é uma piada


Esse Serra é uma piada, além disso é azarado.Mas não é que o cara foi visitar o IMPOSTOMETRO, criado por Aff Domingues, aquele mesmo que votou contra os trabalhadores na Constituinte de 1988, e o relógio pifou.Resta saber quando Serra e sua gangue irão visitar o PEDAGIOMETRO, criado para mostrar o quanto os brasileiros já pagaram de pedágio sob a gestão tucana.É por essa e outras palhaçadas que ninguém leva a sério essa oposição golpista, incompetente e corrupta.

Desconstruindo a farsa chamada Serra

Enviado pelo editor do Blog Seja DitaVerdade.

Muita calma nessa hora


Amigos e amigas, sei que Dilma tem mais de 90% de chances de ser eleita presidente do Brasil já no dia 03 de outubro.

Os analistas políticos, os donos de institutos de pesquisas, os jornais e revistas internacionais comungam com a minha modestíssima opinião.

Todavia, não acho de bom alvitre a gente cantar vitória antes do tempo.Ainda tem muito chão pela frente.Por aqui tudo bem, nada impede de a gente abusar com a cara dos demotucanos, mas na rua, no shopping, nos mercados, na escola, no trabalho, no hospital, na feitra, não.Nestes locais temos de brigar voto a voto, sem esnobar, sem menosprezar niguém.

A direita, através de seu consórcio PiG-DEM-PPS-PV-PSDB, não vai aceitar passivamente que Dilma vença a eleição.Assim como não aceitou a vitória de Lula no ano de 2002, tanto é que passou 8 anos procurando fatos que levassem ao impeachment de Lula.Só não conseguiu derrubar Lula porque teve medo de enfrentar a sociedade civil organizada.

Para evitar a vitória de Dilma a direita vai mentir, caluniar, requentar notícias, espalhar temor, enfim, a direita é capaz de tudo.A direita não tem escrúpulo.

Portanto, temos de evitar evitar o salto alto.Muita calma nessa hora.

Montenegro jogou a toalha

Presidente do Ibope: 'O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff'


Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor, apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a ex-ministra Dilma Rousseff.

Agora, a um mês das eleições e respaldado por números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou, em entrevista aos repórteres Octávio Costa e Sérgio Pardellas, da IstoÉ. “O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff.”

Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o presidente disse sobre ela na entrevista concedida à IstoÉ na primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”

O tucano José Serra, na opinião do presidente do Ibope, faz uma campanha sem novidade, velha e antiga. “O PSDB está perdido”, assegura. Neste fim de semana, o Ibope vai divulgar uma nova pesquisa, que confirmará a categórica vantagem da petista. “Fazemos pesquisas ­diárias. E Dilma não para de crescer. Abriu 20 pontos em Minas, onde Serra já esteve na frente. Empatou em São Paulo, mas ali também vai passar. Essa eleição acabou”, conclui Montenegro.

Confira trechos de sua entrevista.

IstoÉ: O sr. disse que o presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ainda sustenta que o presidente não fará o sucessor?


Carlos Augusto Montenegro: Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope, uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.

IstoÉ: A que o sr. atribui essa virada?


Montenegro: Houve uma série de fatores. Primeiro a transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou ao dizer, em entrevista à IstoÉ, que ela era um animal político. Está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.

IstoÉ: Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.


Montenegro: Errei. Eu dizia de uma forma clara que, apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana.

IstoÉ: O que mais o surpreendeu desde o momento do lançamento das candidaturas?


Montenegro: A oposição errou e essa é a quarta razão para o sucesso de Dilma. A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa envelhecida. Vejo um despreparo total. O PSDB está perdido, da mesma forma que o Lula ficou nas eleições de 1994 e 1998 contra o Plano Real. Na ocasião, ele não sabia se criticava ou se apoiava e perdeu duas eleições.

IstoÉ: O bom momento da economia, a geração de empregos e o consumo em alta não fazem do governo Lula um cabo eleitoral imbatível?


