AComissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) abriu ontem seu 33º período de sessões, em Brasília, propondo participação mais efetiva do Estado como regulador da economia e recomendando aos governos, pela primeira vez, que adotem programas de proteção social básica, como o Bolsa Família criado pelo Governo Lula, para distribuir renda e melhorar as condições da população.
De acordo com o documento “A Hora da Igualdade. Brechas a fechar, caminhos por abrir”, os países latino-americanos e caribenhos devem garantir benefício de renda básica para famílias com menores de 14 anos, maiores de 65 e com pessoas desempregadas. O documento aponta o Estado como agente para diminuir a diferença entre pobres e ricos e garantir os direitos dos povos. “No âmbito político, o Estado tem um papel preponderante, ao qual não pode renunciar. Trata-se de velar por mais democracia e mais igualdade, duas caras da moeda política.
“Antes tínhamos o Estado gastando nos bons tempos e economizando nas crises. Foi um erro. O Estado, como regulador, é aquele que poupa em tempos de alta atividade econômica e atua como ativador da economia quando a iniciativa privada não é capaz de dar res - postas de forma eficiente”, explicou o coordenador da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Fernando
Filgueira.
Representantes de 53 países participam do encontro da Cepal que discute o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região e fixa prioridades para os próximos dois anos.Brasília Confidencial.
De acordo com o documento “A Hora da Igualdade. Brechas a fechar, caminhos por abrir”, os países latino-americanos e caribenhos devem garantir benefício de renda básica para famílias com menores de 14 anos, maiores de 65 e com pessoas desempregadas. O documento aponta o Estado como agente para diminuir a diferença entre pobres e ricos e garantir os direitos dos povos. “No âmbito político, o Estado tem um papel preponderante, ao qual não pode renunciar. Trata-se de velar por mais democracia e mais igualdade, duas caras da moeda política.
Sugerimos a necessidade de crescer para igualar e igualar para crescer. No horizonte estratégico de longo prazo, igualdade, crescimento eco - nômico e sustentabilidade ambiental têm que virjuntos”, destacou a secretária executiva da Cepal, Alícia Bárcena. Ao propor maiorparticipação do Estado na regulação da economia, a Cepal defende a adoção, pelo Estado, de medidas anticíclicas em momentos de crise; e o fortalecimento do papel dos governos e dos bancoscentrais na fixação de parâmetros para atenuar os altos e baixos da atividade econômica.
“Antes tínhamos o Estado gastando nos bons tempos e economizando nas crises. Foi um erro. O Estado, como regulador, é aquele que poupa em tempos de alta atividade econômica e atua como ativador da economia quando a iniciativa privada não é capaz de dar res - postas de forma eficiente”, explicou o coordenador da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Fernando
Filgueira.
Representantes de 53 países participam do encontro da Cepal que discute o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região e fixa prioridades para os próximos dois anos.Brasília Confidencial.
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