terça-feira, 30 de setembro de 2008

NÃO TEM PREÇO VER TUCANOS E DEMENTES MORRENDO DE INVEJA

30/09/2008
Biografia de Lula em inglês é lançada em Londres



São Paulo - Uma biografia em inglês do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicada pela Zed Books, será lançada nesta terça-feira em Londres. De autoria do britânico Richard Bourne, professor da London University, Lula of Brazil - The Story so Far é descrito como "a história de um homem contra a história contemporânea de um poder emergente". O livro conta a história de Lula desde os tempos de infância, quando vivia na pobreza do Nordeste brasileiro. Relata como ele foi para São Paulo, em 1970, trabalhar na indústria metalúrgica, e como se tornou um militante, vindo a fundar, em 1980, o Partido dos Trabalhadores (PT).

Richard Bourne também retrata na biografia as tentativas frustradas de Lula de chegar à presidência, entre 1989 e 1998; o seu triunfo em 2002, quando foi eleito pela primeira vez; e a posterior reeleição, em 2006. Além disso, o livro fala das crises internas enfrentadas por Lula e as suas relações com países como os Estados Unidos.

Bourne, que veio pela primeira vez ao Brasil em 1965, como jornalista do The Guardian, já escreveu inúmeros livros sobre a América Latina. Posteriormente, Bourne fundou a unidade de estudos políticos da comunidade britânica do Instituto Britânico da Universidade de Londres.
As informações são do Terra.
Chupa que é de uva.

SERÁ QUE TEM ALGUM PETISTA NO MEIO DESSA FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO?


PF indicia 110 pessoas em AL na Operação Taturana


MACEIÓ-A Polícia Federal (PF) de Alagoas concluiu hoje o inquérito da Operação Taturana e indiciou 110 pessoas e pediu o confisco dos bens dos suspeitos no desvio de mais de R$ 300 milhões dos cofres da Assembléia Legislativa do Estado. Entre os indiciados estão 15 deputados estaduais, 11 ex-deputados e dois prefeitos que concorrem à reeleição: Fábio Jatobá (PTB), na cidade de Roteiro, e Cícero Almeida (PP), em Maceió.

O relatório final da Operação Taturana foi apresentado à imprensa pelo superintendente da corporação em Alagoas, José Pinto de Luna, e o delegado federal Janderlyer Gomes, que comandou as investigações e presidiu o inquérito. Segundo Janderlyer, o relatório final e as demais peças do inquérito serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que há autoridades com foro privilegiado entre os indiciados.

O delegado afirmou ainda que pediu o seqüestro dos bens dos suspeitos. Estão incluídos 35 fazendas - sendo 27 em Alagoas, cinco em Pernambuco e três na Bahia -, 15 casas de luxo e 14 apartamentos em alguns dos melhores bairros de Maceió, além de veículos e lanchas. Para o delegado, a PF fez a sua parte, reuniu provas, apontou os crimes e seus autores. "Agora é com a Justiça, com o STJ."

De acordo com a PF, a organização criminosa era comandada pelo ex-presidente da Casa, Antônio Albuquerque (ex-DEM-AL), que foi deposto do cargo e afastado do mandato depois de indiciado no golpe. Além dele, praticamente todos os integrantes da Mesa Diretora da Assembléia alagoana foram acusados de participação. Dos 15 deputados indiciados, onze estão afastados e um perdeu o mandato (Antônio Hollanda Júnior(DEM-AL)), acusado de compra de voto.
Outros suspeitos

Há ainda o envolvimento de empresários, que "lavaram" os recursos desviados e uma rede de prepostos, assessores, servidores "laranjas" e funcionários "fantasmas" que recebiam depósitos ou movimentavam valores roubados. O empresário conhecido como Marcelinho Cabeção aparece nas investigações como o principal operador dos recursos desviados.

Também foram indiciados o conselheiro do Tribunal de Contas Cícero Amélio, três secretários municipais, cinco candidatos a vereador e a prefeito nas eleições deste ano em Alagoas, seis bancários, 30 funcionários da Assembléia Legislativa e dez parentes de políticos.
Redação Terra.
Comentário.
Provavelmente não.
Senão a manchete seria assim: PF INDICIA UM PETISTA CORRUPTO E MAIS 109 DEPUTADOS.
Outra coisa: Como se vê, Ciço Almeida, acusado de participar de um esquema de R$ 300 milhões de reais, está participando normalmente da eleição de Maceió e é favorito para ganhar a eleição, enquanto João da Costa, por conta da ação nefasta de meia dúzia de servidor aloprado, teve a candidatura cassada.Vá entender.

ESTE CONHECE A FUNDO OS POLÍTICOS BRASILEIROS


Delírio legiferante


Mauricio Dias


O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e os painéis dos candidatos às prefeituras e à vereança, os carros com alto-falantes, um palanque aqui e outro acolá, criam o cenário do pleito de 5 de outubro para mais de 130 milhões de eleitores e quase 380 mil candidatos.


O Horário Gratuito da Propaganda Eleitoral, entretanto, tornou-se o grande instrumento de comunicação dos candidatos. Já existe uma volumosa bibliografia sobre os possíveis impactos do HGPE na decisão do eleitor e, em conseqüência, a influência no resultado eleitoral. As opiniões são controversas.


Há, entretanto, outra perspectiva de análise da propaganda eleitoral. A exposição dos candidatos no período de campanha, principalmente pela transmissão das emissoras de televisão e rádio, empurrara a política para o seu mais baixo patamar de credibilidade. Cresce, por isso, o bolsão de desilusão com os políticos e, por conseqüência, com a prática da democracia eleitoral.


Foi essa razão que levou o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), à exasperação. Integrante do Supremo Tribunal Federal, ele parece ter sido contaminado pelo delírio legiferante que, nos últimos tempos, tomou conta do STF.


Desgostoso com a política, o ministro recentemente comparou promessas de campanha eleitoral à propaganda enganosa e acenou com a possibilidade de, futuramente, o cidadão recorrer à Justiça contra quem não cumpre o que promete.


Esse é um daqueles casos para os quais não há contra-argumentação. Pela absoluta falta de argumentos. A proposta do ministro, de qualquer forma, sintoniza a Justiça com o mais baixo instinto da sociedade.


A política é uma corrida incontrolável em busca do poder em qualquer lugar do mundo. Para atingir esse objetivo os corredores exploram esperanças, distorcem fatos, manipulam a realidade como se vê no ruidoso horário eleitoral. Brindam o telespectador ou o ouvinte com planos impraticáveis.


É claro que o Brasil é um país com agravantes. Mas é preciso ponderar. A democracia eleitoral, além de freqüentemente interrompida, é razoavelmente recente por aqui. Tendo como parâmetro a eleição presidencial, a competição por votos, com regras mais universais, começou em 1945. Foi interrompida em 1964 e reiniciada em 1989.


O eleitor ainda está treinando. Faz sucesso, entre os cariocas, o cavalete que acompanha o deputado Chico Alencar, nas suas andanças como candidato a prefeito pelo PSOL. Nele estão listados os vários tipos de eleitor. Com qual deles cada um de nós se identifica?


É bom lembrar que os brasileiros, e não os marcianos, escolhem seus representantes. Os eleitos são iguais aos eleitores em vícios e virtudes. O resto é hipocrisia.

Comentários.

Modéstia à parte, mas o Terror só tem virtudes.