Montenegro: Essa, para mim, é a razão principal. O Brasil nunca viveu um momento tão bom. E as pessoas estão com medo de perder esse momento. O Plano Real acabou derrotando o Lula duas vezes. Mas o Lula, com o governo dele, sem querer ou por querer, acabou criando um plano que eu chamo de imperial. É o império do bem, em que cerca de 80% a 90% das pessoas pelo menos subiram um degrau.

Quem não comia passou a comer uma refeição por dia, quem comia uma refeição passou a fazer duas, quem nunca teve crédito passou a ter crédito, quem andava a pé passou a andar de bicicleta ou moto, quem tinha carro comprou um mais novo e quem nunca viajou de avião passou a viajar. Os industriais também estão felizes, vendendo o que nunca venderam. Os banqueiros idem.

IstoÉ: Mas esse fator não pesou logo de início, quando os candidatos lançaram os seus nomes e Serra permaneceu vários meses na frente.


Montenegro: No início, houve transferência do Lula. Mas, de uns três meses para cá, o Lula está associando o êxito dele ao êxito do governo como um todo. E está mostrando que Dilma é a gestora desse governo. O braço direito dele. E as pessoas estão confiantes nisso e não estão querendo perder o que ganharam.

IstoÉ: É possível dizer então que o programa de TV do PT é mais eficiente do que o da oposição?
Montenegro: A TV ajudou na consolidação. Mas a virada de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da TV. Pelo menos antes do horário eleitoral gratuito.

IstoÉ: Isso derruba o mito de que o programa eleitoral é capaz de virar a eleição?


Montenegro: Quando a eleição é disputada por candidatos pouco conhecidos, ele pode ser decisivo, sim. Por exemplo, a televisão está ajudando a eleição de Minas Gerais a se tornar mais dura. O Aécio está entrando agora, o Anastasia é o governador e eles estão mostrando as realizações do governo. Por isso, o Anastasia está crescendo. O Hélio Costa largou na frente porque já era uma pessoa muito mais conhecida do que o Anastasia. Mas, quando você pega uma eleição em que todos os candidatos são bem conhecidos, o uso da TV é muito mais de manutenção e preenchimento do que para proporcionar uma virada.

IstoÉ: E os debates? Eles podem mudar a eleição?


Montenegro: Só se houvesse um desastre. Cada eleitor acha que o seu candidato teve desempenho melhor. Vai ouvir o que está querendo ouvir. Já conhece as propostas anunciadas durante a propaganda eleitoral. Falando especificamente dessa eleição presidencial, repito que a população está de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma presidente.

IstoÉ: A candidatura de Marina Silva não tem força para levar a eleição até o segundo turno?


Montenegro: Cada vez mais a vitória de Dilma no primeiro turno fica cristalizada. Temos pesquisas diárias que mostram que essa eleição presidencial acabou.

IstoÉ: O fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição não deveria pesar a favor de José Serra?


Montenegro: No Chile, Michele Bachelet tinha 80% de aprovação, mas não conseguiu fazer o sucessor. Por quê? Porque ele tinha passado. Já tinha concorrido. Quando você concorre, você pega experiência por um lado, mas a pessoa deixa de ser virgem, politicamente falando. Sempre há brigas que você tem que comprar e vem a rejeição. No caso da Dilma, o fato de ela nunca ter concorrido, ter sido sempre uma gestora, uma técnica, precisando só exercitar o seu lado político, ajudou muito.

IstoÉ: Em que medida o fato de Dilma ser mulher a ajudou nessas eleições?


Montenegro: Acho que não ajudou muito. Mas é algo diferente. O Brasil já tem implementado coisas novas na política, como foi a eleição de um sindicalista. É um fato interessante, mas a competência do Lula e da Dilma ajudaram muito mais.

IstoÉ: O atabalhoado processo de escolha do vice na chapa do PSDB prejudicou a candidatura de José Serra?


