Há alguns anos, sou filiado ao PSB, em que ingressei, tendo tido a honra de ter tido minha ficha assinada pelo competente e digno Carlos Siqueira.
Sem solidariedade social e sem aspiração de independência nacional, socialismo é apenas uma palavra falsa.
Assim, diante do fato de que o PSB adotou a candidatura da Sra. Marina Silva à presidência da República, declaro que não votarei na candidata do partido.
Não estamos, senão formalmente, em regime democrático, haja vista a urna eletrônica absolutamente inconfiável, e a influência nas eleições do poder econômico concentrado e da desinformação em massa, a cargo da grande mídia, a serviço dos interesses imperiais. Meu voto, pois, tem peso ínfimo.
Mas para mim é importante declará-lo.
No 2º Turno, entre Dilma e Marina, sua provável concorrente, já que Aécio é fraco eleitoralmente e deverá ser preterido pelos imperiais, GAFE, PIG etc., penso que o PSB deveria apoiar a atual presidente, mediante compromissos de eliminação das políticas de juros altos, subsídios às montadoras estrangeiras e a outros concentradores, abandonar o tripé do FMI, intensificar as relações com os BRICS e com o MERCOSUL.
Devo concitar outros membros do PSB a pedir às lideranças do partido não persistirem no grave erro de se terem associado a uma certa rede ou teia, comprometida com interesses contrários aos de nosso País.
Errou o falecido Eduardo Campos ao entrar nessa associação, como erraram os que o acompanharam nesse passo.
Pior ainda foi, após a morte dele, apoiar a candidatura da Sra. Marina, sob pressão dos elementos mais entreguistas da coligação, como os Srs. Roberto Freire, Jarbas Vasconcellos et alli.
Mas o importante e recomendável é reconhecer os erros e fazer o possível para desfazê-los e/ou reduzir-lhes as consequências.
A prioridade então é dissociar-se da Rede e de D. Marina, pois essa aliança significa o fim do PSB como partido e sua identificação como mais uma sigla de aluguel.
Muitos estão ironizando, ao dizerem em relação a D. Marina: “Basta de intermediários. Neca Setúbal para presidente”.
Esses estão alienados da dura realidade, que é pior, pois a oligarquia dos grandes bancos locais é apenas subalterna dos interesses imperiais, tal como seus economistas, da mesma laia que os dos tucanos e ligados ao mega-entreguista FHC. Os críticos, se mais inteirados dos fatos e mais corajosos, deveriam dizer:
“Basta de intermediários. George Soros (ou o príncipe Charles, da família real britânica, Reino Unido) para Pró-Cônsul do império.”
Saudações a todos e todas,
Adriano Benayon*
*Doutor em Economia, pela Universidade de Hamburgo, Bacharel em Direito, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Diplomado no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, Itamaraty. Diplomata de carreira, postos na Holanda, Paraguai, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos e México.
Um comentário:
A "CREDIBILIDADE" DO IBOPE
O histórico do Ibope fala por si
Vejamos este caso...
Ibope pede 1 milhão para fraudar pesquisas
O Ibope não negou o caso denunciado na Tribuna do Senado, pelo senador Mozarildo Cavalcanti, apenas chutou a culpa pra escanteio, como se não tivesse qualquer responsabilidade no caso.
Se aconteceu em 2010, a troco de que Montenegro e sua gangue estariam hoje regenerados?
Na época (4 anos atrás), só a militância na internet veiculou isso. A imprensa conivente, como sempre, calou...
ASSISTA AO VÍDEO...
https://www.youtube.com/watch?v=4CSETfvT9_4
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Ciro Gomes detona o Ibope: "Montenegro vende até a mãe!"
ASSISTA...
https://www.youtube.com/watch?v=fX4hG91wNxw
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G1 - Dilma tem 37%, Marina, 33%,
Se o Ibope indica 37% (Dilma) e 33% (a Coisa), podem apostar que a diferença é muito maior, muito mesmo: ou Dilma está muito acima, ou a Coisa está bem abaixo.
Empate técnico é o cacete! Eles querem mesmo é fazer o empresariado apostar na Coisa e jogar dinheiro na campanha. Também querem conquistar o tal "voto útil", ou daquele tipo de eleitor que diz que só vota em quem vai "ganhar" (ainda existe esse tipo?).
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"Mais de 26% podem mudar o voto por causa das redes sociais, aponta pesquisa"
Apesar do percentual dos que confiam nas informações veiculadas sobre política ser baixo, 23,5% nas redes sociais, o conteúdo disponibilizado nesses canais pode mudar o voto de 26,5% dos entrevistados. A pesquisa do Instituto MDA, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte, avaliou o uso das redes sociais para se informar sobre política.
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Sem a militância na internet, Lula teria sido golpeado, Dilma jamais seria presidenta da República, e o Brasil estaria hoje vivendo a pior de todas as recessões: desemprego, entrega do que restou do patrimônio público na era FHC e crise generalizada... É isso que estão aprontando para nós brasileiros...
Golpe!
Não passarão!
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