Tuma diz que investigações sobre fraudes em licitações não incriminam senadores Marcos
Chagas Repórter da Agência Brasil
O corregedor-geral do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), fez ontem(20) um relato das investigações realizadas pela Polícia Federal sobre o envolvimento de funcionários da Casa em fraudes em licitações. O resultado das investigações, realizadas em 2007, estão sob análise da 12ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Segundo Romeu Tuma, nas informações colhidas junto à Promotoria Pública "não há, por enquanto, nada de objetivo contra nenhum senador".
Ele disse que nas interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal há citações sobre parlamentares, mas que promotoria acredita ser "uma força de convencimento para favorecer a empresa ganhadora [das licitações] ou alguma das concorrentes".Todas as licitações do Senado são conduzidas pela Primeira Secretaria, cujo titular, na atual Mesa, é o senador Efraim Moraes (DEM-PB). O nome do senador é citado em algumas das gravações.Romeu Tuma adiantou que na próxima terça-feira (26) conversará com o juiz responsável pelo processo. O corregedor negou que esteja recebendo qualquer pressão para abafar o assunto."Eu só sou pressionado pela minha consciência, para não chutar aquilo que não tenha realidade em confirmação documental", afirmou o senador.
O senador informou que foi autorizado pelo presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), "a dar o seguimento [às investigações] que achar importante". Acrescentou, no entanto, que no momento não será aberto qualquer processo para investigar o senador Efraim Moraes.Questionado se os contratos supostamente superfaturados teriam sido convalidados ainda na sua gestão na Primeira Secretaria, Romeu Tuma respondeu que "havia uma sequência de renovação de contratos sem licitação", e lembrou que fez um relatório à época proibindo a repetição destas renovações contratuais.
Em nenhum momento o senador se negou a responder aos repórteres. Entretanto, no meio da entrevista, quando era questionado sobre os processos de licitação em sua gestão, foi puxado pelo braço por um de seus assessores para que encerrasse a entrevista. Irritado com as perguntas, o assessor agrediu verbalmente um dos repórteres.
Comentários.
A corrupção no Brasil é tratada assim:
Se tiver petista envolvido, é roubo, se, ao contrário, tiver DEMente e tucano é erro formal.
Segue o baile.
Nenhum comentário:
Postar um comentário