Montenegro: Não. Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.

IstoÉ: O sr. acredita que Lula possa puxar votos para candidatos do PT nos estados, como em São Paulo, por exemplo?


Montenegro: Acho muito difícil. O Lula tinha toda essa popularidade em 2008, apoiou a Marta e ela perdeu do Gilberto Kassab, que estava fazendo uma boa administração.

Dilma propõe popularizar internet e facilitar acesso a 40 milhões de pessoas


Popularizar a internet e facilitar o acesso para mais de 40 milhões de brasileiros. Essa é a proposta da candidata pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, para um serviço de banda larga de qualidade e com preços mais acessíveis.

“Hoje o acesso à internet é limitado às classes média alta e alta, que somam mais ou menos 12 milhões de pessoas”, disse Dilma, em entrevista coletiva à imprensa na tarde deste domingo (29). “No Brasil hoje a banda larga é lenta e cara. Aqui se paga, por exemplo, duas vezes e meia mais do que no México.”

Ela pretende levar, até 2014, internet rápida por um preço entre R$ 15,00 e R$ 35,00 para as 27 capitais e 4.283 municípios, conforme está previsto no Plano Nacional de Banda Larga do Governo Federal.

Segundo Dilma, a ideia é atender a população em geral e as empresas (microempresários, médios e grandes) o acesso a um serviço de qualidade com preços acessíveis. “No Brasil isso vai significar acesso não só para a população em geral como também é um instrumento de aumento de produtividade.”

A proposta é tornar a banda larga disponível por meio da Telebras, usando as fibras ópticas das empresas de eletricidade e dos gasodutos da Petrobras. Será uma rede básica de transmissão de dados, voz e imagens de grande extensão. O montante previsto para ser gasto é de pouco mais de R$ 3 bilhões.

Parcerias

O objetivo também é fazer parcerias com os prestadores de serviços, os provedores normais, com lan houses e comunidades para diversificar a produção e impulsionar a concorrência.

O Plano Nacional de Banda Larga foi formatado quando a candidata petista ainda estava na chefia da Casa Civil. Na quinta-feira passada (26), o governo federal anunciou a relação das cem cidades que terão acesso à internet rápida até o final de 2010.

Nesta primeira fase, serão beneficiadas mais de 14 milhões de pessoas. As cem cidades estão distribuídas nos seguintes estados: Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, São Paulo, Bahia, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Tocantins. Além desses estados, estão incluídas 15 capitais das regiões Sudeste e Nordeste, além do Distrito Federal.

Os critérios escolhidos para a seleção dos primeiros municípios atendidos são a existência de redes de fibra ótica, a proximidade de até 50 km com os pontos de presença, chamados de POPs, cidades com menor densidade de banda larga e com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), áreas urbanas pobres e densamente povoadas, além de áreas rurais e regiões remotas.

www.dilma13.com.br

A falsidade continuada contra o PT


Resposta ao editorial do Estadão, publicado na sexta-feira, 27 de agosto)

O Partido dos Trabalhadores se constituiu na luta pela redemocratização do país, tendo como primado a vigência do Estado de Direito. Foi o exercício contínuo da democracia, com liberdade de expressão, de crítica e de imprensa, que conduziu o PT à Presidência da República, em eleições que expressaram a vontade soberana da maioria da população.

Foi a Democracia que nos trouxe até aqui e dela não vamos nos afastar jamais. Ao longo de sua existência, o PT esteve à frente de todas as iniciativas destinadas a aperfeiçoar e consolidar as práticas democráticas entre nós – desde a luta pelo restabelecimento do direito de greve e da liberdade de organização sindical e política, passando pela campanha das Diretas, a convocação da Assembléia Constituinte, até o aperfeiçoamento da legislação eleitoral.

