terça-feira, 30 de setembro de 2014

Marina é de direita, estúpido! Quem nunca comeu melado se lambuza



No decorrer de sua campanha eleitoral, Maria Osmarina Silva de Souza, a Marina Silva, disfarçou, manipulou e mentiu. A "Sonhática" deu declarações com ideias desconcatenadas, de forma proposital, pois sabedora que seu programa de governo está mais à direita do que o do tucano Aécio Neves, o outro candidato a presidente de espectro conservador, cujo partido, o PSDB, à frente o ex-presidente FHC — o Neoliberal I —, vendeu o Brasil.

Por seu turno, o "príncipe" dos sociólogos considerado "gênio" pelos burgueses, pequenos burgueses (classe média) e pelos jornalistas e seus patrões que militam no Partido da Imprensa Golpista (PIG) foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes. Marina compreende tudo isso o que ocorreu no poderoso País latino e sul-americano, mas foi cooptada pela Casa Grande, e, ao que parece, adorou seus salões luxuosos, bem como se deslumbrou. Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.

O deslumbramento e a ingratidão, sobretudo, são os calcanhares de Aquiles de qualquer cidadão, ainda mais quando se trata de um político. Marina é uma mistura de FHC com Levy Fidelix. Só que usa saia. Sua dialética é propositalmente confusa, porque, na verdade, Marina é intelectualmente simplória e, por causa disso, suas teses políticas são frágeis e as argumentações para defendê-las pecam no que concerne a distinguir com clareza os conceitos do que é discutido.

A resumir: ela não comprova, por A + B, o que está a dizer e a defender. Esse processo "osmarinês" de ser e agir se torna explícito para quem a observa com acuidade e atenção. Por isso, a queda nas pesquisas, porque Marina tem dificuldade para convencer o eleitor, independente de sua classe social e nível de instrução, que pensa e reflete sobre o que a Marina afirma. Além disso, a maioria dos brasileiros tem origem pobre ou de classe média baixa, e sabe muito bem que sua vida melhorou nos últimos 12 anos de governos trabalhistas.

Essa é a questão fundamental e que incomoda efetivamente a direita brasileira, por saber que seus votos minguaram ainda mais nas classes populares e até mesmo nas classes médias. Reverter essa realidade requer um trabalho hercúleo da direita, que aposta todas as suas fichas na imprensa de negócios privados. Acontece que o poder midiático também tem limite. O limite é a urna, onde cada brasileiro, antes de depositar o voto, reflete sobre sua vida e de sua família, fator que, sem sombra de dúvida, é muito mais importante do que as opiniões dos editores, dos comentaristas, dos colunistas e dos repórteres empregados dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas.

Magnatas economicamente poderosos e que se utilizam de suas mídias de concessões públicas para fazer oposição ao Governo Trabalhista e ao PT. Capitalistas influentes que decidiram protagonizar o embate político, de forma muitas vezes ilegal, porque a imprensa corporativa e de mercado tomou o lugar dos partidos de direita, a exemplo do PSDB, do DEM e do PPS, que estão inacreditavelmente tutelados e pautados pelo sistema midiático alienígena e privado. Por sua vez, pasmem, o PSB jogou sua história na lixeira e hoje tem uma candidata que atua à direita do candidato tucano, Aécio Neves. Seria cômico se não fosse trágico e surreal.

Voltemos à Marina. A candidata da Casa Grande, ou seja, dos banqueiros, dos setores mais conservadores da indústria e do comércio, dos coxinhas de classe média (que não suportam ver pobres freqüentar os lugares que eles freqüentam), das ONGs capitalistas e multinacionais, além de íntima dos interesses dos governos dos países ricos e hegemônicos, nunca administrou nada com competência. Quando titular do Ministério do Meio Ambiente durante quase seis anos, seus resultados foram pífios, sendo que em dois anos o seu sucessor, o deputado Carlos Minc, obteve resultados bem melhores do que os de Marina Silva. Quem não acredita, que vá pesquisar na internet e faça as comparações.

Marina Silva não dialoga. Impõe. Ela não tergiversa ou vacila quando se trata de concretizar seus interesses e os das entidades as quais representa. Chega a ser obsessiva. Marina se tornou uma política de direita, pois seu programa de governo atesta o que eu falo. A sua essência programática vai ao encontro de teses alienígenas, no que diz respeito a atender aos interesses do establishment internacional, mas contrários aos interesses do Brasil.

Proposições que tem por finalidade impor aos países do terceiro mundo e em franco desenvolvimento, a exemplo do Brasil, suas agendas no que é relativo à ecologia, à biodiversidade, aos diferentes ecossistemas, enfim, às florestas, aos mares, rios e oceanos. Marina participa dessa engrenagem multinacional com destaque mundial. E não poderia ser ao contrário, afinal a "Sonhática" é militante ferrenha dessas causas, além de ser candidata a presidente da República de um País que é a sétima maior economia do mundo e que se tornou protagonista de uma diplomacia não alinhada aos interesses dos EUA e da União Europeia.

Por sua vez, a candidata da "sustentabilidade" e da "nova política", juntamente com o Aécio Neves, é a esperança dos setores burgueses mais conservadores de o Brasil voltar à sua condição subalterna e de dependência dos países ocidentais de caracteres colonialistas. Trata-se da nostalgia histórica do rico tutelado, bem como colonizado culturalmente e mentalmente. Marina Silva mostrou, no decorrer do tempo, ser sua carreira de viés oportunista e rancoroso, porque jamais aceitou ser preterida pelo presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, que escolheu Dilma Rousseff para ser candidata a presidente.

