terça-feira, 31 de março de 2015

Boa noite.Fiquem com esa música antológica

Filho de Cristina Kirchner vai processar a revista Veja


maximo-kirchner-clarinO filho da presidente argentina, Máximo Kirchner, afirmou hoje que vai processar a Revista Veja por uma matéria reproduzida em seu site que o acusa de possuir contas no exterior. A denúncia de Veja foi repercutida na manchete da 1ª página do jornal Clarín, na sua ediçao de hoje, o que levou Máximo – líder do movimento jovem La Cámpora, e herdeiro do legado político de Nestor Kirchner – a conceder uma entrevista em uma rádio local.

Máximo nunca havia dado uma entrevista para a grande mídia argentina e sua apariçao foi tao inesperada e surpreendente que a entrevista imediatamente começou a ser transmitida simultaneamente em diversos canais de TV e emissoras de rádios do país. Na conversa de mais de 30 minutos com o jornalista Victor Hugo Morales, além de negar a existência de contas no exterior em seu nome, Máximo afirmou que vai processar a revista Veja por calúnia e difamaçao. Segundo Máximo, ele nao viaja ao exterior desde 2002.

Assim como a versao de sua fonte (a revista Veja), a matéria do jornal Clarín nao apresenta nenhuma prova concreta da existência de contas de Máximo no exterior e a todo momento cita fontes nao identificadas. Surpreendente também é a quantidade de verbos no condicional, 13 no total, além da própria manchete.

Até mesmo importantes jornalistas de meios de comunicaçao considerados opositores ao governo Kirchner, como o La Nación, saíram a criticar a matéria do Clarín. Hugo Alconada Mon, pró-secretario de redaçao do La Nación e ferrenho crítico da administraçao kirchnerista, publicou em sua conta de Twitter: “Supostas contas secretas de Máximo Kirchner e Nilda Garré (Ministra da Defesa): manejar com cautela; inconsistências nos documentos bancários que circulam“.

Fonte:Bluebus

PE:Oposição responsabiliza Paulo Câmara por ultrapassar limite de gastos com pessoal


 
 
 
Foto: reprodução/Facebook
Foto: reprodução/Facebook
O líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB), responsabilizou pessoalmente o governador Paulo Câmara (PSB), ex-secretário da Fazenda, pelo fato de o Estado ter ultrapassado o limite prudencial de gasto com pessoal, conforme informou nesta terça-feira (31) o jornalista Fernando Castilho, na coluna JC Negócios. Em fevereiro, os gastos do governo teriam chegado a 47,14%, quando o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55%.

“Isso está muito claro que são as contas que o secretário Paulo Câmara deixou para o governador Paulo Câmara”, alfineta Silvio Costa Filho. Para ele, por prever que 2015 seria um ano desafiador para a economia, o Governo do Estado devia ter começado a fazer o dever de casa em 2014, quando Câmara ainda era secretário. “O Estado gastou demasiadamente, de forma excessiva. Faltou planejamento”, diz.

Uma das principais críticas é a de que Paulo Câmara, por ser ex-secretário da Fazenda, conhecia a situação financeira estadual, as perspectivas de receita e arrecadação, e devia ter ponderado isso antes de prometer aumento de salários e realização de concursos na disputa eleitoral do ano passado.

O deputado do PTB defende a necessidade de um ajuste fiscal para reduzir o custo da máquina pública no Estado. “O Estado, há muito tempo, não chega a uma situação de desequilíbrio fiscal tão preocupante”, dispara.

Silvio Costa Filho defende uma redução de 20% no número de cargos comissionados no Governo do Estado, um corte nos gastos com publicidades e com custos como passagens, diárias e locação de veículos.

“O PSB defende nacionalmente que o governo federal reduza o custo da máquina pública. Então ele devia fazer o dever de casa. Até para dar credibilidade às suas cobranças no plano federal”, diz o petebista.

O líder da oposição também se diz preocupado com o déficit primário, com a capacidade de pagamento dos contratos de financiamento e com a política de renúncia fiscal implantada pelo Palácio do Campo das Princesas.

“No PAF, o Estado até tem margem para pegar mais empréstimo, mas não tem dinheiro para pagar as prestações”, afirma.

Para ele, Pernambuco cresceu além da capacidade nos últimos anos. “Se anunciou obras para ter uma vitória no cenário eleitoral. Foi assinada ordem de serviço. Mas não tem dinheiro para executar”, critica.

O tema deve ser cobrado, nesta quarta-feira (1º), às 9h30, na apresentação que o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, fará na Comissão de Finanças da Alepe.BJ.

Demóstenes x Caiado:A bandidagem continua em pé de guerra

 


O ex-senador Demóstenes Torres emitiu nota dizendo que o senador Ronaldo Caiado (DEM) perderá o mandato nos próximos dias. A declaração dada nesta tarde responde à manifestação do senador Ronaldo Caiado, após artigo do procurador de Justiça afastado publicado hoje no jornal Diário da Manhã.

Veja a íntegra:

Ronaldo Caiado, à míngua de qualquer argumento, partiu para a adjetivação. Deu uma sapituca, reconheceu quase todos os fatos que apresentei, tentando lhes dar um ar de normalidade. Traz apenas três pontos novos e inverídicos: que eu tenha chorado perante ele e dispensado sua lealdade; que tenha Eurípedes Barsanulfo contido o então diretor-Geral da Polícia Civil, Marcos Martins, em uma suposta invasão do meu gabinete na Secretaria de Segurança Pública; e que o meu suplente de senador José Eduardo Fleury tenha tentado me chantagear. 

Quanto ao primeiro, ninguém jamais me verá nessas condições.  Além do quê, Caiado acredita que o sentimento de lealdade é apenas uma doença de cachorro. No segundo, ainda que fosse verdade, o que nego, nunca pedi para que  comprassem minhas brigas. Sempre fui homem o suficiente para enfrentar os meus próprios desafios. O terceiro é apenas mais uma da safra caiadista de invencionices. José Eduardo Fleury foi um suplente honesto e dedicado, a quem sempre respeitei.

 O senador comete um ato falho. Eu jamais disse que  Agripino Maia teve qualquer esquema com o Detran. Ou teve, Caiado? Sua mitomania  atravessa todas as frases e se consubstancia na afirmação de que os integrantes da CPI ouviram 250 mil horas de gravações e o inocentaram. Isso seria o equivalente a passar mais de 28 anos ouvindo, 24 horas por dia, todos os grampos da Operação Monte Carlo. É apenas mais uma fantasia construída para dar ar de veracidade à personagem que o senador canastrão representa.

Essa madrugada fez Ronaldo perder a voz, mas o decorrer dos dias próximos o fará perder o mandato. Não adianta grunhir porque se gritaria resultasse em algo, os porcos não morreriam daquela forma. E repito: comigo é nos termos que já propus, exceto em uma disputa intelectual, porque cérebro Caiado não possui. Aguarde. Quem viver, verá.

 A partir de agora a Justiça vai resolver a minha situação e a dele. Reafirmo tudo o que disse. A minha agonia está no fim e a de Ronaldo Caiado apenas  se iniciando. Tenho dito.

Demóstenes Torres


Fonte:O Popular

Globo, predadora do Brasil, quer falir e privatizar a Petrobras



Por que as Organizações Globo(?) querem ver a Petrobras falida? Resposta fácil: porque o processo político brasileiro passa e sempre passou pela Petrobras, antes mesmo de ela ser criada pelo presidente estadista, Getúlio Vargas, em 1953. A verdade é que a Petrobras, além de ser a estatal que simboliza a luta pela independência do Brasil, representa ainda a competência dos trabalhadores, administradores, técnicos, engenheiros, cientistas e pesquisadores brasileiros, que em 62 anos transformaram a Petrobras em uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, autossuficiente em petróleo e portadora de tecnologias e conhecimentos sobre prospecção de petróleo em águas profundas que nenhum país tem.

As Organizações(?) Globo sabem disso, mas não se importam com a verdade e atacam a Petrobras sem quaisquer escrúpulos, pois a intenção é causar confusão a segmentos inteiros da sociedade, porque propositalmente manipula as notícias sobre a corrupção na estatal, a dar uma conotação mentirosa e perversa sobre a incompetência do Estado nacional para gerenciar tamanha empresa, que se confunde com a própria brasilidade e a capacidade de superação do povo brasileiro quando se trata de sobreviver.

As Organizações(?) Globo são levianas e sorrateiras, porque suas matérias jornalísticas são seletivas e não traduzem a verdade, porque, do contrário, não haveria como tal empresa privada e "proprietária" de um monopólio gigantesco de comunicação manter no ar por tanto tempo casos de corrupção na Petrobras, como se fossem capítulos de novelas da pior qualidade, nos quais servidores públicos concursados nos idos das décadas de 1970 e 1980 são os protagonistas, a fazerem os "papéis" de criminosos, ladrões do dinheiro público, que estão a ser devidamente investigados pela Polícia Federal, denunciados pelo Ministério Público e punidos pelo Judiciário.

Tudo isto em pleno Governo do PT, a ter à frente a presidenta Dilma Rousseff, mandatária que demonstra enorme coragem, e que avisou na campanha presidencial, sem deixar dúvidas, que "não vai ficar pedra sobre pedra", no que diz respeito ao combate à corrupção. E assim foi feito. E assim está a ser feito. Contudo, quanto mais se prende e se descobre falcatruas e roubalheiras por parte daqueles que deveria zelar pelo patrimônio público, mais as Organizações(?) Globo e suas congêneres batem no Governo Trabalhista, como se o poder público não estivesse a realizar suas obrigações e competências, que se resumem em apurar os fatos e encaminhá-los à Justiça.

A verdade que está por detrás da campanha insidiosa e entreguista contra a Petrobras não é, seguramente, o zelo da Globo pela Petrobras. De forma alguma. O Jornal O Globo, de Irineu e Roberto Marinho, combateu furiosamente e sistematicamente a criação da estatal pelo trabalhista Getúlio Vargas, líder da Revolução de 1930, que a família Marinho sempre odiou. Tal oligarquia midiática simpatiza muito com as lideranças dos golpistas de 1932, de 1945, de 1954 e de 1964.

Sobre isto ninguém tem dúvidas. Atualmente, aliam-se aos herdeiros da UDN lacerdista, o PSDB dos tucanos e o DEM — o pior partido do mundo, onde viceja um extremista de direita, que sonha em ser presidente da República, cujo nome é Ronaldo Caiado (DEM), fazendeiro poderoso de Goiás, ex-líder da UDR, que se comporta, na Câmara dos Deputados e hoje no Senado, como um brucutu movido a ódios, portador de um vocabulário agressivo, áspero e violento contra o PT, o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma Rousseff e as esquerdas em geral. Caiado é o Bolsonaro do agronegócio. O direitista votou contra a PEC do Trabalho Escravo, até porque a família Caiado está na "lista suja" do Ministério do Trabalho, por submeter o trabalhador a condições indignas, ou seja, degradantes ao ser humano.

Entretanto, a verdade é que a direita está a conseguir no momento colocar o Governo Trabalhista nos corners do ringue. A movimentação oposicionista dos partidos conservadores, à frente o PSDB, e a repercussão dos casos de corrupção conforme a ótica, à vontade e as decisões de profissionais que trabalham para os magnatas bilionários de imprensa estão a causar ao Governo de Dilma e ao PT a deterioração de suas imagens e a desqualificação de suas competências para administrarem o País.
Apesar do crescimento econômico e do desenvolvimento social gigantesco verificado no período de governança petista, a ordem na imprensa de mercado e nos setores reacionários da sociedade brasileira é não reconhecer os avanços, que aconteceram no Brasil, e muito menos dar voz a quem está a ser diuturnamente atacado, no caso o Partido dos Trabalhadores e suas lideranças, como querem fazer agora com o ex-ministro José Dirceu, que, mesmo a cumprir pena, tentam implicá-lo com a operação Lava Jato.

Manter figuras da República emblemáticas e de esquerda na defensiva e manchar suas imagens perante o público é a "fórmula" repetida intensamente pela imprensa de negócios privados, que historicamente procedeu da mesma maneira com Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, todos considerados políticos do campo trabalhista, que foram impiedosamente chamados de ladrões, corruptos e malfeitores por esta mesma imprensa corporativa, predadora do patrimônio público e inimiga dos interesses do Brasil e de seu povo, que luta há séculos para se emancipar. Só que esses três personagens históricos do mundo político não roubaram o povo, como depois foi comprovado, como igualmente também não roubou o presidente Lula e, evidentemente, não rouba e não roubará a presidenta Dilma Rousseff.

Desacreditar e macular os "inimigos" dos empresários, dos partidos de direita e da imprensa alienígena, sonegadora de impostos e fomentadora de golpes de estado, é a tônica ou o modus operandi dos direitistas, que não conhecem outra forma de combate àqueles que não seguem suas agendas políticas e não coadunam com seus propósitos e interesses econômicos. Por sua vez, o Governo Trabalhista se encontra em um processo de letargia sem fim, e não reage à altura para demover a parafernália midiática e partidária de direita de tentar um golpe contra as instituições republicanas e o estado democrático de direito.

Não há trégua nesta luta, pois campos ideológicos e políticos antagonistas, cujas contradições de ambos não se confrontam no âmbito das ideais, mas se realizam, sobretudo, em um círculo de acusações, denúncias, muitas delas, apelativamente, vazias, porque sem comprovações policiais e jurídicas, como bem demonstraram, no decorrer do tempo, inúmeras "denúncias" repercutidas pela imprensa comercial e privada, que insiste em realizar um jornalismo de esgoto, de conteúdo apenas declaratório, pois, efetivamente, de caráter político-partidário e, com efeito, despreocupado em ouvir todos os lados de uma história ou acontecimento. O básico, a imprensa empresarial e familiar, propositalmente, não consegue fazer, porque açodadamente politizada e ideologizada.

Por seu turno, esquecem os verdugos e traidores contumazes da Pátria, que a mentira, mesmo repetida incansavelmente pelos meios de comunicação pertencentes à meia dúzia de famílias bilionárias e compromissadas com a plutocracia internacional, tem pernas curtas e a verdade sempre vem à tona, apesar da tentativa de afogamento, como no caso da Petrobras.

Os governos trabalhistas, democráticos e populares de Lula e Dilma realizaram mais de duas mil operações policiais e nunca retaliaram o Ministério Público e o STF quando estes investigaram e puniram pessoas ligadas ao Governo. Além disso, está mais do que comprovado que os procuradores-gerais da República e os juízes do Supremo foram escolhidos em listas tríplices, fato estes que considero um grave equívoco, inclusive de estratégia desses dois presidentes, que deveriam, sim, escolher os juízes e os procuradores como lhes faculta a Constituição.

O presidente conservador do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, jamais teria tanto respeito e consideração pela democracia, pois sempre escolheu "seus" nomeados e se resguardou contra seus maus atos e ações, a exemplo da compra de votos para a reeleição, conforme gravações de parlamentares e denúncias de jornalistas, bem como para a alienação e desconstrução do patrimônio público, conforme demonstra, inapelavelmente, as denúncias nos livros "A Privataria Tucana" e o "Príncipe da Privataria", além de incontáveis denúncias de escândalos que aconteceram nos oitos anos de desgoverno FHC — o Neoliberal I —, aquele que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado, com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes.

Até hoje nenhum tucano foi preso. Pelo contrário, crimes como o do Mensalão Tucano estão a prescrever, muitos dos envolvidos ficaram inimputáveis por causa da idade e este ano o escândalo completa dez anos de impunidade. São às dezenas, quiçá centenas, as denúncias e os casos de corrupção de tucanos, no decorrer de 26 anos de fundação do PSDB, partido que governou o Brasil oito anos, que controla São Paulo há 20 anos, além de estados fortes como Minas Gerais, que hoje é governado por Fernando Pimentel do PT, mas ficou nas mãos de Aécio Neves e seu grupo por mais de 10 anos, sendo que o estado do Paraná, unidade da Federação conservadora, é controlado pelo PSDB há quase 10 anos, sendo que o governador tucano, Beto Richa, está a enfrentar uma crise de credibilidade sem precedentes, porque seu governo é acusado pela sociedade paranaense de corrupção, além de enfrentar, recorrentemente, greves no setor público.

Obviamente que nenhum desses episódios foram devidamente repercutidos pela imprensa familiar e hegemônica, conforme a importância deles, porque simplesmente "amiga" dos demotucanos. Tal sistema midiático privado está aí na vida para proteger seus aliados, apaniguados e sócios. Ponto. Quanto a esta realidade, não há menor dúvida. Como é possível um escândalo, maior do que o da Petrobras, a exemplo dos sonegadores criminosos com contas no HSBC suíço, não ser mostrado pela imprensa de negócios privados como se deveria, afinal é uma questão que prejudica terrivelmente a sociedade brasileira e, portanto, interessa-lhe saber quem rouba o Erário Público, e, consequentemente, a educação, a saúde, a segurança, a moradia, a infraestrutura e os empregos, porque um povo sem emprego é um povo fadado à miséria, à pobreza, à fome e à violência.

Dito tudo isto, chega-se à conclusão que o caso do HSBC, como muitos outros, como o Mensalão Tucano, o Banestado, a Satiagraha, a Castelo de Areia, além das Chacal, Sundow/BoiBarrica, Dilúvio, Poseidon e Diamante foram todas anuladas pela Justiça. Porém, o Metrosão e o Trensalão ainda estão a ser investigados, apesar de certa leniência e morosidade da Justiça e do MP, que jamais agiriam dessa forma se fosse o PT envolvido ou, nem preciso ir tão longe, apenas ser acusado, inclusive sem provas. É o que ocorre no Brasil de hoje e de ontem, com o acréscimo de um "P", de petista, porque os outros "pês" são de puta, pobre e preto.

Como sempre ocorre no Brasil, temos uma Justiça nada confiável. É que o povo sente e diz. Basta entrevistá-lo nas ruas e perguntar ao povo se a Justiça deste País é republicana ou somente defende os interesses dos ricos e dos poderosos, sem nos esquecermos dos brancos, porque se trata de um Judiciário composto, em sua maioria, por juízes burgueses e pequenos burgueses, politicamente conservadores, divorciados dos interesses populares e que se dedicam a servir ao status quo, sem sombra de dúvida.

Não é à toa que governos e mandatários populares e de esquerda vivem como se estivessem na berlinda. Não é fácil enfrentar uma máquina midiática de direita e que se tornou um partido político sem limites e ética para atacar a quem considera os inimigos a serem derrotados, seja de qualquer jeito e da forma que for necessária, nem que seja por intermédio de golpes de estado ou impeachment de uma presidenta eleita por mais de 54 milhões de votos e que não incorreu em crimes de responsabilidade, malfeitos e que vem a demonstrar que não tergiversa quanto a não aceitar conviver com a corrupção, tanto que a combate duramente, o que se tornou uma rotina em seu governo, rotina esta que começou nas mais de mil operações da PF realizadas durante o Governo Lula. Realidades estas que jamais aconteceram nos governos dos tucanos.

A verdade é apenas uma: as Organizações(?) Globo, predadora do Brasil, quer ver a Petrobras falida. Sempre agiram desta forma, desde os tempos de Getúlio. Não é novidade. Apenas reiteram suas vocações de aves de rapinas, predadoras do Brasil, País generoso onde ganham muito dinheiro, ao ponto de se tornarem bilionários. As Organizações(?) Globo quer ver o Estado nacional de joelhos e, junto com ele, o povo. Vive do dinheiro público, edificou seus tijolos na ditadura militar, sabota presidentes eleitos pela vontade soberana do povo e aposta no quanto pior, melhor.
Se não fosse a Globo e as empresas desse grupo, o Brasil já estaria em uma condição de desenvolvimento social e econômico muito mais avançado. Com a Globo, não há paz social possível, porque os magnatas bilionários de imprensa e seus porta-vozes são da guerra. O Brasil real, o Brasil profundo para essa gente está a milhares de distância de suas verdades e realidades. Eles desconhecem o povo brasileiro, seus costumes, culturas, dores, sonhos e desejos. Desconhecem a história do Brasil. São tão perversos e colonizados, que, no dia após dia, acreditam que o País é a extensão de seus quintais, quando a verdade é que não é, e nunca o foi, até porque quando este País poderoso vivencia períodos democráticos, como o de agora, esses empresários midiáticos arrogantes, autoritários e lamentavelmente subordinados aos interesses estrangeiros, perdem as eleições, como perderam para Getúlio, Jango, JK, Lula e Dilma.

Trata-se de um empresariado violento, mesquinho, colonizado e complexado. A vira-latice em toda sua essência e plenitude. Pais e mães, genitores de playboys, que se aventuram na política, mas não conseguem convencer o povo a votar neles, com seus ternos bem cortados, seus cabelos engomados, perfumes caros e linguajares presunçosamente empolados, além de "saberes" de almanaques, a acompanhá-los ainda as matreirices, as astúcias e as dissimulações dignas dos cafajestes, aprendidas em seus condomínios de luxo ou em Miami ou Nova York. A resumir: pilantras e patifes com "grife".
A Globo é contra o Brasil e seu povo. Um dos pontos de sua nefasta agenda é privatizar a Petrobras, juntamente com o Pré-sal. Com "sorte", aumentar o desemprego e fazer com que o trabalhador se sinta inseguro em relação à economia do País. Não se brinca com os propósitos dessa organização(?) norte-americana e de caráter alienígena. A Editoria "O Brasil é uma Merda!", da Rede Globo, é pródiga em deixar a autoestima do brasileiro mais baixa do que barriga de cobra. E isto é psicologicamente perigoso.

Por isso, e o Governo Dilma não consegue compreender ou faz ouvidos moucos, que é imperativo ter uma comunicação forte, corajosa, ágil e replicadora, que rebata prontamente os ataques que desqualificam e tentam criminalizar o Governo do PT. "Quem não se comunica, se trumbica" — ensinava o Chacrinha. A Globo representa o setor privado, que tem a ousadia de querer impor sua agenda e governar no lugar do presidente da República. Durma-se com um barulho desse. É isso aí.


Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

Petistas entregam a Janot mais provas contra Aécio





Minas 247 -  Os deputados petistas Rogério Correia, Adelmo Carneiro, Pedro Uczai, Fernando Morroni e Padre João, das esferas federal e estadual, foram recebidos nesta terça-feira 31 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem entregaram novos documentos que, segundo eles, provam o envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) no escândalo de Furnas.

Os deputados, que já haviam protocolado pedido no último dia 19, voltaram a pedir a reabertura de inquérito para investigar a ligação de Aécio Neves ao esquema de corrupção que veio à tona em 2006. Eles também apontam, no documento entregue hoje, que depoimentos da Operação Lava Jato também provam as irregularidades cometidas pelo tucano. Os documentos entregues nesta terça foram anexados, aditados à petição protocolada no dia 19.

"Fomos muito bem acolhidos pelo procurador, que manifestou-se claramente pela intenção de considerar todas as provas e evidências para instaurar o inquérito", afirmou o deputado federal Odelmo Leão (PT-MG) a jornalistas após o encontro. "Procuramos demonstrar que, com todas as provas, o caso Furnas não pode ficar sem abertura de processo: há, mais que indícios, provas de caixa dois com envolvimento do PSDB em que Aécio Neves é o principal responsável", acrescentou o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG).

O deputado federal Padre João (PT-MG) se disse confiante na investigação de Janot. Em pronunciamento na tribuna da Câmara, ele afirmou que o Ministério Público Federal está no caminho certo. "Temos esperança e confiança no Dr. Rodrigo Janot. Apresentamos provas e pedimos que abra processo de investigação. Investigar não é condenar ninguém. Isto faz parte do estado democrático e de direito. Se a investigação concluir que houve ilícitos, crime, então que seja ofertada a denúncia ao Supremo Tribunal Federal. Simples assim", disse.