O governo do presidente Lula vem atuando de forma republicana na reconstituição de instituições públicas essenciais que haviam sido esvaziadas, de maneira irresponsável, em governos passados. Por meio de concursos públicos e de investimentos submetidos à fiscalização do Congresso e do Ministério Público, o governo do PT está reconstituindo a capacidade do Estado para atender às demandas do país por saúde, educação, infra-estrutura, segurança, desenvolvimento científico e tecnológico e proteção ambiental, dentre outras.

Compreendemos que outros partidos e setores da sociedade tenham visão distinta sobre a melhor maneira de colocar o Estado a serviço do desenvolvimento econômico e social do país. Mas não podemos aceitar que o legítimo debate político desborde para a agressão, a injúria e a calúnia, como faz o editorial do Estado de S. Paulo de 27 de agosto.
Não é verdade que o PT ou a campanha da nossa candidata, Dilma Rousseff, tenham buscado ou recebido, por meios ilegais, informações sobre políticos e homens de negócios ligados ao candidato da oposição – nem mesmo por interpostas pessoas, como diz o editorial.

Se a Folha de S. Paulo, em quem se socorre o editorial para repetir a afirmação infamante, teve acesso a dados sigilosos de quem quer que seja, cabe a ela apontar sua origem, antes de acusar o PT e a campanha. Repetir sistematicamente que tenham “circulado na campanha” ou conformem um dossiê que ninguém viu; repetir sem amparo em fontes, provas, sequer indícios, é mau jornalismo. É antiético. É uma continuada falsidade.

O PT não fez, não fará nem autoriza que em seu nome se faça qualquer ação fora da lei. Diante da notícia de vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, fomos nós, do PT, que solicitamos a abertura de inquérito na Polícia Federal para esclarecer o fato. Buscamos a verdade.

Tomamos essa iniciativa porque consideramos incompatível com o Estado de Direito democrático a violação de direitos protegidos pela Constituição, não importando a motivação nem a preferência partidária de quem perpetra esse crime.

Agimos assim, à luz do dia e da lei, para que não se repitam episódios como a violação das dívidas com o Banco do Brasil de nove deputados do antigo PPB, que à época (1996) eram constrangidos a apoiar a emenda da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Agimos assim para que não se repita a manipulação da Polícia Federal em benefício de intrigas palacianas, como ocorreu em 1995, quando um embaixador da confiança do ex-presidente teve seu telefone grampeado e suas conversas expostas.

Agimos assim em defesa das instituições em que acreditamos e dos cidadãos que representamos. Para que crimes como esses não fiquem impunes, como não deverá ficar impune a violação do sigilo fiscal dos diretores da Petrobras, devassado em junho do ano passado.

Certas vozes que hoje apontam, sem qualquer fundamento, uma suposta manipulação de setores do Estado no caso da Delegacia da Receita de Mauá, foram as primeiras a fazer exploração política do crime cometido contra os diretores da Petrobras. É uma seletividade que desqualifica a indignação.

Oferecemos esse artigo para publicação em respeito aos leitores, em defesa da verdade e em consonância com o equilíbrio editorial que notabilizou o Estado de S. Paulo ao longo de sua história. A seção de editoriais do jornal – que em outros tempos foi exemplo de independência e coragem política – recusou-se a fazê-lo, interditando o debate de argumentos no mesmo espaço em que fomos caluniados.

Como diriam os editorialistas que sabiam polemizar sem recorrer ao sofisma e à desfaçatez: Sic transit gloria mundi.

José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT.

Se ou Fato ?


É muito comum ouvirmos nos discursos da oposição ao governo Lula que "se" não fosse a herança da "boa administração" de FHC-PSDB, Lula não teria obtido sucesso econômico. É "fato" ?

1 - Quando questionados que o governo tucano quebrou o país, tendo que 2 vezes ir pedir socorro ao FMI, que nos impôs, para conceder crédito, uma política de recessão (corte de investimentos, desviando o dinheiro para pagar altos juros aos especuladores financeiros), ouvimos dos tucanos: "O FHC não deu sorte. "Se" não tivesse acontecido tantas crises internacionais ..." . É "fato" ? Serviu de desculpa - para o desemprego, a estaganação social, e o aumento da dívida pública - a crise de "potências" como Turquia, Tailandia e México.