De acordo com Lula, a opção por Dilma se deve à competência, afinal a mandatária trabalhista luta pela reeleição e foi a principal agente do Governo Lula, no que tange à coordenação dos programas sociais e das obras de infraestrutura, que mudaram para sempre a cara do Brasil, um País que debelou a crise internacional de 2008, por intermédio do fortalecimento do mercado interno, das relações comerciais com novos parceiros através dos Brics, do Mercosul, da Unasul e das relações Sul-Sul, em termos hemisféricos.

Emprego e renda: eis as bases dos governos trabalhistas de Lula e Dilma. E é exatamente isto que a direita brasileira quando esteve no poder nunca deu ao povo brasileiro. A direita antipovo, antinacional, entreguista, antidemocrática, golpista e historicamente escravocrata. A Resumir: a pior direita do planeta, porque pelo menos os partidos de direita e a burguesia dos países ricos o são nacionalistas, bem como os coxinhas estrangeiros, o que não acontece com os colonizados pequenos burgueses brasileiros, que adoram ir a Miami, a Orlando e abraçar o Mickey para dar uma de pateta.

Para quem ainda tem dúvidas quanto às realidades que se apresentam, afirmo o seguinte: "Marina Silva é a direita, estúpido! Ela se deixou ser cooptada pela Casa Grande, que, desesperada, apoia qualquer candidato que possa derrotar o PT, mesmo se tal candidato tenha origem no Partido dos Trabalhadores. Quem nunca comeu melado quando come se lambuza. É o caso da "Sonhática", aquela que ninguém entende o que ela fala. É isso aí.

Davis Sena Filho


Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre



Dez razões pra votar em Dilma


Eric Nepomuceno


Originalmente publicado na Carta Maior)
A vida é feita de escolhas, que vão das mais simples – decidir se o café deve ser com açúcar, adoçante ou sem nada – às que trazem consequências e produzem efeitos concretos sobre o futuro de milhões de pessoas.

Estamos às portas da hora de uma dessas escolhas que vão muito além de como (e se) adoçar o café: em quem votar para presidente.

E, sem vislumbre algum de dúvida, declaro meu voto em Dilma Rousseff. Tenho carradas de razões para ter feito essa escolha. Menciono aqui treze delas.

A primeira é simples: porque é necessário assegurar as transformações sociais que o país vive desde 2003, com a chegada de Lula da Silva à presidência, e que foram aprofundadas com Dilma Rousseff. Das três opções que me oferecem, uma – e apenas uma – significa essa garantia: as outras duas significam voltar ao passado.
 
O pedigree do candidato não permite dúvidas com relação a isso, e o da outra candidata é tão indefinido, tão incerto e errático, que me permite duvidar de tudo que ela diz. Impossível confiar em quem trai e desmerece a própria biografia.

A segunda é igualmente simples: porque, além de preservar o que foi conquistado, é preciso avançar muito, aprimorando os benefícios alcançados por dezenas de milhões de brasileiros e ampliando as perspectivas concretas de futuro. É preciso implementar reformas que assegurem não apenas emprego, mas possibilitem aos brasileiros acesso a educação, saúde, transporte e segurança públicas. E não vejo, nos outros dois postulantes, nem consistência, nem coerência, e muito menos compromisso com a busca incessante de justiça social e de futuro.

Terceira razão: porque Dilma Rousseff é a candidata mais bem preparada, a de trajetória mais sólida e coerente, a única de real e efetivo compromisso com o projeto de país que está sendo implantado e que precisa se consolidar e avançar de maneira incessante, contra os ventos e as marés daquela parcela da sociedade que sempre se negou a ouvir a voz dos deserdados e que, nesta eleição, encontrou nos outros dois candidatos seus porta-vozes ideais. Um, com legitimidade. A outra, graças à própria inconsistência e à sua olímpica incoerência.

Quarta: porque ainda há muito caminho a ser percorrido. Se os programas sociais levados adiante pelas três últimas presidências – duas de Lula, uma de Dilma – serviram para abrir as grandes alamedas da esperança, falta implementar reformas essenciais, a começar pela reforma política e o sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Falta terminar de recuperar e redesenhar o papel do Estado na economia e em defesa dos interesses da sociedade. Esta é uma batalha árdua, e só será possível obter os resultados necessários com um governo efetivamente comprometido com a maioria dos brasileiros, e não com os setores que, por tradição, reservam a si os benefícios que deveriam estar ao alcance de todos.

Quinta razão: porque o Brasil vem consolidando seu espaço no cenário internacional, com uma política que tem sabido aliar pragmatismo com soberania e autoestima. No momento em que as forças do atraso buscam retomar seu poder em diversos países latino-americanos, e que a maioria dos países europeus padece as perversidades de um sistema que privilegia o capital, ceifando conquistas e transformando-se em estados de mal-estar social, é de importância primordial que o Brasil mantenha sua atual política externa.