Confira abaixo a íntegra do documento apresentado hoje e assinado por Janot:

Bandido acusa bandido.Essa briga vai longe

Demóstenes afirma que Cachoeira financiou Caiado




Realle Palazzo-Martini, do Goiás247 - O procurador de Justiça e ex-senador cassado por corrupção Demóstenes Torres acusa o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, de ter sido financiado pelo contraventor Carlos Cachoeira nas campanhas que disputou à Câmara Federal nos anos de 2002, 2006 e 2010. Segundo Demóstenes, as digitais da contravenção seriam facilmente identificadas com uma investigação nas contas de material gráfico, de transporte aéreo e de gastos com pessoal. As afirmações estão contidas em artigo publicado na edição desta terça-feira (31) do jornal Diário da Manhã, de Goiânia. No final da manhã, em nota,

Demóstenes diz que Caiado era amigo de Cachoeira e médico do filho do contraventor, que recorre em liberdade de uma condenação de primeira instância a mais de 39 anos de prisão pela Operação Monte Carlo, deflagrada em 2012 e que resultou na cassação de Demóstenes e na CPI do Cachoeira, que não obteve resultados concretos. "Ronaldo, fazia sim, parte da rede de amigos de Carlos Cachoeira, era, inclusive, médico de seu filho. Mas não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro."

Demóstenes cita ainda um suposto "esquema goiano" que teria financiado a campanha do presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e outros integrantes da chapa, que elegeu ao governo potiguar a então senadora Rosalba Ciarlini. "Caiado não ousou me defender, me traiu, mas, em relação a Agripino Maia, figura pouquíssimo republicana, disse que ele merece o benefício da dúvida. Poucos sabem, mas o político potiguar e seus companheiros de chapa em 2010 foram beneficiados pelo 'esquema goiano', com intermediação de Ronaldo Caiado.

O senador cassado diz ainda que Caiado intercedeu em favor do delegado aposentado da Polícia Civil de Goiás Eurípedes Barsanulfo, suposto operador de jogos ilegais, para que Cachoeira abrisse espaço para a ampliação de suas operações: "Ronaldo Caiado é chefe de um dos mais nocivos vagabundos de Goiás, o delegado de polícia civil aposentado Eurípedes Barsanulfo, que era o melhor amigo de Deuselino Valadares, o delegado de polícia federal que fez um 'relato', segundo Carta Capital, onde me acusava de ser beneficiário do jogo do bicho. Esse relato jamais apareceu oficialmente, mas serviu para que o PSol dele se utilizasse para representar-me perante o Conselho de Ética do Senado. No final do ano passado, o jornal Diário da Manhã, de Goiânia , publicou uma matéria assinada em que acusa o dito delegado de ter forjado o documento a mando de um seu chefe político. Quem era ele? Ronaldo Caiado, todos sabem. Aliás, Eurípedes Barsanulfo, este sim, era prócer das máquinas caça-níqueis em Goiás. Ronaldo uma vez, inclusive, me pediu para interferir junto a Carlos Cachoeira para ampliar a atividade de Eurípedes no jogo ilícito."

Demóstenes faz críticas severas ao comportamento do ex-aliado, que qualificou-o como "grande decepção" à coluna Radar, de Veja, o que teria motivado a reação: "Ronaldo é um mitômano e tem um comportamento dúbio, às vezes tíbio, às vezes dissimulado. Na tribuna oscila. É sintomático o caso Garotinho. Ronaldo o acusa de formação de quadrilha, é o que está unicamente nas redes sociais; Garotinho o acusa de ser traíra por ter me abandonado; Caiado volta à tribuna e pede arreglo à Garotinho. Os dois últimos vídeos desapareceram das redes sociais."

E ainda mandou uma advertência: "Me deixe em paz, senador. Continue despontando para o anonimato. É o seu destino. Não me move mais interesses políticos. Considero vermes iguais a você Marconi Perillo e Iris Rezende. Toque sua vida, se fizer troça comigo novamente não o pouparei. Continue fingindo que é inocente e lembre-se que não está na sarjeta porque eu não tenho vocação para delator"

segunda-feira, 30 de março de 2015

Boa noite.Continua a sofrência!

PT sai da defensiva. Até quando?

 
 
 
Os representantes regionais do PT aprovaram, durante a reunião, nesta segunda-feira (30), o Manifesto dos Diretórios Regionais em defesa do partido. No texto, o partido reforça a importância do 5º Congresso Nacional do PT para o fortalecimento da sigla, diz que é hora de a legenda "assumir responsabilidades", "sair da defensiva" e "corrigir rumos".
 
 
Leia a íntegra do Manifesto:

“Manifesto dos DRs

Nunca como antes, porém, a ofensiva de agora é uma campanha de cerco e aniquilamento. Como já propuseram no passado, é preciso acabar com a nossa raça. Para isso, vale tudo. Inclusive, criminalizar o PT — quem sabe até toda a esquerda e os movimentos sociais.

Condenam-nos não por nossos erros, que certamente ocorrem numa organização que reúne milhares de filiados. Perseguem-nos pelas nossas virtudes. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.

Não toleram que, pela quarta vez consecutiva, nosso projeto de País tenha sido vitorioso nas urnas. Primeiro com um operário, rompendo um preconceito ideológico secular; em seguida, com uma mulher, que jogou sua vida contra a ditadura para devolver a democracia ao Brasil.

Maus perdedores no jogo democrático, tentam agora reverter, sem eleições, o resultado eleitoral. Em função dos escândalos da Petrobrás, denunciados e investigados sob nosso governo -– algo que não ocorria em governos anteriores –, querem fazer do PT bode expiatório da corrupção nacional e de dificuldades passageiras da economia, em um contexto adverso de crise mundial prolongada.

Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores, nos marcos do Estado Democrático de Direito. E, caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras.

O PT precisa identificar melhor e enfrentar a maré conservadora em marcha. Combater, com argumentos e mobilização, a direita e a extrema-direita minoritárias que buscam converter-se em maioria todas as vezes que as 2 mudanças aparecem no horizonte. Para isso, para sair da defensiva e retomar a iniciativa política, devemos assumir responsabilidades e corrigir rumos. Com transparência e coragem. Com a retomada de valores de nossas origens, entre as quais a ideia fundadora da construção de uma nova sociedade.

Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos num partido com vocação democrática e transformação da sociedade – e não num partido do “melhorismo”. Quando lutávamos por formas de democracia participativa no Brasil, cuja ausência, entre nós também, é causa direta de alguns desvios que abalaram a confiança no PT.

Nosso 5º Congresso, cuja primeira etapa será aberta, a fim de recolher contribuições, críticas e novas energias de fora, deverá sacudir o PT. A fim de que retome sua radicalidade política, seu caráter plural e não- dogmático. Para que desmanche a teia burocrática que imobiliza direções em todos os níveis e nos acomoda ao status quo.

O PT não pode encerrar-se em si mesmo, numa rigidez conservadora que dificulta o acolhimento de novos filiados, ou de novos apoiadores que não necessariamente aderem às atuais formas de organização partidária.

Queremos um partido que pratique a política no quotidiano, presente na vida do povo, de suas agruras e vicissitudes, e não somente que sai a campo a cada dois anos, quando se realizam as eleições.

Um PT sintonizado com nosso histórico Manifesto de Fundação, para quem a política deve ser “ atividade própria das massas, que desejam participar, legal e legitimamente, de todas as decisões da sociedade”.

Por isso, “o PT deve atuar não apenas no momento das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma 3 nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias”.

Tal retomada partidária há de ser conduzida pela política e não pela via administrativa. Ela impõe mudanças organizativas, formativas, de atitudes e culturais, necessárias para reatar com movimentos sociais, juventude, intelectuais, organizações da sociedade – todos inicialmente representados em nossas instâncias e hoje alheios, indiferentes ou, até, hostis em virtude de alguns erros políticos cometidos nesta trajetória de quase 35 anos.

