Um país onde uma revista semanal, um ministro do Supremo Tribunal Federal e um Procurador Geral da República se unem para salvar um aliado político corrupto só pode estar doente.
A revista é a Veja. O Ministro é Gilmar Mendes. O Procurador é Rodrigo Janot. E o corrupto é Aécio.
Pois bem, os três se mancomunaram para encerrar a delação de Léo Pinheiro que, segundo fontes do próprio MP, acusou Aécio Neves de cobrar 3% de propina na construção da Cidade Administrativa, em Minas Gerais.
A desculpa de Janot para enceramento da delação é mais que patética.Segundo Janot, "Declarei encerradas as negociações, isso não cheira mal, cheira bem. É uma maneira de o MP impor sua atividade institucional. O MP age de forma cristalina, nada escondo e nem protejo a ninguém. Inventaram estelionato delacional com intuito de pressionar o MP a aceitar acordo que não seja bom".
Não cheira mal um caralho!
O mesmo Janot que diz, agora, que o enceramento da delação cheira bem é o mesmo que aceitou a delação contra Júlio Camargo, que acusou Dirceu e outros petistas, é o mesmo que considerou legal, moral Moro ter grampeado ilicitamente Lula, é o mesmo que, baseada na delação de um corrupto, denunciou Lula, por suposto crime de obstrução da Justiça.
Essa história de Janot que não protege ninguém é balela. Janot protege Aécio Neves e Michel Temer, sim. Janot, juntamente, com Moro, Gilmar Mendes e outros, são peças importantes na derrubada da presidente Dilma.
Sinceramente, sinto nojo de morar no Brasil.
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