terça-feira, 29 de julho de 2008

SÓ VAI DAR MERENGUE NESSA FESTA

Só vai dar Merengue na parada. Gravatai Merengue, o dublê de blogueiro e assessor político de Soninha(PPS-SP), candidata ao cargo de prefeito pela cidade de São Paulo, deve estar rindo à-toa com a candidatura do líder dos CANSADOS como vereador na chapa encabeçada pelo PPS do falido político Roberto Freire(fico arrepiado quando me lembro que votei 3 vezes nesse estrupício).

Ex-líder do "Cansei" é candidato em São Paulo

Não, não temos pretensão política, partidária." Esta era uma das frases mais repetidas pelos membros do "Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros". Ou "Cansei", como ficou conhecido o grupo de empresários, artistas e advogados que se reuniu logo após o acidente com o avião da TAM, em São Paulo, com a promessa de "convocar a sociedade para transformar o Brasil".A apresentadora Hebe Camargo, a cantora Ivete Sangalo, o empresário João Dória Jr. e o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D`Urso, estavam entre os "cansados". Exatamente um ano depois, o que restou de ativismo do "Cansei" está disputando uma vaga na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

O empresário Ronaldo Koloszuk foi um dos fundadores do Cansei, em 2007. Neste ano, ele é candidato a vereador em São Paulo pelo Partido Popular Socialista (PPS), que tem Soninha como candidata à prefeitura. Segundo Koloszuk, na época do Cansei ele não tinha mesmo pretensões eleitorais.

"Participei do Cansei em sua agitação inicial. Logo depois o deixei e em pouco tempo ele desapareceu", afirma Koloszuk, que diz que poucos integrantes do "Cansei" o apóiam. Ele destaca, contudo, o apoio do presidente da FIESP, Paulo Skaf.

Sobre a recém-nascida vontade, Koloszuk diz que entrou para a política porque o Cansei acabou, mas os problemas do País, não. Já com relação à aparente contradição entre ser empresário e pertencer a partido que se diz socialista, herdeiro do antigo Partido Comunista Brasileiro e sua defesa da estatização dos meios de produção, Koloszuk desconversa.

Diz que em países como a Nova Zelândia, por exemplo, a participação de empresários na política é bem-vinda e que entrou na sigla porque ela tem propostas voltadas ao público jovem. Em uma esfera na qual a união entre dinheiro e poder costuma provocar escândalos de corrupção, como no caso da política, Koloszuk diz não ter medo de ser corrompido. "Como dizia Machado de Assis, a ocasião não faz o ladrão, a ocasião faz o roubo, o ladrão já chega pronto", comenta.

O Cansei surgiu dias após o acidente com o vôo 3054 da TAM, em Congonhas. Com spots em rádio, campanha impressa e na TV, ele convocava a população a manifestar sua indignação diante dos problemas do país. Segundo o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, um dos líderes do movimento, o Cansei teria como uma de suas premissas ser apartidário e apolítico.
Hebe Camargo, em evento do Cansei em SP"É um movimento cívico, não é contra ninguém, mas a favor do povo brasileiro, da cidadania e do Brasil. É um movimento que quer acordar o Brasil, para que cada brasileiro se posicione e manifeste sua indignação, não de forma isolada, mas coletivamente", afirmou na época. Na época, os petistas diziam que o movimento era uma maneira velada de fazer oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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