Sexta: porque a renda do trabalhador brasileiro obteve ganhos reais. Existe um dado que mostra de maneira clara o trânsito experimentado pelos desfavorecidos: em oito anos, 42 milhões e 800 brasileiros abriram, pela primeira vez na vida, uma conta corrente em um banco. Ou seja: um contingente de brasileiros, que equivale a uma Argentina inteira, experimentou um câmbio efetivo em sua economia familiar.

Sétima: porque, pela primeira vez em meio século, o Brasil teve e tem um governo voltado para os brasileiros. Um governo que, apesar de certos equívocos, agiu sempre na direção do bem comum. E que, quando acertou – e acertou infinitas vezes mais do que errou –, beneficiou os que, até agora, integravam os imensos batalhões dos desvalidos de sempre.

Oitava razão: porque vejo em Dilma Rousseff a única possibilidade de corrigir rotas sem mudar ou perder o rumo. De retificar sem destruir.

Nona: porque é ela, dos três candidatos, a única que realmente sabe de onde veio o atual projeto de país, e portanto saberá leva-lo a bom porto. A única que sabe onde este projeto pretende chegar, e qual o país que pretende construir e legar às gerações que virão.

Décima razão: porque nunca na vida votei na direita.


Eric Nepomuceno

Eric Nepomuceno é jornalista e escritor

Quem tem padrinho não morre pagão

Acionistas do Itaú e da Natura, Neca Setubal e Guilherme Leal bancaram praticamente todos os custos do Instituto de Marineca


247 - Dos R$ 7 milhões arrecadados desde 2010 pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), uma das ONGs de Marina Silva, 97,1% vieram de dois empresários que têm participação ativa em sua campanha: Neca Setubal, a herdeira do Itaú que coordena o seu programa de governo, e Guilherme Leal, um dos sócios da fabricante de cosméticos Natura. Cada um contribuiu com cerca de R$ 3,4 milhões, segundo a ex-secretária-executiva da entidade, Alexandra Reschke.
A revelação foi feita por ela ao jornalista Thiago Herdy, do jornal O Globo, e publicada nesta terça-feira pelo jornal. Procurado pelo jornal, Leal confirmou ter feito a doação de R$ 3,4 milhões. Neca, que concedeu entrevistas falando em nome da candidata do PSB e defendendo temas como a independência do Banco Central, confirmou a doação, mas não o valor.
A doação de Neca não se restringe ao IDS. Ela também bancou 83% dos custos de outra ONG da candidata do PSB, o Instituto Marina Silva, com uma doação de R$ 1 milhão em 2013 (leia mais aqui).
Na entrevista ao Globo, Guilherme Leal afirmou que "ideais debatidas e consensuadas no IDS são convergentes com o ideário de Marina". Neca Setubal, por sua vez, já foi presidente da entidade, que a tem como uma das principais mantenedoras.
Durante o governo da presidente Dilma, tanto o Itaú quanto a Natura foram autuados pela Receita Federal por suposta sonegação de impostos. O banco, em R$ 18,7 bilhões, pelos efeitos da incorporação do Unibanco. A fabricante de 

Bandidagem explícita da Globo


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Musica para ninar Marina

O desespero da direita

TSE suspende propaganda de Marina por ofensa pessoal contra Dilma e PT



Em decisão individual, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin deferiu liminar para suspender propaganda eleitoral da Coligação Unidos pelo Brasil, da candidata Marina Silva, por conter ofensa de caráter pessoal à candidata Dilma Rousseff e à Coligação Com a Força do Povo, capitaneada pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Na referida propaganda, a coligação da candidata Marina Silva alega que eventual corrupção no âmbito da Petrobras tem financiado a base aliada dos partidos que apoiam a Coligação com a Força do Povo.  Afirma, ainda, que a candidata Dilma Rousseff foi chamada a responder perante o Tribunal de Contas da União pelo prejuízo causado pela negociação envolvendo a refinaria de Pasadena, uma vez que, na época, ela fazia parte do Conselho de Administração da Petrobras. O que é MAIS UMA MENTIRA DE MARINA.O TCU isentou  presidente Dilma da culpa pela compra da refinaria de Pasadena

Na ação contra a peça, a Coligação Com a Força do Povo e a candidata a reeleição Dilma Rousseff sustentaram que na mídia veiculada no dia 29 de setembro, as representadas não se limitaram a tecer críticas de natureza política, mas buscaram veicular informação sabidamente inverídica em prejuízo à honra e à imagem da candidata, atribuindo-lhe responsabilidade inexistente.

Alegaram, ainda, que a propaganda ofende a coligação que tem o PT como um de seus integrantes, uma vez que o acusa de sustentar sua base no Congresso com dinheiro da corrupção, imputando conduta criminosa à agremiação.

No mérito da representação, que será julgada pelo plenário da Corte, a Coligação com a Força do Povo requer direito de resposta com a concessão de tempo não inferior a um minuto correspondente a cada peça de propaganda.

Liminar

Ao decidir, o ministro Herman Benjamin reconheceu que houve excesso no teor da propaganda e ofensa aos partidos que compõem a coligação. “No caso dos autos, ao menos em juízo de cognição sumária, próprio desta fase processual, entendo que há ofensa de caráter pessoal ao PT e partidos da base aliada, bem como exploração indevida de dado que ainda é sigiloso (delação premiada), ou seja, cujo teor o público geral não conhece”, enfatizou em seu voto.