Dar mais organicidade ao PT, maior consistência política e ideológica às direções e militantes de base, afastar um pragmatismo pernicioso, reforçar os valores da ética na política, não dar trégua ao “cretinismo” parlamentar – tudo isso é condição para atingir nossos objetivos intermediários e estratégicos.

Em concordância com este manifesto, nós, presidentes de Diretórios Regionais de 27 Estados, propomos:

1. Desencadear um amplo processo de debates, agitação e mobilização em defesa do PT e de nossas bandeiras históricas;

2. Defesa do nosso legado político-administrativo e do governo Dilma;

3. Participar e ajudar a articular uma ampla frente de partidos e setores partidários progressistas, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo, unificados em torno de uma plataforma de mudanças, que tenha no cerne a ampliação dos direitos dos trabalhadores, da reforma política, da democratização da mídia e da reforma tributária;

4. Apoiar o aprofundamento da reforma agrária e do apoio à agricultura familiar;

5. Orientar nossa Bancada a votar o imposto sobre grandes fortunas e o projeto de direito de resposta do senador Roberto Requião, ambos em tramitação na Câmara dos Deputados;

6. Apoiar iniciativas para intensificar investimentos nas grandes e médias cidades, a fim de melhorar as condições de saneamento, habitação e mobilidade urbana;

7. Buscar novas fontes de financiamento para dar continuidade e fortalecimento ao Sistema Único de Saúde;

8. Apoiar uma reforma educacional que corresponda aos objetivos de transformar o Brasil numa verdadeira Pátria Educadora;

9. Levar o combate à corrupção a todos os partidos, a todos os Estados e Municípios da Federação, bem como aos setores privados da economia;

10. Lutar pela integração política, econômica e cultural dos povos da América, por um mundo multipolar e pela paz mundial. O momento não é de pessimismo; é de reavivar as esperanças. A hora não é de recuo; é de avançar com coragem e determinação. O ódio de classe não nos impedirá de continuar amando o Brasil e de continuar mudando junto com nosso povo. Esta é a nossa tarefa, a nossa missão. É só querer e, amanhã, assim será!

São Paulo, 30 de março de 2015″

CARF/ Sonegação, 19 Bi. SwissLeaks, 19 Bi. Haja panelaço. O PiG e os coxinhas só se preocupam com o Petrolão

Paulo Câmara segue a cartilha de Eduardo Campos:0% de aumento para maioria dos professores de PE




Ele disse que ia dobrar o salário dos professores.


O aumento dos professores foi debatido na manhã desta segunda-feira (30) na comissão de educação da Assembleia Legislativa. O projeto seguirá agora para votação em plenário.

Se posicionaram a favor os deputados Eduíno Brito (PHS) e Adalto Santos (PSB). Por ter ocorrido o empate, o deputado Ângelo Ferreira (PSB) que presidia a reunião da comissão de educação, também deu voto favorável ao projeto.

O líder da bancada de oposição, deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB), votou contra a aprovação do Projeto de Lei 79/2015, de autoria do Governo do Estado, que atualiza o Piso Salarial dos Professores para cerca de 4.060 docentes e exclui mais de 45 mil de qualquer reajuste.

Com a medida, 90% dos professores do Estado deixam de receber aumento. Dos 4.060 professores que, segundo o projeto, devem receber o aumento salarial, 1.777 terão direito a 13,01% de reajuste e 2.283 poderão ser reajustados em 0,89%.

“A oposição tem se manifestado completamente contrária ao projeto que veio do Governo do Estado. O projeto não atende à categoria. Há um conjunto de imperfeições e, de certa forma, é uma afronta aos professores do Estado de Pernambuco. O nosso sentimento é de que o governo precisava dialogar mais, sobretudo ter um gesto de humildade e desprendimento. Não adianta querer usar a força, e aprovar, porque tem a maioria da Casa. Tenho certeza que os professores de Pernambuco estão profundamente insatisfeitos com este projeto que chegou à Casa, mas a oposição vai cumprir o seu papel constitucional, que é o de lutar para que este projeto não seja aprovado e que possa chegar um projeto que beneficie a todos os professores de Pernambuco. É isto o que a gente tem defendido aqui na Casa”, disse Silvio Costa Filho.

Insatisfeitos com a proposta do governo, os professores da rede estadual realizaram na última semana uma paralisação de dois dias. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) também decretou estado de greve da categoria.

Caso o Governo insista na proposta, os professores podem parar por tempo indeterminado.

O Ministério Público instaurou inquérito civil para esclarecer se o governo estadual está cumprindo integralmente a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério.JC Online

O ÓDIO NO CORAÇÃO DO SENADOR ENVERGONHARIA DE MORTE O POETA RONALDO CUNHA LIMA


É sempre assim. Eduardo Campos, enquanto vivo, fazia o velho Arraes tremer no túmulo.

 
Por Jonas Duarte


Escrevo essas linhas com tristeza e vergonha. Triste por assistir o desrespeito de um filho a memória do pai.

Vergonha por ter a Paraíba um Senador prestando os desserviços mais torpes contra seu povo que um parlamentar pode oferecer em seu mandato.

O título acima daria um ótimo mote para as noites de “repentes” boêmias sobre o Senador pela Paraíba, Cássio Cunha Lima e seu comportamento doentio no Senado da República.

O Senador Cássio Cunha Lima tem cumprido um mandato em Brasília movido pelo sentimento de ódio, cego, e pela ignorância absoluta do que acontece no Brasil de hoje.

Certamente fosse vivo o poeta Ronaldo, seu pai, estaria ruborizado/envergonhado com os posicionamentos antipopulares do filho.

Ao contrário do filho, Ronaldo teve uma infância simples, uma juventude rebelde e um mandato de Senador a altura de sua história política.

Contava Ronaldo, com orgulho, ter participado da organização, em nível de Paraíba, do “Grupo dos 11” de Leonel Brizola, na resistência ao Golpe.

Deputado Estadual pelo PTB, Ronaldo estava entre o grupo de deputados que em 1964 se entrincheiraram contra a cassação do mandato de Assis Lemos levado a cabo pelos militares quando instalaram a Ditadura.

Ditadura que o cassou em 1968/69 sem que o mesmo tivesse o direito de exercer o mandato de Prefeito de Campina, para o qual houvera sido eleito.

Que vergonha!

Agora, seu filho Cássio, nascido as vésperas do Golpe e criado sob o Regime Autoritário é quem empunha a bandeira do Impeachment golpista, levantado pela direita política e as classes abastadas do país, contra o governo legítimo de Dilma Rousseff.

Cássio assim segue, sem nenhum vinculo com a vontade do povo simples da Paraíba, que também o elegeu Senador em 2010. Cumpre, como Capitão do Mato, as ordens virulentas das oligarquias quatrocentonas paulistas. Um novo Domingo Jorge Velho ao contrário...

São os mesmos fascistas, os mesmos grupos sociais de 32, de 45, de 54 e de 64. As imagens das mobilizações de 15 de março mostraram.

Um senador pela Paraíba se passar para esse papel!!!

O pior. O Senador Cássio agora quer acabar com o Programa Mais Médicos. Propôs um “Decreto Legislativo” nesse parlamento desmoralizado, que legisla em causa própria, para romper o contrato do Brasil com a OPAS – Organização Pan-americana de Saúde, para o Brasil devolver os mais de 11 mil médicos cubanos e assim inviabilizar o Programa.

Isso porque, segundo o Senador, o governo brasileiro estaria, por esse meio, financiando a “Ditadura Castrista”.

Não vou discutir os méritos do Programa, que tem sido a salvação de milhões de pessoas que nunca tinham recebido atendimento médico em sua comunidade.

Quero apenas lembrar o Senador Playboy, que seu pai foi o primeiro governador eleito, Pós-Ditadura Militar, a visitar Cuba. Em 1991.

Ronaldo não só se apaixonou por Cuba, como se tornou PRESIDENTE DE HONRA DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOSÉ MARTÍ DA PARAÍBA. Associação que faz o intercambio cultural entre os povos irmãos da Paraíba e de Cuba.

