Publicado originalmente no site do Opera Mundi
A China, um dos cinco países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), felicitou o acordo para a troca de combustível nuclear assinado ontem (17/5) por Irã, Brasil e Turquia. Os chineses insistem na via diplomática para a solução do impasse em torno do programa nuclear iraniano, ao contrário de Estados Unidos, Reino Unido e França, que defendem a aplicação de novas sanções à nação islâmica.
“Esperamos que esse acordo ajude a avançar na solução pacífica à questão nuclear iraniana. Apoiamos o acordo e o consideramos importante”, afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, segundo a agência estatal Xinhua.
Irã, Turquia e Brasil assinaram nesta segunda-feira um acordo de troca de combustível nuclear iraniano em território turco. O documento determina que o Irã enviará à Turquia 1.200 quilos de urânio enriquecido a 3,5%, em troca de 1,2 mil quilos de urânio enriquecido a 20%. O governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad se comprometeu a informar sobre o processo à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e a negociar com o Conselho de Segurança.
Mais cedo o ministro das Relações Exteriores, Yang Jiechi, já havia acenado favoravelmente ao acordo, dizendo estar pronto para trabalhar com outros atores no sentido de construir uma saída diplomática e pacífica para o impasse.
No início de abril, os EUA chegaram a noticiar que a China havia aceitado redigir uma nova rodada de sanções contra o Irã, mas a declaração norte-americana foi rapidamente desmentida por Pequim.
Expectativa
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast, disse esperar uma resposta rápida do Ocidente ao acordo assinado ontem. “Agora o mundo aguarda um posicionamento do Grupo de Viena”, afirmou Mehmanparast, acrescentando que “espera que eles não demorem demais.”
O Grupo de Viena é formado por EUA, Rússia, França e AIEA. “O acordo criou uma atmosfera de cooperação e não de confronto. O Irã está confiante quanto à troca de combustível”, completou o chanceler, segundo a agência iraniana.
EUA, França, Reino Unido e Alemanha, assim como Israel, acusam o Irã de tentar produzir armamento atômico, o que Teerã nega. Dentre esses países, somente a Alemanha não tem a bomba atômica. CartaCapital
A China, um dos cinco países com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), felicitou o acordo para a troca de combustível nuclear assinado ontem (17/5) por Irã, Brasil e Turquia. Os chineses insistem na via diplomática para a solução do impasse em torno do programa nuclear iraniano, ao contrário de Estados Unidos, Reino Unido e França, que defendem a aplicação de novas sanções à nação islâmica.
“Esperamos que esse acordo ajude a avançar na solução pacífica à questão nuclear iraniana. Apoiamos o acordo e o consideramos importante”, afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, segundo a agência estatal Xinhua.
Irã, Turquia e Brasil assinaram nesta segunda-feira um acordo de troca de combustível nuclear iraniano em território turco. O documento determina que o Irã enviará à Turquia 1.200 quilos de urânio enriquecido a 3,5%, em troca de 1,2 mil quilos de urânio enriquecido a 20%. O governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad se comprometeu a informar sobre o processo à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e a negociar com o Conselho de Segurança.
Mais cedo o ministro das Relações Exteriores, Yang Jiechi, já havia acenado favoravelmente ao acordo, dizendo estar pronto para trabalhar com outros atores no sentido de construir uma saída diplomática e pacífica para o impasse.
No início de abril, os EUA chegaram a noticiar que a China havia aceitado redigir uma nova rodada de sanções contra o Irã, mas a declaração norte-americana foi rapidamente desmentida por Pequim.
Expectativa
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast, disse esperar uma resposta rápida do Ocidente ao acordo assinado ontem. “Agora o mundo aguarda um posicionamento do Grupo de Viena”, afirmou Mehmanparast, acrescentando que “espera que eles não demorem demais.”
O Grupo de Viena é formado por EUA, Rússia, França e AIEA. “O acordo criou uma atmosfera de cooperação e não de confronto. O Irã está confiante quanto à troca de combustível”, completou o chanceler, segundo a agência iraniana.
EUA, França, Reino Unido e Alemanha, assim como Israel, acusam o Irã de tentar produzir armamento atômico, o que Teerã nega. Dentre esses países, somente a Alemanha não tem a bomba atômica. CartaCapital
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