Marina Silva visitou na segunda-feira (8) uma creche modelo na região central de São Paulo, acompanhada da banqueira Neca Setúbal do Banco Itaú, como atividade de campanha para sair nos telejornais.
A creche faz parte da rede de ensino pública da Prefeitura de São Paulo, sendo gerida pela organização social União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social (Unibes), sob convênio.
A prefeitura é governada atualmente por Fernando Haddad, do PT.
Durante a visita tamparam com papel branco o logotipo da prefeitura para que Marina tratasse a instituição como se ela fosse exclusivamente privada.
O Jornal Nacional também escondeu tratar-se de uma creche da rede municipal que recebe verbas da prefeitura, dizendo apenas que era "mantida" pela comunidade judaica.
Isso o Jornal Nacional escondeu:
Questionada sobre a participação da prefeitura petista no funcionamento do espaço, Marina admitiu apenas a contribuição de “uma prefeitura” e garantiu que sua visita era técnica. “Não significa alinhamento político”, esquivou-se.
A reportagem [do Ig] questionou a administração da creche sobre a razão para cobrir o logotipo da prefeitura na placa, embora ela não fizesse qualquer menção a partidos políticos. “Não importa”, respondeu Germanda Langone Crosta. “Não podemos fazer nenhuma vinculação com campanha eleitoral.”
Marina precisa parar com mentiras e de "viajar" nas respostas.
A visita a creche não foi à toa. Marina aproveitou para atacar o projeto da presidenta Dilma de construir 6.000 creches no PAC 2 até o final de 2014.
Disse que Dilma tirou do papel “apenas 400 unidades”. É uma mentira. O último balanço do PAC registra 5.772 creches em diversos estágios diferentes de obras.
Como são as prefeituras que apresentam propostas para serem aprovadas e obterem repasse de verbas, são as prefeituras que licitam e são responsáveis pela construção, então cada município tem seu cronograma diferente.
578 creches estão em ação preparatória;
2415 estão na fase de licitação;
582 estão em fase de contratação;
1818 estão em obras;
379 estão concluídas;
Marina, de má fé, referiu-se apenas ao número que já está totalmente concluída.
Ela deveria cobrar é dos prefeitos do PSB e do PPS, partidos a apoia, para acelerarem as obras, já que as verbas do PAC são garantidas.
Perguntada sobre sua própria meta, Marina respondeu daquele seu jeito sem noção das coisas que já conhecemos e disse "não trabalhamos com números".
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