Segundo o ministro, embora o escândalo da Petrobras venha sendo amplamente divulgado na mídia,  não se tem notícia de que a candidata Dilma Rousseff tenha sido responsabilizada pelo Tribunal de Contas da União em relação à compra da refinaria.

Lembrando que o direito de resposta é cabível nas hipóteses em que candidatos, partidos e coligações forem atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, Herman Benjamin afirmou que a suspensão da propaganda é uma medida prudente.

“Ante o exposto, defiro a liminar, a fim de determinar a suspensão imediata da propaganda eleitoral atacada, sob pena de fixação de multa diária”, concluiu o relator. As informações estão no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O TCU (Tribunal de Contas da União) isentou a presidente Dilma Rousseff e responsabilizou os integrantes da antiga diretoria da Petrobras pelo bilionário prejuízo na compra da refinaria americana de Pasadena.

O TCU atribui aos 11 executivos a responsabilidade pelo prejuízo na compra da refinaria de Pasadena, na Califórnia, nos EUA.
O relatório de quase 300 páginas foi aprovado por unanimidade pelos ministros do tribunal, e isenta de culpa os conselheiros da Petrobras, que autorizaram a compra. Entre eles, a presidente Dilma, que na época presidia o conselho.

E o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou a representação de partidos de oposição contra a presidente Dilma e o conselho de administração da Petrobras, pelas supostas irregularidades na compra da refinaria. Segundo Janot, não é possível responsabilizar o conselho administrativo.Os Amigos do Presidente Lula

A nova política de Eduardo Campos tem até sequestrador




Todos já devem estar sabendo que, hoje, um meliante invadiu um hotel em Brasilia e tomou, por sete horas, um cidadão como refém.Segundo o meliante, o sequestro tinha como objetivo que Dima renunciasse ao cargo de presidente do Brasil, a extradição de Cesare Batistti e pedia, ainda, o cumprimento da Lei da Ficha Limpa.Em conversa com repórteres, o meliante confidenciou que não tolerava mais corrupção no Brasil, por isso planejou o sequestro.A mídia comercial ignorou a origem do bandido, mas como temos agora umas ferramentas chamadas de redes sociais foi descoberto, de logo, sua origem.Trata-se de um ex-vereador de uma cidade de Tocantins, seu partido,o PP, é um aliado incondicional do PSDB na cidade onde ele mora.Descobriu-se também que o bandido tinha uma "paixão" desenfreada por Eduardo Campos, a quem já havia declarado o voto.Curioso nessa história toda é que mesmo o sujeito sendo avesso a corrupção, declarou também voto na candidata Dulce Miranda(PMDB-TO), mulher do candidato Marcelo Miranda, cujo avião foi preso, recentemente, com R$ 500 mil reais provenientes, supostamente, de caixa dois, além de ser acusado por outros crimes.Aqui também.Como se vê, o sujeito se diz contra a corrupção, mas apoia a esposa de um político acusado de corrupção.Sei não, viu! Mas é cada coxinha que aparece.Pode apostar que amanhã esse cara vai estar no Bom Dia Brasil, Ana Maria Braga e Fátima Bernardes mostrando os motivos que o fizeram a invadir o hotel.

domingo, 28 de setembro de 2014

Josias de Souza viajou na maionese



Na sexta-feira, após divulgação do Datafolha que aponta Dilma bem à frente de Marina na corrida presidencial, o imundo, podre, nojento jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, escreveu, com intuito de desqualificar a larga vantagem de Dilma, que os votos dela vêm dos Estados do Nordeste, por força do Bolsa Família, por isso Dilma estrá na frente.Não é não, Josias.O próprio Datafolha, que faz parte da organização mafiosa Grupo Folha, desmente essa sua afirmação preconceituosa.Segundo Datafolha, Dilma vence em todas as faixas de renda.


Confira a reportagem:

O Datafolha acaba de divulgar a íntegra da sua última pesquisa, cujas entrevistas foram realizadas entre os dias 25 e 26 de setembro.
Faço uma lista dos pontos em destaque:
1) Dilma empatou no Sudeste com Marina. Ambas tem 31%. No Centro-Oeste, há empate técnico. Nas outras, Dilma ganha disparado.

2) Dilma agora vence em todas as faixas etárias, inclusive entre os jovens.


3) A petista também vence em todas as faixas de renda. O fator classista da eleição atenuou-se, o que desintoxica magnificamente o clima da campanha. Todos são Dilma agora, ricos e pobres. Quer dizer, Dilma ultrapassou Marina. Aécio está em primeiro lugar entre os que ganham mais de 10 salários, mas empatado tecnicamente com Dilma.

4) Ela cresceu muito fortemente entre as pessoas com maior instrução, em especial aquelas com ensino superior completo, enquanto Marina e Aécio caíram. Nesse ritmo, vai estar liderando também nessa faixa em pouco tempo.

5) Dilma agora lidera na área urbana, na zona rural, nas grandes cidades, nas pequenas cidades, e nas periferias.

Veja no blog os gráficos que trazem a evolução dos votos dos principais candidatos.

Imprensa francesa desmascara Marina. Marina é de direita

marina

Um internauta atento nos repassa a informação de que o L’Humanité – um dos principais jornais da esquerda francesa, fundado em 1904, com papel importante no apoio à Resistência contra o nazismo, durante a II Guerra – publicou uma reportagem especial sobre a campanha eleitoral brasileira.