UMA ÓTIMA ANÁLISE


Protegida sim. Blindada, jamais
30/09/2008


Mesmo com o agravamento da crise financeira que assola principalmente os EUA e a Inglaterra, provocado pela rejeição no Congresso norte-americano do pacote de ajuda às instituições financeiras proposto pelo governo Bush, os danos à economia brasileira não serão significativos no curto prazo.
Esta é a avaliação de Mariano Laplane, professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), para quem só o anúncio de algum tipo de auxílio será capaz de acalmar o mercado.
“Seguramente um pacote virá, mas esta intranqüilidade atual é fruto da crise de financiamento do setor imobiliário (que começou em julho de 2007) e agora se vê bastante agravada”, explica Laplane. “Este movimento de falências e fusões nos EUA e na Inglaterra, principalmente, provocou uma séria restrição no crédito global.”
Falta de liquidez global, aliás, que fica evidente em movimentos como a queda acentuada da Bovespa na última segunda 29, que chegou a ter suas operações paralisadas quando o índice que mede a movimentação da bolsa brasileira caiu mais de 10%. “Há uma fuga de capitais, porque os investidores que tinham dinheiro em ações negociadas no Brasil precisam cobrir suas posições em seus mercados de origem.”
Esse é o mecanismo que pode fazer com que a crise seja sentida de maneira mais significativa no País, diz Laplane. “Com menos gente dispondo de dinheiro para investir, as empresas que pensavam em abrir seu capital na bolsa para arrecadar receitas não farão isso agora, porque sabem que o montante seria muito pequeno.”
Outro setor que pode sofrer com a falta de crédito decorrente desta crise de falta de liquidez no sistema financeiro dos EUA é o dos exportadores, por conta da escassez de fontes externas para financiar as operações de venda em outros países.
Laplane ressalta que no Brasil os grandes perdedores agora são as pessoas do País que investiram na bolsa e viram seu dinheiro perder valor com os acontecimentos nas últimas semanas. “Ainda não temos uma cultura do brasileiro investir nas bolsas de valores, não são muitos que colocam suas economias no mercado financeiro, então não é uma coisa desesperadora como nos Estados Unidos, em que uma grande parte da população tem investimentos atrelados em ações e viu uma boa parte do dinheiro que tinha quase se evaporar.”
O diretor do Instituto de Economia da Unicamp enfatiza ainda a melhor situação da economia brasileira no momento, se comparada à crise das economias asiáticas, que assolou os mercados globais em 1997.
“É uma bobagem dizer que o Brasil está ‘blindado’ contra a crise o coisa que o valha, mas é inegável que a atual situação do crescimento brasileiro, baseada muito mais no consumo interno do que nas exportações, deixa o País com muito mais fôlego para enfrentar os efeitos dessa turbulência”, diz Laplane. “Além disso, contamos com um bom volume de reservas financeiras para ser utilizado em mecanismos que podem amenizar efeitos mais severos que essa crise possa causar na economia brasileira no médio prazo.”
Um dos exemplos citados por Laplane é a criação de um fundo de financiamento para os exportadores brasileiros, que teriam a quem recorrer para captar recursos para concretizar operações de venda os produtos do Brasil para os mercados internacionais.
Para acompanhar as reviravoltas da crise, e seus prolongamentos que eventualmente podem trazer problemas para a economia brasileira, Laplane recomenda que sejam observados indicadores menos óbvios e mais estáveis que as bolsas de valores pelo mundo, mais voláteis e bastante suscetíveis aos humores imediatistas do mercado de capitais.
“Nesses dias de instabilidade, todos os telejornais falam da Bolsa de Londres que abriu em baixa, do fechamento em queda expressiva das bolsas asiáticas, e essas informações são de pouca utilidade para quem quer medir o impacto real desta crise”, explica o economista. “É melhor observar para medidas mais concretas, como por exemplo o número de instituições financeiras que precisaram receber ajuda de bancos centrais ou empresas com melhor saúde, ou ainda a taxa de juros dos EUA, que remunera aquele que é considerado o investimento mais seguro do mundo, e geralmente é o porto tranqüilo procurado por aqueles abalados com a loucura que tem sido o mercado financeiro nas últimas semanas.”

APRENDA COM LULA- O MESTRE DA ORATÓRIA

Reinaldo Polito

Sei que vou mexer num vespeiro. Muita gente já correu com a faca entre os dentes para ler o texto e cair de pau no autor, só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória.
Outro tanto, sem me conhecer bem, já prepara um papelzinho para pôr num altar e fazer pedidos para que eu tenha vida longa e feliz - só porque eu disse para aprender com Lula -o mestre da oratória.

Não há meio termo nessa história. O sentimento quase sempre é de amor ou de ódio. Em todo caso, vou procurar ser só professor de oratória para explicar os motivos que levam Lula a angariar tanta popularidade e ser tão querido.

São dados das últimas pesquisas. Ao conquistar quase 80% de aprovação pessoal Lula transformou-se num dos maiores fenômenos políticos de todos os tempos. Já comecei a sentir algumas abelhas picando, mas vamos em frente.

Há algum tempo, o senador amazonense Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado e um dos mais ferrenhos e competentes opositores do governo Lula, disse nas Páginas Amarelas da "Veja": "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um líder de massas, o maior que o país já teve desde Getúlio Vargas. Ele sempre foi identificado com causas populares. É o principal protagonista da história das eleições presidenciais. O carisma dele é inegável".

Fernando Henrique Cardoso, que tem todos os motivos para enxergar Lula com os olhos críticos, pois passou os dois mandatos levando bordoada do opositor, e, por isso, vive trocando farpas com seu sucessor, já disse com outras palavras o mesmo que Arthur Virgílio. Revelou em uma de suas palestras que seu maior mérito político havia sido o de vencer Lula, um líder carismático.

Gostando ou não do presidente Lula, não há como negar que o "cara" é fera! Analise comigo. Mesmo tendo sido massacrado pela imprensa durante um ano inteiro por causa do escândalo do mensalão, conseguiu o "milagre" de receber votos de mais de 60% da população. Eu não consigo pensar em outra pessoa no mundo inteiro que conquistasse façanha semelhante.

Sabemos que depois de algum tempo no poder o governo vai perdendo um pouco do encanto e sua imagem fica desgastada. Afinal, é impossível cumprir todas as promessas feitas durante a campanha eleitoral.

Lula quebra essa regra. Passados cinco anos, sua aceitação pessoal continua intacta, ou melhor, em alta. Repito - quase 80% de aceitação pessoal. Parece que acabou de sair dos braços do povo que o elegeu pela primeira vez.

A oposição não sabe para onde correr. Vive atrás de "um fato novo" para virar o jogo.
Entretanto, entra dia, sai dia e o "homem" continua, como dizia o ex-ministro Magri, imexível.Alguns adversários argumentam que seu sucesso é devido àqueles que se beneficiaram do bolsa-família. Outros, inconformados, arrancam os cabelos -como é que alguém nasce assim com o "bumbum virado pra Lua?"

E é verdade. Vai ter sorte assim lá em Garanhuns. Exceto a turbulência recente, nunca a economia mundial foi tão favorável como nos últimos anos. E de quebra a descoberta dentro do nosso quintal de uma das maiores bacias petrolíferas do mundo - no seu governo.

Temos de reconhecer, entretanto, que essas vantagens ajudam, mas com ou sem elas Lula teria apoio popular. Sabe por quê? Ele é um craque na oratória. Sabe como tratar as massas e se identificar com o povo.

Lula traçou um plano de ação vencedor. Conseguiu "colar" a imagem de que pertence ao povo, ora como paizão, ora como mais um brasileiro comum. Quando lança uma medida popular é o pai protegendo seus filhos. Quando é atacado, se junta ao povo como um igual para se defender das "elites" opressoras.

Pesquisas recentes mostraram dados alarmantes. 50% dos brasileiros não sabem onde fica o Brasil, 84% não têm idéia de onde está a Argentina e 97% não conseguem localizar a França no mapa. Em interpretação de textos somos um dos últimos colocados no mundo. Ou seja, vivemos num país inculto e despreparado.

Aí entra a melhor face da capacidade de comunicação do Lula. Ele sabe usar uma linguagem que as pessoas conseguem entender, por mais incultas que sejam. Lula conta histórias, lança mão de metáforas, brinca, compara assuntos econômicos com futebol. Tudo com uma simplicidade que entra na cabeça dos eleitores e vai direto ao coração.

Quando fala para empresários ou investidores estrangeiros, embora o discurso mantenha a mesma leveza, a mensagem se reveste de dados econômicos e financeiros que mostram o bom desempenho do país. Isto é, um discurso na medida certa para cada tipo de ouvinte.

Parodiando o próprio Lula - nunca antes na história desse país apareceu um político que soubesse usar tão bem a comunicação a seu favor como ele. A análise é simples e direta, Lula sabe como ajustar o discurso de acordo com o perfil, a característica e as aspirações dos ouvintes.Dá para aprender oratória com ele. Se nós soubermos usar a comunicação apropriada para os diferentes tipos de ouvintes, com a competência demonstrada pelo Lula, o resultado das nossas ações será muito melhor e mais eficiente.

Portanto, essa é a lição de casa: aprender a falar bem como o Lula. Mesmo que você não goste muito dele. Não sou eu que estou dizendo, são seus próprios opositores.

Reinaldo Polito é mestre em ciências da comunicação, palestrante e professor de expressão verbal
Colaboração da amiga Nancy Lima.

O DEMÔNIO PODE FAZER TUDO


TRE anula multas aplicadas a Kassab e à Editora Abril


Agencia EstadoTSÃO PAULO - Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo aceitou hoje os recursos do prefeito e candidato à reeleição pela coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), Gilberto Kassab (DEM), e da Editora Abril e anulou as multas aplicadas aos dois por propaganda antecipada. Em junho, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Marco Antonio Martin Vargas, multou cada um em R$ 21.282,00 em decorrência de uma entrevista concedida por Kassab à revista Veja São Paulo. No mês seguinte, foi acrescentado um artigo à resolução 22.718/08 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), permitindo a divulgação de entrevistas antes de 6 de julho.
Comentário.

Esta decisão do TRE paulista, da lavra de desembargdadores nomeados pelo governo tucano, é a prova cabal que o DEMônio pode fazer tudo, até levar recursos publicos pro quinto dos infernos.
E não é a primeira vez, nesta eleição, que o TRE-SP tucano protege Kassab.
Aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u449508.shtml
Por muito menos que isso o juiz mijão cassou a candidatura de João da Costa.
O Poder Judiciário brasileiro, lamentavelmente, virou uma zona.
Isso é revoltante.

CAMPANHA ANTECIPADA. NÃO ESQUECER DOS SANGUESSUGAS

30/09/2008

Longe de São Paulo, Serra mergulha na campanha
Silva Jr./Folha
Avaro nas manifestações de apreço pela candidatura de Geraldo Alckmin, o governador José Serra tem sido generoso com candidatos de cidades situadas longe de São Paulo.



Nesta terça (30), por exemplo, Serra desfila o seu prestígio ao lado de políticos que concorrem a prefeituras de cidades do interior de Pernambuco.



O governador desembarcou no Recife, a capital pernambucana, pela manhã. Antes do almoço, assinou um convênio de cooperação tributária com o colega Eduardo Campos (PSB).



No restante do dia, entrega-se a uma atividade que se negou a fazer durante todo o primeiro turno da eleição paulistana: vai às ruas, para pedir votos.



