sábado, 28 de fevereiro de 2015

Houve um tempo que Agripino Maia elogiava o instrumento da delação forçada.Agora, que foi pego com a mão na massa, detesta citado instrumento.Pimenta no cu dos outros é refresco

Coordenador de Aécio elogiou delação premiada antes de ser vítima dela



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Os internautas descobriram e publicaram um tuíte em que o senador José Agripino, presidente do DEM e coordenador da campanha de Aécio, elogiava a delação premiada antes de ser vítima dela num caso em que é acusado de extorquir uma propina de 1 milhão de reais.

Fonte:DCM

O Brasil não vai aceitar ser destruído pela mídia




Incrível.

O juiz Sergio Moro já concedeu três delações premiadas a Alberto Youssef.

Sempre que o noticiário da Lava Jato começa a esfriar, ele é chamado novamente, ou o próprio se convoca para depor, para fazer novas revelações bombásticas (e sem provas, claro) contra o PT.

A relação entre Sergio Moro e Youssef é promíscua.

Ambos são do Paraná.

Aliás, todo o circo da Lava Jato gira em volta de figurões do Paraná.

Youssef estava envolvido com o prefeito tucano Jairo Gianoto, de Maringá, condenado por um pesadíssimo esquema de corrupção.

Nessa época, o senador Alvaro Dias voava para lá e para cá no jatinho do doleiro.

Aí Sergio Moro vira juiz e vai cuidar do caso Banestado.

Quem é o doleiro envolvido? O mesmo Youssef.

Moro “perdoa” Youssef através da concessão da delação premiada.

Youssef dedura bagrinhos e protege os tubarões.

Volta a roubar.

É preso de novo. Dedura de novo.

Volta a roubar.

É preso pela terceira vez.

Delação premiada novamente.

Me perdoem se eu erro alguma coisa. Não sou biógrafo, nem quero ser, de Alberto Youssef.

Youssef se tornou uma espécie de coringa da oposição.

(Leia os posts: a história do doleiro que a mídia não contou e Youssef operava para FHC, Serra e Fernandinho Beira Mar, sobre as históricas relações de Youssef com o PSDB).

Sempre que querem um dedo-duro seletivo, alguém que entenda o jogo político da mídia, chamam ele.

E agora a imprensa nos informa que ele quer fazer “novo depoimento”, e a Veja já sabe até o que é.

Claro, tudo é combinado previamente com o advogado de Youssef, um tucaníssimo que desfrutou, por anos, de uma sinecura especial no governo do Paraná.

Enquanto isso, centenas de milhares de empregos são ameaçados porque alguns procuradores e um juiz, almofadinhas criados a leite de cabra, com o salário garantido ao fim do mês, querem “passar a limpo” o Brasil.

O Ministério Público, como instituição, perdeu o bom senso há tempos, desde a Ação Penal 470, uma farsa ridícula que começou por uma peça de acusação inteiramente fictícia.

Não canso de repetir: estão tentando o mesmo golpe. E usando os mesmos cérebros, os filhos mais brilhantes da direita aristocrática.

Sergio Moro foi o juiz que escreveu o voto de Rosa Weber, no qual ela condenou Dirceu com uma frase positivamente fascista: “não tenho provas para condená-lo, mas a literatura assim o permite”.

A frase de Weber me parece, inclusive, nascer de uma consciência desesperada, como se ela quisesse mandar um recado à história: estou encurralada; senão condenar Dirceu, minha cabeça estará em jogo.

Vladimir Aras, outro cérebro brilhante, foi o procurador que ajudou Gurgel a escrever a peça de acusação da AP 470.

É Aras que vai à Itália coordenar a extradição de Pizzolato. Aliás, é impressionante o esforço do MP para trazer o petista de volta da Itália. Usaram toda a sua estrutura.

Se tivessem usado um décimo dessa estrutura para investigar o trensalão, a sonegação da Globo, o Banestado, a privataria, o Brasil estaria bem melhor hoje.

Não, preferiram usar toda a sua estrutura para pegar Pizzolato, condenado por um crime que não cometeu.

A mesma coisa vale para João Paulo Cunha, condenado mesmo diante de provas cabais de sua inocência.

Agora, não nos enganemos.

Não sejamos tolos ou demagógicos.

Às vezes ouço críticas: “Engraçado, ver a esquerda defendendo empreiteiros”.

A esquerda democrática jamais pode defender prisões arbitrárias ou violência judicial, mesmo contra o homem mais rico do mundo.

A Constituição garante direitos iguais para todos.

No Brasil, parece garantir apenas para os amigos da Globo.

Não é amigo da Globo, pode ser o cara mais rico do Brasil: dê adeus a seus direitos e liberdades.

As ditaduras adoram patrocinar esse tipo de demagogia fascista. Prendem ricos para manipular os ódios de classe da população pobre e da classe média.

Não prendem todos os ricos, claro.

Apenas alguns cordeiros gordos, cujo sacrifício vem em nome do bem maior.

O Judiciário brasileiro se tornou uma instância política, arbitrária, conservadora, e alegremente submissa aos ditames de uma mídia golpista.

Como esquecer que Ayres Brito, presidente do STF, ainda no cargo, escreveu o prefácio de um livro de Merval Pereira sobre o mensalão?

E que saiu do STF diretamente para os quadros da Globo?

Hoje, além de funcionário da Globo, é colunista do Estadão…

A mídia é cada dia mais e mais golpista.

Veja o que acontece hoje.

Centenas de milhares de empregos estão ameaçados.

