Líder o VemPrarua é réu em processo nos EUA.
Por Fernando Brito, do Tijolaço
Assisti a “entrevista” do “líder” do Vem pra Rua” no Roda Viva, aliás
um festival de “levantadas de bola” para a nova celebridade.
Para dizer, entre outras pérolas que foi Lula que inventou esta
história de “pobres contra ricos” e “empregados contra patrões” no
Brasil, o que daria para ganhar um troféu de ignorância histórica e cara
de pau política. O vídeo está na internet.
Como eu sou um cara curioso, fui descobrir coisas que seus intrépidos
entrevistadores da TV Cultura e das páginas amarelas da Veja não
cuidaram de saber. Aliás, como não cuidaram quando, em 2013,apresentaram um dublê da Globo como líder dos coxinhas.
Por exemplo, que Chequer vivia, até poucos anos atrás, nos Estados
Unidos. E desde 2004, pelo menos, porque é o endereço de 101 Summer
Street, Stamford, Connecticut que dá à Junta Comercial de São Paulo na
abertura da empresa Frida Participações, em 2004.
E que lá era sócio de uma empresa chamada “Atlas Capital Manegement“,
até 2011, junto com David Chon e Harry Kretsky, que geria fundos de
investimento. Um deles, o Discover Atlas Fund com US$ 115 milhões em
ativos, segundo o site Institutional Investitor.
Não se sabe porque cargas d’água Rogério deixou o empreendimento, mas há um processo aberto contra ele e os sócios pelo
fundo de hegde Discovery Capital Management na Corte Distrital do
estado americano de Connecticut, aberto em 2012. Kretsky e Chequer,
segundo a reportagem do Investitor trabalharam lá e é bem coincidente o nome do principal fundo que geriam (Discover x Discovery).
O mesmo ano em que foi admitido na empresa por onde hoje se
apresenta, a Soap Comunicações, especializada apresentações de negócios.
De qualquer forma, seja por ter tido problemas nos negócios
financeiros nos EUA, seja por ter sido acometido por uma terrível
saudade do Brasil (não é?), Chequer voltou não faz muito tempo para cá e
já lhe dão a janelinha.
Ele, como qualquer pessoa, tem o direito de se manifestar. Mas quando
o tornam uma figura pública, uma “referência nacional”, o que ele faz,
fez e qual é a sua trajetória passa a interessar e é dever dos
jornalistas informar, salvo se não tiverem interesse em saber de onde
vem o personagem que promovem nacionalmente.
Como é direito da gente perguntar: será o Vem para a Rua traduzível como Go to Street?
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