Neste momento, Serra está no município de Abreu de Lima. Participa de uma caminhada ao lado do candidato Flávio Gadelha.



Gadelha concorre à prefeitura local pelo PMDB. Além de Serra, leva a tiracolo os senadores Sérgio Guerra (presidente do PSDB), Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Marco Maciel (DEM).



Dali, Serra vai a Jaboatão dos Guararapes. Nova caminhada. Dessa vez de “mãos dadas” com um candidato tucano: Elias Gomes.



A maratona pernambucano-eleitoral de Serra vai entrar pela noite. Em Santa Cruz do Capiberibe, o governador paulista vai escalar o palanque em comício do candidato Edison Vieira, do PSDC.



Em Belo Jardim, novo comício. Serra discursará em apoio à candidatura de Marcos Coca Cola, que disputa o cargo de prefeito pelo DEM.



Mais do que ajudar os candidatos pernambucanos, Serra tenta sair em auxílio de si próprio. Está de olho não em 2008, mas em 2010.



O governador de São Paulo disputa metros de asfalto com o colega de Minas, Aécio Neves. Que já passou por Pernambuco, quatro dias atrás.



Serra e Aécio travam, nos subterrâneos, uma disputa renhida pela vaga de candidato oficial do PSDB à sucessão de Lula.



A dupla faz da eleição municipal uma espécie de ante-sala da corrida presidencial. Com uma diferença: diferentemente de Serra, Aécio não excluiu São Paulo do seu périplo.



Atrás de Serra nas pesquisas, Aécio preocupou-se em prevalecer sobre o contendor na quilometragem de viagens.



Só na semana passada, Aécio visitou, além de Recife e arredores: Fortaleza, São Luiz, Teresina e João Pessoa. Antes, já estivera em Curitiba e Santa Catarina.



Para completar, Aécio abriu a semana em São Paulo, ao lado de um Alckmin a quem Serra sonegou apoio no primeiro round da eleição municipal.

BOA NOITE

NÃO VAI DAR EM NADA

30 DE SETEMBRO DE 2008

MP processa Lacerda, Pimentel e Aécio por abuso de poder

Líder nas pesquisas de intenção de voto na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte, o empresário Marcio Lacerda (PSB) virou alvo de denúncia movida pelo Ministério Público Eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral por abuso de poder econômico, de autoridade e poder político. Foram citados também na Ação de Investigação Judicial Eleitoral o governador do Estado, Aécio Neves, o atual prefeito da capital, Fernando Pimentel e o vice de Lacerda, Roberto Carvalho (PT). A principal irregularidade apontada pelos promotores foi a promessa, feita pelo governador Aécio, em pleno ato de campanha de Lacerda, de que liberaria R$ 1,5 bilhão para BH, numa clara vinculação entre dinheiro público e resultado eleitoral.

A Justiça Eleitoral de Minas Gerais recebeu na tarde desta segunda-feira (29) denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra os candidatos a prefeito e a vice da coligação ''Aliança por BH'', Marcio Lacerda e Roberto de Carvalho, por abuso de poder, de autoridade e de poder econômico. Foram citados também o governador do Estado, Aécio Neves, o atual prefeito da capital, Fernando Pimentel, os dois foram responsáveis pela construção da aliança entre PT e PSDB, que culminou na indicação de Lacerda ao pleito majoritário de outubro.



Os citados têm cinco dias para se defender de acusações de abuso de poder político, econômico e de autoridade. O juiz do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, Roberto de Freitas Messano, enviou notificação aos quatro e determinou abertura de investigação junto à Justiça Eleitoral.


Segundo denúncia apresentada pelos promotores Lílian Marotta, Aléssio Guimarães, Sérgio Campos e Magali Albanesi, no dia 17 o governador Aécio Neves anunciou a liberação de R$ 1,5 bilhão para os próximos quatro anos, durante evento de lançamento do programa de governo do candidato Marcio Lacerda. O prefeito de Belo Horizonte também foi notificado, já que participou do mesmo evento. Os promotores argumentam que o governador e o prefeito atrelaram diretamente resultados e planejamentos dos seus mandatos à campanha de Lacerda.


De acordo com a denúncia, foi e ainda é veiculada nos programas da coligação Aliança por BH a existência de um acordo entre Fernando Pimentel e Aécio Neves, em favor do candidato Marcio Lacerda, dando a entender de forma indevida, segundo a ação, que somente com a continuidade da parceria haverá seqüência das ações do governo.


O Ministério Público eleitoral pede a inelegibilidade dos quatro citados, além da cassação do registro dos candidatos beneficiados pelos supostos abusos, Lacerda e Roberto Carvalho. Além da abertura de investigação, os promotores queriam que, até o julgamento final do processo, a propaganda eleitoral de Márcio Lacerda no rádio e na televisão fosse retirada do ar, pedido negado pela Justiça. Segundo despacho do juiz, publicado no site do TRE, se ficar provado que a ação não procede, o prejuízo aos candidatos seriam irreparáveis, mas ao contrário, se ficar clara a procedência do pedido de impugnação, os candidatos eventualmente beneficiados pelo abuso de poder, de autoridade e de poder econômico serão considerados inelegíveis terão seus respectivos registros cassados, sendo impossível a diplomação.



Jô Moraes já havia alertado sobre ilegalidade



A ação do Ministério Público Eleitoral confirma os diversos alertas feitos à sociedade e à Justiça Eleitoral pela coligação ''BH é você'', que tem a deputada Jô Moraes (PCdoB) como candidata à Prefeitura. A coligação entrou com várias representações denunciando a ostensiva participação do governador Aécio Neves na campanha de Lacerda. O partido de Aécio (PSDB) sequer faz parte da coligação que sustenta a candidatura de Lacerda e a lei eleitoral determina que somente políticos filiados aos partidos da coligação podem aparecer na propaganda eleitoral do candidato.



Não foi a única vez que Aécio fez uso eleitoral de sua função. No dia 18 de setembro, durante ato eleitoral em Contagem (MG), o governador já havi a anunciado o ''Choque de Gestão na Saúde'', programa que destinará R$ 90 milhões para melhoria dos atendimentos de urgência e emergência na Grande BH, ainda neste ano, durante ato eleitoral ao lado do candidato a prefeito do município Ademir Lucas (PSDB), e do candidato à Prefeitura de Esmeraldas Breno Lucas (PSDB), respectivamente pai e filho.


No dia 19 de setembro, o jornal mineiro Hoje em Dia registrou o aúncio e registrou também que a candidata Jô Moraes havia qualificado como ''atitude política, absolutamente incompreensível'' o fato de o governador ter anunciado o investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos quatro anos em evento de campanha de Marcio Lacerda. ''Eu não quero nem recorrer à legalidade, porque a legalidade neste processo eleitoral perdeu o nível. Estou já com 19 ações. Mas não se compreende que o governador do Estado faça um anúncio desses em um ato de campanha sabendo dos limites que o cargo dele tem que acatar'', disse Jô Moraes na Ocasião.


Dois dias depois, ao participar de debate com estudantes, Jô Moraes voltou a abordar o assunto. Ela já havia dito que Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel estavam negligenciando suas funções públicas para se dedicarem à candidatura de Lacerda e de influírem com a máquina estatal a favor do candidato da ''aliança'', nome da coligação de Lacerda. ''Durante todo esse processo eleitoral, eles [Aécio e Pimentel] deixaram de ser os administradores para se transformarem em cabos eleitorais permanentes'', disse.


Naquela ocasião, Jô Moraes também citou como exemplo do uso eleitoral do aparato estatal o anúncio de investimento na capital mineira feita pelo governador durante ato de campanha de Lacerda. ''Ele não estava falando como cidadão, ele estava falando como governador, e ele não poderia fazer um gesto desses, infringindo a lei eleitoral. Por isso, o uso da máquina diz respeito à figura dos administradores, que se incorporaram de forma decisiva, inclusive, fazendo anúncios de caráter administrativo em atos de campanha'', reclamou Jô Moraes.


Para Jô Moraes, Lacerda passou a representar papel secundário na campanha ao deixar que Aécio e Pimentel capitaneassem o programa eleitoral.


''O programa dele não é dele. Ele terceirizou a sua mensagem, que é feita majoritariamente pelo governador e pelo prefeito. Nós estamos apenas alertando a sociedade do que é real. Nós, nesse último período, temos que conclamar a população para que tenha segundo turno'', concluiu.


Clique aqui para ver a íntegra da Ação do Ministério Público contra Marcio Lacerdahttp://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=15930


Da redação,com agências, Portal Vermelho.


Comentário.



Não vai dar em nada.


E não é porque parte do PT lidera a coligação não.


Não vai dar em nada porque quem está sendo acusado do uso da máquina é Aécio Neves.


Quem é doido mexer com o homem.


Afinal, além de tucano, o homem tem o Poder Judiciário e o imprensalão de MG nas suas mãos.


Ah! juiz mijão lá também não tem vez não.

CRISE AMERICANA:UMA VOZ CONTRA O ALARMISMO


Terça, 30 de setembro de 2008

Maria da Conceição: "O mundo não vai acabar"
Diego Salmen
Segundo a economista Maria da Conceição Tavares, o mundo não vai acabar após a rejeição do Congresso norte-americano ao pacote de ajuda econômica. Em entrevista exclusiva a Terra Magazine, Maria da Conceição afirma que a crise vivida pelo capitalismo internacional está restrita, por ora, aos vizinhos do norte e ao continente europeu. E que, por isso, o apocalipse está distante.

