terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lula: sem crise econômica, oposição investe em crises políticas


25/08/2009


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (25) que a oposição insiste na fabricação se crises políticas porque a crise financeira global não atingiu o país como eles imaginavam.

"Agora querem substituir uma crise econômica que não aconteceu por uma crise política que só a eles interessa e a mais ninguém nessa nação", disse Lula em São Bernardo do Campo.

"A síntese da diferença entre nós e quem nos critica é que mais de 500 mil brasileiros deixaram a linha da pobreza desde outubro de 2008, quando fervilhava o colapso do subprime nos Estados Unidos."

O presidente lembrou que o governo agiu para evitar que a crise econômica se instalasse no país. Ele citou, entre outras medidas, a ampliação do crédito através dos bancos públicos, as desonerações fiscais sobre alguns setores produtivos, o aumento das reservas e o reforço nos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), especialmente sobre a exploração do petróleo da camada pré-sal.

Lula ressaltou ainda que as questões partidárias não fazem parte da análise de projetos de investimento do governo federal. "Duvido que a gente encontre no Brasil um prefeito de qualquer partido que seja que diga que deixou de receber algum apoio do governo federal", disse.

"É só vocês analisarem os números do PAC quanto ao Estado de São Paulo, cujo governador não é do meu partido, ou mesmo da prefeitura de São Paulo, [...] que também tem um prefeito que não é do meu partido. Eu duvido que o governador Serra e o prefeito Kassab deixem de reconhecer a quantidade de recursos que partilhamos com eles nas obras", insistiu. "Obviamente que isso não aparece na propaganda da televisão, mas eu compreendo."

Horas antes, enquanto discursava no lançamento da pedra fundamental da unidade de São Bernardo do Campo da UFABC (Universidade Federal do ABC), Lula já havia tocado no tema. Ele disse que o governo federal deu R$ 1,2 bilhão dos R$ 3,6 bilhões necessários para a construção do trecho sul do Rodoanel. "Mas eu não vejo nas propagandas o nome do governo", disse.

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