domingo, 31 de agosto de 2008

SERÁ QUE O DEM E OS TUCANOS VÃO ENTRAR NA JUSTIÇA?


Lula diz que pretende anunciar na semana que vem programa Médico na Escola
Elaine Patricia Cruz Repórter da Agência Brasil


São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (30), em São Paulo, que pretende anunciar na próxima semana o programa que chamou de Médico na Escola. Todas as crianças serão avaliadas em exames odontológicos, médicos e oftalmológicos nas próprias escolas em que estiverem matriculadas.

“A criança tem que fazer um teste de vista para ver se enxerga bem, vai ter que fazer exame dentário para ver se a boquinha está boa; vai ter clínico geral para olhá-la, ou seja, quando a criança entrar na escola, ela vai entrar 100%. Se ela tiver problemas, vamos tratar de cuidar dessa criança”, disse o presidente.

Lula participa durante todo o dia de hoje de comícios de candidatos do PT em São Paulo, Diadema e São Bernardo do Campo.
Comentários.
Será que o DEM e os tucanos vão entrar com ADIN na justiça com medo do alcance social dessa medida?
Será que vão entrar na justiça sob o argumento que é ano eleitoral e que, por isso, o governo não poderá implantar medidas que visem a beneficiar os mais pobres?
A conferir.

IH! TÁ TUDO DOMINADO PELA TURMA DO JABÁ

Domingo, 31 de Agosto de 2008

Estadão: tá tudo dominado pelo tucano Mendonção

Quem entrou na página do Estadão na Internet no sábado (30/08/2008), deparou-se com uma inusitada propaganda em destaque na primeira página: da Corretora Link, dos filhos de Luiz Carlos Mendonça de Barros (o "Mendonção"), um dos principais homens-chave dos escândalos da privataria. Foi ex-presidente do BNDES e ex-ministro das comunicações na época.Mendonção já fundou e afundou a revista "Primeira Leitura" entregue a Reinaldo Azevedo para servir de porta voz tucano, com verbas das estatais paulistas.
O plano não deu certo: o excesso de puxa-saquismo à FHC, Serra e Alckmin e a proteção à corrupção tucana de Reinaldo Azevedo, espantou os leitores, e a revista faliu.Agora, por essa propaganda da Link, vemos que Mendonção quer fazer do Estadão a nova Primeira Leitura.
Não por acaso aparecem matérias estapafúrdias, com a versão de FHC sobre encontros com ex-ministros de Lula, como na nota aqui abaixo.Em tempo: A corretora também já passou por denúncias de usar informações privilegiadas de governos tucanos:Meses antes da venda do BANESPA por Geraldo Alckmin, a corretora Link havia enchido o bucho de ações do Banespa, tendo obtido excelente lucro após sua privatização.
A Link Corretora não tinha autorização para atuar na Bolsa e, na hora de vender a papelada, encarregou a RMC Corretora para que esta realizasse a operação.A RMC Corretora tinha, entre seus sócios, o ex-caixa de campanha de José Serra e FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, assíduo frequendator de processos no MP.Em 1998, a Link Corretora com apenas 4 meses de vida, saiu da 85ª posição para o 3º posto no ranking de operações com o futuro de Ibovespa, índice que sofria influência direta do valor das ações da Telebras.
A corretora de Daniel e Marcello, conhecidos como "Mendoncinhas", filhos do ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, chegou a negociar R$ 12,6 bilhões em junho daquele ano. À frente de tradicionais instituições como o Bradesco, o Citibank e o Itaú.
Comentários.
Tá tudo dominado pela galera do jabá.

FAZ-ME RIR. KKKKKKKKKKKKKKK


Oposição ameaça pedir impeachment do presidente Lula
CHRISTIANE SAMARCO - Agencia Estado
BRASÍLIA - Além de pedir a demissão de toda a diretoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a oposição ameaça denunciar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por crime de responsabilidade, abrindo caminho para um processo de impeachment por conta da escuta clandestina da agência nos telefones dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e do Congresso, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
"Ou o presidente toma uma atitude rápida e aponta os responsáveis pelo grampo, ou, se continuar calado e omisso como está, ficará como responsável perante a sociedade e terá de responder por isto com base na lei do impeachment", advertiu ontem o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "O que a lei diz é que, ou o presidente é o responsável, ou alguma autoridade de seu governo o é", completa Maia, referindo-se à Lei nº 1.079/50, que embasou o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello em dezembro de 1992.O artigo 7º da Lei do Impeachment estabelece que é crime de responsabilidade contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais "servir-se das autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder, ou tolerar que essas autoridades o pratiquem sem repressão sua".
Também define como crime "violar patentemente qualquer direito ou garantia individual". Maia lembra, ainda, que fica sujeito à abertura de processo de impeachment presidente, governador ou prefeito que se opuser "ao livre exercício dos Poderes Legislativo e Judiciário"ArticulaçãoO DEM quer se articular com o PSDB, para que a oposição tome uma posição conjunta. Os tucanos marcaram para quarta-feira, em Brasília, uma reunião da Executiva Nacional, "para discutir o momento político e a crise entre poderes". Diante da denúncia publicada pela revista Veja, de que três senadores do PSDB teriam sido grampeados - Tasso Jereisatti (CE), Álvaro Dias (PR) e o líder Arthur Virgílio (AM), o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), também divulgou nota ontem, convocando a reunião."Esse tipo de atentado, além de ilegal, é uma grave ameaça contra os direitos e os valores democráticos duramente conquistados pela sociedade brasileira", afirma Sérgio Guerra.
Em tom bem mais agressivo, a nota do DEM diz que a democracia brasileira encontra-se "à beira do precipício" do momento em que "órgão sob o comando do presidente da República" faz escutas ilegais. O texto dos democratas faz outras cinco observações críticas. A segunda delas diz que "a responsabilidade pelos atos criminosos que se sucedem no âmbito da Presidência da República é do presidente Lula da Silva, o chefe de um governo que se caracteriza pela mesquinhez de propósito, a irresponsabilidade política e a delinqüência institucional".
No encerramento da nota, o DEM denuncia a "escalada criminosa do governo de índole autoritária conduzido pelo presidente Lula da Silva" e exige respeito à Constituição e ao Estado de Direito, e o fim do "estado policial".Listado por Veja como outro alvo das escutas telefônicas da Abin, o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), propõe que sejam identificados todos os aparelhos "guardiões" (de escuta telefônica) existentes em território nacional. Nos casos em que o aparelho tenha sido adquirido de forma legal, para executar serviços policiais, Virgílio sugere que sejam submetidos à auditoria para verificar quais as escutas autorizadas pela Justiça e quais foram feitas pelo livre arbítrio de autoridades. O líder também quer que o governo promova uma "blitz" para localizar os "guardiões ilegais" e "enquadrar de pronto" seus portadores.
PPS
O PPS também divulgou nota oficial de "repúdio à espionagem". No documento assinado pelo presidente do partido, Roberto Freire, o PPS pede que sejam demitidos os diretores da Abin e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional , general Jorge Felix. Freire também quer uma "investigação independente do episódio", comandada pelo Ministério Público, e afirma, na nota, que tomará medidas judiciais e também legislativas para tornar sem efeito o decreto que dá acesso automático da Abin às bases de dados da Polícia Federal, Receita Federal, Exército, Marinha e Aeronáutica.
Comentários.

Vão trabalhar vagabundos!

Quero ver quem tem culhão para tirar do poder um presidente com aprovação popular de mais de 70%bom, regular é ótimo).

A mídia fascista, vendida e alugada, e a oposição golpista estão com medo da lavagem de voto que vai tomar na eleição de outubro, para isso fica criando factóide com objetivo claro de derrubar Lula e, por tabela, prejudicar as candidaturas petistas.

Vai ser lindo ver Heráclito Sapo Fortes, Artur Tarado Virgílio, Álvaro Botox Dias, ACM Grampinho, Sérgio Orçamento Guerra, César Nepotismo Mala, Raul Mete a Mão no Bolso do Povo Jungmann , Gilmar Dantas e asseclas com cartazes nas mãos pedindo o impeachment de Lula.
Dou meu dedo mindinho para ver esse filme.

Já pensou esse pessoal falando para meia dúzia de leitores frustrados e invejosos, hein?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

BOA NOITE

MAS OHEM SÓ QUEM É O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SEGURANÇA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.