- O mundo não vai acabar. A crise até agora está centrada nos Estados Unidos e na Europa.Nesta terça-feira, 30, os mercados financeiros - Brasil incluso - abriram em alta depois de um conturbado início de semana nos mercados financeiros.

Cenário distinto da segunda-feira, 29, quando a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos rejeitou por 228 votos a 205 um conjunto de medidas econômicas estimado em US$ 700 bilhões para debelar a crise econômica no país. Reação "totalmente eleitoreira", na análise de Maria da Conceição.

Até mesmo os republicanos, partidários do presidente George W. Bush, foram contrários ao pacote. "Ele (George W. Bush) não é uma pessoa nada qualificada, e o que ele diz ou não diz não tem a menor importância", afirma a economista. "Ele efetivamente acabou como líder".

Maria da Conceição salienta que o poder de intervenção do Estado norte-americano não depende exclusivamente da aprovação do pacote de ajuda econômica.

"Em pânico, os caras se preveniram, antes mesmo de o pacote ser votado e do Wachovia (NR: banco que perdeu quase metade do seu valor de mercado em uma semana) ser comprado pelo Citigroup. Quer dizer, estão agindo rápido", diz. "Mas, evidentemente, isso não tira o pânico.
Leia a seguir a entrevista com Maria da Conceição Tavares:

Terra Magazine - O Congresso norte-americano rejeitou o pacote de ajuda econômica para a crise no país. O que deve acontecer agora?

Maria da Conceição Tavares - O mundo não vai acabar. Ontem já ocorreu uma deflação de ativos global, já perderam trilhões de dólares. Agora o Banco Central dos Estados Unidos e o Tesouro emprestaram mais dinheiro, e empurraram o Wachovia - que estava como um banco sólido, mas não está sólido, evidentemente - para o Citigroup. Aliás, os japoneses também entraram na jogada. Na Ásia o pau não foi o mesmo. A crise até agora está centrada nos Estados Unidos e na Europa.

A crise tem um efeito previsto já pelo próprio Karl Marx, de induzir à monopolização do sistema financeiro...Está cada vez mais centralizado (o sistema financeiro).
O fato, o que é óbvio, é que isso aí é uma coisa geográfica. A Ásia não pegou uma porrada tão grande. E os japoneses estão comprando o diabo. São bancos globais, então quando os EUA ficam de calça curta, o Japão, que tem muitas reservas e já superou sua própria crise bancária, vai às compras. Mas por enquanto está nessa gangorra; o que vai acontecer eu não sei. Objetivamente, o Banco Central americano já pôs US$ 450 bi, mais da metade do pacote. Claro, não iam ficar sem fazer nada, né?

Em pânico, os caras se preveniram, antes mesmo de o pacote ser votado e do Wachovia ser comprado pelo Citigroup. Quer dizer, estão agindo rápido. Mas evidentemente isso não tira o pânico.

E postura do presidente George W. Bush?

Ele não é uma pessoa nada qualificada, e o que ele diz ou não diz não tem a menor importância. Porque ele efetivamente acabou como líder e não tem mais política nos Estados Unidos, porque deram o azar de essa crise surgir no período eleitoral. Então a reação do Congresso é totalmente eleitoreira. Todo mundo está convencido de que o pacote é bom para os bancos, o que é verdade, e não resolve nada. Pode resolver, mas talvez não, enfim. É uma medida de emergência, de maneira que o Bush não tem liderança. Os Estados Unidos estão sem liderança política e as instituições bancárias deles estão muito mal. A crise americana é uma crise de mentira, no meu ponto de vista. (Os EUA) Vão pagar o preço. Da outra vez foi o Japão, agora serão eles.
Mudou o eixo...

Há uma multi-polaridade que está se convertendo numa perda cada vez maior da importância do centro americano.

Essa crise é fruto do processo de desregulamentação financeira iniciado na década de 1980, com o Consenso de Washington?

(risos) Claro, claro. Isso é resultado da política, como diz o candidato Obama. Quando se faz uma política desastrosa, o resultado é esse. Não se trata de um terremoto provocado pela natureza, não. O sistema bancário estava tão desregulado e fazia tais barbaridades, que na verdade já se chamavam de shadow banks, bancos das sombras. Eles alimentaram uma moda cheia de arapucas, e agora as arapucas estão atingindo bancos mais sólidos. O Wachovia era um banco comum, banco de depósito. Mas não agüentou. E aí como o Congresso fica paralisado, o Tesouro e o Banco Central tomam providências na hora. Eles estão o tempo inteiro para ver quem vai quebrar e antes que quebre, eles socorrem, está claro? Tanto o socorro global quanto o socorro caso a caso. Como todo dia tem ou dois casos, ou três, ou quatro...e os mercados mais ativos nessa brincadeira são Nova Iorque e Londres, que são os mais desregulados. Hong Kong, Tóquio, Seul não estão correndo riscos. Não é um sistema tão desregulado.

Uma das arapucas seria essa questão da alavancagem? (NR: grau de utilização de empréstimos em determinadas operações)Os bancos norte-americanos podem alavancar mais de dez vezes seu patrimônio líquido...
Dez vezes coisa nenhuma: 12 vezes é a tolerância para banco comercial, o sistema bancário é de 20 a 40 (vezes).

Isso é dinheiro que não existe.

Pois é. Não existe. O sujeito tomou empréstimo e comprou papéis que não existiam.
Terra Magazine.

MAIS UMA VEZ ATENÇÃO. AGORA COM O IBOPE

Como previsto, IBOPE/TV Bahia anunciam “pesquisa” eleitoral com ACM Neto na frente

Não é possível confiar no IBOPE. É um instituto contratado pela TV Bahia. A TV Bahia pertence a ACM Neto, do DEM. Como estava previsto, o IBOPE divulgou mais uma sondagem. Mas, desta vez, a uma semana da eleição, o instituto exagerou na dose da molecagem.

Contra todas as demais pesquisas – Vox Populi, Datafolha e PeA – o IBOPE “achou” 28% para o candidato ACM Neto (DEM/TV Bahia), contra supostos 20% para Walter Pinheiro (PT) e João Henrique (PMDB). É uma prática antiga do IBOPE. Às vésperas da eleição a última pesquisa “ajusta” a sondagem, mas, se o negócio for compensador nem isso acontece, como ocorreu com Paulo Souto e Wagner.

O Ibope dizia Paulo Souto ganha, e deu Wagner.O IBOPE/TV Bahia, da famiglia ACM, tenta disfarçar a arrumação, colocando empate entre João Henrique e Walter Pinheiro, mas, num patamar bem distante, longe da margem de erro de 3%. Esse pessoal do IBOPE deveria ser processado por fraude eleitoral.

Soa como piada de mal gosto a tal simulação do segundo turno em que o candidato do DEM, dono da TV Bahia que contratou o Ibope, ganha em todas as alternativas. A curiosidade é saber como o IBOPE vai se explicar quando vierem os resultados das urnas.
Comentário.

Como sabido, o consórcio liderado pelo DEM, não se conformando com a a larga vantagem do candidato João da Costa(PT-PE) nas pesquisas de intenções de voto, deu um golpe branco nas eleições do Recife, que culminou na cassação da candidatura petista.Fato inédito na História de Pernambuco.

Mas antevendo que o tiro poderá sair pela culatra,(como de fato vai sair) pode o consórcio precisar de um instituto de pesquisa para tentar levar a eleição para o segundo turno.

E este instituto pode vir a ser IBOPE.

Como visto ai em cima, já há indícios concretos de manipulações de pesquisas a favor de certas candidaturas.Gabeira também anda reclamando do IBOPE lá no Rio de Janeiro.

Não perder de vista o que fez o IBOPE na eleição presidencial de 1989.Essa gente não presta.Todo cuidado é pouco.

ATENÇÃO ELEITORES DO RECIFE, TEM GENTE COM A FICHA SUJA POSANDO DE SANTO

26/09/2008

A verdadeira lista suja: os CPFs encrencados de políticos candidatos a prefeito, vice e a vereador neste ano


CPFs divulgados pelo Políticos do Brasil permite consulta simples para checar o CPF de qualquer políticoHá 166 candidatos a prefeito e a vice-prefeito nas 10 maiores capitais do país. Desses, 56 não conseguem obter uma certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à dívida ativa da União.


Ou seja, nas 10 maiores capitais do país, 33,7% dos candidatos estão com alguma pendência com o Fisco. Essa gente quer o seu voto para controlar uma prefeitura, cuidar dos impostos e de como o dinheiro público é aplicado. Mas alguns deles parecem ser relapsos com as suas próprias finanças.


Esses dados só estão sendo divulgados porque o Políticos do Brasil (excepcionalmente no endereço http://eleicoes.uol.com.br/2008/candidatos/) está colocando à disposição dos internautas a ficha completa dos mais de 350 mil candidatos a prefeito e a vereador neste ano (em breve, também estarão disponíveis as fichas dos candidatos a vice-prefeito). Além de nome, número eleitoral, foto e outros dados básicos, também há a declaração de bens e o CPF de cada candidato.


Com os CPFs foi possível checar quantos candidatos têm pendências com o Fisco. Com a ajuda do jornalista Piero Locatelli, este blog traz o resultado da consulta em 10 capitais.