Setores estratégicos da economia estão paralisados, demitindo pessoas.

Se o desmonte da indústria de construção civil se consumar, haverá um efeito cascata que afetará toda a economia brasileira.

A mídia fez alguma matéria sobre isso?

Você viu o Fantástico alertando para os exageros e a irresponsabilidade da Operação Lava Jato?

Não.

O que você viu no Fantástico foi apenas a tal da menina veneno da Petrobrás atacando Graça Foster sem provas.

O STF, por sua vez, novamente começa a se acovardar.

Os ministros do Supremo não tem instrumentos políticos ou mesmo psicológicos para resistir à violência midiática.

Afinal, quem pode resistir aos tanques da mídia. Eles chantageiam qualquer um.

Vivemos a era da mídia. O fim dela, mas um fim apocalíptico, que ela tenta adiar desesperadamente através de um golpe branco de Estado.

A mídia sabe que precisa de um golpe, de qualquer jeito, para sobreviver aos desafios que as mudanças tecnológicas lhe impuseram.

Ela precisa de um governo aliado para lhe dar dinheiro.

Se houver um golpe e a direita assumir o poder, o primeiro ato será em favor da grande mídia corporativa.

A partir do momento em que blogs, feitos quase artesanalmente, começam a ameaçar o seu poder; a partir do momento em que milhares de pessoas acreditam muito mais num punhado de blogueiros malucos; que enxergam nesses blogueiros um comprometimento com a verdade e um senso de responsabilidade muito superior ao que vêem nos sisudos e engravatados colunistas de jornal; aí sim entendemos o desespero da mídia.

Entendemos também a sua agressividade contra os blogs, arrumando qualquer pretexto para processá-los e tentar intimidá-los e asfixiá-los judicial e financeiramente.

Mas a sociedade está reagindo.

Até porque o momento é grave.

Oxalá tenhamos tempo de evitar o pior.

Entretanto, o mais importante é isso, que a sociedade começa a reagir a essa mídia odiosamente fascista que prefere destruir o país a suportar mais alguns anos de governo trabalhista.

O governo, por sua vez, tenta inutilmente passar a imagem de menino obediente e comportado.

A gente critica duramente a Dilma, por várias razões.

Ela é ruim de política, um verdadeiro desastre.

Indecisa, muda, convencional.

Entretanto, diante da ofensiva conservadora, liderada por setores completamente descompromissados com a questão social, e que mobiliza um exército de analfabetos políticos, e uma classe média de espírito violento e sectário, as forças progressistas voltam a se reunir em defesa da presidenta Dilma.

Bem que ela podia ajudar um pouco, contudo.

Nem precisa falar nada, já que ela não gosta de aparecer.

Basta assinar algum decreto em prol da Petrobrás, como o uso das reservas para comprar ações da estatal, o que nos daria uma extraordinária injeção de ânimo.

Antes da privatização branca de FHC, a participação da União na Petrobrás era de 82% e caiu para 55%. Com Lei da Partilha de Lula subiu para 64%. Podíamos voltar aos 80% agora.

Enfim, a história brasileira está viva.

A direita quer se vingar do país como um todo, pela humilhante derrota que sofreu em 2014.

Mauricinhos arrogantes e violentos são maus perdedores.

Quer se vingar dos empreiteiros, que fizeram vultosas doações ao PT, doações que permitiram ao partido ganhar as eleições.

(E ao mesmo tempo são contra uma reforma política que liberte os partidos dessa relação promíscua com o poder econômico. Querem que as doações continuem, mas só para legendas de direita.)

Os empreiteiros doaram porque entendem que o PT tinha um plano de grandes obras de infra-estrutura que os tucanos nunca tiveram.

Os tucanos só queriam saber de vender o que possuíamos, não de construir algo novo.

Na era tucana, a Petrobrás foi sucateada. As descobertas de novas reservas minguaram e o número de trabalhadores caiu. Os recursos investidos em pesquisa e tecnologia eram ridículos.

A indústria naval, naqueles tristes anos, foi destruída.

E agora, que a indústria naval renasceu, com uma força extraordinária, a direita midiática, com ajuda de cúmplices nos estamentos aristocráticos do Estado, querem destruir tudo?

Não vão conseguir.

E se, Deus nos livre, conseguirem, será uma vitória suja.

Uma vitória que os comprometerá para sempre, porque já não existe censura para denunciar suas patranhas.

Se destruírem o Brasil, nós o reconstruiremos, tijolo por tijolo.

Mas seremos doravante bem menos ingênuos. E faremos os culpados pagar caro, muito caro, pelo sofrimento imposto ao povo brasileiro.

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Os coxinhas torceram por ele.Fodam-se!

Câmara pretende construir até shopping center parlamentar



A partir da próxima semana, será discutida a ampliação do espaço físico da Casa que prevê até a construção de um estabelecimento comercial. Obras podem chegar a R$ 1 bilhão


A partir da próxima semana, a Mesa Diretora da Câmara deve começar a discutir a ampliação do espaço físico da Casa. A construção de três novos prédios, entre os quais um novo plenário e até um conglomerado comercial, pode custar aproximadamente R$ 1 bilhão. As informações são do jornal Correio Braziliense.
De acordo com o Correio, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse a colegas que pretende tirar o projeto de ampliação da Casa do papel. Essa foi uma de suas várias promessas de campanha. Uma delas ele cumpriu na semana passada: a concessão de passagens aéreas a cônjuges de parlamentares com dinheiro da Cota de Exercício de Atividade Parlamentar (Ceap), mais conhecida como cotão. As passagens aéreas terão um custo adicional de R$ 112 milhões em 2015. Outro compromisso assumido por ele na campanha e cumprido esta semana foi a liberação da cota de passagens para esposas e maridos de parlamentares.
Atualmente, a Câmara conta com R$ 300 milhões garantidos para essa ampliação. Os demais recursos para as obras seriam obtidos por meio de parceria público-privada (PPP). “Estamos estudando fazer essa ampliação por meio de parceria público-privada (PPP). Temos dinheiro em caixa para a obra, mas vamos trabalhar para ter o menor custo. Se possível, a custo zero para a Câmara”, disse Eduardo Cunha, na tarde de quinta-feira, ao Correio.