O gancho principal da matéria é Marina Silva. O jornal francês já entendeu o que ela significa; o título deixa bem claro: “Marina,  a nova direita brasileira.”

E a direita, no Brasil, não pode nem ser confundida com o conservadorismo austero porém nacionalista da direita europeia ou norte-americana. A direita brasileira é a pior direita do mundo, porque além de ser antipovo, é também entreguista, antinacional, antidemocrática e golpista.

Na chamada de capa, o L’Humanité acusa Marina de ser uma “criação de Washington para derrubar Dilma Rousseff”

- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/09/28/imprensa-francesa-desmascara-marina/#sthash.K1Yg9CV2.dpuf

Dilma exorciza na ONU o complexo de vira-lata dos barões da Casa Grande

Por Davis Sena Filho  Palavra Livre
DILMA CRITICOU AÇÕES DE GUERRA E QUER O BRASIL NO CONSELHO DA ONU

O diário O Globo e os colunistas de direita, a exemplo de Merval Pereira, possuem uma contradição comum aos subalternos e subservientes ao poder norte-americano e dos países imperialistas da Europa Ocidental. Eles sentem “vergonha” da presidenta brasileira por ela dar continuidade a uma diplomacia não alinhada, pois não submetida aos interesses dos países ricos do ocidente.

Por sua vez, ficam muito irritados ao que eles consideram ousadia e atrevimento de o Brasil dar opinião e criticar duramente, por exemplo, os bombardeios dos Estados Unidos e de seus aliados contra os militantes do Estado Islâmico, que efetivam suas atividades de guerra no Iraque e na Síria.

Todavia, os aliados ocidentais se deparam também com questões complexas na Ucrânia, a ter a Rússia como poderosa antagonista. No norte da África, em países como a Líbia e o Egito, bem como nos longínquos Afeganistão e Paquistão, países do centro-sul da Ásia, os EUA, a França e a Inglaterra tratam com vespeiros insondáveis, de difíceis soluções diplomáticas e militares, e se preparam para o pior. Depois, esses governos têm de conviver com uma paranoia coletiva, organizam sistemas de segurança extremamente rígidos, a impingir às suas populações um preço alto por seus governos terem tantos inimigos.

Dilma Rousseff, no decorrer de seu discurso de abertura criticou veementemente as ações militares e a insistência das nações ricas e poderosas em tratar questões que necessitam de diálogo e cooperação apenas com a força das armas. É evidente que as armas imperialistas jamais arrefeceram o moral de grupos radicais e armados, como o Estado Islâmico, que vicejam nessas regiões do planeta acostumadas a contendas, guerrilhas, terrorismos e guerras seculares.

A verdade é que apenas os grandes grupos capitalistas, os trustes internacionais, que ganham vantagens, e, consequentemente, muito dinheiro, por intermédio dos multibilionários comércios de armas, de petróleo e dos bancos, que financiam a morte e lavam o dinheiro, de forma descarada e criminosa, pertencente aos influentes homens de negócios, e, obviamente, aos governos dos países ocidentais beligerantes de caracteres colonialistas.

Os capitalistas que controlam as corporações midiáticas brasileiras são partes dessa perversa e assassina engrenagem internacional. Eles compreendem, sem sombra de dúvida, o que a move e a faz rodar. Por isso, manipulam em suas redes de concessões públicas as notícias, porque conscientes que a desinformação tida como verdade favorece seus interesses legais e ilegais, pois são os porta-vozes do sistema de capitais, que ora se encontra em crise e, por conseguinte, busca, desesperadamente, saídas para suas decadências políticas e econômicas em âmbito mundial.
  
Entretanto, tais porta-vozes dos interesses do establishment, que atuam e agem no Brasil, não sentem vergonha por serem colonizados, porque querem, na verdade, que o poderoso País sul-americano continue como um eterno vagão, a ser conduzido de um lado para o outro, conforme os interesses dos países que, após o fim da Segunda Guerra Mundial, efetivaram um processo de domínio quase absoluto sobre a maioria das nações.

Países que não conseguem serem ouvidos na ONU, um órgão internacional que apenas cumpre a função de ratificar as decisões dos Estados Unidos, França e Inglaterra, além de seus aliados menos influentes, como o Canadá, a Austrália, a Itália, a Alemanha e o Japão. Os três últimos são as potências derrotadas em 1945, e até hoje obrigados a sediar gigantescas bases militares pertencentes aos yankees.

A verdade é que no fundo essas “alianças” ocidentais, a ter a Otan como um clube de guerra das potências vencedoras da Segunda Guerra, são, sobretudo, ocupações militares e territoriais por parte dos aliados sobre os países que formavam o Eixo e hoje compõem o sistema dos países hegemônicos em termos planetários. Ponto.

O discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas evidenciou que o Brasil se tornou uma potência regional que quer também ser ouvido, porque seu propósito é participar das decisões em termos mundiais. O Brasil é um dos vencedores da Segunda Guerra Mundial, realidade esta jamais considerada e respeitada pelos inquilinos da Casa Grande, que sempre trataram a participação brasileira como algo sem importância, quando na verdade muitos soldados brasileiros morreram, pois lutaram em frentes violentas contra os alemães.

