No Rio, Paes elogia Lula e diz que 'adoraria' ter o seu apoio
Reuters
RIO DE JANEIRO - Ex-tucano e crítico severo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou nesta segunda-feira a gestão federal e disse que 'adoraria' ter o apoio de Lula na eleição. Relator-adjunto da CPI dos Correios em 2005, Paes chegou a acusar o governo Lula de corrupção, mas destacou como vantagem competitiva de sua candidatura a integração que terá com os governos estadual e federal.
'Existiu um problema e combati', disse Paes, referindo-se a sua atuação na CPI dos Correios. 'Isso não impede que níveis de governo se relacionem', acrescentou, salientando que poucos meses depois da CPI assumiu a Secretaria Estadual de Esportes e Lazer do Rio e foi responsável pela primeira parceria entre o governo federal e o estadual para a realização dos Jogos Pan-Americanos.'O governo Lula foi a salvação do Pan', disse Paes, na primeira deferência feita à administração que antes combatia, em sabatina do Grupo Estado, na Associação Brasileira de Imprensa.
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RIO DE JANEIRO - Ex-tucano e crítico severo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou nesta segunda-feira a gestão federal e disse que 'adoraria' ter o apoio de Lula na eleição. Relator-adjunto da CPI dos Correios em 2005, Paes chegou a acusar o governo Lula de corrupção, mas destacou como vantagem competitiva de sua candidatura a integração que terá com os governos estadual e federal.
'Existiu um problema e combati', disse Paes, referindo-se a sua atuação na CPI dos Correios. 'Isso não impede que níveis de governo se relacionem', acrescentou, salientando que poucos meses depois da CPI assumiu a Secretaria Estadual de Esportes e Lazer do Rio e foi responsável pela primeira parceria entre o governo federal e o estadual para a realização dos Jogos Pan-Americanos.'O governo Lula foi a salvação do Pan', disse Paes, na primeira deferência feita à administração que antes combatia, em sabatina do Grupo Estado, na Associação Brasileira de Imprensa.
O candidato do PMDB, que tem o apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, um dos políticos mais próximos do presidente, afirmou que o governo Lula apresenta 'melhoras impactantes e significativas', com destaque para a gestão da economia e o aumento dos investimentos.'Acho que o país melhorou... O governo é mais organizado sob o ponto de vista gerencial', disse Paes, mencionando um dos aspectos que seu antigo partido, o PSDB, mais gosta de criticar no atual governo.
Paes mencionou que algumas políticas sociais do governo Lula começaram no governo do PSDB e tiveram continuidade, o que reflete um amadurecimento político do Brasil.Perguntado se gostaria do apoio do presidente em sua campanha à prefeitura do Rio respondeu sem hesitar.'Adoraria ter o apoio do presidente Lula, mas não vou ficar disputando. Sou de um partido da base do governo Lula e tenho o apoio do governador Cabral', destacou, apostando que Lula vai manter 'equidistância' no primeiro turno da eleição carioca.Paes afirmou que o Rio enfrenta muitos problemas e aposta em parcerias com todos os níveis de governo para melhorar a cidade.'Temos que perder esse medo de pedir ajuda.
O Rio precisa de ajuda', disse Paes, grantindo que se for eleito pedirá apoio 'o tempo todo.'Dividindo a liderança nas pesquisas de intenção de votos com Marcelo Crivella (PRB) e Jandira Feghalli (PCdoB), Paes elegeu a saúde como prioridade e disse que será um prefeito síndico.
O candidato anunciou que se eleito irá criar uma secretaria de ordem pública para concentrar 'tudo que tem a ver com controle da legalidade, posturas municipais, fiscalização ambiental, e que atualmente está espalhado pela prefeitura.
Comentários.
Quem acompanhou a CPI dos Correios viu como esse moleque-de-recado de Arthur Tarado Virgílio acusou, sem nenhuma prova concreta, o governo Lula.
Agora só falta pedir a bênção ao pai Lula.
É isso ai, o mundo gira, como gira a roda.
Meus diletos 15 leitores, por hoje é só, amanhã tem mais.
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