Presidente da Comissão de Segurança da Câmara quer afastamento de diretor da Abin
BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), quer que toda a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) seja demitida devido ao seu suposto envolvimento nos grampos telefônicos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado e ministros da República.

Jungmann destacou que essa é posição de seu partido, e disse que a agremiação vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no STF para limitar os poderes da Abin."A posição do PPS é de cobrar a demissão do [diretor-geral da Abin] Paulo Lacerda e de toda a direção do órgão, pois, nesse caso [ de grampos contra o alto-escalão da República] ou existiu uma tremenda incompetência ou conivência", bradou.
Em relação à ADIN, Jungmann comentou que ela irá contra um decreto do presidente Lula, que concedeu à Abin acesso a bancos de dados da Receita Federal, relatórios da Polícia Federal e das forças armadas, entre outros.CPI dos GramposMembro da CPI dos Grampos na Câmara, Jungmann disse que vai colocar a comissão à disposição do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e do presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, que tiveram uma conversa telefônica grampeada.
A idéia é que os dois falem à CPI, criando um material mais robusto para o relatório final da comissão e dando materialidade ao crime dos grampos, o que permitirá que a prisão dos envolvidos nas escutas clandestinas seja solicitada à justiça.
Fonte: Último Segundo.

Comentários.

Estamos perdido.

Vejam só, um sujeio denunciado por ter metido as mãos em 39 milhões de reais do contribuinte é nada mais nada menos o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

E ainda por cima quer destituir da Direção da ABIN Paulo Lacerda, o gande cassador de corrupto da Polícia Federal tempo atrás. que só não prendeu esse oportunista porque não recebeu a ordem de prisão.

Cuidado, deputado, Paulo Lacerda pode voltar a comandar a PF.

O TERROR HOMENAGEIA O MESTRE SALU




Faleceu hoje de manhã o maior tocador de rabeca do Brasil.


Fica com Deus, Mestre Salustiano.

VOCÊ NÃO VAI LER UM COMENTÁRIO DESSE NO PIG


Por que a ABIN grampearia Mendes, se por mais que descobrissem algo gravíssimo sobre ele, não seria nada, comparado ao fato de ter sido grampeado o presidente de um dos Três Poderes? Se descobrissem, por exemplo (e não estou insinuando nada), que o ministro é pedófilo, gay e pratica um canibalismo estilo Bokassa, ainda assim ficaria pior o governo por tê-lo grampeado. A revelação da existência do grampo encobriria o conteúdo do que viesse a ser divulgado.

Admitindo-se que o governo grampeasse o ministro apenas para obter informações de seu interesse, sem divulgá-las, vem a seguinte pergunta: Precisaria o governo grampear o presidente do STF para saber o que ele pensa, que apito toca, que camisa veste, se isso está claro, claríssimo, em toda a trajetória de Gilmar Mendes, desde antes de ser ministro do Supremo, quando foi advogado-geral da União no governo FHC e defendeu tudo aquilo que foi praticado no “limite da irresponsabilidade”? O que descobriria de novidade, que não estivesse contido no já famoso artigo do jurista Dalmo Dallari?

Pra finalizar: que diabo de grampo é esse que, ao final, vaza para a Veja um diálogo entre Mendes e Demóstenes Torres, um dos principais senadores oposicionistas (ambos recentemente envolvidos até o pescoço com o caso Daniel Dantas), onde os dois saem na fita de tal modo puros, pios, honestos e angelicais, como se fosse um copy & paste de um diálogo entre o papa e madre Teresa de Calcutá?.

No entanto, como era de se esperar, no dia de hoje nossa mídia corporativa só trata disso, aparentando surpresa e indignação, quando está apenas repetindo o velho esquema: a Veja solta a pretensa bomba, o JN repercute, os jornalões reproduzem no domingo e durante a semana suítam. Depois o assunto vai sumindo para as páginas internas, até cair no esquecimento, cumprindo assim sua motivação essencial, que não é buscar a verdade, nem ao menos esclarecer algo, mas apenas vender jornal, revista e espaço publicitário - aquilo que Ali Kamel chama de “jornalismo independente”.
Comentários.
Um bom artigo, recomendo a todos voês lerem o blog do Mello

É O FIM DA PICADA


Depois de uma ótima festa da minha filha, leio os portalões brasileiros repercutindo matéria da vendida Veja, que na edição desta semana, lançou mais uma bem provável mentira que presidente do STF, o escroque Gimar Mendes, filiado ao PSDB,(isso mesmo ele tem partido), foi grampeado.

Pronto! A República vai cair.

Gilmar Mendes, com sua costumeira desonestidade intelectual, ao ser questionado sobre a matéria, brada:

"Não se trata apenas de uma ação pessoal, mas contra o presidente de um dos Poderes da República. O STF vai reagir. Parece ser a instauração de um estado policialesco no Brasil".É muita cara-de-pau desse boçal.

Em primeiro lugar, grande merda(desculpem-me a expressão) ser presidente de um órgão sem sequer receber um voto da população. Pior foi feito contra o presidente Lula, nestes mais de 6 anos de governo, um presidente eleito e reeleito por maioria esmagadora de voto, com uma popularidade fantástica, no entanto, nunca ele se arvorou no direito de cometer um esnobismo desse.

Mendes diz: o STF vai reagir.

Vai mesmo, assim como ele reagiu, rasgando a Constituição, para libertar o bandido Daniel Dantas.Assim como reagiu com edição da Súmula Vinculante das algemas, que em menos de um mês foi aprovada por unanimidade.Assim como ele reagiu para defender aumento salarial para a magistratura.

Mendes sugere, ainda, que o governo Lula instaurou um estado policial(Ô expressão ridícula) no Brasil.

Só esqueceu de dizer( registre-se que, até agora, ninguém do imprensalão foi ouvir os supostos grampeados) que autoridades, algumas delas ligadas ao governo Lula, foram monitoradas ilegalmente, tais como chefe-de-gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio (Relações Institucionais) e o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), Tião Viana(PT-AC).

Para completar o festival de hipocrisia, de imbecilidade, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, qualificou de "intolerável" a denúncia de grampo. Ele pediu "apuração rigorosa e imediata dos fatos e responsabilização penal dos envolvidos neste ato criminoso que afronta o Estado democrático de Direito e fragiliza a credibilidade das instituições do Estado".

Ora, ora, ninguém viu a OAB ficar indignada com o grampo ilegal que flagrou Waldomiro Diniz com Carlinhos Cachoeira.

Ninguém viu a OAB ficar indignada com a prisão de um petista com dinheiro na cueca.
Ninguém viu a OAB ficar indignada com o grampo que flagrou Marinho pedindo propina em nome do ex-deputado Roberto Jefferson.
Nada disso comoveu a OAB, tão-somente porque tudo foi feito no intuito de derrubar Lula.
Agora, como foi um bundão que foi grampeado, vem querer bancar a defensora do Estado Democrático de Direito.
Façam-me o favor, senhores.

sábado, 30 de agosto de 2008

VOU DAR UMA PAUSA

Olá amigos e amigas!



O Terror vai dar uma pausa na atualização do blog.



Vou tirar o resto da tarde para a preparação da festa de Gabriele, minha filha mais velha.



Gabi completou, hoje, 10 anos de idade.



Vocês não imaginam como eu estou feliz.



Modéstia à parte, mas Gabi é uma menina linda, por dentro e por fora.Inteligente tal qual o pai.


Gabi é petista de carteirinha, e lulista de coração.



Ah!, e é também minha assessora aqui do blog, se não fosse ela o banner, o mural de recado, o contador de acessos não estariam aqui.



Boa tarde a todos e até amanhã.



Gilvan Freitas.

MAIS UM VEZ OS EUA ESTÃO NA GÊNESIS DO CONFLITO


Para Putin, crise georgiana é um conflito étnico provocado pelos EUA

Agência France Press


O primeiro-ministro russo Vladimir Putin afirmou que os Estados Unidos armaram a Geórgia e acusou novamente Washington de provocar um confrono étnico no território georgiano."Sabemos que havia (na Geórgia) inúmeros conselheiros americanos. É muito ruim armar uma das partes de um conflito étnico e depois incitar a solucionar o problema pela força", declarou Putin em entrevista ao canal alemão ARD e reproduzida no site do governo russo.Putin diz que os "instrutores americanos" estavam numa zona de guerra em vez de estarem nas bases militares georgianas quando a Geórgia lançou uma ofensiva no início de agosto na região separatista da Ossétia do Sul para retomar o controle dela."Isso faz pensar que a direção dos Estados Unidos estava por dentro da ação que era preparada e que, muito provavelmente, fez parte dela", afirmou.
O ex-presidente russo acusou mais uma vez Washington de ter provocado o conflito entre a Geórgia e a Rússia, uma estratégia para ajudar a um dos candidatos à Casa Branca, aludindo ao republicano John McCain."Começo a suspeitar que tudo isso foi feito intencionalmente para organizar uma pequena guerra vitoriosa. E se isso fracassasse, apresentar a Rússia como um inimigo para os eleitores de um candidato à presidência (dos Estados Unidos). Claro que se trata do candidato do partido no poder, já que apenas o partido no poder dispõe desses recursos", concluiu.
Comentários.
Onde tem um conflito os EUA estão no meio.
Ô raça maldita.

CURTO E GROSSO

DEM - A força das idéias atrasadas:

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) defende cota para nepotismo.

Senadora Kátia Abreu quer acabar com o símbolo que identifica alimentos transgênicos.

O prefeito Kassab não usa a verba do governo federal a sua disposição para o SAMU (ambuâncias).

O prefeito Cesar Maia não usa os recursos a disposição para o combate a epidemias (dengue e outros).

Os deputados do DEM combatem todo e qualquer lei que beneficie a ecologia.

Todo o partido que está na justiça para ACABAR COM O PROUNI.

É um partido que retrata fielmente uma parcela do pensamento conservador brasileiro. Para eles o problema do Brasil são os direitos trabalhistas, o direito das plantas e dos animais existirem e viverem em paz (ecologia), direitos destinados a melhorar a vida dos mais humildes. Qualquer direito social ou direcionado às camadas populares são vistos de forma negativa e com profunda desconfiança.Direitos, para eles devem ser "universais".

Isto significa o seguinte: todos, independentemente de raça, credo ou classe social tem o DIREITO de comprar um avião para uso próprio. Não há nenhuma discriminação no direito de qualquer brasileiro comprar um jatinho particular. Portanto, dar isenção de imposto (IPVA) para estes aviões não discrimina ninguém. É um direito que todos podem ter. No caso do PROUNI, é um benefício que discrimina aqueles que possuem recursos para pagar a faculdade.
Dá para entender?

LOUCURA? É assim que eles pensam.

E é por isto que o Brasil é campeão mundial de desigualdade social.
Comentários.

Resumindo: O DEM é uma desgraça, nem o diabo aguenta seus aliados aqui da terra.

TUDO ISSO MERECE APURAÇÃO

GRAMPO NO SUPREMO, GRAMPO NO GOVERNO
O blog do Josias de Souza traz uma matéria que os repórteres Policarpo Junior e Expedito Filho obtiveram informações e documentos que não deixam dúvida: os telefones de Gilmar foram mesmo grampeados.Os dados foram repassados por um servidor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).Para provar que dizia a verdade, o funcionário entregou a íntegra de um diálogo telefônico que Gilmar mantive com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).Deu-se às 18h32 do dia 15 de julho.Ouvidos, Gilmar e Demóstenes confirmaram o teor da conversa. Falaram por pouco mais de dois minutos.
Eis a íntegra da conversa:
- Gilmar: Oi, Demóstenes, tudo bem? Muito obrigado pelas suas declarações.
- Demóstenes: Que é isso, Gilmar. Esse pessoal está maluco. Impeachment? Isso é coisa para bandido, não para presidente do Supremo. Podem até discordar do julgado, mas impeachment...-
Gilmar: Querem fazer tudo contra a lei, Demóstenes, só pelo gosto...
- Demóstenes: A segunda decisão foi uma afronta à sua, só pra te constranger, mas, felizmente, não tem ninguém aqui que embarcou nessa "porra-louquice". Se houver mesmo esse pedido, não anda um milímetro. Não tem sentido.
- Gilmar: Obrigado.
-Demóstenes: Gilmar, obrigado pelo retorno, eu te liguei porque tem um caso aqui que vou precisar de você. É o seguinte: eu sou o relator da CPI da Pedofilia aqui no Senado e acabo de ser comunicado pelo pessoal do Ministério da Justiça que um juiz estadual de Roraima mandou uma decisão dele para o programa de proteção de vítimas ameaçadas para que uma pessoa protegida não seja ouvida pela CPI antes do juiz.
- Gilmar: Como é que é?
-Demóstenes: É isso mesmo! Dois promotores entraram com o pedido e o juiz estadual interferiu na agenda da CPI. Tem cabimento?
- Gilmar: É grave.
- Demóstenes: É uma vítima menor que foi molestada por um monte de autoridades de lá e parece que até por um deputado federal. É por isso que nós queremos ouvi-la, mas o juiz lá não tem qualquer noção de competência.
- Gilmar: O que você quer fazer?
- Demóstenes: Eu estou pensando em ligar para o procurador-geral de Justiça e ver se ele mostra para os promotores que eles não podem intervir em CPI federal, que aqui só pode chegar ordem do Supremo. Se eles resolverem lá, tudo bem. Se não, vou pedir ao advogado-geral da Casa para preparar alguma medida judicial para você restabelecer o direito.
- Gilmar: Está demais, não é, Demóstenes?
Demóstenes: Burrice também devia ter limites, não é, Gilmar? Isso é caso até de Conselhão (risos).
- Gilmar: Então está bom.- Demóstenes: Se eu não resolver até amanhã, eu te procuro com uma ação para você analisar. Está bom?
- Gilmar: Está bom. Um abraço, e obrigado de novo.
- Demóstenes: Um abração, Gilmar. Até logoHá mais: o servidor da Abin contou aos repórteres que o grampeamento ilegal de autoridades é coisa corriqueira.
Ao listar os grampeados, mencionou: os senadores Garibaldi Alves, do PMDB; Arthur Virgílio, Alvaro Dias e Tasso Jereissati, todos do PSDB; e Tião Viana, do PT.
Há pior: segundo o servidor da Abin, só em 2008, já passaram pelo setor em que ele trabalha diálogos telefônicos captados ilegalmente de:Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula; e de dois ministros com assento no Planalto: Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio (Relações Institucionais).A ser verdade, o governo estaria abrigando em suas entranhas um monstro comparável ao velho SNI da ditadura.É algo que não pode ficar sem uma boa investigação.
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Concordo com o que disse Jussara Seixas no seu blog(www.por1novobrasil.blogspot.com), Sendo tudo verdadeiro, não pode, não deve ficar sem investigação. A ministra Dilma, José Mucio, Gilberto de Carvalho,o senador Tião Viana, todos do PT também foram grampeados. Não vão poder dizer que o governo está grampeando os própios integrantes do governo. A quem interessa grampear o governo?
Vou mais além: essa relação promiscua entre o presidente do STF e um senador do DEM merece ser repudiado por todos. É inconcebível o presidente do Tribunal Maior do País ficar, para se salvar da degola, ligando para o Senado Federal para pedir proteção, pior, de um partido corrupto.

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL


A memória vence o tempo

A revisão da Lei da Anistia é uma idéia que vai começar a transitar da esfera do Executivo para a do Judiciário. Na terça-feira 2, o deputado Brizola Neto reúne-se com Vieira da Cunha, presidente do Partido Democrático Trabalhista e líder na Câmara, para definir a questão. Com a ajuda de técnicos, vão elaborar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para ser encaminhada, pelo PDT, ao Supremo Tribunal Federal.

A idéia que move Brizola Neto é forte: não se pode abrigar com uma lei quem cometeu delitos tipificados como crimes contra a humanidade.

“Precisamos dar oportunidade para que os parentes desses brasileiros assassinados nos porões da ditadura militar saibam o que se passou com os seus mortos”, diz Brizola Neto. Aos 29 anos, a mesma idade da Lei da Anistia, o jovem parlamentar tem esses episódios gravados no DNA. Transmissão dos pais e, principalmente, do avô, o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, cassado e enviado para o exílio com a família por 15 longos anos. De 1964 a 1979.

A presença de Brizola Neto na política é um sinal de que o tempo não pode apagar a história ou fazer com que ela seja esquecida como pretendem os militares. Muitos deles, ainda vivos, atores principais da brutalidade imposta aos presos políticos.

O poeta Pedro Tierra, heterônimo de Hamilton Pereira, militante petista e ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, preso e torturado, voltou ao tema no aniversário da Anistia. Fez um relato curto da sua saga pelos cárceres, iniciada “a 200 passos do Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, sede do governo do estado”.

A pancadaria começou, “comandada por um capitão que ouvia a Sinfonia nº 2 em Ré Maior e Melisande, de Jean Sibelius, talvez para encobrir o grito dos torturados”.

Ele escreveu que “hoje, o esquecimento será considerado um delito de lesa-humanidade. Por isso, permitam-me os leitores lembrar. Há um dizer antigo: ‘Se calarmos, as pedras gritarão!’”

Hamilton tem marcas no corpo e na alma. Brizola Neto, na memória. Em 1972, quando Hamilton foi torturado, ele não era nascido. O neto de Brizola quer também forçar o Executivo a abrir os documentos relativos às ações de repressão política. Para isso, está debruçado sobre a legislação criada no governo Fernando Henrique e reelaborada no governo Lula.

Na agenda do parlamentar ainda consta a tentativa de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para fazer o julgamento do golpe de 1964 com apoio de documentos liberados até agora pelos arquivos dos Estados Unidos.

“O golpe militar foi uma quebra da soberania nacional”, afirma Brizola Neto, em tom decidido.
Comentários.

Vamos ver se agora vai.

Torturadores não podem ficar impunes.Cadeia neles!

JÁ ENCOMENDEI O PALETÓ


No Recife, petista João da Costa abre 25 pontos de vantagem
João da Costa tem 47% e Mendonça Filho, 22%

RECIFE - O candidato João da Costa, do PT, saiu da posição de empate técnico com Mendonça Filho (DEM) e assumiu a liderança isolada da corrida pela Prefeitura do Recife. Como a intenção de voto no petista é maior do que a soma dos índices dos adversários, ele pode vencer já no primeiro turno.


Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e pelo atual prefeito do Recife, João Paulo (PT), João da Costa tem agora 47%, segundo pesquisa Ibope encomendada pelo Estado e pela TV Globo. Já Mendonça Filho ficou com 22% das intenções de voto. Em terceiro lugar está o candidato Cadoca (PSC), com 10%. A seguir vem Raul Henry (PMDB), com 5%.

Na pesquisa Ibope anterior, feita há duas semanas, Costa tinha 30% das preferências, e seu principal adversário aparecia com 27%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, não era possível apontar quem estava na dianteira.

Em um eventual segundo turno, o Ibope indica que o petista venceria o candidato do DEM por 54% a 35%. Ex-secretário de Orçamento Participativo na gestão de João Paulo, Costa começou a campanha em desvantagem. Em julho, Mendonça Filho, que disputou a reeleição como governador de Pernambuco em 2006 - ele havia assumido o cargo após a saída de Jarbas Vasconcelos, que se candidatou ao Senado - liderava a disputa por dez pontos percentuais (30% a 20%). A situação começou a mudar à medida que a campanha do petista associou seu nome aos dos três padrinhos políticos, todos com altas taxas de popularidade.

Segundo o Ibope, a gestão do prefeito João Paulo é considerada ótima ou boa por 65% dos moradores de Recife. Na cidade, o governo Lula é considerado ótimo ou bom por 73%.
O Estadão.
Sem comentários.

O PIMPRENSALÃO NÃO QUER MARTA GOVERNANDO SÃO PAULO


Marta lidera, Alckmin estabiliza e Kassab tem queda em índice de rejeição
Folha Online

Em nova pesquisa Datafolha publicada na Folha, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo com 39%, contra 24% de Alckmin (PSDB) e 16% de Kassab (DEM).

As mudanças em relação à última pesquisa são tênues e trazem um leve favorecimento ao atual prefeito. Marta oscilou negativamente dois pontos, enquanto Kassab variou dois pontos para cima. Considerando que a margem de erro é de três pontos percentuais para menos ou mais, o cenário é estável.

O maior beneficiado foi o atual prefeito, Gilberto Kassab. O índice de rejeição ao ex-prefeito teve queda de seis pontos percentuais (de 32% para 26%), enquanto o aumento da aprovação à sua administração bateu novo recorde e subiu de 40% para 44%.

Entre o eleitorado de menor renda (inferior a dois salários-mínimos), Kassab teve aumento de quatro pontos (passou de 9% para 13%), enquanto Marta e Alckmin registraram quedas (de 54% para 49% e de 19% para 15%, respectivamente).

Segundo turno

O Datafolha também fez uma simulação de intenção de votos para o segundo turno. Em cenário envolvendo uma disputa entre Marta e Alckmin, houve empate de 46% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, a petista tinha uma pequena vantagem sobre o tucano (49% contra 44%).Já em cenário envolvendo Marta e Kassab, a petista venceria por 49% a 41%, uma queda acentuada em relação à última pesquisa, quando Marta tinha 55% e o prefeito, 35%.Se a disputa envolvesse Alckmin e Kassab, o tucano venceria por 52% a 34%.

A pesquisa Datafolha ouviu 1.082 pessoas nesta sexta-feira e está registrada no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) com número 02100108-SPPE.

Comentários.

Amigos, amigas, não tenho dúvida que o imprensalão vai fazer de tudo para eleger Alckinin ou Kassab prefeito de São Paulo.

A interpretação que a Folha de S.Paulo faz da pesquisa da Datafolha diz tudo. Na última pesquisa foi a mesma coisa.

Vejam bem, Datafolha, empresa pertecente ao Grupo Folha, faz uma pesquisa onde a margem de erro é 3%, Marta cai 2 ponos percentuais, Kassab ganha 2 pontos e o portalão UOl, também da Folha, diz que o maior beneficiado foi Kassab.

Para levantar a candidatura já derrotada de Kassab, Folha Online fez questão de mostrar o índice de rejeição do candidato, só que, num monumental silêncio eloquente, não publicou o índice de rejeição dos demais candidatos.

Outra coisa:Na pesquisa anterior, em relação ao segundo turno, segundo Datafolha, Marta tinha 55% das intenções de voto; Kassab tinha 35%. Na de hoje, Marta tem 49% e Kassab 41%.

Ora, como justificar este milagre da multiplicação de intenções de voto a favor de Kassab?
Tem cheiro de armação no ar. Ah! se tem!

Será que o Grupo Folha não se envergonha desta flagrante manipulação de números?

Se não tem vergonha, é porque deve estar ganhando uma boa grana para fazer esta palhaçada.
Espero que Datafolha não faça este tipo de safadeza quando for publicar a pesquisa aqui dos candidatos do Recife.Não esquecer que o candidato do DEM é bem articulado entre os meios de comunicação.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

EU ACHO É POUCO


Folha de S. Paulo é condenada por erro na publicação de fotografia

A empresa Folha da Manhã Ltda. deve pagar indenização de R$ 250 mil por erro na publicação de fotografia. Numa de suas edições de domingo, em 2001, o jornal Folha de S. Paulo publicou a matéria intitulada “Bairro de São Paulo atrai vizinhança homossexual”, na qual incluiu a foto de um advogado numa suposta insinuação de se tratar de público gay.

A foto foi publicada no caderno Cotidiano e fazia referência aos gays “de armário” que agendavam encontros noturnos pela internet. A foto, segundo a defesa, foi tirada furtivamente, no momento em que o advogado abraçava um conhecido em frente a um café. Havia indicação de que o fotógrafo eliminou do enquadramento as respectivas esposas, que se encontravam no local. Apesar da imagem escura, era plenamente possível a identificação.

O jornal foi condenado em primeira instância a pagar RS 90 mil. Esse valor foi reduzido no Tribunal de Justiça de São Paulo para R$ 60 mil, valor considerado irrisório pelo STJ, que fixou a indenização em R$ 250 mil. A intervenção da Corte Superior no arbitramento do valor da indenização por danos morais só se dá por exceção, quando, por exemplo, o valor é considerado irrisório.