A “elite” brasileira esconde a nossa história, pois a trata como se fosse irrelevante, quando a verdade é que somos uma Nação que conquistou e edificou este País com suor, sofrimento e sangue. A Casa Grande é tão colonizada e portadora de um indescritível e inenarrável complexo de vira-lata que chega ao ponto de traí-la e desmerecê-la, porque a intenção é fazer com que o povo brasileiro se sinta menor, com a autoestima baixa.

Ao implementar esse processo vampiresco no decorrer de anos a fio, acredita a direita midiática se tornar mais fácil combater governos e mandatários os quais a imprensa alienígena e de mercado considera inimigos ideológicos, políticos e de seus interesses meramente financeiros e comerciais. Trata-se da mesquinhez em toda sua essência e da patifaria em toda sua plenitude.

A presidenta Dilma Rousseff, diferentemente da subalternidade do ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, aquele que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, apesar de vendê-lo, deixou claro que o Brasil é um País autônomo, com uma política internacional independente e soberana, não alinhada às potências europeias e norte-americana, em um tempo de 12 anos.

Essa realidade acontece desde que o presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, e o seu chanceler, Celso Amorim, efetivaram no País uma política externa que cooperasse para que o Brasil superasse suas dependências e, posteriormente, combatesse com mais ênfase a crise internacional de 2008, a comercializar com novos parceiros, a fortalecer o mercado interno, além de dar fim ao alinhamento automático à potência do norte das Américas, fato este que se tornou real e emblemático com o enfraquecimento da Alca, que o presidente petista abandonou, pois a tirou da pauta do Governo trabalhista.  

A mandatária trabalhista disse que guerra e bombardeios não adiantam, pois se adiantassem a questão israelo-palestina já teria sido resolvida, bem como o Iraque não estaria desmantelado e dividido como nação milenar, bem como fez referência à Síria. Este país está destruído e vivencia uma guerra fratricida, cujos militantes do Estado Islâmico, que sonham em fundar um califado entre a Síria e o Iraque, receberam armas e dinheiro das potências ocidentais.

Imperialistas que sempre conspiraram contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que tal qual aos seus antecessores, manteve a Síria como um país não alinhado aos EUA, e, mais do que isto, inimigo de Israel, além de ser geograficamente estratégico no Oriente Médio. Por isto e por causa disto, o EUA tem enorme interesse geopolítico no que concerne à tomada e ocupação da Síria e à entrada de grupos políticos que possam servir como títeres ou bonifrates, ou seja, paus mandados do país yankee e de seus interesses.

O Brasil, como demonstrou a presidenta trabalhista do PT, Dilma Roussef, segue a trilha de seu destino calçada pela soberania, autonomia e independência. Esses são os desejos e sonhos da maioria do povo brasileiro. Os Brics, o Mercosul, a Unasul, o Banco dos Brics, o Fundo dos Brics, a luta por uma cadeira para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas, as parecerias políticas e comerciais Sul-Sul em termos hemisféricos denotam que o Brasil mudou, e para sempre.

Não há mais espaço para a subserviência, a subalternidade e o complexo de vira-lata tão evidenciados pelos inquilinos da Casa Grande e pelos coxinhas das classes médias tradicional e alta. Posturas e condutas exemplificadas, sobretudo, nos governos entreguistas e traidores da Pátria de Fernando Henrique Cardoso e de seus chicagos boys, que governaram o Brasil, não como mandatários eleitos pelo povo, mas, sim, nos papéis de caixeiros viajantes.

Pessoas medíocres, cujo único objetivo era desmantelar o Estado brasileiro, além de mantê-lo em uma política de dependência, que chegou ao seu auge de falta de vergonha na cara quando o ministro do Itamaraty, Celso Lafer, tirou os sapatos em aeroporto nos Estados Unidos, a inaugurar dessa forma servil e humilhante, a diplomacia dos pés descalços. Uma humilhação imposta ao povo brasileiro, pois se trata de uma autoridade constituída, que representa o Governo, o Estado e a Nação. Ponto!

Realmente, os tucanos do PSDB e a imprensa aliada e cúmplice de negócios privados controlada por magnatas bilionários não têm quaisquer compromissos com o Gigante da América do Sul e Latina. Esse Brasil morreu, pois os avanços no que tange à diplomacia são irreversíveis, mesmo se a direita brasileira vencer as eleições, o que é muito difícil.

Dilma mostrou ao mundo que o Brasil tem opinião e toma posições assertivas e livre de dubiedades e aliterações. A imprensa comercial e privada ficou furiosa, mas “O Globo” estrilou, babou de ódio, publicou um editorial mequetrefe e que manipula a realidade dos conflitos pelo mundo, principalmente no Oriente Médio. O diário de direita acionou o Merval Pereira, que acompanhou o pensamento, as ideias do editorialista, que pode ser ele mesmo.

O complexo de vira-lata dos Marinho e de seus principais porta-vozes, bem como a luta para manter o Brasil no cabresto, além da defesa intransigente do alinhamento automático do Brasil aos interesses dos Estados Unidos denotam que a Casa Grande brasileira, de caráter escravocrata, não tem jeito. Ela é simplesmente uma das mais atrasadas do mundo em todos os sentidos.