É bom ressaltar que nem todos os que não conseguem uma certidão negativa podem, de fato, estar devendo algum imposto. Pode ter ocorrido alguma inconsistência no Imposto de Renda e o sujeito foi multado indevidamente. Digamos que tenha sido esse o caso. Um mero infortúnio burocrático na vida dessa tropa de 56 políticos. OK. Mas não seria o caso de eles tentarem uma solução antes de se candidatarem?


Ou, se fosse o caso, expor em suas campanhas a razão pela qual não conseguem uma certidão negativa para limpar seus nomes?No post abaixo, veja exemplos de políticos com os CPFs encrencados e como fazer para checar a situação de qualquer um listado como candidato neste ano.


Por Fernando Rodrigues.


http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2008-09-21_2008-09-27.html#2008_09-26_17_17_18-9961110-0


Comentário.


Eleitores do Recife podem conferir aqui:

http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2008-09-21_2008-09-27.html#2008_09-26_17_11_21-9961110-0.


Interessante, nem o juiz dado a assunto diurético, nem a promotora DEMoníaca, não viram nada disso. Muito estranho.


PALAVRAS DO PREFEITO JOÃO PAULO

PALAVRAS DO PRESIDENTE


O presidente Lula não veio ao Recife para o comício petista da última sexta-feira, mas ontem apareceu no guia eleitoral numa gravação inédita reforçando, mais uma vez, o andor do prefeiturável do partido, João da Costa.
Numa clara referência às conseqüências da cassação do candidato do PT pela Justiça Eleitoral - ocorrida há uma semana por conta do uso da máquina municipal - o presidente alerta aos eleitores do Recife para não se deixar enganar por críticas de adversários ou denúncias de época de eleição.
No final, voltou a pedir voto: "No dia 5, vote em João da Costa". O guia petista foi aberto com uma explicação destinada a "deixar bem claro" o episódio que acarretou a condenação do candidato. Num relato narrado pelo repórter Leonel da Mata, foi dito que a Polícia Federal não investigou João da Costa, mas servidores que usaram equipamentos da prefeitura. No final, arrematou: "Tudo o que diz diferente disso, é intriga da oposição".
O assunto foi ignorado pelos principais candidatos de oposição, que optarampor fazer um balanço antecipado da campanha e demonstrar confiança no 2º turno. A exceção foi Mendonça Filho (DEM), que voltou a falar de eleições limpas, ética e justiça. Cadoca (PSC) lembrou ao eleitor que chegou a hora de votar com consciência. Raul Henry (PMDB) destacou que discutiu problemas e apontou soluções.
Nas ruas, os candidatos intensificaram a movimentação. Cadoca participou de duas caminhadas: uma no Córrego do Euclides e outra na comunidade de Bola Rede, ambas na Zona Norte. Voltou a falar da cassação de João da Costa, mas evitou politizar. "A decisão é de primeira instância. Se aconteceu alguma injustiça, poderá ser corrigida nas instância seguintes", enfatizou. Mendonça caminhou na comunidade de Roda de Fogo.
Na ocasião, ignorou a postura do prefeito João Paulo (PT) de relembrar denúncias que marcaram eleições passadas, como os casos do Bandepe, do Banco do Nordeste e de Maria do Socorro. "Não estou preocupado com João Paulo. Vou continuar com a minha luta, mostrando as propostas para o Recife", disse.
Raul visitou o Alto do Pascoal e mostrou-se confiante na assimilação das suas propostas pelo eleitorado. "O conjunto das propostas e a qualidade da campanha estão se transformando em intenção de voto", apostou.
João da Costa, por sua vez, voltou a atacar a oposição na tarde de ontem. Afirmou, em discurso realizado após caminhada na Várzea, que os adversários "usam o caminho da calúnia, da infâmia e da mentira" para tentar levar a eleição para o segundo turno.
DPnet.
Comentário.
O presidente Lula falou, tá falado.
João da Costa não tem culpa por meia dúzia de aloprado, de picareta, delinquente ter usado computadores da prefeitura do Recife para pedir voto para ele.
Meter as mãos nos recursos públicos quem sabe fazer muito bem é o DEM, o partido que lidera o ranking de cassações de corruptos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

COMISSÃO DE ÉTICA ARQUIVA PROCESSO CONTRA GILBERTO CARVALHO


A Comissão de Ética Pública arquivou, nesta segunda-feira (29), o processo contra o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, suspeito de repassar informações sigilosas da Operação Satiagraha da Polícia Federal. O relator do processo, o advogado Roberto Caldas, avaliou que o assessor do Planalto não cometeu desvios éticos numa conversa por telefone com o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, consultor do Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.

Em 29 de maio, a PF grampeou uma conversa em que Greenhalgh pede informações de interesse de seu cliente Humberto Braz, ligado a Daniel Dantas. O advogado quis saber se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ou a PF investigava Braz no Rio. Carvalho respondeu que não havia ninguém designado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ou no governo investigando Braz. A operação Satiagraha prendeu Dantas e Braz, que depois foram soltos pela Justiça.

A transcrição da conversa dos dois foi anexada ao inquérito da Satiagraha. À época, Carvalho e Greenhalgh negaram tráfico de influência. Carvalho chegou a afirmar que não sabia que o ex-deputado petista prestava consultoria ao grupo Opportunity. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa do seu assessor. O processo contra o chefe de gabinete da Presidência na República.
Fonte: AE- 29/09/2008.

TEXTO IMPECÁVEL


por Luiz Carlos Azenha

A mídia corporativa dos Estados Unidos, financiada pelo mercado financeiro, em vez de investigar o que andava acontecendo no Congresso nos últimos dias optou por ficar na torcida.
Torceu pela aprovação do pacote de ajuda ao mercado financeiro.

Do mesmo jeito que a mídia corporativa brasileira torceu contra o governo Lula. Torceu, distorceu, mentiu e omitiu. E se ferrou com a popularidade do presidente da República atingindo 80%.

Como é possível, depois do caos aéreo, do apagão elétrico, do escândalo dos cartões corporativos, do escândalo dos grampos, da "epidemia" de febre amarela o governo Lula ter 80% de aprovação?

Só existe uma explicação: o divórcio existente entre o Brasil real e o Brasil da mídia, que representa apenas a fatia "afrikaner" da população.

Estamos assistindo a um momento histórico, tanto aqui quanto nos Estados Unidos.

É a derrocada do Jornalismo corporativo, que se divorciou completamente dos interesses da população para prestar serviços acima de tudo a seus próprios interesses políticos e econômicos e aos "dos seus".

Assistimos, no Brasil, recentemente, ao mais espetacular lobismo de uma parcela majoritária da mídia corporativa em defesa dos interesses particulares de um banqueiro. "Veja", "Folha de S. Paulo", "Estadão", "Época" e TV Globo se colocaram a serviço da propagação de uma fábula, segundo a qual houve espionagem generalizada de autoridades brasileiras por parte da Agência Brasileira de Informações (ABIN).

Isso foi feito sem uma única prova factual. Onde é que estão as gravações? Onde é que estão os depoimentos comprometedores?

Por enquanto, NADA. Nunca imaginei que depois de 30 anos de carreira eu viveria para escrever isso: a mídia corporativa brasileira colocou os interesses de um banqueiro não só acima dos interesses do público, mas do próprio Estado.

Mudando de hemisfério, analisemos o que aconteceu com a mídia corporativa dos Estados Unidos: foi pega de calça curta pela revolta de congressistas que estão em campanha eleitoral e que votaram de acordo com suas bases eleitorais.

Nos Estados Unidos o voto é distrital. O deputado, para se reeleger, não pode fazer campanha nacional. Precisa fazer campanha em seu distrito. Por isso, tem margem de manobra muito menor para mudar de posição. Se os eleitores do distrito se dizem contra alguma coisa, raramente podem ser contrariados, especialmente faltando 40 dias para a eleição.

A revolta contra o pacote do governo Bush veio das bases. E passou em branco pela mídia corporativa dos Estados Unidos, que acima de tudo reflete os grandes interesses econômicos.
Não estou argumentando em favor da rejeição do pacote, mas apenas constatando o divórcio entre a mídia e os consumidores dela, que nos últimos dias dispararam furiosamente mensagens eletrônicas e por telefone aos congressistas CONTRA o pacote com dinheiro do contribuinte.
A derrota do projeto no Congresso, de outra parte, é um bode expiatório conveniente.

Agora a culpa do colapso do mercado financeiro poderá ser atribuído aos políticos, quando não é deles.

MESMO QUE O PACOTE TIVESSE SIDO APROVADO o risco de que não seria suficiente para conter a crise era grande.

A mídia corporativa simplesmente se negou, nas últimas horas, a ligar os pontos: houve falências de instituições financeiras no Reino Unido, na Islândia, na Bélgica, na Alemanha e nos Estados Unidos.

Trata-se de um problema sistêmico, do qual ninguém pode dizer que sabe exatamente as dimensões. Ninguém pode dizer, em sã consciência, que 700 bilhões de dólares bastam para saná-lo.

O Brasil vai quebrar? Não há nenhum indício de que isso possa acontecer. As instituições bancárias brasileiras não se expuseram aos papéis tóxicos de Wall Street.

Mas a crise vai se resolver quando o Congresso americano aprovar a ajuda? Nenhuma chance.

A quebradeira das últimas horas é sinal de que instituições financeiras dos países centrais estão sentadas sobre um formigueiro. Ninguém sabe exatamente o tamanho do formigueiro. E a mídia corporativa, que deveria correr atrás desse tipo de informação, se atribuiu o papel de ficar na torcida do "tudo bem".