Para o ministro Ari Pargendler, relator do processo, a despeito de nenhum preconceito, ser identificado como homossexual pode, em determinados setores, ser extremamente negativo à imagem pública de um homem. O advogado, que sustentou a defesa no STJ, ressaltou que até hoje responde a piadas em tom jocoso a respeito do assunto. A fotografia, aliada ao teor da reportagem, levava a crer, segundo o advogado, que ele pertencia ao público GLS. Processo nº
REsp 1063304.
Comentários.
Este jornal, puxa-saco de tucano, deveria ser condenado a pagar muito mais do que foi condenado.

JOÃO É DE PRIMEIRA

29/08/2008 - 18h13
Pesquisa mostra João da Costa próximo da vitória no primeiro turno no Recife


Pesquisa de intenção de votos divulgada nesta sexta-feira (29) aponta que candidato João da Costa (PT) está próximo de se eleger para a prefeitura do Recife no primeiro turno.

Segundo números do Instituto Maurício de Nassau o petista tem 49,3% dos votos válidos. As entrevistas com 816 eleitores foram realizadas entre 26 e 27 de agosto, com margem de erro máxima de 3,5 pontos percentuais.

Mendonça Filho (DEM) cresceu dentro da margem de erro e passou de 22% para 25%. Cadoca (PSC) teve queda expressiva, de 24% para 10,7%. E Raul Henry (PMDB) variou de 6% para 5,5%.

Os candidatos Kátia Teles (PSTU) e Edílson Silva (PSOL) não atingiram 1% dos votos. Roberto Numeriano (PCB) não foi citado pelos entrevistados. Brancos e Nulos somam 7,8%. E 7,4% dos eleitores se declaram indecisos.

"Há chances reais de João da Costa vencer as eleições no primeiro turno. Ele apresenta, até o instante, crescimento constante e ainda há 30 dias até as eleições. A administração de João Paulo (atual prefeito, do PT) continua muito bem avaliada - 59% de aprovação. Cadoca apresenta queda considerável e que Raul Henry não demonstra capacidade de crescimento. Esses fatores fortalecem a tese de que a eleição poderá findar no primeiro turno", avalia o cientista político Adriano Oliveira, coordenador da pesquisa.

O peemedebista Raul Henry disse que o quadro eleitoral ainda não está consolidado. "A pesquisa foi realizada com poucos dias de propaganda no rádio e na TV. As pessoas ainda estão analisando os candidatos e suas propostas. Muita coisa pode mudar", aposta.

Procurados, os candidatos Mendonça Filho e Cadoca não quiseram comentar os números. Kátia Telles, Roberto Numeriano e Edilson Silva não foram localizados.

A pesquisa foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco sob o número 040/2008.
Comentários.
João Costa está andando de braçada.
É de primeira.

TOMA BABACA!

Diogo Mainardi é condenado por injúria e difamação 29 DE Agosto DE 2008


O colunista da Veja Diogo Mainardi foi condenado pela 13ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pelos crimes de difamação e injúria. A ação foi movida pelo jornalista Paulo Henrique Amorim devido à coluna intitulada “A voz do PT”. Em primeira instância, Mainardi foi absolvido das acusações, mas Amorim apelou e a decisão foi revertida.

“Avaliar Paulo Henrique Amorim como ‘um qualquer’, sem demonstrar, ou comprovar suas ilações é horroroso, maquiavélico e criminoso. (...) Ele passou, e muito, da linha normal de aceitação de um jornalismo agressivo”, diz o parecer do Procurador de Justiça Carlos Eduardo de Athayde Buono que foi acolhido pelo TJ-SP.

A pena é de três meses e 15 dias de detenção, que pode ser revertida em multa de três salários mínimos, e pagamento de 11 dias-multa.

De acordo com o advogado que defende Mainardi, Alexandre Fidalgo, a decisão do TJ-SP é “uma violação à liberdade constitucional de opinião”. Ele afirma que o dolo não ficou caracterizado e que o julgamento vai de encontro às provas produzidas.

Diogo Mainardi não quis comentar a condenação, limitando-se a dizer que irá recorrer. Paulo Henrique Amorim também foi procurado e informa que sua opinião sobre o caso está publicada em seu blog.

Na coluna publicada em 06/09/06, Mainardi afirma que os R$ 80 mil gastos pelo iG para manter a página de Amorim seriam oriundos de fundos de pensão de empresas públicas. Diz também que o jornalista está na fase descendente de sua carreira.

Pelo mesma coluna, Mainardi foi condenado em 06/08, junto com a Abril, a pagar indenização de R$ 207.500,00 a Paulo Henrique Amorim. A decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP.
Do Comunique-se
Comentários.
Bem feito!
Só não gostei da pena, ele deveria ter sido condenado à prisão perpétua, ou então ser condenado a bater, no Maracanã lotado, 10.000 palmas para Lula, para nunca mais caluniar ninguém.
Toma, babacão!

VOCÊS SABIAM QUE O DEM ENTROU NA JUSTIÇA CONTRA PROGRAMA QUE BENEFICIA OS POBRES?


PSDB e DEM decidiram entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o programa Territórios da Cidadania, lançado pelo presidente Lula para resolver os graves problemas sociais nas regiões mais pobres do país. O programa é considerado pelo governo como o segundo grande passo no combate à pobreza no Brasil, depois do Bolsa Família.

O projeto envolve ações de 19 ministérios, que levarão obras e serviços a regiões carentes, em um total de R$ 11,3 bilhões em recursos. São 958 municípios selecionados por terem baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ou ainda por critérios como a predominância de assentamentos da reforma agrária, agricultores familiares, além de comunidades indígenas e quilombolas. O programa prevê obras de infra-estrutura e saneamento básico.

A oposição, sem rumo e desesperada com a popularidade crescente do governo Lula, resolveu tentar impedir a implantação do programa. Segundo eles, não pode haver combate à pobreza em ano de eleições municipais. Ou seja, a oposição mostra que não está nem um pouco preocupada com a situação em que vive a população mais carente. Estão preocupados mesmo é com seus interesses mesquinhos e com sua provável derrota eleitoral em outubro. Para o ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), a atitude da oposição é injustificável. “Seria uma mesquinharia, uma pequenez injustificável”, disse. “Não podemos deixar de combater a pobreza porque é ano eleitoral”.
Comentários.
Como se vê, Mendonça Filho nega, mas o DEM e o PSDB, aliado de Raul Henry nesta eleição, entraram na justça contra o programa TERRITÓRIOS DA CIDADANIA.
Essa gente não presta.
Dia não ao DEM e seus aliados.

