Amigos meus do DEM (sim, tenho amigos DEMoníaco também) andam me questionando o porquê de eu não publicar aqui nada acerca do suposto uso da máquina administrativa da prefeitura do Recife em benefício da candidatura João da Costa(PT-PE).Falo dos computadores apreendidos pela PF.
Já que insistem tanto, eu vou falar.
Em primeiro lugar, o prefeito João Paulo não tem culpa por servidores com cargos comissionados, os grandes beneficiários da continuidade da gestão do PT, usarem os computadores da prefeitura para troca de e-mail em beneficio da candidatura João da Costa. Seria ele culpado se houvesse uma determinação sua neste sentido, o que custo acreditar, isto porque, digo isso baseado em informações de uma fonte confiável, a EMPREL-Empresa de Processamento de Dados da Prefeitura, no início da gestão João Paulo, desenvolveu um trabalho na rede de computadores que impossibilita o servidor de ficar no MSN, de bater papo no Orkut e até de acessar vídeo do Youtube e similares. Portanto, não acredito que tenha o dedo de João Paulo nesse expediente repugnante de alguns bajuladores dele, muito menos de João da Costa que, pelo que sei, nenhum servidor morre de amores por ele, um sujeito aos olhos de muitos, insuportável.
Em segundo lugar, espanta-me como a mídia local ficou chocada com o suposto “uso da máquina administrativa” por parte de João da Costa, coisa que não se viu quando, no segundo turno da eleição de 2000, o ex-prefeito, hoje deputado federal Roberto Magalhães obrigou servidores de empresas prestadoras de serviços a fazerem campanha para ele, sob pena de demissão em massa. Digo isto porque uma fonte bem próxima a mim me confidenciou que ele, e todos servidores terceirizados da prefeitura do Recife, saiam depois do expediente para fazer campanha, que tirava sua hora de descanso para subir os morros do Recife atrás de votos, o pagamento, afora a promessa de ficar no emprego, era um bom sanduda. Aliás, o Ministério Publico, o Poder Judiciário não viram nada disso, talvez por medo de Roberto Magalhães, que dias antes da eleição invadira a redação do Jornal da Commercio para bater no jornalista Orismar Rodrigues, acusada, na época, de ter falado na sua coluna social de sua mulher Jane Magalhães.
Também não se viu do consórcio PIG-DEM-MP-PD esse alvoroço todo na eleição de 2004, quando uma jarbista histórica foi flagrada distribuindo leite para pessoas carentes do Bairro de Brasília Formosa. Não me consta que o MP abriu procedimento invetigativo pra apurar o caso.Jamildo Melo, o chefe maior do jornalismo do jabá, César Rocha, Divane Carvalho, Inaldo Sampaio, Magno Martins, Ciro Rocha não deram um pio, talvez com medo também de levar uma tapa na cara do ex-prefeito Roberto Magalhães.O MP, o PD também se calaram., quiçá com medo de apanhar.
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