2 - Diante do sucesso econômico do governo Lula nos seus primeiros 5 anos, a oposição decretou: "Lula deu sorte, "se" tivesse que enfrentar alguma crise internacional..." . É "fato" ?

3 - No final de 2008, Lula enfrentou a maior crise econômica do mundo desde 1929, uma crise global cujo epicentro foi os Estados Unidos e a União Européia. Em pleno ano da crise, 2009, o Brasil gerou 1,7 milhões de empregos, promoveu forte ascenção social, e o tsunami que a oposição previa se transformou na marolinha que Lula vaticinou.

4 - Mas a soberba e consequente falta de auto-crítica não impediu a maledicência da oposição e de seus lacaios na imprensa golpista: "O Brasil cresceu, mas bem abaixo de China e India. "Se" o país fosse melhor administrado..." É "fato" ?

5 - As projeções indicam que o PIB do Brasil crescerá 7 % este ano. E, o que é muito melhor, com um tsunami de distribuição de renda e de ascenção social, quesitos em que a India e a China crescem como marolinhas se comparados ao Brasil.

6 - Nunca faltarão os "se"s, eterna desculpa dos azarados e dos incompetentes, daqueles que torcem contra, dos que se valem de factóides e não de "fatos". Mas nas urnas eles levarão a merecida surra dos "fatos", dos que presenciam cada vez mais um Brasil mais justo e soberano. É "fato" que Dilma será eleita a primeira mulher Presidente do Brasil.

Diniz Lima, comentário no Blog da Dilma.

O índio larápio de merenda está violando a lei eleitotal:cadê doutora Sandra Cureau??

“É a hora da virada”Para tentar virar o jogo da disputa presidencial, o PSDB apela agora para uma e-mail marketing em que convoca "a hora da virada". Mesmo pessoas que não se cadastraram no site do candidato tucano, José Serra, receberam na manhã desta segunda-feira (30) um spam com mensagem de seu vice, Indio da Costa.

Nela, Indio tenta fazer uma comparação entre o atual momento da campanha com a lei da Ficha Limpa. O vice de Serra diz que "as pesquisas não acreditavam na aprovação do Ficha Limpa, mas com a mobilização a Lei foi aprovada". Em alguns parágrafos, o texto também faz referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tenta transferir votos para sua candidata Dilma Rousseff (PT).

- Eleição não pode ser a escolha autocrática de uma pessoa que deseja impor sua vontade.

Antes de tentar decretar este como o momento da virada, Indio também ameniza a queda nas pesquisas e convoca ajuda dos internautas.

- Todas as campanhas vitoriosas têm momentos difíceis. Somos 72 milhões de brasileiros conectados - uma das maiores comunidades do mundo na internet e é a hora da virada. SERRA precisa do seu apoio agora!

Depois dos domínios tucanos na web ficarem fora do ar por alguns dias, o e-mail traz o link de um vídeo em que Indio convoca os eleitores para fazerem parte do time pró-Serra.


O R7 consultou a assessoria do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que confirmou que este tipo de propaganda política, sem autorização do eleitor, pode render punições ao candidato.

A lei eleitoral não proíbe que o candidato mande e-mails para os eleitores, mesmo que o envio seja sem permissão. O que é ilegal é o candidato não colocar, de maneira visível e de fácil reconhecimento, a opção para o eleitor retirar seu e-mail daquela lista. A denúncia pode ser feita se, depois de 48 horas, os spams continuarem chegando.

No email de Indio, há um link para retirar o e-mail da lista. Para os mais distraídos ou para quem não fala inglês, o R7 indica onde clicar:

Seta indica onde o eleitor deve clicar para parar de receber spams

Aos intenautas que quiserem denunciar, a reclamação deve ser feita no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de seu Estado.

Violação de dados: a nova jogada?

