Eduardo Bomfim *
A batalha eleitoral que já começamos a viver vai definir quais os rumos que o Brasil e Alagoas vão tomar nos próximos quatro anos. Não se trata simplesmente de mais um outro pleito comum no jovem processo democrático nacional surgido da vitória do povo brasileiro contra o arbítrio em 1985.
Na verdade o que se encontra em disputa são dois projetos econômicos, sociais e políticos antagônicos. Um deles representa a receita neoliberal que governou o País durante os oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso, cujas consequências mais nefastas foram a estagnação econômica, o desemprego, a humilhação da soberania nacional.
Muito embora os neoliberais estejam presentes por todo o território nacional, fundamentados em uma doutrina dogmática e de mentalidade colonizada, na política e no modo de ver a vida, portanto na cultura em seu sentido mais amplo, o quartel general deles se encontra nos centros financeiros da Avenida Paulista e habitam áreas dos jardins paulistanos.
O outro projeto é fundamentalmente o da defesa da soberania nacional em todas as suas variantes, econômica, social, política e a própria integridade física do nosso vasto território continental.
O que implica no fortalecimento do Estado brasileiro como elemento indutor dos segmentos produtivos, públicos ou privados, além da responsabilidade para com os investimentos de caráter social.
São milhares de ações na área de infra-estrutura, em saúde, educação, estradas, setor naval, aeroportuário, habitacional etc.
Nesses oito anos cresceu extraordinariamente o mercado de trabalho formal no Brasil, o poder aquisitivo da grande maioria da população e diminuiu o percentual de miseráveis no País, o mercado interno transformou-se na principal alavanca do crescimento nacional, produzindo em consequência, um desenvolvimento real e auto-sustentado.
Mais de 80% do povo brasileiro tem apoiado no fundamental o governo Lula apesar do intenso bombardeio de uma mídia hegemônica conservadora, de caráter antidemocrático, antinacional e avessa à emergência social dos segmentos populares.
Aos setores nacionalistas, desenvolvimentistas e às esquerdas alagoanas torna-se fundamental a construção paciente e serena do consenso, ou da ampla maioria, de uma coalizão ao lado do presidente Lula e da candidata Dilma Roussef. Porque o que vamos vivenciar será um pleito nacional e estadual de conteúdo nitidamente plebiscitário.
* Advogado, Secretário de Cultura de Maceió - AL
Fonte:Vermelho
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