FHC, o corno manso

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Familia de Lula vai à policia contra bandido da Veja




247 - A família de Frei Chico, irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou boletim de ocorrência nessa quarta-feira, 25, contra o jornalista Ulisses Campbell, da revista Veja Brasília, por persistir na tentativa de divulgar mentiras envolvendo um falso parente de Lula.
Segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, o jornalista chegou a invadir o condomínio onde mora o sobrinho do ex-presidente, se dizendo passar por entregador de livros. "Por volta das 10:00, a babá dos filhos do declarante ligou para a esposa do declarante, dizendo que um homem teria entrado no condomínio, se passando por entregador de livros (...), quando a babá percebeu que o referido indivíduo não entregou livro algum e começou a perguntar sobre os horários de chegada dos moradores, após ter anotado nome, RG e CPF dela, a mesma teria trancado a porta e pedido ajuda para a equipe de segurança do condomínio.”
Cabe ressaltar que o repórter fugiu das dependências do condomínio, sendo localizado posteriormente pela Polícia Militar e identificado como Ulisses Campbell, jornalista da Veja.
Confira íntegra da nota do Instituto Lula sobre o episódio criminoso envolvendo a Veja. 
"Família de Frei Chico registra boletim de ocorrência contra repórter da Veja
No último dia 19 de fevereiro, foi desmentida pelo Instituto Lula nota da coluna do jornalista Ulisses Campbell, da revista Veja Brasília, que mentia sobre uma festa infantil, em Brasília, de um suposto sobrinho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O desmentido afirma que "Lula não tem nenhum sobrinho com este nome residindo em Brasília" e que a suposta festa nada tinha a ver com ele.
Revelada a inverdade, o jornalista veio do Distrito Federal para o estado de São Paulo, e passou a usar nomes falsos e assediar a família de Frei Chico, irmão do ex-presidente, que reside no estado e não tem relação alguma com a festa em Brasília. A família registrou boletim de ocorrência nesta quarta-feira (25), que relata:
“... no dia 23/02/2015 Ulisses ligou para o pai do declarante, que é irmão do ex-presidente Lula, passando-se por Pedro, da USP, e buscando informações sobre a família e nomes de sobrinhos e netos do ex-presidente Lula e do pai do declarante. Afirma que após algum tempo inquirindo o pai do declarante o interlocutor finalmente se identificou como Ulisses e disse estar em busca de informações sobre a festa de aniversário, sendo informado da inexistência de tal festa.”
E segue:
“Declara que no dia 24/02/2015 a esposa do declarante recebeu uma ligação (...) de um homem que disse chamar-se Pedro, de Brasília, representando o Buffet Aeropark, questionando sobre o endereço onde deveria fazer a entrega dos presentes.”
Destaque-se aqui que a informação foi confrontada junto ao buffet que negou ter um funcionário com o mesmo nome. Na realidade, Ulisses ligou do próprio celular, fingindo ser um funcionário do buffet. Mais adiante, questionado pelo filho de Frei Chico, o colunista teria dito:
“...que necessitava de informações, e se o declarante não as fornecesse ele poderia publicar o que quisesse, tendo Ulisses, inclusive enviado pelo celular, para o declarante, uma fotografia da esposa do declarante em companhia de seu filho, a qual usaria em publicação futura na revista Veja.”
O último ato desesperado e ilegal se deu na última quarta-feira (25).
“... por volta das 10:00, a babá dos filhos do declarante ligou para a esposa do declarante, dizendo que um homem teria entrado no condomínio, se passando por entregador de livros (...), quando a babá percebeu que o referido indivíduo não entregou livro algum e começou a perguntar sobre os horários de chegada dos moradores, após ter anotado nome, RG e CPF dela, a mesma teria trancado a porta e pedido ajuda para a equipe de segurança do condomínio.”
Cabe ressaltar que o repórter fugiu das dependências do condomínio, sendo localizado posteriormente pela Polícia Militar e identificado como Ulisses Campbell, jornalista da Veja.