Este é o homem da privataria selvagem de FHC.
Por Fábio M. Michel* .


Muito barulho tem surgido por conta da revelação de que figuras importantes do PSDB tiveram seus sigilos fiscais quebrados – com suposta finalidade político-eleitoral – para desqualificar a candidatura de José Serra à presidência, em favor da candidata governista Dilma Rousseff (PT). E que tudo teria sido a mando dela, conforme afirmou o tucano na quinta-feira (26) e foi prontamente reverberado pela imprensa.

Novas revelações, porém, indicam que as irregularidades cometida por funcionárias da Receita Federal tiveram motivações não políticas. Primeiro porque, como publicou o jornal O Globo, citado pelo blogueiro do UOL e da Folha de S.Paulo, Josias de Souza, a lista dos que tiveram sua vida fiscal devassada pelas servidoras, em Mauá, no Grande ABC paulista, tem pelo menos 140 nomes. E inclui figuras sem elo com o universo partidário, como a apresentadora de TV Ana Maria Braga, empresários como Samuel Klein (dono das Casas Bahia), além de fazendeiros etc.

O coordenador geral da Receita, Octacílio Cartaxo, descartou qualquer ligação política nas violações, mas declarou-se constrangido pela violação. Isso porque a sindicância instaurada para investigar o caso apontou a existência de um “balcão de compra e venda” de sigilos.


Mercado antigo – Já há algum tempo, diferentes reportagens mostraram a facilidade com que se pode ter acesso a bancos de dados com sigilos fiscais e outros dados. Na rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, alguns vendedores ambulantes oferecem CDs com listagens completas de dados “sigilosos”, não só de quem paga imposto, mas também de aposentados, de correntistas bancários etc.

O delito foi tema foi reportagem do caderno Economia de O Globo e até mesmo de um dos telejornais da TV Globo. A via é conhecida na capital paulista pela concentração de lojas e ambulantes de produtos eletrônicos – o que inclui itens do ‘mercado paralelo’, ou seja, falsificados ou ilegalmente vendidos.

À medida que crescem as indicações de que se trata de um crime comum – quer dizer, uma infração não política, embora muito grave – o caso pode entrar para o rol de factóides políticos promovidos pela chamada grande imprensa.

Em que pese a gravidade do fato de nossa Receita poder estar infiltrada por pessoas nada idôneas, e que uma operação de peso deva ser imediatamente deflagrada pelo governo federal para erradicar as possibilidades de vazamentos de informações sob qualquer pretexto.
Mas o fato é que, se comprovada a possibilidade de uma nova orquestração da mídia, a credibilidade dos que se autodenominam “formadores de opinião” terá baixado mais alguns pontos.

Rede Brasil Atual

Do vermelho ao verde: quem são os amigos da Marina?


João Quartim de Moraes *


Muitos críticos intransigentes, na esquerda “lato sensu”, sobretudo os da corrente “ecológica”, que se escandalizaram quando Lula em 2002 convocou para candidato a vice em sua chapa um grande industrial mineiro, não parecem se incomodar tanto com o fato de que o vice de Marina Silva é presidente do trust transnacional Natura. Quando, por motivos respeitáveis, ela renunciou ao cargo de Ministro do governo Lula, os mesmos eco-intransigentes imaginaram que ela saía do governo pela esquerda. Alguns, abusando do direito de serem ingênuos, persistiram nessa opinião mesmo depois dela ter aderido ao PV e se lançado candidata à presidência por esse partido.

