No post anterior, desenhei a pauta dos acordos entre Paulo Roberto Cunha, o delator premiado, e Eduardo Campos, subitamente convertido à nova política pelos negócios com o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, pivô do escândalo da “delação premiada”.
Agora, com a devida licença do Paulo Henrique Amorim, que juntou os pauzinhos e quase me rouba a pauta, e do G1, vou desenhar o quanto a perda do controle das obras do porto doeu em Eduardo Campos, antes mesmo de seu rompimento - et pour cause, como dizem os intelectuais – com o Governo Dilma:
Eduardo Campos apoia luta sindical na reação à MP dos Portos
A comitiva de dirigentes da Força Sindical ganhou o apoio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na campanha contra a aprovação da Medida Provisória 595, mais conhecida como a MP dos Portos. Em reunião na tarde desta segunda-feira (4), na sede provisória do governo estadual, em Olinda, Campos e sindicalistas firmaram uma aliança para conquistar apoio à causa no Congresso Nacional. “Temos que evoluir [em relação à MP] em dois pontos: deixar que os estados possam fazer as contratações dos seus terminais, obedecendo às regras nacionais, e caminhar para um entendimento com os trabalhadores”, disse o governador.
A MP dos Portos foi publicada no último mês de dezembro para traçar um novo marco regulatório dos portos, no sentido de ampliar e modernizar o setor. É uma bandeira levantada pelo governo Dilma Rousseff, ao qual o PSB está na base de apoio. O governador, que também é presidente nacional do PSB, não quis entrar no debate político que a pressão contrária à medida suscita, como o estremecimento da relação com o PT. Especula-se que ele pode concorrer à disputa presidencialista em 2014 pela sua legenda. Campos ainda afirmou que não há reunião marcada com o ex-presidente Lula até agora. “Mas seria um prazer encontrar com ele”, falou.
De acordo com Campos, é preciso melhorar a MP dos Portos por meio de debates com o governo federal. Pernambuco tem um dos portos mais importantes do Brasil, o Complexo Portuário de Suape, no Litoral Sul, cuja gerência foi delegada ao estado pelo governo federal. Atualmente, duas licitações no valor de mais de R$ 1 bilhão estão paradas em Suape à espera da definição da MP. Uma delas, a do Terminal de Containers 2, já deveria estar em curso. “A nossa preocupação é que os estados que tenham portos, sejam delegado ou próprios, mantenham prerrogativas próprias dos estados. Nós já perdemos parcela delas [das prerrogativas] em 2001″, afirmou.(…)
A MP dos Portos foi publicada no último mês de dezembro para traçar um novo marco regulatório dos portos, no sentido de ampliar e modernizar o setor. É uma bandeira levantada pelo governo Dilma Rousseff, ao qual o PSB está na base de apoio. O governador, que também é presidente nacional do PSB, não quis entrar no debate político que a pressão contrária à medida suscita, como o estremecimento da relação com o PT. Especula-se que ele pode concorrer à disputa presidencialista em 2014 pela sua legenda. Campos ainda afirmou que não há reunião marcada com o ex-presidente Lula até agora. “Mas seria um prazer encontrar com ele”, falou.
De acordo com Campos, é preciso melhorar a MP dos Portos por meio de debates com o governo federal. Pernambuco tem um dos portos mais importantes do Brasil, o Complexo Portuário de Suape, no Litoral Sul, cuja gerência foi delegada ao estado pelo governo federal. Atualmente, duas licitações no valor de mais de R$ 1 bilhão estão paradas em Suape à espera da definição da MP. Uma delas, a do Terminal de Containers 2, já deveria estar em curso. “A nossa preocupação é que os estados que tenham portos, sejam delegado ou próprios, mantenham prerrogativas próprias dos estados. Nós já perdemos parcela delas [das prerrogativas] em 2001″, afirmou.(…)
Quem é que deu apoio a isso e partiu para cima do Governo Federal?
Sim, ele, Eduardo Cunha, o varão de Plutarco.
Novamente, com o perdão de Marina Silva, não estou fazendo ilações.
Estou apenas juntando fatos publicados pela mídia empresarial que, lamentavelmente, ela mantém separados, para que as pessoas não “juntem o nome à pessoa”.
Talvez porque Campos tenha se “convertido” com Marina.
E Cunha e Paulinho absolvidos por aezarem.
A nova política é uma piada.
Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário