domingo, 22 de março de 2015

Mais canalha do que esse golpista, impossível!





247 - O empresário Rogerio Chequer, de 46 anos, apontado como líder do movimento Vem pra Rua ganhou um alentado empurrão de veículos de comunicação públicos e privados. Neste fim de semana, foi o entrevistado das páginas amarelas, de Veja. Amanhã, estará no Roda Viva, da TV Cultura, que é ligada ao governo paulista. Aparentemente, o objetivo é manter acesa a chama das manifestações do último dia 15 de março – a próxima está marcada para 12 de abril.

Nas páginas de Veja, Chequer foi incapaz de apresentar uma única e singela ideia. Apenas repetiu chavões como "o gigante acordou e não irá mais dormir". Qual a agenda do Vem pra Rua? Talvez nem ele saiba, a não ser atuar como um instrumento para a derrubada de um governo legitimamente eleito: o da presidente Dilma Rousseff.
Da entrevista, destacam-se, no entanto, algumas pérolas. Abaixo, a primeira delas:

"O movimento é suprapartidário. A partir do momento em que nos aliarmos a algum nome ou sigla, criaremos conflitos de interesse. Precisamos ter a prerrogativa de poder monitorar ou criticar políticos e governantes de qualquer partido".

Será mesmo? Num vídeo recente, ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (assista aqui), Chequer pediu votos ao candidato Aécio Neves. Numa das imagens de seu Facebook, uma que se destaca (confira aqui) é na campanha de 2014, ao lado do senador José Serra.

O jornalista Pedro Dias Leite, de Veja, chegou até a perguntar se Chequer estaria disposto a protestar contra algo que envolva algum político tucano. A resposta é a segunda pérola da entrevista:

"Sim, mas é preciso tomar cuidado (...) Para ficar claro: de onde devemos começar a mudança? De cima, é o que achamos. Como diz o ditado: escada se lava de cima pra baixo. Depois, quase todos os nossos colaboradores têm uma atividade profissional, precisam trabalhar oito, dez, doze horas por dia. Ninguém aqui vive disso. Temos de ter foco".

Portanto, que fique claro: a agenda política do Vem Pra Rua nasce e termina na eventual derrubada da presidente Dilma.

Afinal, Chequer não vive disso. A propósito, sua atividade profissional é curiosa. Ele é sócio de uma empresa, chamada Soap, que ensina executivos a preparar palestras em power-point. Algo realmente excitante, como pode ser conferido neste vídeo abaixo:

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