UM ÓTIMO ARTIGO

Poderes em conflito

Montesquieu dedicou catorze anos para escrever a obra intitulada O Espírito das Leis (L’ Espirit des Lois), publicada em 1748. No 11º volume, está a tese da separação dos poderes.
Isto a partir da idéia-mãe de que o “poder absoluto corrompe absolutamente”. Para Montesquieu, o Estado conta com três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, cada qual com incumbências específicas. Atacada pelos jesuítas, a obra entrou para o canônico Index Librorum Prohibitorum, em 1751. Mais, a obra não era recomendada na Sorbonne.
A sua doutrina da separação e da tripartição, no entanto, foi acolhida em várias constituições, incluídas as nossas republicanas, com destaque: “Os poderes são independentes e harmônicos”. Muito respeitada e citada em todas as discussões sobre a forma do Estado, a tripartição não empolgou a Europa. Nas democracias parlamentaristas, o Legislativo e o Executivo não são independentes um do outro.
O chefe do Executivo está condicionado a um mandato conferido pelo Parlamento, que pode ser revogado por meio do chamado voto de desconfiança. Nesse sistema, o chefe de governo fica sempre dependente da vontade do povo, representada pelo Parlamento. A magistratura não é considerada poder do Estado. Na Itália, por exemplo, a magistratura é uma “ordem autônoma e independente de cada poder” (art. 104 da Constituição italiana). Por dispositivo constitucional, “os juízes estão sujeitos apenas às leis” (art. 101 da referida Constituição).
Com efeito, nem o sistema da tripartição e separação preconizado por Montesquieu e adotado no Brasil nem o das democracias parlamentares européias evitam os conflitos entre parlamentares, governantes e magistrados. Para se ter idéia, depois de a magistratura do Ministério Público de Milão promover, em 2002, um processo criminal contra o então premier Silvio Berlusconi, o ministro da Justiça do governo, Vincenzo Caianello, suspendeu a escolta aos magistrados integrantes do pool de procuradores coordenados por Saverio Borelli, chefe do Ministério Público milanês. No caso, alegou-se caber com exclusividade ao Executivo fornecer agentes e veículos para as escoltas.
No Brasil, com as recentes renovações e mudanças operadas no Supremo Tribunal Federal (STF), os conflitos entre os poderes se acentuaram. Por exemplo, ao reconhecer a infidelidade partidária, o STF fixou data certa para caracterizá-la. Assim, tomou o lugar do legislador. E as medidas provisórias, com trancamento de pauta, fizeram do Executivo um voraz legislador. No supracitado e novo STF, também é bastante comum a antecipação de decisões, fora dos autos e do momento processual apropriado. Nesta semana, quando ainda se discutia em audiências públicas o caso de aborto em face de anencefalia, total ou parcial, os jornais já anunciavam as “tendências” de oito dos onze ministros da casa.
O ministro Eros Grau, em entrevista exclusiva para a Folha de S.Paulo, sentenciou: “Já existem duas hipóteses de aborto na lei. Eu não posso criar uma terceira”. Na segunda-feira 25, e pela mídia, muitos congressistas externaram os seus descontentamentos com o STF, que, nos casos de súmulas vinculantes a respeito de emprego de algemas e proibição ao nepotismo, teria invadido a competência do Legislativo.
O nepotismo, ainda que camuflado em contratação cruzada, atenta contra princípios constitucionais básicos, a comprometer a moralidade administrativa. Acontece que o STF não se limitou a declarar a inconstitucionalidade e olvidou competir ao Legislativo disciplinar a matéria por lei. No que toca à súmula vinculante sobre algema, o fato de o Legislativo tardar em elaborar normas para impedir os notórios abusos, não abria ao STF uma competência legislativa subsidiária.
Além do mais, a Constituição, no seu artigo 103-A introduzido pela emenda constitucional 45/2004, só permite a edição de súmula vinculante após reiteradas decisões do STF. O STF, ao sumular, apreciara apenas quatro casos. Por evidente, não se tratava de repetições constantes, permanentes. Já se escreveu que a pior das ditaduras não é a do Executivo, mas a do Judiciário, quando este se sobrepõe aos demais poderes e passa, como se legislador ou chefe de governo fosse, a disciplinar a vida em sociedade, tudo sem contar com representação popular direta, ou seja, por meio de eleições. No momento, há prenúncio de um novo dissenso entre o STF e a Presidência da República.
Ou seja, no julgamento, pelo STF, do caso da demarcação, por decreto presidencial de maio de 2005, da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. No âmbito das suas atribuições constitucionais, consoante a ratificada Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas (1993), o presidente Lula emitiu, em 2005, decreto a homologar a demarcação, em forma contínua, de área no extremo norte de Roraima, com 1,7 milhão de hectares, onde vivem cinco etnias, a totalizar 18 mil indígenas, aproximadamente. Os critérios de conveniência e oportunidade competiam ao presidente da República.
Destarte, ao STF não cabe uma decisão política sobre como seria conveniente demarcar a área, ou seja, de forma contínua ou com o estabelecimento de ilhas. Na verdade, a ação popular em questão, já bem indeferida pelo voto do ministro-relator, Ayres Britto, procura jogar, para empolgar constitucionalmente, com a questão da (1) soberania na faixa de fronteira e do (2) risco de criação de um enclave, do tipo Tibete, Ossétia do Sul, Kosovo. Um enclave que, num futuro, poderia gerar conflito separatista em face da formação de uma nação indígena, a englobar atuais áreas brasileira e venezuelana.
Ainda, como na Ossétia do Sul, onde 90% da população adotou a cidadania russa, os indígenas poderiam virar holandeses, ingleses, suecos etc., de modo a se ter o caldo para a internacionalização da Amazônia. O STF, conforme a decisão dos ministros, poderá se tornar uma corte política, a tomar a função de Lula. E não será mais uma corte técnica, como desejável, e ensinado por Montesquieu.

Wálter Fanganiello Maierovitch
Comentários.
Discordo em parte do articulista, entendo que nenhum presidente do Brasil governa sem a edição de MP.Se for depender desse Congresso preguiçoso, fisiológico o País pára.

MENDONÇA FILHO É CONTRA O BOLSA-FAMÍLIA


27/08/2008Bolsa Família pode ser usado contra MendonçaTRE libera João para dizer que adversário é contra o programa


Renata Bezerra de Melo, Folha de Pernambuco.

O candidato à Prefeitura do Recife, João da Costa (PT), recuperou, judicialmente, o direito de propagar que o também prefeiturável Mendonça Filho (DEM) é contra, ou mesmo que vai acabar com o programa Bolsa Família, caso seja eleito.
O petista tinha sido proibido de repercutir o fato, no último dia 30 de julho, quando o juiz da Propaganda, Paulo Torres, acatou a representação do Democratas, sob a alegação de “contrapropaganda”. Ele ainda havia arbitrado multa de R$ 20 mil para o caso de João da Costa desobedecer à determinação.

O julgamento se deu com base em notícias publicadas nos jornais nos dias 22 de julho, 13 de março e 26 de julho. O tema chegou, ontem, ao Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quando os desembargadores decidiram, por maioria dos votos, reformular a sentença da primeira instância, dando provimento ao recurso impetrado pelo petista no dia 1° de agosto.

O relator do processo, desembargador André Guimarães, entendeu que o assunto não se tratava de controvérsias eleitorais, mas de matérias jornalísticas divulgadas no exercício regular do direito à liberdade de imprensa. Para ele, a forma legal que o Democratas teria de se insurgir, neste caso, seria o direito de resposta e não a representação. “Se João da Costa especular que Mendonça Filho é contra o Bolsa Família, cabe a ele refutar seu oponente em oportunidade dada pela imprensa escrita ou na propaganda eleitoral”, avaliou o relator.

Guimarães ainda considerou que, pelo princípio democrático, não há correspondência legal para evitar a liberdade do debate político. Os magistrados Ademar Rigueira e João Campos reforçaram as considerações de André Guimarães e o seguiram no voto.

CONTRAA posição contrária ficou por conta de Alderita Ramos. “Isso é contrapropaganda e induz o eleitor ao erro. Trata-se de fato sabidamente inverídico, visto que um prefeito não poderia acabar com um programa do Governo Federal. É mais justo exigir disciplina dos candidatos do que creditar o julgamento ao eleitor, que nem sempre tem o discernimento necessário”, argumentou. Houve ainda duas considerações no sentido de extingüir o recurso, feitas pelos desembargadores Silvio Romero e Margarida Cantarelli. Ambos entenderam que a especulação não se caracterizaria como propaganda o que invalidaria o recurso.

De acordo com o advogado petista, Bruno Brennand, a intenção do recurso não foi discutir se Mendonça Filho é ou não a favor do Bolsa Família, mas garantir a liberdade de expressão e evitar a censura prévia. O advogado do democrata, Ramiro Becker, rebateu: “Não estamos falando de cerceamento. As críticas devem existir, mas a contrapropaganda é que não pode imperar no processo eleitoral de 2008”.
Comentários
Mendonça Filho é contra sim senhor o Bolsa-Família.
Os políticos do DEM vivem chamando o maior programa de transferência de renda do Mundo de Bolsa-Esmola. Isso é fato.
o DEM foi contra o CPMF, uma das fontes do Bolsa-Familia.Isso é fato.
O DEM entrou na justiça contra a medida provisória que incluiu neste vitorioso programa jovens de 16 anos. Isso é fato.
Vai, moleque-de-recado da oligarquia pernambucana, entra na justiça para tirar o blog do Terror do ar, vai!
Com essa, João da Costa fecha de vez o caixão do candidato do DEMônio.

POR QUE SÓ AGORA O MP VAI INVESTIGAR O METRÔ?


Ministério Público investigará licitação do Metrô de São Paulo

da Folha Online

A Folha Online apurou que o Ministério Público Estadual já requisitou cópia da reportagem "Folha Online antecipa vitória em licitação de obra do metrô de São Paulo" para abrir um inquérito que irá investigar se houve irregularidade no processo licitatório.