A classe dominante deste País vive como forasteira ou colonialista, que ocupa terras e indústrias, utiliza-se da mão de obra barata, se pudesse, escravizaria, como tal faziam os antigos escravocratas e “donos” de todas as riquezas. Revoltados ficaram com o discurso de Dilma e, “coitadinhos”, sentiram vergonha. Talvez a vergonha perante seus chefes estrangeiros dos quais dependem e por isso têm de dar satisfações.

O problema é o PT que está no poder. São os trabalhistas que estão no Palácio do Planalto, e, se vencerem as eleições, a política externa soberana vai ter continuidade para o bem dos brasileiros e dos latinos americanos. A verdade nua e crua: Dilma exorcizou na ONU o complexo de vira-lata dos barões da Casa Grande. Os magnatas bilionários de imprensa e seus Mervais poderiam chorar na cama, que é mais quentinha, para não sentir vergonha. É isso aí.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marina fala em proposta digital, mas seu vice, Beto Albuquerque votou contra o Marco Civil


O programa de governo da presidenciável Marina Silva (PSB) tem  proposta digital "transformar a conexão à Internet em serviço essencial no País (como eletricidade e água)", além de propostas de governo participativo. No entanto, durante o debate Diálogos Conectados, evento realizado na segunda, 22, em São Paulo e promovido pelo movimento Banda Larga É Um Direito Seu, a candidata ressaltou por inúmeras vezes a necessidade da universalização da "banda larga veloz", mas usou exaustivamente comparações com o Código Florestal, meio ambiente e alfabetização e foi evasiva em discussões mais profundas, como acesso fixo, infraestrutura legada e neutralidade de rede.

O debate sobre neutralidade foi um dos pontos sensíveis. Marina foi indagada se o fato de o candidato à vice-presidência, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), ter votado contra o Marco Civil na Câmara seria um problema, e a candidata à presidência se esquivou.
(Veja o o então deputado convocando tuitaço no Twitter conta o Marco Civil, que ele chamou de Marco "Servil"Link aqui

 
Promovendo acesso

A forma com a qual Marina Silva pretende promover o acesso à Internet, no entanto, não está consolidada. "É fundamental que se tenham investimentos adequados para que o nosso País possa prover à nossa sociedade os meios materiais e legais para que, de fato, tenhamos uma verdadeira democracia digital", argumenta, citando ainda parcerias com a iniciativa privada. Quando perguntada se isso seria feito com acesso fixo ou móvel, ela manteve-se distante da discussão: "Queremos que a sociedade tenha acesso. A forma como isso acontecerá é algo que está em debate dentro do nosso programa", declara. Em tempo: a própria proposta de governo da candidata sugere "aproveitar a penetração desses equipamentos de telefonia celular" para democratizar a comunicação com a administração pública.

Os recursos para levar a banda larga a áreas inacessíveis ou de baixo retorno para a iniciativa privada, como Norte e Nordeste, ela diz que viriam de colocar "prioridade e buscar eficiência para que o Brasil volte a crescer, provendo os meios para os compromissos e gerando boa parte dos recursos com o fechamento do dreno da corrupção".

Ela criticou ainda os subsídios do BNDES às empresas de telecomunicações. Mas Marina Silva também não respondeu o que faria com as redes legadas de cobre, que ainda são a maior parte da infraestrutura de acesso no País. "Estamos fazendo debate com nossa equipe de governo", disse, prometendo "manter conquistas já alcançadas". A Telebras não foi citada por ela em nenhum momento do debate.

Marina Silva defende ainda o "compromisso com processos democráticos no Congresso" para promover a necessidade de banda larga.Teletime

Em novo recuo, a nova política de Marina beija a mão do tucano Alckmin


Marina Silva, resolveu "aceitar" o candidato à reeleição em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), como aliado político. Na reta final da eleição, Marina deixou de torcer o nariz para os tucanos, como vinha fazendo nos primórdios da campanha. Endossou, ainda, a aliança paulista PSDB-PSB, que pode lhe trazer benefícios eleitorais.Que ela sempre foi contra (Leia mais)

Marina rogava para si o título de guardiã da moralidade política e se dava ao luxo de apontar o dedo para dizer o que podia e o que não podia ser feito em termos de aliança. As costuras com o PSDB, por exemplo, foram alvo de crise entre o partido e ela, que resistiu à indicação do deputado Marcio França como vice de Alckmin.



Depois se tornar candidata, Marina flexibilizou aos poucos os seus conceitos. O seu vice, Beto Albuquerque (RS), apareceu nas campanhas de Alckmin e Serra na televisão pedindo votos para os tucanos. E a própria candidata guardou a resistência a Alckmin na gaveta e passou a autorizar a circulação de panfletos com imagens dos dois - isso sem contar no pedido de votos ao candidato ao Senado Paulo Bornhausen (PSB-SC), filho do ex-senador Jorge Bornhausen.

Alckmin tem boa popularidade em São Paulo e pode vencer a eleição já no primeiro turno. A aliança com Marina, que liderava a corrida presidencial no Estado com 40% dos votos em pesquisa do começo do mês, pode ajudar o tucano a aniquilar a eleição já no próximo dia 5. Essa dobradinha sempre foi estimulada por Alckmin e por seus aliados, que mantiveram os pés nas canoas de Marina e do candidato oficial do PSDB, Aécio Neves. Marina parece ter percebido isso só agora, depois de oscilar negativamente nas pesquisas no Estado, e ver Dilma Rousseff (PT) ganhar terreno nas trincheiras paulistas.