Intelectuais verdadeiros se comprometem com o Brasil para além da academia

Sabemos que a democracia no Brasil encontra-se novamente ameaçada.
Sabemos que grupos de direita que contavam com a via eleitoral para retornar ao poder, visando abocanhar o petróleo e o pré-sal  e vendê-los juntamente com a Petrobras. hoje fazem alarido criminoso em todo o País para emocionar a população.  
É explícita a movimentação “terceiro turnista” dos perdedores das eleições de 2014, que querem de todas as formas tomar o poder depondo a Presidenta Dilma, eleita constitucional e democraticamente pela maioria de nosso povo brasileiro.
A aliança diabólica que a direita imoral faz com a mídia despudorada e entreguista para, a cavalo das calúnias, das injúrias, das difamações, do desmerecimento da democracia, do povo que vota e dos direitos sociais, tenta tumultuar a governabilidade promovendo campanhas subversivas pelo impeachment da Presidenta. 
As análises mais justas e corretas dessa conjuntura indicam que grandes interesses internacionais agem por trás dos lacaios entreguistas e traidores daqui. Eles impuseram representantes seus nos ministérios, notadamente na economia, na agricultura e no desenvolvimento, com o claro objetivo de empurrar o governo para o campo de seus interesses mesquinhos e aviltantes dos direitos sociais. 
Mas, como diz o documento dos intelectuais muito bem e concisamente elaborado, eles querem mesmo é a Presidência da República. A eles não interessa se a Presidenta é honesta ou não, mas sim tomar o poder. 
Diante das nuvens pesadas que se abatem sobre o Brasil, como ocorre em todos os Países que se opõem ao imperialismo, por exemplo Argentina, Venezuela, Bolívia, Rússia e outros, há reações diversificadas na sociedade, via de regra desinformada e facilmente manobrável. 
Uma é a dos apáticos que não se comovem porque não percebem os riscos da bandalheira que a direita tenta provocar. Para estes tanto faz como tanto fez. Divertem-se e brigam por times de futebol, bebem e comem com os amigos, participam de cultos e missas totalmente alheios ao seu País. São verdadeiras antas de asfalto.
Outros, como esgotos, bebem as mentiras despejadas pela mídia e passam a opinar com o mesmo discurso roto e sujo da Globo e da revista lixo Veja. Pior, esse seguimento é tão visão sombria que ainda defende as ideias da mídia familiar corrupta com unhas e dentes como se fosse dono da verdade. São violentos e irracionais. 
Outros se empoleiram em igrejas para clamar pelo golpe militar, numa verdadeira e escandalosa heresia pecaminosa contra o Brasil. Esperam um milagre caído do céu, de preferência vindo dos Estados Unidos. 
Os ditos graduados, mestres e doutores que se alienam silentes diante da barbárie que nos ameaça não passam de falsos intelectuais, meras Maria vai com as outras, sem postura e patriotismo. São espumas vazias a enfeitar inutilmente o sistema de exploração. Muitos deles gabam-se de serem doutores e até dependuram placas com o nome e o “dr.” na entrada de seus gabinetes ou as colocam sobre suas mesas como ornamento de ostentação vazia, sem o menor significado prático em termos de defesa deliberada e educativa de seu País. Seus olhares não ultrapassam as mesquinharias de seus negócios, geralmente em decadência com a crise. 
As pautas de conversas desses falsos e intitulados intelectuais não passam de boataria, de individualismo e de bobagens do cotidiano. Na verdade, eles pensaram mal e porcamente quando na juventude desenvolveram alguma militância e na universidade leram alguns livros, coisa que deixaram para trás no seu afã de aboletar ao lado de traidores. No momento de seu profundo sono não pensam, não refletem e perderam o senso de inteligência na relação com a realidade conflitiva. São intelectuais apenas nas titulações de araque que dependuram em seus quadros em casa ou no escritório. 
Felizmente há intelectuais verdadeiros e comprometidos, que sabem o lugar correto de se pensar com justiça em favor do Brasil, dos direitos sociais dos trabalhadores e do nosso povo. 
No manifesto do dia 20 de fevereiro de 2015, elaborado pelos maiores intelectuais brasileiros, vê-se compromisso realmente intelectual com o Brasil, com a democracia, com o povo e com a justiça social. Estes sim, até mesmo na linguagem do texto, demonstram pensar nosso País e angustiar-se com a tragédia de a direita abortar e matar a jovial democracia que vivemos, mesmo com muitas imperfeições. 
Destaco algumas frases do eloquente documento, divulgado amplamente pela mídia online, principalmente.
O documento denuncia aos gritos as intenções da campanha para destruir a Petrobras. “A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.”
Os verdadeiros intelectuais não temem identificar as intenções golpistas por trás dessa onda denuncista e hipócrita. “.. esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.”
A manifestação dos intelectuais foi tão autêntica que atingiu as veias da Rede Globo, que o atacou com desdém ciumento e golpista. 
O que fazem aqui no Brasil o imperialismo já fez e faz em outros países como já praticou aqui quando da morte de Getúlio Vargas e do golpe no dia 1º de abril de 1964.
É necessário que, além dos manifestos corretos, as lideranças sindicais, políticas e dos movimentos sociais acordem e ponham as multidões nas ruas, antes que seja tarde.
Nas ruas se promove a resistência e a educação política. 
Dom Orvandil Moreira Barbosa. Editor do blog +Cartas e Reflexões Proféticas, Presidente da Ibrapaz,  bispo anglicano e professor universitário. E-mail:[email protected]


Globo sumiu quando Randolfe anunciou CPI da sonegação no HSBC suíço #GloboMostraDARF



Cadê o indefectível microfone da TV Globo nesta foto?

A foto é do fim da manhã desta quinta-feira (26), no momento em que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) dava entrevista anunciando que conseguiu o apoio de 31 colegas para abrir uma CPI da sonegação fiscal por meio de contas no HSBC, na Suíça.

São quatro assinaturas a mais que o mínimo necessário para instalação de uma comissão parlamentar de inquérito.

Na foto tem microfone da TV Record, da Rede TV, da CNT, da TV Senado e de algumas rádios. Mas da Globo, nada.