Você, caro leitor, está vivendo um momento histórico: QUANDO A MÍDIA CORPORATIVA SE DESCOLOU COMPLETA E ABSOLUTAMENTE DO INTERESSE PÚBLICO. Fotografem, para deixar de recordação para os netinhos.
Fonte: Vi o Mundo

SEGUNDA PESQUISA APÓS O GOLPE BRANCO MOSTRA JOÃO DA COSTA NA FRENTE

Mesmo com o mandato cassado, o candidato João da Costa (PT) lidera em pesquisa da Método, divulgada nesta segunda-feira. De acordo com os números, João aparece com 47% das intenções de voto. Em segundo lugar está Mendonça Filho, com 21,8%, seguido de Raul Henry (10,4%) e por último Cadoca, com 7%. Kátia Teles tem 1,4%, Edilson Silva 1,1% e Roberto Numeriano 0,5%. Brancos e nulos somam 4% e os indecisos, 6,9%.

É interessante notar que mesmo com o conhecimento total da população sobre a cassação do petista - 91,6% afirmaram tomar conhecimento do fato - 46,8% dos eleitores afirmaram continuar votando em João da Costa. 49,4% acham que Jõao da Costa foi vítima, enquanto que 31,8% acreditam que ele é culpado.

Num cenário de segundo turno, a pesquisa da Método registrou o petista João da Costa na frente de todos os seus concorrentes. No segundo turno com Mendonça teria 54,8% contra 38,4%; diante de Henry 58% a 32% e frente a Cadoca – 59,9% a 28,6%. Caso João da Costa não concorresse em segundo turno, Mendonça ganharia de Raul Henry de 49% a 31,9% e de 55,8% a 25,1% de Cadoca.

METODOLOGIA - A pesquisa foi realizada entre os dias 25, 26 e 27 de setembro. Foram 800 pessoas entrevistadas. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na 9ª Zona Eleitoral do Recife sob o número 57/2008.
Comentário.
Não adianta tentarem tomar a eleição.
O povo já decidiu:quer João da Costa prefeito. Queiram ou não queiram os mijões.
Mais: aposto meu dedo midinho da mão esquerda que João da Costa vencerá no primeiro turno.

ESSA É A POLÍCIA DO GOVERNADOR JOSÉ SERRA QUE O GILMAR MENDES NÃO VÊ


Elite da polícia de SP é acusada de tortura
Motoboy processado por nove mortes diz ter sido espancado no DHPP para confessar; cinco acusações já foram arquivadas
Na Corregedoria da Polícia Civil, não há procedimento, nos últimos cinco anos, para apurar maus-tratos dentro do departamento
No retrato pintado pela polícia, o motoboy M.L. era um demônio com uma pistola na mão. Ao ser preso aos 23 anos, em 2003, ele confessou nove assassinatos. O chefe da delegacia de homicídios, Domingos Paula Neto, chegou a dizer que a prisão dele provocara uma queda nos homicídios na zona sul de São Paulo. Comunicados da Secretaria da Segurança tratavam-no como "um dos criminosos mais perigosos da região do Capão Redondo". Nos programas mundo-cão da TV, era apresentado como matador de aluguel. Por conta das acusações, o motoboy passou dois anos e meio na prisão.
Se tudo isso é verdade, a polícia não conseguiu provar. Cinco anos depois, a imagem do matador ruiu como castelo de areia em dia de chuva. Das nove acusações de homicídio cometidos em 2002 e 2003, cinco já foram arquivadas por falta de provas. Um dos casos vai a júri em novembro. Dois processos aguardam julgamento de recurso no Tribunal de Justiça. E um não foi concluído.
"Não há prova de nada. Ele foi acusado de nove homicídios porque é abusado e respondão. Confessou porque sofreu tortura", diz Alexandra Szafir, advogada de M.L.
As únicas provas da polícia são as nove confissões, feitas no prazo de uma semana em que o motoboy estava preso, para uma única equipe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), comandada pelo delegado José Vinciprova. Ele nega ter obtido as confissões com prática de tortura. O DHPP é considerado uma das delegacias mais eficientes do país.
M.L. detalha o que chama de tortura: "Levei choque quanto fui preso na rua, levei choque no carro e na delegacia. Usavam uma maquininha preta para dar choque. Doeu tanto que caí de joelho no chão. Na delegacia, apanhei de mão. Davam soco, chutes nas costas".
No caso de M.L., de nada adiantou existir um departamento da polícia, o IML (Instituto Médico Legal), para apurar se presos sofreram maus-tratos. V.T., que, ao lado do motoboy, foi acusado pela polícia de ter participado de um homicídio, disse à Justiça que os exames no instituto são uma farsa: "Quando cheguei ao IML, eles [os policiais] ficaram dentro da sala comigo. O policial perguntou: "Precisa tirar a camisa do rapaz?". O médico falou: "Não. Você foi espancado?". Olhei pra eles e falei: "Não houve nada'".
O motoboy confirmou à Justiça que os presos são examinados por médicos sob coação. "Eles [policiais] falaram: "Se você falar que apanhou, vai apanhar mais ainda"." Outros quatro réus, além do motoboy, dizem ter sofrido tortura.
Sem investigação
Tão impressionantes quanto os relatos de tortura que cinco réus fizeram à Justiça é o destino das acusações. Não há nenhum procedimento na corregedoria, nos últimos cinco anos, para apurar maus-tratos dentro do DHPP, segundo a Secretaria da Segurança.
O promotor Arual Martins, que acompanhou os processos de M.L., diz que as apurações de tortura são "complicadas": "Em 99% dos processos, os réus confessam e depois vêm com a cantilena de tortura. É preciso analisar caso a caso".
Em tese, o promotor que ouvir um relato de tortura deve pedir a abertura de inquérito policial. Se não fizer isso, pode ser acusado de prevaricação -crime que o funcionário público comete quando sabe de algo ilegal e não faz nada.O único resultado prático que casos como o do motoboy tiveram é que promotores foram ao DHPP reclamar das "confissões em cambulhada". "Não aceitamos mais isso", diz Martins. "A polícia precisa investigar caso a caso."
As acusações sem provas e a suposta tortura não são os únicos pontos que põem a imagem da delegacia de homicídios em xeque. Há provas risíveis nos inquéritos. Numa delas, o motoboy foi acusado de participar de um homicídio com outro rapaz. Quando o juiz foi interrogar o suposto comparsa, descobriu que o motoboy e ele não se conheciam; haviam se encontrado no DHPP.
Em outro caso, M.L. foi acusado de matar um viciado em crack que teria roubado um passe de ônibus e R$ 1 de uma senhora. Na Justiça, o filho da vítima de roubo disse que sua mãe nunca usou passe; ela tinha carteira de idosa. Folha.

Sala do DHPP tinha pregos e canos, diz padre
DA REPORTAGEM LOCAL
Numa sala com cerca de seis metros quadrados, havia pregos na parede e fios elétricos pendurados no teto. No chão, barras de cano lustradas, aparentemente por causa do uso, de acordo com o padre Valdir João Silveira, da Pastoral Carcerária. A sala ficava na garagem do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no fim de uma escada sem saída.
Delegados diziam que aquela sala estava sem uso havia anos, mas tinha um cadeado novo na porta, indício de que era ocupada. A pastoral chegou a esse ambiente em 2005 depois de receber oito cartas de familiares de presos relatando maus-tratos no DHPP, de acordo com o padre.
"Não posso acusar ninguém de que havia ali uma sala de tortura, mas o ambiente era muito estranho", diz o defensor público Davi Depiné, que à época integrava a Procuradoria de Assistência Jurídica.
Para Depiné, o problema não era só essa sala escondida. A própria carceragem do DHPP, onde ficam os presos que estão sendo interrogados, tinha problemas. Os presos diziam sofrer maus-tratos e só faziam uma refeição por dia.
Inquérito
O inquérito aberto para apurar as suspeitas de tortura foi arquivado por falta de provas. "Os presos ficam com medo de falar e apanhar", diz padre Valdir.O DHPP afirma que o fato de o inquérito ter sido arquivado mostra que as suspeitas eram infundadas.

LULA TEM AUTORIDADE PARA DIZER ISSO


Segunda, 29 de setembro de 2008, 17h29

Lula classifica economia dos Estados Unidos de "cassino"
Fonte: Redação Terra


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou nesta segunda-feira a queda da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), afirmando que não se trata de um problema brasileiro, mas de todo o mundo. Ele criticou o funcionamento da economia americana, classificando como um cassino. As declarações foram feitas após o evento que lembrou os cem anos da morte de Machado de Assis, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

"A bolsa historicamente cresce, ela diminui, ela sobe, ela desce. E no momento de nervosismo, a bolsa do mundo inteiro cai. Não é a bolsa brasileira", afirmou Lula.

Segundo Lula, a solução da crise vai depender da "sabedoria" do governo e dos políticos americanos.

"Eles precisam ter responsabilidade, porque os países emergentes, os países pobres, que fizeram de tudo para ter uma boa política fiscal, fizeram tudo para a economia ter estabilidade, não podem agora ser vitimas do cassino que eles montaram na economia americana", completou.
Lula criticou o fato de um banco americano poder alavancar mais de 10 vezes seu patrimônio líquido. "Aqui no Brasil, quando se trata de bancos de investimento, o banco não pode alavancar mais de dez vezes o seu patrimônio líquido. Nos Estados Unidos não tem limite".

