O Estado de S.Paulo
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, negou que os patrocínios públicos para as comemorações de 1º de maio da central sindical estejam relacionados às eleições presidenciais ou ao uso da máquina pública. "A Força e a Centra Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) sempre fizeram eventos com patrocínio de empresas públicas e privadas. Esse é o 13º ano em que realizamos o evento, sempre com esse modelo e esses patrocinadores", disse, após discursar no evento, na capital paulista.
Segundo Paulinho, os festejos do Dia do Trabalho custaram R$ 2,5 milhões. Deste valor, aproximadamente R$ 500 mil foram pagos pelos 90 sindicatos que ajudam a organizar o evento. "Já as empresas públicas patrocinaram entre R$ 700 mil e R$ 800 mil", afirmou o dirigente e deputado federal. Entre as estatais que patrocinaram estão a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa e a Eletrobras.
Sem citar valores, Paulinho comentou que o evento também foi patrocinado por empresas privadas, como Bradesco, Nestlé, Itaú, Casas Bahia, Banco BMG e Deca. "Acho normal o patrocínio. Aqui temos 1 milhão de pessoas. Essa é uma audiência que interessa às empresas", disse, ressaltando que todos os patrocínios possuem contratos. "Achamos que é pouco. Acreditamos que as empresas deveriam patrocinar mais."
Críticas a Serra
Apesar do cunho apartidário do evento da Força, boa parte dos sindicalistas que participaram do evento hoje pediu votos para a ex-ministra e pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff.
Um dos mais enfáticos no pedido foi Paulinho, que aproveitou o evento para criticar o ex-governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato pelo PSDB. "Convidamos Serra para o evento, mas ele não veio por dois motivos: para que a imprensa fique falando que estamos fazendo política e porque ele não gosta de trabalhador", afirmou. Segundo Paulinho, uma coisa é ter discurso para imprensa e outra é falar para a população.
"O Serra não pode ser eleito porque ele vai retirar o direito dos trabalhadores. Ele precisa assumir o compromisso do que irá fazer com o 13º salário e com o FGTS", afirmou o dirigente que, em diversos momentos de sua fala tentou puxar um "Olê Olê Olê Olá, Dilma", porém sem sucesso.
Questionado pela imprensa sobre o pedido explícito de voto para Dilma, Paulinho afirmou: "Nós sindicalistas vamos defender a Dilma. Se o Serra achar ruim isso, é problema dele." Ao final de seu discurso Paulinho afirmou que o ex-governador entrou com dois processos recentemente contra a Força Sindical.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, negou que os patrocínios públicos para as comemorações de 1º de maio da central sindical estejam relacionados às eleições presidenciais ou ao uso da máquina pública. "A Força e a Centra Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) sempre fizeram eventos com patrocínio de empresas públicas e privadas. Esse é o 13º ano em que realizamos o evento, sempre com esse modelo e esses patrocinadores", disse, após discursar no evento, na capital paulista.
Segundo Paulinho, os festejos do Dia do Trabalho custaram R$ 2,5 milhões. Deste valor, aproximadamente R$ 500 mil foram pagos pelos 90 sindicatos que ajudam a organizar o evento. "Já as empresas públicas patrocinaram entre R$ 700 mil e R$ 800 mil", afirmou o dirigente e deputado federal. Entre as estatais que patrocinaram estão a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa e a Eletrobras.
Sem citar valores, Paulinho comentou que o evento também foi patrocinado por empresas privadas, como Bradesco, Nestlé, Itaú, Casas Bahia, Banco BMG e Deca. "Acho normal o patrocínio. Aqui temos 1 milhão de pessoas. Essa é uma audiência que interessa às empresas", disse, ressaltando que todos os patrocínios possuem contratos. "Achamos que é pouco. Acreditamos que as empresas deveriam patrocinar mais."
Críticas a Serra
Apesar do cunho apartidário do evento da Força, boa parte dos sindicalistas que participaram do evento hoje pediu votos para a ex-ministra e pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff.
Um dos mais enfáticos no pedido foi Paulinho, que aproveitou o evento para criticar o ex-governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato pelo PSDB. "Convidamos Serra para o evento, mas ele não veio por dois motivos: para que a imprensa fique falando que estamos fazendo política e porque ele não gosta de trabalhador", afirmou. Segundo Paulinho, uma coisa é ter discurso para imprensa e outra é falar para a população.
"O Serra não pode ser eleito porque ele vai retirar o direito dos trabalhadores. Ele precisa assumir o compromisso do que irá fazer com o 13º salário e com o FGTS", afirmou o dirigente que, em diversos momentos de sua fala tentou puxar um "Olê Olê Olê Olá, Dilma", porém sem sucesso.
Questionado pela imprensa sobre o pedido explícito de voto para Dilma, Paulinho afirmou: "Nós sindicalistas vamos defender a Dilma. Se o Serra achar ruim isso, é problema dele." Ao final de seu discurso Paulinho afirmou que o ex-governador entrou com dois processos recentemente contra a Força Sindical.
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