Apesar dessa "guinada" pragmática de Marina, vez em quando ainda aparece no PSB alguém que quer empunhar a bandeira da moralidade partidária, ignorando o posicionamento político do PSB nos últimos anos. Ontem, o coordenador do programa de governo do partido, Mauricio Rands, disse que a administração de Alckmin em São Paulo enfrenta "problemas" e "sinais de esgotamento". Não é de hoje que o PSB faz parte dessa administração que enfrenta "problemas" e "sinais de esgotamento".

Esse tipo de discurso pretende ganhar o eleitor mais desavisado. Tenta colocar embaixo do tapete o pragmatismo eleitoral comum no PSB, mas que agora, no final da eleição, começa a sair com mais desenvoltura do armário.Os Amigos do Presidente Lula

O caso Lobão e o estilo do Ministro José Eduardo Cardozo

Introdutor de um estilo novo de entrevista coletiva - nas quais não costuma anunciar quase nunca  nenhuma medida, nenhuma política, nenhuma ação de governo - ontem o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo concedeu uma de suas entrevistas-padrão, após a inauguração solene de uma Delegacia Especial da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo.
Depois do evento, com a entonação grave dos grandes tribunos, o olhar aguçado de quem enxerga na frente, despejou sua frase predileta: “A PF é republicana”. A outra frase predileta é: “as leis foram feitas para serem cumpridas”.
Na hora, ninguém cuidou de perguntar ao Ministro a troco de quê as declarações, algum fato novo?
Soube-se do fato novo em seguida: naquele momento, sem mandato judicial, sem se identificar, policiais da PF invadiram o avião de campanha de um candidato a governador do Maranhão pelo PMDB.
Os jornais online noticiaram simultaneamente a operação e as declarações cívicas de Cardozo:
 “Pouco importa se as pessoas que cometem ilícitos são amigos ou inimigos dos que governam. Pouco importa se aquela pessoa que descumpre a lei tem um poder econômico ou tem poder político, ou se é um simples operário. A polícia republicana tem essa dimensão. É um órgão de Estado. Um governo que respeita uma polícia de Estado se limita a estabelecer diretrizes e não interfere no seu cotidiano.”
Pouco depois o vice-presidente da República Michel Temer, prócer do PMDB – e jurista – denunciou o que considerou uma arbitrariedade e Cardozo foi obrigado a sair das obviedades solenes para os fatos concretos.
Convoca-se então uma reunião de emergência no Palácio do Planalto e todos saem correndo atrás do prejuízo.  Provavelmente a Presidente só foi informada da operação após o grito de Temer.
Após a reunião, o Ministro-Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante foi acionado para acalmar Temer, não o Ministro da Justiça. A missão de Cardozo foi levantar o abuso junto à PF republicana. Finalmente, Dilma exigiu uma atitude de Cardozo.
Um Ministro da Justiça com senioridade imediatamente convocaria o delegado-geral da PF para, pessoalmente, fazer-lhe um relato do ocorrido e das medidas a serem tomadas. Limitou-se a enviar um ofício solicitando “investigação rigorosa”.
Como esse ofício será tratado? Com absoluto desdém, como qualquer requisição de Cardozo à PF. Repito, com conhecimento de causa: com absoluto desdém.
Haverá alguma apuração apenas se a própria Dilma entrar na história.
Segundo a cobertura do evento de inauguração, “Cardozo dedicou quase todo o tempo a enaltecer a atuação da PF”. Essa apologia à PF não tem reciprocidade. A PF, da cúpula à base, trata Cardozo com absoluto desprezo. 
O “republicanismo” de Cardozo não se funda em convicções jurídicas apenas, mas em precaução. Elogios são a maneira que encontrou para um pacto de não-agressão com a PF que lhe permita exercitar sua atividade predileta: a inércia. Tipo “eu não incomodo vocês em nada, elogiarei sempre que possível; em troca não me venham cobrar nada, especialmente trabalho”.
Depois do período áureo da PF, sob a orientação de Ministros como Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro, a força foi completamente abandonada na gestão Cardozo.  Esfacelou-se em disputas internas, não arbitradas pelo Ministro, na falta de recursos, na ausência de qualquer política balizadora.
Não é a única falha do Ministro. Cardozo abandonou completamente a questão indígena, em uma falta de ação irresponsável junto a áreas conflagradas; nada se sabe da Política Nacional de Segurança Pública. Houve algum avanço na Copa do Mundo, de integração com as polícias estaduais, porque o modelo de trabalho aplicado exigiu o envolvimento de todos e fugiu da sua liderança.
Sua rotina diária consiste em chegar no Ministério às 11 horas, sair para almoço às 12:30, voltar perto das 16:00 e, em geral, se retirar antes das 18 horas. No Ministério, são comuns processos parados por falta de assinatura, políticas paralisadas, quando batem na sua mesa, reuniões desmarcadas, sempre que tratam de temas sensíveis, nomeacoey adiadas, porque ele se esqueceu de algum detalhe.
Não se sabe o que leva Dilma a mantê-lo no cargo; ou o que o leva a não sair. Seus quatro anos no Ministério são uma demonstração da falta de sensibilidade do governo para questões de Estado e desprezo pelos temas relevantes da alçada da Justiça, mas que aparentemente não sensibilizam a presidente.