Mais ainda. Em 1991/92 quando Cuba entrou no Período Especial em função do fim da União Soviética e iniciamos uma campanha em nível nacional para ENVIAR PETRÓLEO para Cuba, o poeta Ronaldo Cunha Lima não só colaborou fortemente com a campanha, como idealizou os dizeres da camiseta que espalhamos Brasil afora: “UMA GOTA DE AMOR PARA CUBA”.

Por várias vezes Ronaldo Governador recebeu delegações cubanas. Especialmente da área da saúde.
Chegamos a firmar protocolo de intenções para a vinda de profissionais de Cuba para a Paraíba. Ronaldo era um entusiasta da ideia. Infelizmente, acontecimentos trágicos ocorridos em 1993 impediram a concretização desse sonho de Ronaldo.

Existem fotos e imagens de Ronaldo Cunha Lima em Cuba, feliz com o que via na pátria de Martí.
Guardo fotos de Ronaldo com representante cubana numa Micarande em Campina Grande.

Em 2011 estive em Cuba por convite do Governador Ricardo Coutinho. Visitamos o ICAP – Instituto Cubano de Amizade com os Povos. Primeira pergunta do pessoal do ICAP: como vai NOSSO AMIGO RONALDO CUNHA LIMA? Vi alguns marejar os olhos quando falei do estado de saúde de Ronaldo, à época já grave.

Agora assistimos Cássio enterrar as virtudes democráticas, progressistas de seu pai. Tornou-se um político menor, lambe-botas das oligarquias desse país. Incorporou o coronel Demóstenes, quando prefeito de Araruna, matando o Ronaldo jornaleiro das ruas de Campina, o Ronaldo garçom dos bares de Aluísio, mas, sobretudo, envergonhando o Ronaldo poeta, sensível às causas dos de baixo.

Reproduzo poema de Ronaldo deixado em um guardanapo por ocasião da Micarande de 1992 no Antigo Beco 31...


É com imensa alegria
Nesse papel faço a rima
Minha solidariedade a Cuba,
Nesse tempo não termina
Por ser o único território livre
De toda América Latina.


Não mate seu pai de vergonha Cássio.


 Jonas Duarte é historiador

Ex-assessor de Beto Richa afirma que Abi é o grande caixa financeiro do governador tucano





Se você pensa em roubar, e não pretende ser preso, filie-se ao PSDB.Eita partido protegido da mulesta.

Blog do Esmael - A situação no governo Beto Richa (PSDB) é mais grave do que a vã filosofia pode supor. Os esquemas de corrupção atribuídos ao lobista Luiz Abi Antoun, primo do governador tucano, bateram à porta do Palácio Iguaçu. Embora mais curta por causa do feriado, os palacianos já trabalham com a hipótese de uma “semana de cão” nos arredores do Centro Cívico.

Para complicar ainda mais a situação política, o parente que esteve preso por uma semana era o tesoureiro informal da campanha de Beto Richa, responsável pelo “caixa 2” do PSDB. A informação exclusiva é do jornalista Fábio Silveira, do blog Baixo Clero, de Londrina.

Segundo reportagem também publicada no Jornal de Londrina e Gazeta do Povo, edição desta segunda-feira (30), o fotógrafo Marcelo “Tchello” Caramori, ex-assessor do governador, afirmou em depoimento ao Gaeco que “Abi é o grande caixa financeiro do governador Beto Richa, incumbindo-lhe bancar campanhas políticas e arrecadar dinheiro proveniente dos vários órgãos do Estado”.

Conforme o ex-assessor, ele teria poder para indicar ocupantes de cargos comissionados “em pontos estratégicos do Estado”, como “chefes de fiscalização e das polícias”. Caramori afirma ainda que Abi “exerce fundamental tarefa nesse esquema de arrecadação”.
O Palácio Iguaçu agora tenta desqualificar os depoimentos de “Tchello” afirmando que o ex-assessor “é acusado de pedofilia”.

Blog do Esmael anotou ontem (29), com exclusividade, que o governador ‘Beto Richa sabia da influência do primo Luiz Abi na Receita Estadual’. O órgão de gestão fiscal é investigado pela Operação Publicano, do Gaeco, cuja suspeita dos promotores é de que a quadrilha tenha dado prejuízo superior a R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

domingo, 29 de março de 2015

Boa noite

Quando a propina é de grandes sonegadores de imposto, aí não há corrupção?

 Com a resposta os coxinhas analfabetos políticos.




A maior parte das denúncias de corrupção levadas ao conhecimento do povo, nesses dias, tem sido feita por aquela parte da mídia, porta-voz tradicional das “virtudes morais e patrióticas” de grandes grupos econômicos. Empresárias/os ricas/os, dotadas/os de um empreendedorismo típico do capital indispensável ao progresso do país, seriam vítimas inocentes de um Estado corrupto, ineficiente, perdulário, adversário disfarçado do livre mercado.


Essa campanha “civilista” ganhou um impulso extraordinário nos últimos tempos por força do caso Petrobras. Qualquer indício de mal feito chega a sociedade como prova indiscutível de imoralidade, a merecer de todas/os as/os brasileiras/os a execração pública da/o denunciada/o e do “mar de lama” onde está se afogando o governo do país.

Esse veneno começa a ser ingerido agora por quem mais tem se dedicado a tornar manifesto seu passado de moral ilibada, o seu zelo pelo respeito devido à ética, seja a pública, seja a privada, a pureza de suas intenções em punir as pessoas responsáveis por tais crimes.

O Correio do povo deste sábado, 18 de março, indicando como fonte o Estadão, noticia estar a Polícia Federal apurando desvios de R$ 19 bilhões na Receita de bancos e empresas:

“Os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, além da gigante da alimentação BR Foods são investigados por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Na relação das empresas listadas na operação Zelotes também constam Petrobras, Camargo Corrêa e a Light, distribuidora de energia do Rio.”

“O grupo de comunicação RBS é suspeito de pagar R$ 15 milhões para obter redução de débito fiscal de cerca de R$ 150 milhões. No total, as investigações se concentram sobre débitos da RBS que somam R$ 672 milhões, segundo investigadores. O grupo Gerdau também é investigado pela suposta tentativa de anular débitos que chegam a R$ 1,2 bilhão. O banco Safra, que tem dívidas em discussão de R$ 767 milhões, teria sido flagrado negociando o cancelamento dos débitos.” “Estão sob suspeita, ainda, processos envolvendo débitos do Bradesco e da Bradesco Seguros no valor de R$ 2,7 bilhões; do Santander (R$ 3,3 bilhões) e do Bank Boston (R$ 106 milhões). A Petrobras também está entre as empresas investigadas. Processos envolvendo dívidas tributárias de R$ 53 milhões são alvo do pente-fino, que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e as corregedorias da Receita Federal e do Ministério da Fazenda.”

Na edição de março do Le Monde Diplomatique, igualmente, Silvio Caccia Bava exibe dados relativos aos expedientes utilizados por poderosas empresas e pessoas ricas, valer-se da prática da corrupção para sonegar o pagamento de impostos. Embora sem poupar a responsabilidade do Poder Público em bem fiscalizar e impedir tais ilícitos, afirma:

“Existem também, mecanismos utilizados pelas grandes empresas multinacionais que atuam no Brasil, que se valem de expedientes de sub e sobrefaturamento para promover a evasão fiscal. Isto é, deixar de pagar impostos e transferir ilegalmente riqueza para fora do país. A Tax Jusfice Network identifica, com base em dados do Banco Mundial, que a evasão fiscal no Brasil, em 2011, foi de 13,4% do PIB, algo como US$ 280 bilhões. Os impostos mais sonegados são o INSS, o ICMS e o Imposto de Renda. Mas não para por aí. As dívidas reconhecidas pela Receita Federal de impostos das multinacionais que operam no Brasil, em 2012, somam R$680 bilhões.” (…) “Em meio ao escândalo do SBC, o segundo maior banco do mundo, identificaram-se 8.667 brasileiros que sonegaram ou o lavaram dinheiro fora do país por meio dessa instituição. São bilhões de dólares por ano. Eles são parte da elite econômica do nosso país, acostumada a tudo poder. O que vai acontecer com eles?”