Marina tem um novo amigo verde, F. Gabeira, ex-guru dos bichos-grilos da orla guanabarina e adjacências nos anos oitenta, agora candidato do centro-direita ao governo do Rio de Janeiro. Poucos políticos têm seguido, mais do que Gabeira, uma trajetória tão coerentemente retilínea: começou na extrema-esquerda e vem garbosamente caminhando para a direita, passo a passo e sem nenhum desvio. Apoiado no Rio pela frente bicéfala da direita (PSDEMB), ele retribui com galhardia: mal aberta a campanha eleitoral oficial, compareceu em São Paulo a um ato político em apoio a José Serra. Longe de exibir aborrecimento, Marina justificou o sócio, dizendo que ele veio a São Paulo “colher propostas do PSDB para seu programa de governo”, coisa “perfeitamente natural”. “O Gabeira me apóia e os tucanos e os democratas (sic) apóiam o Gabeira”. Só que este queixou-se de que o partido de Serra não lhe estava repassando o prometido auxílio pecuniário. Quanta ingratidão!

Entretanto, o aspecto mais preocupante da trajetória de Marina, não somente do ponto de vista da esquerda, mas de quem quer que esteja minimamente persuadido de que a política externa do Brasil deve ser independente, está em vê-la fazer causa comum com o imperialismo e o facho-sionismo na diabolização do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Era ainda pré-candidata quando, destilando seu ressentimento contra o governo Lula e exibindo sua subserviência aos interesses da Casa Branca, declamou em Washington, no dia 24 de abril, a ladainha que os gringos queriam ouvir: "O Brasil é a única democracia ocidental que tem dado audiência para o Ahmadinejad. A própria China não tem dado, nem a Rússia". Difícil decidir se nessa declaração, doce melodia nas orelhas de Mrs. Clinton e sócios, é mais sintomática ideologicamente a alusão pejorativa à “própria” China ou a auto-identificação subalterna com a “democracia ocidental”, referência mistificadora típica dos papagaios de pirata da mediática capitalista.

A candidata verde proclamou ainda que "O Irã tem desrespeitado direitos humanos, ali tem presos políticos, pessoas são executadas". Marina não deveria ignorar que seus amigos democratas do Ocidente, capazes de todos os crimes de lesa-humanidade para defender seus interesses, são os responsáveis históricos pelo esmagamento das forças laicas, democráticas e anti-imperialistas do Irã que participaram do governo de Frente Nacional formado em 1951 por Mohamed Mossadegh, dirigente da esquerda nacionalista, apoiado pelo partido Tudeh (comunista). A decisão de nacionalizar o petróleo, que estava nas garras dos abutres anglo-estadunidenses, bastou para que a CIA, com a conivência do Xá Reza Pahlevi, montasse um golpe militar que em agosto de 1953 derrubou Mossadegh. Com a cooperação da mesma CIA, secundada pelo Mossad, o Xá instaurou um regime de terror policial centralizado na Savak, instituição com “know-how” “democrático-ocidental” (para retomar o conceito da Marina), especializada nas formas mais eficientemente atrozes de tortura. O partido Tudeh foi implacavelmente perseguido. Seus dirigentes foram presos, torturados, alguns condenados à morte. Em conseqüência, a principal base da resistência ao odioso regime do Xá e da CIA passou a ser a oposição islâmica, que dirigiu a revolução popular de 1979. No poder, os islâmicos mantiveram proscrito o comunismo e com ele todas as forças consequentes no combate por uma república social, laica, culturalmente progressista.

Processos com dinâmica substancialmente idêntica iriam ocorrer nas décadas seguintes no Afeganistão e no Iraque. Ronald Reagan, pioneiro da Cruzada neoliberal de recolonização do planeta, justificava o apoio militar que concedia aos talebãs em luta contra os comunistas afegãos, argumentando que eles “não eram terroristas e sim guerrilheiros da liberdade”. Os “democratas-ocidentais”, sob o comando de Bush pai, de Clinton e de Bush filho prosseguiram na Cruzada assassina contra o que chamam “Eixo do Mal”, composto na verdade pelos países que se recusam a lamber as botas do Pentágono e de seus sócios da OTAN. Exatamente na hora em que a Cruzada ameaça incendiar o Irã, Marina vem uivar junto com os lobos imperialistas, dando sua contribuiçãozinha para satanizar o governo legítimo daquele país. É o que dá andar em más companhias.


* Professor universitário, pesquisador do marxismo e analista político.