O parlamentar é um dos que tem defendido a necessidade de investigação do caso e uma cobertura mais ampla por parte da imprensa. Em discurso na terça-feira (25), ele lembrou que jornais do mundo inteiro estão noticiando, diferentemente do que ocorre no Brasil:

- O que me chama atenção é que, embora o Brasil seja o quarto em número de clientes e o nono em depósitos [no HSBC], temos poucas notícias sobre isso por aqui. É fundamental que esse assunto venha à tona. Um escândalo dessa proporção, no qual contas de brasileiros estão envolvidas, necessita de uma imediata resposta por parte das autoridades brasileiras - defendeu.

Globo nunca mostrou o Darf

Em 2013 estourou na internet o escândalo de sonegação de Imposto de Renda na compra de direitos de transmissão da Copa de 2002 da FIFA pela TV Globo, através de operações em paraísos fiscais.

Desde 2008 a emissora já era citada no escândalo das propinas a cartolas da FIFA, inclusive aos brasileiros Ricardo Teixeira e João Havelange.

Desde as manifestações de rua de 2013, o povo pede para Globo mostrar o Darf. Alguns protesto contra a sonegação foram feitos na porta da emissora. Mas o assunto não aparece na pauta do noticiário global.Os Amigos do presidente Lula

Amaury Júnior detona Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ)

Esses jornalistas do ICIJ são uns sabujos do megassonegador George Soros.A começar por Fernando Rodrigues.



247 - As denúncias de que a imprensa brasileira estaria deixando de publicar informações sobre movimentações ilegais em contas de brasileiros no HSBC da Suíça e a falta de acesso a esses dados levaram o jornalista Amaury Ribeiro Jr. a deixar o quadro de profissionais que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Lista do HSBC na Suíça revela empresas da Lava Jato em paraísos fiscais

Em troca de cartas entre o jornalista e a vice-diretora da entidade Marina Walker, publicadas pelo Último Segundo, Amaury pede acesso aos dados, mas tem seu pedido negado pelo ICIJ que diz que ele não fazia parte de um grupo menor selecionado para as investigações.
Leia a troca de cartas na íntegra:

"Querida Ms Walker:

O seu nome me foi indicado pelo amigo Rosenthal Calmon.

Meu nome é Amaury Ribeiro Jr, sou jornalista, escritor e membro do ICIJ desde a fundação da organização em 1997, na Universidade de Harvard. Estava lá na companhia de Calmon e outros amigos. Tenho me dedicado durante os 30 anos de trabalho à publicação de livros, que ajudaram a elucidar vários casos de lavagem de dinheiro.

Entre os meus livros publicados estão A privataria tucana (mais de duzentas mil cópias vendidas no Brasil) e O lado sujo do futebol (compartilhado com amigos da TV Record e traduzido para o espanhol).

Desde que o ICIJ decidiu publicar as contas de políticos na Suíça, o meu telefone não para de tocar. Ao me pedirem ajuda, os jornalistas de toda parte do Brasil dizem que o site UOL (escolhido pelo ICIJ para divulgar o caso), ao contrário do que vem ocorrendo em outros países, só tem divulgado o nome de políticos de esquerda, livrando os chamados políticos neoliberais apoiados pela grande mídia. Me comprometi, como membro do ICIJ, a tentar obter a lista.

Caso consiga com o ICIJ, me comprometi a divulgar somente as chamadas contas sujas e não declaradas ao Fisco, na íntegra, aos demais colegas da imprensa. O Brasil vive uma crise política sem precedentes, que poderá acabar para sempre com todo o esquema de corrupção que perdura há mais 50 anos. Mas, para que isso ocorra, a imprensa não deve colaborar com a manipulação de dados. Mando-lhe também, para a sede do ICIJ, os exemplares dos meus livros.


Grato,


Amaury Ribeiro Jr"
*****
"Amaury,
Bom ouvir de você. Tenho trabalhado para o ICIJ por quase 10 anos e penso que esta é a primeira vez que você entra em contato conosco em busca de uma reportagem.

Como você sabe, estamos trabalhando com o Fernando Rodrigues, que ainda está fazendo as reportagens. Ele vai publicar outras delas brevemente. Não sei no que você baseou sua afirmação de que Fernando está escondendo o nome de políticos neoliberais. Você viu os dados para fazer tal acusação tão séria contra seu colega e cointegrante do ICIJ?

Não estamos planejando abrir os dados para outras organizações de mídia do Brasil por agora. Se isso mudar, você será informado.

Obrigada,

Marina"
*****

"Marina,

Quem sabe talvez você, uma jornalista argentina, se interesse em conhecer o mínimo do que está acontecendo em seu país vizinho. Não estou acusando o Fernando Rodrigues, colega há mais de 30 anos, e sim a empresa em que ele trabalha (UOL). Assim como todos os grandes veículos de comunicação do Brasil, o UOL segue a cartilha neoliberal dos patrões.

A denúncia de que o UOL está escondendo as contas de políticos me foi feita por centenas de jornalistas. Eles viram meu nome na lista do ICIJ e passaram a me cobrar. Por isso eu te escrevi após conversar com o Rosenthal, que me indicou para o ICIJ.

A informação também me foi confirmada por fontes da Polícia Federal, que garantem que no HSBC está grande parte do dinheiro que foi desviado na época das privatizações. Te encaminhei a carta apenas para dar satisfação aos meus colegas do país.

Queria deixar bem claro que não estou escondendo nada de ninguém. Mas há uma maneira fácil de resolvermos o problema. Tire o meu nome da lista dos membros do ICIJ. A partir de hoje não faço mais parte da organização de jornalistas. Fico devendo a prova das contas dos ladrões neoliberais que vocês estão ajudando a esconder.

Nas contas offshore desses paraísos fiscais está amoitado o dinheiro que eles desviaram durante o processo de privatizações. Nós, jornalistas progressistas brasileiros, acostumados a tantos golpes da mídia patronal, não podíamos esperar nada de uma organização mantida pelo megassonegador George Soros.

Amaury Ribeiro Jr."
*****

"Amaury,

Obrigado por compartilhar suas impressões. Não concordo com elas, mas respeito. Tal como você pediu, retiraremos sua biografia do site do ICIJ e aceitamos sua renúncia como membro.
Muito obrigado,


ICIJ Deputy Director"

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Direita mostra os dentes e apela nas vozes de JC Aleluia, Mendonça de Barros, Dallagnol e Erick Bretas

Por Davis Sena Filho — Palavra Livre

Ilustração: revista recreio news
O círculo se fechou, a ter como protagonistas integrantes de cada setor que combate o Governo Trabalhista de Dilma Rousseff, “em nome da moralidade, dos bons costumes, do amor à Pátria e do combate à corrupção ou tudo o que está aí”. Ótimo. Muito bom, se não fosse a hipocrisia, a mentira, a dissimulação, a manipulação e a intenção de se efetivar um golpe, não apenas contra o governo popular e democrático da mandatária petista, mas, sobretudo, combater a candidatura de Lula, em 2018, desde agora, ainda no início do Governo Dilma, que a direita quer paralisar, fazer ruir e impedir que a eleita pela maioria do povo brasileiro governe.

Contudo, nada foi mais emblemático do que esta semana que se passou, quando porta-vozes de oposição e inquilinos da Casa Grande, um de cada setor de atividade, aliados, que atacaram duramente o Governo Dilma e o ex-presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, a ter como propósito colocá-los contra a parede, sem permitir que eles respirem, como se estivessem sitiados, por intermédio de um processo de mentiras e acusações sem provas, portanto, levianas, mas que causam confusão em meio à cidadania e radicaliza os ânimos da classe média udenista e de uma máquina judiciária e do MP que há muito tempo se mostram favoráveis à criminalização do PT, de seus principais líderes dirigentes, porque lutam pelo fim dos programas de inclusão social do Governo, bem como pela derrota de um projeto de País nacionalista, que busca a autossuficiência.

A direita tem como finalidade maior fazer com que uma parte da sociedade brasileira saia às ruas, pressione o Governo petista, a fazer, inclusive, que setores do Judiciário e do Ministério Público se partidarizem, a aproveitar a autonomia de suas ações para se envolver em politicagem, além de darem declarações incabíveis para aqueles que estão na linha de frente do combate à corrupção e tem acesso aos autos dos processos. Os tribunais superiores e o MP Federal se politizaram indevidamente e hoje cometem desatinos e ilegalidades, como os vazamentos de investigações em sigilo de justiça à imprensa de mercado, além de manterem pessoas presas ilegalmente para fins de forçar delações premiadas, sem, no entanto, ninguém fiscalizar tais servidores públicos, que, nitidamente, estão a fazer política, pois tomados por forte preconceito e interesse de classe social, partidário e ideológico, no que diz respeito a combater o campo progressista e desenvolvimentista.

Está a acontecer no Brasil, sem sombra de dúvida, a ideologização de instituições que foram fortalecidas no decorrer do processo democrático e que atualmente se arvoram como um dos Três Poderes, sem ter, todavia, papéis constitucionais que os movam para agir de tal maneira, ou seja, a atropelar o processo jurídico legal e ocupar o lugar de instituições republicanas, a exemplo da CGU, da AGU, da Receita Federal e do Itamaraty, com a cumplicidade da imprensa, que certos promotores, procuradores e juízes morrem de medo ou se aliam ao sistema midiático de negócios privados por vaidade e ignorância, no sentido de não compreender como funciona a imprensa burguesa, que não teve, não tem e nunca terá quaisquer compromissos com os interesses do Brasil e do povo brasileiro.

Agora o contexto político atual ficou completo. A falta de respeito à cidadania do presidente Lula e da presidenta Dilma chegou a um tom difícil de engolir e tolerar. Só que o PT não reage nos fóruns apropriados, como os plenários do Senado e da Câmara, a Secom da Presidência da República e a comunicação social do Partido dos Trabalhadores, que ficam a ver uma direita raivosa a fazer acusações infundadas, a ter como alvo no momento a Petrobras, empresa que a direita brasileira nunca quis que fosse criada, e, fundada por Getúlio Vargas, é até hoje ferrenhamente combatida por partidos conservadores repletos de políticos entreguistas, antinacionalistas, que odeiam o Brasil e preferem que o poderoso País sul-americano fique no papel de uma republiqueta eternamente dependente dos países ricos e subordinada aos seus interesses geopolíticos.

Trata-se da “teoria da dependência”, tão fortemente efetivada pelos governos neoliberais e entreguistas de Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, aquele que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado, com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, e hoje não para de falar abobrinhas, bem como fomentar intrigas políticas, além de apostar em impeachment de uma presidente recém-eleita pela maioria dos eleitores brasileiros, de forma legal, constitucional, democrática e republicana. O “líder” de um partido que o escondeu de três eleições presidenciais, como o fizeram José Serra, duas vezes, e Geraldo Alckmin.
    
Agora, parte emblemática e importante da população brasileira, que elegeu Dilma para exercer seu segundo mandato, tem de aturar o ex-deputado José Carlos Aleluia (DEM/BA), candidato derrotado ao Senado, a pedir, de forma altissonante e desmiolada, simplesmente a prisão do ex-presidente Lula. Inacreditável a desfaçatez, a arrogância e a prepotência desse político de direita, acusado de ser um dos anões do orçamento, bem como um dos envolvidos no escândalo das ambulâncias, filhote de Antônio Carlos Magalhães, coronelzinho da Bahia, cujo povo está a rejeitar o DEM, a agremiação herdeira da escravidão e da UDN, além de ser o pior partido do mundo, que está irresponsavelmente, juntamente com o PSDB e os magnatas bilionários de imprensa, a incentivar a queda de Dilma Rousseff do poder, a ter como motes a corrupção e “tudo o que está aí”.

Hipocrisia e cinismo na veia, porque se algum dia gente branca, rica, importante e influente está a ser presa, esta realidade acontece exatamente nos governos petistas. Quanto mais o Governo Trabalhista investiga e prende, mais a direita brasileira, uma das mais perversas, violentas, entreguistas e daninhas do mundo acusa a Presidência da República, o Lula, a Dilma e o PT de cometerem malfeitos, sendo que nunca se prendeu tanto, nunca a PGR, a PF e a Receita empreenderam tantas ações e tiveram tanta liberdade para trabalhar, fato este que, inquestionavelmente, não acontecia no desgoverno privatista, dependente e colonizado de FHC, político também conhecido pela alcunha de o Príncipe da Privataria, aquele que até hoje é acusado de comprar a emenda da reeleição por R$ 200 mil a cabeça, e, por seu turno, depredar o patrimônio público nacional, que o entreguista não construiu, além de ser considerado o maior traidor da Pátria de todos os tempos por grande parte do povo brasileiro.         

Enquanto Aleluia deitava falação, aleivosias e irresponsabilidades, o diretor de Mídias Digitais da Rede Globo, Erick Bretas, anuncia em seu facebook que vai dar uma de coxinha golpista e participar de protesto em favor do impeachment da presidenta trabalhista reeleita. Completamente despolitizado e alienado, mas voltado para agradar seus patrões, os irmãos Marinho, Bretas, indivíduo que não tem nenhuma importância política e que poderia ficar muito bem em seu canto e anonimato, resolve participar de uma marcha golpista. Apesar da sua insignificância político-partidária, o executivo demonstra algo importante, que é a autorização da Globo para ele mostrar sua cara. Afinal, trata-se de um diretor e não apenas de um empregadinho, a significar que os irmãos Marinho estão até o pescoço envolvidos com o desejo de que aconteça um golpe contra uma mandatária legalmente constituída. A Globo e seus coxinhas sempre entenderem muito bem de golpes. Está no sangue, e como escorpiões eles vão continuar a viver.

Entrementes, e no mesmo dia, o economista José Roberto Mendonça de Barros, irmão de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro privatista das Comunicações de FHC, que caiu por causa do escândalo do Grampo do BNDES, acompanhado do próprio José Roberto (Câmara de Comércio Exterior), André Lara Resende (BNDES) e Ricardo Sérgio (Banco do Brasil), pelo motivo de ter sido vazado conversas entre eles e o presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, cujo assunto era favorecer o Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, que tinha interesse em receber dinheiro do Banco do Brasil e, consequentemente, entrar forte na disputa do leilão da Telebras, que, fatiada, transformou-se em várias empresas.

A demissão do Governo desses executivos ocorreu porque foram acusados de favorecer Dantas com um aporte financeiro da Previ, o poderoso fundo de pensão do Banco do Brasil. Ricardo Sérgio chegou a dizer ao Mendonção que"Estamos no limite da nossa irresponsabilidade", em alusão à concessão de uma carta de fiança com números altíssimos para um dos consórcios interessados no leilão da Telebras. Além disso, FHC autorizou, de acordo com as gravações da Abin, que seu nome fosse usado para influenciar a cúpula do Banco do Brasil e da PREVI a participar do consórcio com a Brasil Telecom.

Depois desses fatos extremamente prejudicais ao País, o economista José Roberto Mendonça de Barros vem a público para dizer que a Petrobras tem de acabar com sua política de conteúdo, ou seja, ele sugere que a Sete Brasil, criada em 2011 para cooperar na exploração da camada do pré-sal feche suas portas. A resumir, o economista de cabeça neoliberal, privatista, entreguista e colonizada quer, na verdade, que a maior empresa do mundo no mercado de sondas de águas ultraprofundas, além de ser a maior competidora em termos globais no setor, feche suas portas, desempregue os trabalhadores brasileiros aos milhares, que a indústria naval afunde depois de ser recuperada, bem como o Brasil volte a comprar o que já tem em seu solo as máquinas, ferramentas e equipamentos de países estrangeiros. 

Para finalizar, José Roberto, muito longe de ser um “jênio” (com J mesmo), é um partidário da teoria da dependência com complexo de vira-lata. E posa de doutor da entregação em fotos suas nas páginas da imprensa alienígena, cujos principais interlocutores e alvos são: os bancos, os rentistas, os especuladores, as petrolíferas estrangeiras e a casa grande herdeira da escravidão deste País, onde vivem um povo nobre e uma “elite” mesquinha, provinciana e ordinária. Sem dúvida, não há nada pior do que a direita brasileira e seus replicadores, a exemplo dos partidos de direita e sua aliada: a imprensa empresarial.

Outrossim, e também no mesmo dia, o coordenador da força-tarefa da Lava a Jato do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol, de 34 anos, e que certamente não é um cidadão dos mais experientes da sociedade, resolveu polemizar com a presidenta Dilma Rousseff. A mandatária disse o óbvio, o que todo mundo sabe, menos os cínicos ou ingênuos, os mal-intencionados ou os que estão a fim de fazer política, o que considero ser o caso desse procurador, com “fome” de holofotes e fama.

Como todo mundo está cansado de saber, até os mortos, os saídos do coma profundo, os alienados e os recém-nascidos, delegados da PF, juízes do STF e da Justiça Federal, sem generalizar, partidarizaram-se e resolveram fazer política ao invés de tratarem de suas responsabilidades republicanas, que é o de se aterem às investigações, prisões e observar os autos dos processos, de maneira silenciosa e atenta, o que, sobremaneira, eles não fazem. Dilma Rousseff, a maior autoridade oficial do Brasil e eleita pela maioria dos eleitores, afirmou que a imprensa tem de antes de tudo divulgar a informação ao invés de investigar. 

A presidenta quis dizer que as investigações oficiais são feitas pela PF e não pela imprensa. Não sei se propositalmente Dallagnol fingiu não entender, mas ao replicar o que a mandatária disse, o procurador conseguiu canalizar luzes da ribalta para sua pessoa, que se mostrou narcisista ao afirmar: “Nós estamos em uma guerra contra a impunidade e a corrupção. E a imprensa é uma aliada nessa guerra. Hoje, nós conversamos com aliados. A imprensa nos auxilia não só na investigação dos fatos e levando o conhecimento dos fatos apurados até as pessoas, mas a imprensa também veicula a voz da sociedade, que clama por Saúde, por Educação, e por Saneamento Básico, que são direitos fundamentais violados por cada”.

O discurso (sim, discurso político) do procurador é um atentado à inteligência alheia e uma sequência de tolices e ingenuidades, que me levam a pensar que uma pessoa para assumir um cargo tão importante deveria ter mais idade e vivência. Dallagnol, definitivamente, não conhece a imprensa comercial e privada, controlada por uma oligarquia de histórico golpista, que desde os primórdios de 1930 combate duramente e ferozmente os governantes trabalhistas.

O procurador e coordenador de uma operação tão importante deveria ler a história do Brasil ao invés de ler os editorialistas, colunistas, comentaristas e “especialistas” de prateleiras, que engravidam pelos ouvidos promotores e juízes muito jovens, ricos ou da classe média alta e média tradicional, que nunca passaram trabalho, não enfrentaram interpéries graves para sobreviver e não superaram a pobreza para se chegar em algum lugar, como conquistar um simples emprego.

É lamentável o tom desrespeitoso de pessoas como o procurador Dallagnol, que desconhece o quanto a imprensa de negócios privados luta contra os interesses do Brasil por ignorar a sua história, como se tal sistema midiático alguma vez tratou dos interesses do povo brasileiro, quando a verdade sempre o estigmatizou e rebaixou sua autoestima. Uma imprensa cartelizada, predadora da Pátria e aliada dos interesses estrangeiros. Incrível esse homem ser um procurador. Também considero o político de direita, José Carlos Aleluia, o fim da picada. Não é possível que tal ser abra a boca para “reivindicar”, nada mais e nada menos”, a prisão de Lula. Inacreditável sua ousadia e insensatez. De uma crueldade sem limites e sem espaço para qualquer ética política, no que concerne ao seu oponente ser seu adversário, como o é o Lula, o político mais importante do Brasil, o mais conhecido em termos mundiais e o mais premiado e reconhecido no exterior.

Sabe por que o Aleluia tem essa péssima conduta? Respondo: ele é um branco de um Estado, a Bahia, cuja população negra é de 84%. Carlista de carteirinha, o político da casa grande baiana tem uma relação com os que vêm de baixo de superioridade, apesar de sê-la pseuda. Quando vê o presidente Lula, Aleluia enxerga o operário, o subalterno, o sem instrução superior, afinal esse político de direita e do DEM, partido que com a sigla da Arena e do PDS dava sustentação à ditadura civil-militar, sempre se comportou como um feitor dos interesses da burguesia brasileira. Por isso, mesmo sem quaisquer provas contra Lula, esse porta-voz das classes dominantes abre sua boca para conspirar, denegrir, fomentar o golpe e, se possível, inviabilizar o mais rápido possível a candidatura Lula de 2018 a presidente da República.

Quanto ao José Roberto Mendonça de Barros e Erick Bretas, a única coisa que tenho a dizer é a seguinte: Bretas é um coxinha que vai se juntar a um monte de coxinhas, que pensam que dar golpes em presidentes é como beber água, sendo que ter acesso à água em São Paulo dos tucanos está muito difícil. O diretor da Globo deveria, sim, recolher-se à sua insignificância política e à sua alienação como cidadão. Não é séria sua postura, porque ele está a mostrar que, na verdade, quem quer o golpe são as Organizações(?) Globo. Ponto.


Por sua vez, José Roberto apenas reflete o que o economista é, bem como dimensiona pontualmente o que foi o governo do PSDB, do qual ele participou e dele foi demitido, junto com seu irmão, Luiz Carlos. O economista sabe pregar e defender o que ele e seus correligionários fizeram: privatizar, entregar, trair o Brasil, empobrecer o povo, explorar o trabalhador e favorecer os interesses de países como os Estados Unidos e alguns grandes da União Europeia, exemplificados na Inglaterra e França, dentre outros. José Roberto Mendonça de Barros é tucano, age como tucano, pensa como tucano e seu propósito é manter os privilégios das classes dominantes e do establishment mundial. Por isto é que eu não tenho o mínimo respeito pelo status quo. A direita mostra os dentes. É isso aí