A reportagem que será usada pelo Ministério Público mostra que o resultado da licitação para a construção da via permanente 2-Verde do Metrô, obra de mais de R$ 200 milhões, foi antecipado oito horas antes da abertura dos envelopes. O nome da vencedora e detalhes do processo foram ocultados em texto sobre a ópera "Salomé", que entrou em cartaz ontem na Sala São Paulo.

A licitação visa a contratar uma empresa para a construção de via permanente e do sistema de terceiro trilho da expansão da linha 2-Verde do sistema, entre a estação Alto do Ipiranga até Vila Prudente. A concorrência prevê também o pátio de manutenção e estacionamento Tamanduateí e respectivas vias de acesso.

A antecipação mostra que a concorrência pode ter sido direcionada e pode ter beneficiado o consórcio liderado pela Camargo Corrêa, que apresentou a melhor proposta, segundo avaliação da Comissão de Licitações do Metrô. A empresa nega haver irregularidades.

Pelo conteúdo dos envelopes abertos ontem, por volta das 9h, o consórcio Via Permanente Linha 2 (Queiroz Galvão e Camargo Corrêa), apresentou a "melhor" proposta. O consórcio pediu R$ 219,7 milhões para executar a obra --12% acima dos R$ 196 milhões previstos pelo Metrô. A segunda colocada foi a Andrade Gutierrez, que pediu R$ 222,1 milhões. A terceira colocada foi a OAS (R$ 226 milhões).

No último dia 13, reportagem da Folha Online informou que as construtoras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e OAS foram consideradas pelo Metrô as únicas aptas a participar da licitação, das que apresentaram proposta.

Ieme

Para excluir quatro das oito empresas que disputavam a licitação, o Metrô usou um parecer técnico da Ieme Brasil, empresa contratada como projetista da 2-Verde. Ela prestou serviço à Camargo Corrêa e forneceu um parecer técnico juntado após a habilitação das empresas.

As demais foram desconsideradas por não cumprir critérios jurídicos ou técnicos.

O procedimento é contestado administrativa e judicialmente pelas inabilitadas (Galvão/Engevix; Iesa Consbem/Serveng; Carioca/Convap/Sultepa; Tejofran/Somafel).

Pela Lei das Licitações (nº 8.666), a Ieme não poderia participar nem "direta" nem "indiretamente" do processo.

O Metrô informou a exclusão das quatro empresas no "Diário Oficial" do Estado da última terça (26). Para fundamentar essa decisão, em vez de produzir um parecer próprio, a direção do Metrô usou o que a Ieme fez para a Camargo Corrêa. Ou seja, o Metrô usou o argumento de uma das concorrentes para desclassificar as demais. Para especialistas, o processo foi "contaminado".

O Ministério Público vai investigar se de fato houve direcionamento e a responsabilidade das empresas envolvidas. Deverá ainda solicitar cópias dos documentos do processo licitatório e ouvir representantes das empresas envolvidas.

Só depois dessa fase --que deve durar cerca de seis meses-- é que haverá a definição se haverá acusação ou arquivamento inquérito, caso as provas não sejam suficientes.

Metroviários

Em nota, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo exige esclarecimentos do Metrô a respeito da licitação.

O sindicato informa que se forem comprovadas de fato irregularidades no processo, que sejam feitas as devidas correções.

"Para este sindicato, uma ocorrência como esta é de extrema gravidade, principalmente quando se trata de uma empresa que faz parte do Consórcio Via Amarela, e que está diretamente envolvida com o desastre que causou a morte de 7 pessoas em janeiro de 2007", informa o texto.

A nota lembra ainda das suspeitas que envolvem o contrato entre a Alstom e o Metrô. A empresa nega irregularidades também neste contrato, apesar de o conselheiro Antonio Roque Citadini, do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado) de São Paulo, considerar irregular a compra de 16 trens da Alstom no valor de R$ 609,5 milhões.

Outro lado

Procurado, o Metrô não se manifestou a respeito do inquérito a ser aberto pelo Ministério Público até as 13h desta sexta-feira.
Comentários.
Interessante, esse esquema envolvendo o consórcio Tucano-Alston foi noticiado, diga de passagem, por um jornal estrangeiro, há quase 1 ano atrás, e só agora é que o MP de São Paulo vai investigar o esquemão.
Por quê essa demora toda? Será que é porque não tem petista no esquemão?

BOA NOITE

PERFEITO, INCENSURÁVEL


A cultura da má notícia

No dia 17 de julho, saiu uma notícia dizendo que a criação de empregos formais no Brasil, ou seja, com carteira assinada, no primeiro semestre deste ano, foi a maior da história. No dia seguinte, a manchete do jornal que eu assino (dá na mesma qual; não sei se vocês já repararam, mas hoje em dia eles estão muito parecidos, para não dizer iguais) era “PF libera apenas trechos de gravação com delegado”. Tinha também um banqueiro corrupto sorridente e os parentes das vítimas de um acidente aéreo. Nada de empregos.

No dia 4 de agosto, anunciou-se que os empregos na construção civil dobraram em um ano, o maior contingente de empregos formais desde 1995. A manchete do meu jornal no dia 5 era: “No STF, teles mantêm sigilo de grampos”. Outros destaques do dia na primeira página foram o recuo da bolsa de valores e os ataques terroristas às vésperas dos jogos olímpicos. De novo, nada de empregos.

No dia 5 de agosto, a Fundação Getúlio Vargas divulgou um estudo segundo o qual a classe média no Brasil está crescendo. No mesmo dia, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) dizia que a pobreza no país está diminuindo. O jornal que assino, no entanto, destacava na manchete do dia seguinte o mapa da violência em São Paulo e, mais uma vez, as escutas da Polícia Federal. A boa notícia até que aparecia na primeira página, mas enigmática: “Estudo vê ganho de renda mais sólida e classe média maior”.

Eu não consigo entender esta opção sob nenhum aspecto. Por exemplo, o da venda de exemplares em banca, que deveria ser primordial para eles, já que vem despencando a cada ano. Será que um assunto como as futricas envolvendo a PF realmente vende mais jornais do que o aumento de empregos? Será que a violência paulistana interessa mais a potenciais leitores do que a ascensão social num país onde a desigualdade é um problema tão grave? Duvido.

Todos os dias acompanho, no mesmo jornal que assino, uma coluna onde se compilam notícias sobre o Brasil mundo afora, e as boas novas se sucedem. Uma hora é o futuro promissor do país em órgãos respeitados como o jornal New York Times ou a revista The Economist. Noutras, o de empresas nacionais como a Petrobras, que, segundo a Newsweek, será a maior empresa do mundo em cinco anos.

Por que estas coisas não ecoam por aqui? Na real, a única opinião que vem de fora que vale, para a mídia, é a do presidente francês Charles de Gaulle de que “o Brasil não é um país sério”. Basta surgir algum problema para a lengalenga recomeçar: “ah, bem que De Gaulle blá-blá-blá”. Frase de 1963... Não sei quanto a vocês, mas eu nem era nascida! Vamos combinar, de lá para cá muita água rolou por baixo da ponte.

Obviamente, tem milhões de coisas que precisam melhorar no Brasil, mas daí a achar que essa sentença continua ditando regra é outra história. O mundo mudou, o Brasil mudou, De Gaulle até já morreu. Por que então os articulistas seguem se apegando a este vaticínio imutável até os dias de hoje? Por que o usam para ratificar que nosso destino é o fracasso até o final dos séculos, amém? Não é apenas porque se publicarem boas notícias vão parecer estar a favor do governo.

Não, o negócio é mais amplo. Pensei muito e cheguei à seguinte conclusão: os jornais optaram pela cultura da má notícia, das eternas nuvens negras sobre nossas cabeças, porque a mídia e quem ela representa (os tucanos, sobretudo) simplesmente não acreditam que o Brasil possa melhorar. Duvidam que o Brasil possa vir a ter um destino diferente de “não ser um país sério”. Que um dia cheguemos “lá”. Por isso, apostam na violência, na corrupção, no desemprego e na desgraça em suas manchetes.

Lembrem do Fernando Henrique. Ele nunca acreditou no Brasil. Comportava-se como se fosse “o presidente de primeira de um país de terceira”. E, bom, nem uma nem outra coisa provou ser verdade... O restante de seus colegas emplumados pensa igual em relação a São Paulo, que é uma exceção de primeiro mundo num país furreca.

