sexta-feira, 8 de julho de 2011

Políticas sociais:até o PiG admite que Lula fez muito mais


Pode arregalar até a clocaca


Daqui a pouco os demotucanos safados vão dizer que Lula comprou o jornalão o Globo, eterno aliado da direita.


Paternidade impossível


 
 Lena Lavinas
O Globo - 08/07/2011
O candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, governador José Serra, publicou nesta página do GLOBO dias atrás um artigo pretensamente analítico sobre as perspectivas de sucesso do Programa de Erradicação da Miséria, recém-lançado pelo governo federal. As imprecisões são tantas que demanda esclarecimentos, pois desinformar é um ato de desutilidade pública. Geralmente é o que acontece quando a fraseologia de oportunidade prevalece sobre os fatos e o bom senso.


 
Olhar para o passado recente implica reconhecer que as ações compensatórias no Brasil deixaram para trás um status menor e desvalorizado, marcado pela inoperância e pela inefetividade, para tornar-se uma verdadeira política pública, fundada em direitos e regras estabelecidas e transparentes, que podem, inclusive, ser monitoradas. Vamos recordar que o maior programa de combate à miséria da primeira gestão FHC foi a doação de alimentos - mais de 27 milhões de cestas em 1998 -, cujos resultados foram inócuos. Ademais, custava caro, gerava inúmeras ineficiências (desperdícios alarmantes na estocagem e na distribuição, por exemplo) e acabou sendo abandonado pelo próprio governo diante das evidências irrefutáveis de que era melhor ampliar programas de transferência de renda monetária direta.

 
Durante o segundo mandato FHC, o Comunidade Solidária consolidou-se como o grande programa de enfrentamento da pobreza, mas pecou pelas debilidades inerentes ao seu desenho: iniciativas altamente pulverizadas no território e nos objetivos, pontuais, que jamais permitiram uma avaliação rigorosa do que logrou realizar de fato o programa, tamanha a fragmentação de boas ações, que, por melhores que possam ter sido, jamais se configuraram em política. O Comunidade Solidária não mudou a cara da pobreza no Brasil. Essa é uma obviedade incontestável qualquer que seja o ângulo - conservador ou progressista - da mirada!

 
É verdade que, ao final do segundo mandato FHC, o MEC resolveu adotar em nível nacional o Programa Bolsa Escola, cujas iniciativas bem-sucedidas se multiplicavam em vários municípios. Porém, o teto de cobertura do Bolsa Escola federal não passou do milhão de famílias, e o valor do benefício por criança era de R$15, o que não lhe assegurava a escala necessária, nem a eficácia requerida para ter um impacto na magnitude do problema a sanar. A política econômica do governo FHC tornava impeditiva uma política social eficaz nos seus propósitos.

 
Ao contrário do que afirma, em seu artigo, o candidato à Presidência derrotado, o Bolsa Família não é a mera unificação dos vários cadastros de programas que existiam antes, dispersos em muitos ministérios e todos, igual e inequivocadamente, inexpressivos em termos de resultados. O Bolsa Família constitui-se numa ruptura com as iniciativas pretéritas no campo dos programas assistenciais porque ele vai garantir uniformidade no atendimento, escala na cobertura e institucionalidade da política pública de assistência social, nos marcos da regulação existente e não à margem e na contramão, como o fez por oito anos o governo FHC.

Entretanto, dado que o Bolsa Família não é um direito, acabou por excluir alguns milhões de famílias dentre as mais destituídas embora cumprissem os critérios de elegibilidade para tornarem-se beneficiárias. O novo Plano de Erradicação da Miséria vem talhado para reparar essa falha grave e introduzir algumas inovações, a mais promissora delas o intento de associar satisfação de necessidades com promoção de oportunidades.

 
Há quem julgue que mantras produzem os efeitos esperados, pois seriam portadores de um poder específico. Deve ser essa a crença dos que repetem incessantemente que a novidade do crescimento com um pouco menos de desigualdade e um pouquinho mais de redistribuição, ampliação das camadas médias, mais crédito e a volta das políticas de infraestrutura social estavam nos genes do que precedeu o Bolsa Família. Não há exame de DNA possível para comprovar essa hipótese. Uma certeza temos, no entanto: a de que as urnas deram a vitória a quem soube, para além da garantia da estabilização, trazer segurança e prosperidade para que sonhos e projetos possam novamente alavancar o futuro da nação.