Diante de uma realidade como essa, pelo que se está apurando até agora, os valores de desvio de dinheiro da Petrobras são até significativamente inferiores, mas a conveniência de serem expostos como únicos e reprováveis se vale do exemplo de inocência do quero-quero, para até isso deturpar. Gritando estridentemente bem longe do ninho justamente para esconder o lugar onde esse se encontra, a avezinha despista agressores, defende e salva a vida dos seus filhotes. A corrupção moral desses poderosos grupos econômicos, bem ao contrário, grita para esconder seus ninhos de reprodução, cirando injustiça social e morte, pelo volume do dinheiro público que eles roubam, dessa forma retirando do que é devido ao povo, em serviços públicos de qualidade, os recursos necessários para garantir sua dignidade, cidadania, bem-estar e bem viver.

A sonegação de imposto é crime, previsto em várias leis, uma delas ainda de 1965 (lei 4729) e pode fazer cair sobre esses grupos econômicos uma espécie de “ficha suja” suficiente para servir de impedimento – note-se a ironia dessa palavra para quantos desses grupos, direta ou indiretamente, estão defendendo o impeachment da Presidenta Dilma – para muitos dos seus negócios.

Essa, entre muitas outras evidentemente, uma das razões de não se imitar, nem como represália, a conduta imoral de algumas dessas empresas, grupos de mídia e pessoas, antecipando como verdadeiros os fatos ora investigados pela Polícia Federal contra elas. A existência de razões, porém, para a sua pregação moral já se encontrar sob suspeita de hipócrita e cínica, não há como negar. Se andou usando e abusando da tão proclamada liberdade de iniciativa, fazendo o que fez, e da não menos defendida liberdade de expressão, para mentir, não vai dar mais para recolher as pedras que andou lançando sobre a moral alheia e a conduta política do governo.

Se a própria moral delas estiver sem a mesma ou pior condição dos pecados por ela atribuídos às outras, com a mesma ou maior publicidade impõe-se agora ser provada.

* Jacques Távora Alfonsin é procurador aposentado e advogado de movimentos populares

Lula rebate boato de que recebe aposentadoria por invalidez


Em nota divulgada por seu instituto, ex-presidente chama de mentira mensagem espalhada pela internet e diz que foi somente indenizado por ter perdido um dedo em um acidente de trabalho em 1964. Se tivesse se aposentado, não poderia ter continuado a trabalhar
Instituto Lula chama de mentirosa mensagem espalhada pela internet
A assessoria do ex-presidente Lula divulgou nota em que contesta “boatos e mentiras” espalhados pela internet de que o petista recebe uma aposentadoria por invalidez por ter perdido um dedo num acidente de trabalho, em 1964. O site do Instituto Lula reproduz uma imagem que faz referência ao assunto que circula pelas redes sociais e pelo Whatsapp, estampando a imagem do ex-presidente jogando futebol e o cientista inglês Stephen Hawking, que sofre uma doença degenerativa.
“Recentemente, um site reproduziu em seu Twitter uma velha mentira. Sem citar fonte ou qualquer outro dado, a conta diz que ‘Lula se aposentou por perder 1 dedo, qd deveria ter sido indenizado’ (sic). Essa história sempre reaparece, sugerindo que o ex-presidente estaria recebendo um valor indevido”, diz o instituto.
A assessoria esclarece que, pela legislação brasileira, quem recebe aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários de qualquer natureza. Ou seja, se tivesse se aposentado por invalidez, Lula não poderia ter sido metalúrgico nem presidente da República.
“O acidente aconteceu em 1964, quando Lula tinha 18 anos e trabalhava na Metalúrgica Independência, na cidade de São Paulo. Lula recebeu, à época, uma indenização de 350 mil cruzeiros”, afirmou.  O valor, segundo o Instituto Lula, era suficiente para comprar móveis para a mãe e um terreno.
Veja a nota divulgada pelo Instituto Lula:
“O mito do dedo de Lula e as mentiras na internet
Entre os muitos boatos e mentiras espalhados na internet contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recentemente voltou a circular a história de que ele receberia uma aposentadoria por invalidez desde que perdeu um dedo em um acidente de trabalho. Trata-se de mais uma história mentirosa. Lula recebeu uma indenização à época e continuou trabalhando, sendo eleito posteriormente presidente da República. Quem recebe aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários de qualquer espécie, muito menos como representante do povo.
Explicamos mais a seguir:
A farsa:
Recentemente, um site reproduziu em seu Twitter uma velha mentira. Sem citar fonte ou qualquer outro dado, a conta diz que “Lula se aposentou por perder 1 dedo, qd deveria ter sido indenizado” (sic). Essa história sempre reaparece, sugerindo que o ex-presidente estaria recebendo um valor indevido.
A verdade:
O acidente aconteceu em 1964, quando Lula tinha 18 anos e trabalhava na Metalúrgica Independência, na cidade de São Paulo. Lula recebeu, à época, uma indenização de 350 mil cruzeiros. Segundo conta a revista Trip, o valor era “suficiente para comprar móveis para a mãe e um terreno”. Quem recebe aposentadoria por invalidez não pode trabalhar e receber salários. Lula não deixou de trabalhar. Se a história fosse verdadeira, ele não poderia ter continuado sua atividade como metalúrgico, depois dirigente sindical e muito menos cumprir seus mandatos de deputado e de presidente da República.
Se você procura mais fontes sobre esse assunto:

MP oferece denúncia contra primo corrupto de Richa





O Ministério Público do Paraná ofereceu nesta sexta-feira (27) denúncia contra sete pessoas suspeitas de formação de organização criminosa, falsidade ideológica e fraude à licitação. Segundo a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Londrina, o grupo é liderado pelo empresário Luiz Abi Antoun, primo do governador Beto Richa (PSDB), e que desviou recursos públicos ao obter ilegalmente contratos para consertar carros oficiais do Estado, do início de 2013 até este mês.

A Promotoria afirma que eles constituíram uma empresa, chamada Providence, especialmente para prestar o serviço. Ela estaria registrada em nome de um "testa de ferro", mas, de acordo com a investigação, pertenceria a Abi Antoun e outro sócio. Inicialmente, a Providence foi contratada de forma emergencial, com dispensa de licitação. Depois do prazo de vigência desse acordo, uma outra empresa venceu a concorrência do governo para a manutenção dos veículos. O grupo de Abi Antoun teria então feito um acordo para que a Providence fosse subcontratada, permitindo, segundo a denúncia, "a permanência do sistema de enriquecimento ilícito".

O governo do Paraná nega que eles sejam parentes. A gestão diz que a bisavó do tucano era irmã da avó de Abi Antoun e que, de acordo com o Código Civil, isso não configura relacionamento familiar.

Por que Fernado Rodrigues não entrega os nomes de todos sonegadores à CPI do Suiçalão?

Ex-delegado da Polícia Civil de SP aparece com US$ 194 milhões no HSBC

 

 Fernando, meu fio, a CPI do Suiçalão quer os nomes de todos os envolvidos. Deixa de enrolação, para de ficar publicando nomes a conta-gotas.  Tudo bem, sei que esse delegado citado na denúncia é um corrupto de mão cheia, mas isso é pouco, a sociedade quer o nome de todos, a começar pelo teu  patrão.

 

 

Fernando Rodrigues


Detetive e concessionários de serviços públicos no Rio também tinham conta na Suíça
Cento e noventa e quatro milhões e novecentos mil dólares. Este é o saldo que, segundo o HSBC da Suíça, constava na conta relacionada ao delegado aposentado da Polícia Civil de São Paulo e empresário do ramo de segurança Miguel Gonçalves Pacheco e Oliveira entre os anos de 2006 e 2007.