O presidente disse que "a esta altura do campeonato tem gente querendo tirar proveito", por isso o plano de socorro de US$ 700 bilhões aos bancos americanos, proposto pelo presidente George W. Bush, não foi aprovado pelo Congresso.

De acordo com Lula, a disputa eleitoral americana não pode interferir na economia. "Está na hora do Congresso americano e do governo americano assumirem a responsabilidade que lhes cabe nessa história, ou seja, não permitir que a disputa político eleitoral que vai se dar em novembro prejudique a discussão do plano econômico. Eles criaram um rombo no sistema financeiro, têm que tapar esse buraco para deixar o mundo tranqüilo".

O presidente brasileiro informou que se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta segunda-feira e que o governo está tranqüilo.

"Nós sabemos que a crise é grave, nós sabemos que vai diminuir o crédito no mundo, mas nós estamos seguros de que as nossas exportações continuam indo bem, nossa indústria continua crescendo, temos projetos importantes do PAC, temos projetos importantes de infra-estrutura que não vamos paralisar, vamos continuar porque o Brasil não vai jogar fora essa oportunidade depois de tantos anos esperando para crescer."
Comentario.
Esses americanos são uns sanguessugas.Só pensam em sugar o sangue dos países pobres.

DEM LIDERA O RANKING DOS PARTIDOS COM MAIS CASSAÇÕES


"Quem tem telhado de vidro não discute ética"


Para o candidato a prefeito João da Costa (PT), o eleitorado recifense já compreendeu os desdobramentos da decisão judicial em primeira instância de inelegibilidade do petista. "É uma questão que já está superada, a confusão só durou dois dias. A campanha continua e está mais firme do que antes", avaliou antes da carreata que percorreu 14 quilômetros em bairros da Zona Norte na manhã de ontem. Até agora, nenhuma pesquisa refletiu que impacto a sentença poderá ter causado na candidatura da Frente do Recife, embora petistas e aliados apostem que os últimos acontecimentos fortaleceram a campanha do PT.

João da Costa comentou sobre as inserções em que o prefeito João Paulo (PT) aparece relembrando os casos do Bandepe, do Banco do Nordeste e de Maria do Socorro. "Isso são lembranças. Não dá para quem tem telhado de vidro fazer um discurso da ética", declarou. O petista não quis se prolongar no tema. Ao ser questionado sobre o discurso de "golpismo" que assumiu para reverter a estratégia dos adversários que aproveitam a sentença judicial para tentar conquistar eleitores, João da Costa afirmou que respeita a decisão do juiz (Nilson Nery, da 8ª Zona Eleitoral), mas ressaltou que a Justiça é feita por homens e, por isso, pode ser "falível".

"Quando falamos em golpe, falamos porque, a partir da decisão judicial, que não é definitiva, montou-se uma articulação política que começou antes do anúncio do juiz, com a entrevista do candidato Edilson Silva (Psol), com a entrevista dos advogados do DEM e do PMDB na sede do PSDB e com os carros de som e panfletos logo após a decisão para tentar desconstruir minha candidatura", explicou Costa. Mais uma vez, ele frisou que não cometeu crime algum e que espera uma sentença favorável do Tribunal Regional Eleitoral. Costa vai intensificar a campanha neste final. Hoje, caminha na Várzea e no Engenho do Meio.
Fonte:Dpnet.
Comentário.
É isso ai, João. Pau nesses DEMentes corruptos.
Um partido que é o número UM no ranking dos partidos com mais cassações de corruptos não pode nem sequer pronunciar a palavra ética, quanto mais cobrar ética dos outros.Veja aqui:http://pcdobpr.wordpress.com/2007/10/05/dem-e-o-numero-um-no-ranking-dos-partidos-com-mais-cassacoes-de-corruptos/

BOA NOITE

ISSO É COISA DO PICOLÉ DE CHUCHU


Kassab quase leva ovada no centro de SP; prefeito diz que foi manifestação isolada


Folha Online

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM) quase levou uma ovada nesta segunda-feira durante corpo-a-corpo de campanha pela rua José Paulino, endereço na região central conhecido pelo comércio de roupas. Nenhum dos ovos, lançados da janela de um prédio, atingiu Kassab.

De acordo com os relatos, foram três ovos lançados a partir do lado oposto ao que o prefeito-candidato caminhava, na altura do número 226 da rua. Um deles atingiu em cheio um jornalista que acompanhava a comitiva kassabista. Os outros dois não atingiram ninguém. "Ganhei o presente", brincou Daniel Biasetto, o jornalista atingido.

Kassab, aparentemente, não percebeu a tentativa de ataque. Após parar para tomar café em uma padaria, afirmou ter sido bem recebido pelos lojistas. "O importante é que todos perceberam que fomos bem recebidos. É uma manifestação isolada, a gente compreende", afirmou.

A suspeita da equipe de campanha de Kassab é sobre um lojista que já havia discutido com a ex-deputada federal Zulaiê Cobra (sem partido) em visita ao local no início da campanha eleitoral. Segundo um ajudante de ordem do prefeito, o lojista é eleitor do PT.

Procurado pela reportagem, o lojista indicado pela equipe de Kassab negou a autoria do ataque. Afirmou, no entanto, que gostaria que os ovos tivessem atingido o prefeito.
Bem feito!

POR ISSO O DEMÔNIO E OS TUCANOS ADORAM ELE


29/09/2008
Aprovação do governo Lula sobe para 69% em setembro, diz CNI/Ibope




GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para 69% em setembro deste ano, segundo aponta pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta segunda-feira. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 22 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O índice é o mais alto alcançado pelo petista, além de ser o segundo melhor desempenho de um governo desde que iniciada a pesquisa, em 1982. Somente 8% dos entrevistados avaliaram o governo federal como ruim ou péssimo, enquanto 23% consideraram a condução do governo como "regular".

Na última edição da pesquisa CNI/Ibope, divulgada em junho, 58% dos entrevistados avaliaram o governo Lula como positivo. Outros 29% consideraram o governo regular, enquanto 12% avaliaram como ruim ou péssimo. Em março de 2003, ano em que Lula foi empossado no cargo, o índice de aprovação ao governo federal foi de 51% --o que foi considerado pela CNI/Ibope como um crescimento considerável para a avaliação do governo federal.

O mais alto patamar registrado por um governo na história da pesquisa foi em 1986, quando o então presidente José Sarney (PMDB), na vigência do Plano Cruzado, obteve 72% de avaliação positiva.

A pesquisa CNI/Ibope mostra ainda que, numa escala de zero a 10, o governo federal recebeu a nota média mais alta desde que passou a ser avaliado pela pesquisa, com 7,4. Em junho, a nota média recebida pelo governo foi de 7,0.

A confiança no presidente Lula também seguiu os demais indicadores, chegando ao segundo patamar mais elevado da pesquisa. No total, 73% dos entrevistados afirmam confiar no presidente, enquanto 23% dizem não confiar em Lula. Outros 4% não opinaram ou não quiseram responder.

Em junho, 68% responderam que confiavam no presidente, contra 29% que responderam de forma negativa ao petista.

Na comparação entre o primeiro e o segundo mandato de Lula, 48% consideram o segundo governo petista melhor que o primeiro. Em junho, esse índice foi de 49%. Outros 39% consideraram em setembro os dois mandatos iguais, enquanto 11% avaliam que o primeiro governo foi melhor que o segundo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 22 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Comentário.



Nunca antes na História deste país um presidente foi tão bem avaliado, sem falar em Sarney que foi bem avaliado em razão do populismo com a inflação na era do Cruzado.


Lula é quase una unanimidade nacional.

GASTANÇA DESENFREADA

Kassab paga R$ 1,2 mi a advogados eleitorais



CLAUDIO DANTAS SEQUEIRALILIAN CHRISTOFOLETTIda Folha de S.Paulo

Candidato que mais arrecadou dinheiro até agora em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) vai pagar aproximadamente R$ 1,2 milhão a advogados especializados em legislação eleitoral nesta campanha.

A quantia equivale a quase o que receberão, juntos, as equipes jurídicas de Marta Suplicy (PT), R$ 650 mil, e Geraldo Alckmin (PSDB), R$ 700 mil.

Regras mais restritivas para campanhas fazem com que tais advogados ganhem importância a cada eleição. Junto a marqueteiros, eles avaliam o impacto jurídico da publicidade.

Também orientam os postulantes e assessores a evitarem atos que prejudiquem ou inviabilizem a candidatura. Atuam ainda contra os concorrentes, numa batalha jurídica em que prazos são contados em horas.

Todos trabalham em esquema de plantão, inclusive nos finais de semana. Caso sintam que seus clientes foram prejudicados, têm 24 horas para entrar com um recurso na Justiça pedindo direito de resposta. Se quiserem representar contra um adversário, têm 48 horas.

Marta entrou em sua quarta campanha com a mesma assessoria jurídica. "Aprendi que um escritório não se prepara para esta ou aquela eleição. É um processo permanente", diz o advogado Hélio Silveira, 42, que atende à petista ao lado de cinco colegas e três estagiários. Silveira deixou o PT em 1998, quando passou a trabalhar, também, para outros partidos.


Com a ajuda do governador José Serra (PSDB), Kassab recrutou os tradicionais advogados dos tucanos: Ricardo Penteado, 47, do escritório Malheiros, Penteado, Toledo e Almeida Prado Advogados. Ele não vê o fato de já ter representado Alckmin em três campanhas como uma "saia-justa". "Nosso escritório tem 30 anos, já advogou para muitos políticos, de todas as siglas", diz Penteado.