Nenhum deles acha que o Brasil presta. Todos se acham acima do país. É um problema grave para um político, não acreditar numa nação que quer governar. Lula também é vítima da soberba, também ficou metido a besta ao chegar à Presidência. Mas eu estaria sendo injusta se dissesse que ele não acredita no Brasil. Acredita, sim. Tanto que, mesmo “se sentindo”, estou segura que o ex-operário não se considera acima do país.

Sente-se menor do que ele, sabe que o potencial da nação que dirige é grande, maior que o seu próprio. Isto é bom. Mas tem gente no PT que não aposta no país, assim como em todos os partidos, à imagem e semelhança de nossa mídia. Não é uma questão de ser ufanista, não. Ser ufanista é babaquice. “Este é um país que vai pra frente, uou-uou-uou-uou”, nada disso. Lula às vezes quer transmitir essa idéia, e não é porque vivemos tempos de Olimpíadas que fico tentada a embarcar nela.

Para falar a verdade, nem sempre torço pelo Brasil em muita coisa. Mas quero ter o direito de acreditar que ele pode dar certo. Já visitei vários lugares e sei que o Brasil é especial, um bom lugar para se viver. Um dos melhores países do mundo, de verdade. Dou graças aos céus por ter nascido aqui em vez de, sei lá, no Afeganistão. O Brasil não é um país de terceira, podem acreditar no que digo.

Temos estrela, podemos ser protagonistas. Não se deixem levar pelos urubus da mídia a dizer o contrário. Sei que é considerado o supra-sumo da sofisticação intelectual ser pessimista. Mas deixem-me ser otimista, por favor. Se isso é ser raso, é problema meu. E sabe o que mais? Vai te catar, Charles de Gaulle.

Cynara Menezes, repórter de CartaCapital.

Comentários.

O artigo está sendo publicado tardiamente, mas é pertinente publicá-lo, afinal, a mídia de 6 anos atrás é a mesma de hoje, não mudou nada.O negócio é produzir notícias ruins contra o governo Lula, e quando publica notícias boas é porque é forçada a tanto, tendo em vista o medo da mídia independente, alternativa.

JORNALISMO VENDIDO


Serra volta às manchetes: fumar virou caso de polícia

Ricardo Kotscho
Até tomei um susto quando vi o nome do governador José Serra de volta à manchete do jornal. Nem me lembrava quando foi a última vez que isso aconteceu desde que ele submergiu no noticiário. Pensei logo que, de volta à terra após sua longa viagem pelo Japão com escala na Inglaterra, ele tivesse decidido descer do muro para anunciar quem, afinal, está apoiando nas eleições paulistanas.

Com dois candidatos anunciando que têm seu apoio, o tucano Geraldo Alckmin e seu sucessor na Prefeitura, o demo Gilberto Kassab, o eleitor parece meio perdido à espera de uma definição do governador.

Mas não era nada disso. “Serra propõe banir cigarro em SP”, gritou a “Folha” em sua manchete, como se uma repentina epidemia tabagista tivesse nos assolado na ausência do governador, que voltou para nos salvar.

Sabemos todos da antiga aversão de Serra a cigarros - no que, aliás, ele faz muito bem, pois isso é coisa que não presta - desde a sua passagem pelo Ministério da Saúde.

O que me assustou foi, digamos assim, a forma radical que ele escolheu para voltar à cena com sua cruzada antitabagista, propondo sumariamente banir o cigarro e ameaçando chamar a polícia em caso de persistência.

Fiquei com medo até de sair de casa, justo eu que fui proibido pelas filhas de fumar no recesso do meu próprio lar. A pena com que me ameaçaram é ainda pior do que chamar a polícia: nunca mais trazer os netos para me visitar.

Se o AI-5 antitabagista do Serra for aprovado pela Assembléia - do que não tenho a menor dúvida, já que nossos deputados estaduais não têm o hábito de contrariar o governador -, só me restará, segundo o projeto de lei do banimento, fumar na rua.

Minha experiência no gênero é antiga e não foi boa. Dez anos atrás, eu trabalhava na TV Bandeirantes quando me mandaram fazer um estágio em Toronto, no Canadá, onde a emissora tinha uma parceria com a CityTV.

Depois de umas 14 horas de viagem sem poder fumar, é claro, passei mais um tempão preso no aeroporto sem poder acender um cigarro porque, com meu inglês deficiente, caí na besteira de dizer que o objetivo da viagem era exatamente esse: fazer um estágio na televisão local.

Entenderam que eu estava indo lá trabalhar, mas como meu visto era de turista, isso era ilegal. Ameaçado de deportação, horas depois fui liberado sem entender nada e peguei um táxi onde também era proibido fumar.

No hotel, a mesma coisa: já não tinha mais andar reservado a fumantes como em outros países e não se podia acender um cigarro em lugar nenhum.

Nevava, o frio era de não sei quantos graus abaixo de zero, mas mesmo assim só me restava a mesma alternativa que o governador me deixou agora: fumar na rua.

A rua estava deserta. E não é que passou uma velhinha que, de dedo em riste para o cigarro, me xingou de tudo quanto é nome? Desisti, voltei para o hotel, e perguntei ao porteiro: amigo, tem algum lugar nesta cidade em que se pode fumar sem correr riscos?

Sim, disse-me ele, solícito: temos um bar, na rua tal, número tal, em que é permitido fumar. Peguei um táxi e fui direto para lá. Mal consegui entrar: a neblina de fumaça de tabaco era tamanha que não dava para respirar.

As pessoas, afinal, iam ali somente para fumar. Duas semanas depois, voltei ao Brasil mais feliz do que nunca, abençoando a terra onde nasci.

Na época, minhas filhas já faziam a maior campanha para que eu deixasse de fumar, mas ainda não tinha os netos.

Embora eu já tenha tragado meio século de cigarros, apesar das muitas tentativas de parar de fumar, acho que o governador José Serra está certíssimo em tratar o assunto como um sério problema de saúde pública e adote medidas severas para combater este mal.

Só não sei se o caminho escolhido do banimento total, chamando a polícia, se necessário, é o mais indicado. Por que não investir parte das milionárias verbas publicitárias do governo em campanhas que ajudem as pessoas a parar de fumar?

No Ministério da Saúde, Serra já tinha conseguido banir a publicidade de cigarros, mas nem por isso, a cada ano, novos contingentes de jovens deixaram de se tornar viciados em nicotina.

Esta semana mesmo, li nos jornais que 9% das crianças e adolescentes de escolas públicas já são fumantes. Se este é um problema de saúde pública - e todos sabemos que é - por que não oferecer nos hospitais e centros de saúde públicos remédios e tratamentos gratuitos que ajudem os viciados? Por que não fazer massivas campanhas educativas nas escolas e nos meios de comunicação mostrando os benefícios de parar de fumar?

Eu sei como é difícil, posso dar meu testemunho, mas não acredito que a polícia vá resolver meu problema. Todo ano a família me obriga a fazer check-up, sem esquecer de fazer chapa do pulmão, e até agora, para espanto dos médicos, meu estado de saúde é normal.

Da última vez, ao examinar minha radiografia, o médico comentou que não apareceu nada alterado, mas que, se eu parasse de fumar naquele dia, levaria pelo menos vinte anos para meu pulmão ficar limpo de novo.

Já sexagenário, fiz as contas e cheguei à conclusão de que não daria mais tempo. Se na escola dos padres, onde comecei a fumar, tivessem feito minha cabeça sobre a bobagem que estava fazendo, talvez hoje eu não correria o risco de ser preso ou ficar sem ver os netos.
Comentários.

O Grupo Folha não tem vergonha de aderir abertamente à candidatura de Serra rumo à eleição de 2010.

Ao invés de ouvir a opinião de José Serra sobre Laudo do IC, que constatou irresponsabilidade do metrô no acidente que vitimou sete pessoas, preferiu divulgar, só para manter o nome do mala na mídia, uma notícia de uma lei que muitos estados e até municípios já aprovaram, menos com a ameaça de botar a polícia para prender os fumantes reclacitrantes, atitude típica de ditador.

A forma de a Folha de S.Paulo bajular Serra é típico de jornalismo vendido e alugado.