Mesmo com esse valor guardado nos cofres de Genebra —o que faz dele um dos dez brasileiros com mais dinheiro no banco suíço—, Oliveira não abriu mão de brigar na Justiça por uma aposentadoria mais robusta. Nos últimos anos, entrou com pelo menos oito ações para pedir revisão de seus vencimentos. Ganhou em parte delas e recorre naquelas em que perdeu. De acordo com o site de transparência do governo de São Paulo, ele recebe R$ 10 mil líquidos pelos serviços prestados à Polícia Civil.

Levantamento feito pelo UOL em parceria com o jornal “O Globo'' encontrou Oliveira e outros quatro servidores públicos ou de concessionárias de serviços públicos na lista de 8.667 correntistas do HSBC da Suiça. São eles um inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um engenheiro da Secretaria Municipal de Obras carioca, um conselheiro da concessionária do Aeroporto de Cabo Frio e um ex-diretor da antiga concessionária do metrô do Rio, a Opportrans.

Todos os citados que foram localizados negaram ter contas no banco suíço, assim como qualquer irregularidade financeira. Oliveira não respondeu aos pedidos de entrevista.

Ao longo de sua carreira, Miguel Oliveira foi delegado-assistente do Departamento de Polícia Judiciária (Decap), órgão responsável pelas 93 delegacias da capital paulista. Como parte de seu trabalho, chegou a ser enviado a Miami e a Nova York para conhecer algumas experiências de combate ao crime organizado.

APARTAMENTO E CARRO DE LUXO

Em 1998, ele virou notícia pela primeira vez —numa meticulosa reportagem de Mario Cesar Carvalho— por conta dos bens e imóveis que possuía e pelo fato de, apesar de estar na ativa, ser dono de duas empresas privadas de segurança: a Vanguarda Segurança e Vigilância e a Nacional. A reportagem descreveu uma rotina de luxo, que começava num caro apartamento no bairro dos Jardins e que incluía um automóvel Volvo preto.

Além de delegado e empresário da segurança, Oliveira também teve incorporadoras. De 1994 a 2003, foi dono de pelo menos três: a MGPO, que fazia “locação, arrendamento, loteamento e incorporação de imóveis”, a Ibiuna Marina Golf Club, que construiu condomínios de luxo em Ibiúna (SP) e a Esplanada Pinheiros Empreendimentos Imobiliários. Em 2011, migrou para o setor de limpeza, fundando a Interativa Service.

Oliveira também tem também muitos imóveis em seu nome. Em São Paulo são pelo menos 5, segundo pesquisa feita em cartórios da cidade e na Junta Comercial. Um de seus apartamentos fica no prédio da senadora Marta Suplicy no Jardins e é justamente o endereço que aparece nos documentos do HSBC. O imóvel tem 633 metros quadrados e cinco vagas na garagem. Há 12 anos, custou-lhe R$ 1,1 milhão.

Mas esse não é o imóvel mais vistoso do delegado. Em 2010, ele informou à Junta Comercial de São Paulo um endereço na vila suíça de Montagnola, que fica perto da fronteira da Itália. Entre 2010 e 2012, Oliveira morou por lá.

O delegado ainda tem em seu currículo a fundação da ONG SOS Itupararanga, da qual é conselheiro fiscal. Criada em 2000, em Ibiúna, ela tem por objetivo preservar a represa e “ajudar no desenvolvimento sustentável da região”, informa seu site.

Segundo levantamento feito nos documentos do HSBC da Suíça, Oliveira aparece relacionado a duas contas numeradas. A primeira foi aberta no dia 10 de novembro de 2005 e a segunda, em 29 de dezembro daquele ano. Em 2006/2007, as duas estavam ligadas a três empresas offshores, que não apareciam relacionadas a mais ninguém dentro do banco. Trata-se da Hollowed Turf, com endereços na Suíça, em Liechtenstein, Ilhas Virgens Britânicas e Seychelles, da Hallowed Ground Foundation e da Springside Corporation.

Na tabela abaixo, dados sobre as contas de Pacheco e Oliveira e de outros servidores e ex-concessionários de serviços públicos (clique na imagem para ampliar):





Pelo menos mais um policial aposentado foi encontrado nas planilhas do HSBC: o inspetor da Polícia Civil do Rio Fernando Henrique Boueri Cavalcante. Segundo registros oficiais, ele ingressou na corporação em 1982 e se aposentou há dois anos, como inspetor de quarta classe, o que antigamente era conhecido como detetive. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis, um agente deste tipo recebe em torno de R$ 5 mil por mês ao fim de sua carreira. A conta relacionada a ele no banco de Genebra foi aberta em 11 de abril de 2000, e o saldo, em 2006/2007, era de US$ US$ 697 mil.

AEROPORTO DE CABO FRIO

Mauro Chagas Bonelli é outro servidor que surge na lista do HSBC. Desde 1986, ele consta como servidor da Secretaria de Obras da Prefeitura do Rio. Ao longo de sua carreira, participou da construção da Linha Amarela e do Parque de Madureira. Entre 1997 e 2000, foi coordenador geral de obras da cidade. Em 2013, trabalhou na reurbanização do entorno do Maracanã, com vistas à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos. Naquele ano, concluiu mestrado em Engenharia Urbana e Ambiental na PUC-Rio, com uma dissertação intitulada “Sustentabilidade em Obras Públicas: O Caso do Parque Madureira”.

Nos registros do HSBC, Bonelli aparece relacionado a uma conta numerada aberta no dia 14 de dezembro de 1999 e que, em 2006/2007, tinha US$ 105 mil.

Murilo Siqueira Junqueira foi presidente da Flumitrens entre 1995 e 1998. Logo depois, Junqueira passou a trabalhar na operadora Costa do Sol, concessionária que até hoje administra o aeroporto de Cabo Frio. Formada por empresários que passaram por diversas empresas públicas do Estado, a Costa do Sol ganhou a concessão do aeroporto por 22 anos a partir de 2001. Junqueira foi presidente do conselho e presidente executivo do grupo. Hoje atua como conselheiro da Costa do Sol.

Nos documentos do HSBC, ele aparece associado a duas contas numeradas. A primeira foi aberta em 30 de abril de 2003 e ficou ativa até 22 de dezembro de 2003. Em 2006/2007, seu saldo estava zerado. A segunda foi aberta em 14 de março de 2003 e, em 2006/2007, tinha US$ 895 mil.

Hamilton de Souza Freitas Filho foi diretor administrativo e financeiro do Consórcio Opportrans, que era encabeçado pelo Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Em dezembro de 1997, o Opportrans adquiriu, na Bolsa de Valores do Rio, o direito de explorar o serviço metroviário da capital fluminense.

O nome de Freitas Filho surge nas planilhas do HSBC relacionado a uma conta numerada que foi aberta em setembro de 1989 e que, em 2006/2007, tinha um saldo de US$ 10,2 milhões.


VALORES NO EXTERIOR DEVEM SER DECLARADOS

Enviar e manter dinheiro no exterior não é crime. Isso só acontece quando o contribuinte não declara à Receita Federal e ao Banco Central que mantém valores fora do país.

Nesse caso, o cidadão brasileiro pode ser processado por evasão de divisas e por sonegação fiscal. Se tiver cometido outro crime anteriormente, também pode responder por lavagem de dinheiro.

A Receita, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), a Polícia Federal e uma Comissão Parlamentar de Inquérito aberta no Senado já investigam o caso.

Desde o dia 8 de fevereiro, o ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), composto por 185 jornalistas de mais de 65 países, publica reportagens com base nas planilhas vazadas em 2008 pelo ex-técnico de informática do banco Hervé Falciani. No Brasil, a apuração é feita com exclusividade pelo UOL e pelo jornal “O Globo''.

Participam da apuração da série de reportagens SwissLeaks os jornalistas Fernando Rodrigues e Bruno Lupion (do UOL) e Chico Otavio, Cristina Tardáguila e Ruben Berta (do jornal “O Globo”). Nesta reportagem também participaram Tiago Dantas e Leonardo Guandeline (de “O Globo'').

Ex-delegado em SP não responde; demais citados negam conta no HSBC
Leia tudo sobre o caso SwissLeaks-HSBC no Brasil

 Fernando Rodrigues