Sem a tradicional equipe, Alckmin recorreu ao escritório Mendes Advogados Associados, de Antonio Carlos Mendes, 63, que atuou durante oito anos como procurador regional eleitoral de São Paulo. Dos seis advogados do escritório, constituído há 36 anos, três cuidarão da campanha do tucano. "O principal papel do advogado é o de conselheiro. Nós nos revezamos", afirma Mendes.


Comentário.


Caramba!


Estes advogados recebem tão bem de Kassab para defender o DEMÔnio e eu me lascando aqui no blog sem ganhar porra nenhuma.


Mas num tem nada não, qualquer dia desses eu arranjo uma carteira na OAB para defender políticos corruptos.

A VOLTA DO MINISTRO FALASTRÃO


29/09/2008


Gilmar Mendes diz que aparato policial do Estado hoje está fora do controle

Folha Online


O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, 52, afirmou que o aparato policial do Estado está fora de controle e que o grampo ilegal do qual ele foi vítima no último mês de julho serviu para alertar os Poderes constituídos da situação que o país atravessa, informa nesta segunda-feira reportagemde Andréa Michael e Felipe Seligman, publicada pela Folha.


"Claro que há outros problemas, mas obviamente que se tolerou esse tipo de coisa e o aparato policial, com suas negociações com a mídia, se autonomizou diante do próprio Judiciário. A Operação Têmis [Deusa da mitologia grega que era convocada em julgamentos de magistrados], por exemplo. Se deu esse nome por quê? Sendo uma investigação que começou no âmbito do próprio Poder Judiciário, mas quando ela vai para a polícia ela ganha esse nome. Pensado para denegrir a imagem do Poder Judiciário."


Segundo a reportagem, Mendes disse ser contrário a qualquer miniassembléia constituinte, que chamou de "aventura", e afirmou considerar urgente reformas constitucionais ou infraconstitucionais.


"É urgente uma reforma política. Os senhores [da imprensa] têm registrado a absorção de funções do Legislativo pelo excesso de medidas provisórias, a presença excessiva de suplentes no Senado. Isso passa pela revisão do modelo eleitoral", disse à Folha.

Comentário.


Já disse aqui e repito, muito pior que o estado policialesco é o estado justicialesco.


Se a Polícia Federal cometer ilegalidade há o Poder Judiciário para controlar supostos abusos e ilegalidades.Danado é quando o STF, a Corte Maior de Justiça, comete ilegalidade, como ocorreu na segunda decisão que libertou Daniel Dantas, onde próprio Gilmar Mendes, maior crítico do estado policial, estuprou a Constituição ao violar os Princípios do Juiz Natural e do Duplo Grau de Jurisdição.


Outra coisa: Gilmar Mendes fala em denegrir imagem do Poder Judiciário. Denegrir imagem de quê?


Ora, ora, fala sério!


Denegrir a imagem do Poder Judiciário é o presidente do STF criticar o Poder Executivo por excesso de edição de medida provisória.


Denegrir a imagem do Judiciário é o STF, em menos de dois meses, editar uma Súmula Vinculante com nítido caráter de proteção de bandido rico, como se deu no caso da Súmula das Algemas.


Denegrir a imagem do Poder Judiciário é o STF proferir uma decisão proibindo o nepotismo, e o presidente Gilmar Mendes não ter pedido, junto ao TSE, a exoneração de sua mulher Guiomar Feitosa Mendes do cargo da secretária-geral do referido tribunal.


Denegrir a imagem do Poder Judiciário é o STF gastar R$ 3,4 mil com a compra de 23 ventiladores e R$ 3,5 mil com a aquisição de 18 circuladores de ar.Aqui: http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=2357.


Denegrir a imagem do Poder Judiciário é o STF empenhar (reservar em orçamento), aproximadamente R$ 1,6 milhão para a compra de 11 omegas modelo australiano. Aqui. http://eliomardelima.blogspot.com/2008/09/stf-vai-comprar-cinco-carros-omega-por.html

Denegrir a imagem do Poder Judiciário é o STF negar 80% dos habeas corpus pedidos e, num piscar de olhos, conceder dois ao megatrambiqueiro Daniel Dantas. Aqui.http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u422848.shtml

TUDO EM NOME DO PODER



Candidatos usam profissão braçal para garantir emprego de vereador
Rodrigo BertolottoDo UOL NotíciasEm São Paulo

Em um país com um presidente que foi metalúrgico, vários iniciantes na política escolheram identificar suas candidaturas com profissões, em geral, braçais. Seja atrás do apoio de seus similares, da simpatia do público ou porque são conhecidos pela atividade que exercem, vários postulantes a vereador pelo Brasil fizeram como os paulistanos Alice Costureira (PRB), Ivan Vigilante (PTB) e Cícero Perueiro (PSB).Exemplos não faltam. Em Guarulhos, há candidatos como Cobrador Zoinho (PSDB), Gilson Cabeleireiro (PRP) e Bambu Eletricista (DEM). Em Diadema, o destaque é Carteiro Chiquinho (PSB).Waldir Serralheiro (PV) afirma ser o pioneiro na estratégia, nas eleições municipais de 1996. "O José Serra era candidato a prefeito e me deu uma força na idéia. Até coloquei as duas primeiras sílabas de serralheiro em outra cor para associar com o sobrenome dele", explica o político com base na Zona Leste.

O curioso é que nesse mesmo ano ele fechou sua serralheria para investir no trabalho comunitário e nos bastidores políticos na subprefeitura da Penha. Os aparelhos para forjar metais ainda estão no fundo do comitê político. "Larguei a profissão, e meus filhos não continuaram, então, está tudo abandonado", conta posando ao lado do maquinário empoeirado e amontoado.

Já Antônio Vigilante é dos que está atuante em sua atividade, panfletando seus santinhos durante o expediente de rondas pelo Brás e depois do trabalho no bairro em que mora, São Miguel Paulista. E não esconde que seu foco é na categoria: entre seus projetos está criar uma cooperativa de vigilantes, classe que vigia informalmente as ruas, a maioria apitando noite adentro."Sou muito conhecido, e meus clientes têm muita confiança, afinal, cuido do patrimônio deles. Sabem que sou batalhador e corajoso", teoriza o candidato.

Outro profissional que quer a vereança para defender sua corporação é Geraldinho Passarinheiro (PTN). "Tenho um compromisso com minha categoria: lutar contra essa burocracia estúpida e imensa para criar pássaros", afirma Geraldinho.Segundo ele, há candidatos passarinheiros em outras cidades diferentes, para defender os 10 milhões de fanáticos por aves engaioladas e suas penugens. "É preciso força política para fazer frente às restrições e proibições do Ibama, sem bater de frente", opina, no meio de uma discussão sobre canto de curió com colegas.Se alguns consideram a mendicância uma atividade remunerada, também há um representante no pleito, mesmo que seja só no nome.

Mendigo (PMN) declarou para as autoridades eleitorais apenas um bem: a sociedade em uma empresa que tem valor total de R$ 1. Mas Mendigo, na verdade, é o mecânico Antônio José do Nascimento. "Tenho esse apelido porque estou sempre sujo feito um mendigo", explica o candidato. "Já que não tenho dinheiro para gastar, escolhi um nome para chamar a atenção e mostrar minha campanha modesta", completa.

Há também entre os postulantes os sósias, mas não vivem monetariamente de sua semelhança com famosos. Querem, porém, o emprego de vereador aproveitando disso. É o caso de Tim Maia (PT), Pellé (PR), Lacraia (PTB) e Seu Madruga (PRP)Este último foi apelidado pela própria filha após os fracassos nas primeiras eleições, com 82 e 180 votos. Depois de associado com a personagem do seriado mexicano, Jonas Fontoura Santana fez mais sucesso, chegando a 2.798 votos na última eleição. "Tem o pessoal que vota em mim pelo trabalho social que faço no meu bairro. E o outro que vota pelo folclore.

Assim eu vou acabar eleito", afirma em sua sétima campanha eleitoral, na qual utiliza um carro caindo aos pedaços, com seu nome e número escritos na lataria.Por seu lado, o candidato Lacraia (PTB) jura que trabalhou com MC Serginho antes de ser substituído por outro dançarino. "Se eu for eleito, a chapa vai esquentar na Prefeitura, vou fazer um fuá por lá". Ele usa como jingle um funk e já participou de passeata com Geraldo Alckmin, em que o ex-governador passou por uma saia justa. "O locutor perguntou quem seria o prefeito de São Paulo, e rolou um coro de `lacraia, lacraia´. Tenho muito carisma com o povo", se entusiasma.
Comentário.

Como se vê, faz-se de tudo para chegar ao poder.

Na minha cidade natal, Barreiros-PE, os nomes dos candidatos também não ficam pra trás.

Concorrem para vereador: Zé Precata(PSDB), um sapateiro famoso na região. Odete das Meninas(DEM), uma cafetina aloprada, Chica Boa(PTB), um bailarina gostosona, lula Metalúrgico(PT), dono de uma oficina de veículo quebrada, só tem o carro dele lá, um Fusquinha 69. e por fin, França da Rádio Litoral, um radialista fracassado que já perdeu 5 eleições para o cargo de vereador.Obs:Este é meu amigo, nunca votei nele.