9 comentários:

VERA disse...

QUE MARAVILHA!!!

Contra os fatos, NÃO há argumentos!!!

Aos poucos, a mídia bandida e corrupta vai concluindo que FALAR MAL DE LULA significa DAR TIRO NO PRÓPRIO PÉ!!!

Não é à toa que estão PERDENDO AUDIÊNCIA dia após dia!!!

Viram, por exemplo, que no enterro do Itamau, o ÚNICO que foi APLAUDIDO pelo povão, foi o Presidente LULÃO!!!

Chora, demos-tucanalhas LADRÕES, que o seu FIM está próximo!!!

Anônimo disse...

Mais petraia é bichu burru mermu. Nem a Dirma riconhecenu qui us pograma sociar vieru ben antis du Bafão i qui u seu antecessô - qui ela chamô di "meu quiridu prisidenti" - "arquitetô um pranu duradôru qui acabô cua hiperinfrassão i diu istabilidadi ecunomica au paíz", fais cun qui elis baixi a crista i ricunheça qui u Ali Bafão i seu disguvernu nun feis nada sinão juntá, maquiá i ispandi pogramas sociar qui erdaru dus seus cumparsa tucanu.

Nun é pricisu dizê qui essis pograma sociar surrupiadu dus tucanu jamais ixistiria si nun fossi u Pranu Rear qui u Ali Bafão i u Partidu da Bandidagi tentaru inpidi, asin cumu tentaru inpidi u Borsa Iscola i Vali Gais qui dispois elis transfurmaria nu Borsa Familha pur sugestão du tucanu Marconi Pirilu.

I são tão burru qui queri cumpará us investimentu qui u Braziu fais ôji en pogramas sociar, dispois di seis ô seti anu di istraurdinaria ispansão da ecunumia mundiar, cun u qui foi feitu na epuca di inplantassão du Planu Rear, quandu a prioridadi era u cumbati a infrassão i u reurdenamentu da ecunomia (u Bafão i u PT erun contra).

Siria a merma coisa di arguein chegá numa lavoura di mio ja bem crescidu i dizê qui ela é maió du qui quandu a terra tava senu priparada pru plantio, du qui quandu u mio tava senu semeadu, du qui quandu as sementi germinaru, du qui quandu as plantinha cumeçaru a crescê i du quandu ainda nun tinha atinfidu u tamanhu qui ten ôji. Elementar, né mermu meu caru Watsun? Inda mais quandu essi arguein nun arô a terra, nun plantô as sementi, nun cuidô das plantinha quandu era piquena i só tá cuidanu delas dispois di grandi. I, u qui é pió: até tentô botá fogu na plantação inquantu ela era cuidada pur otrus.

Dessi modu, nun ten inpurtancia u qui dis u Grobu petraia, sinão cumu forma di tentá criá uma aura pusitiva in tornu du diguvernu du Ali Bafão qui us fatu tão mostranu qui dexô uma verdadera hirança mardita pru guvernu atual i pru futuru du paíz.

Anônimo disse...
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O TERROR DO NORDESTE disse...

Chupa, anonimo tuganoide, que é de uva.Chupa direitinho, pois se morder apanha, ta?

Anônimo disse...

Qui marcriação, Sinhô Terrô! Min ven culaborá cu seu brógui sen cobrá nada i ucê mi trata assin, cun disrespeitu i marvadesa? Tô tristi. Mais não ficu cun reiva. Cumprendu ucê.

VERA disse...

É que o presidente LULÃO realmente se PREOCUPOU em MELHORAR a vida dos pobres!!!

Diferentemente dos demos-tucanalhas, que agem feito Robin Hood às avessas:

ROUBAM DOS POBRES PARA DAR AOS RICOS!!!

Anônimo disse...

Quen melhorô a vida dus pobri nu Braziu foi u Planu Rear, criadu pelu "meu quiridu prisidenti" da Dirma.

Ja u Bafão criô a "Borsa Bilionáriu", bancada pelu BNDES. Jurô qui ia sê u Pai dus Pobri. Acabô cumu a Mãe dus Ricu.

Qui "palhoçada"!

VERA disse...

O problema dos demos-tucanalhas é que APENAS governam para os ricos!!!

Só para os banqueiros falidos, DOARAM a "bagatela" de R$ 115 BILHÕES!!!

Sem contar o que DOARAM aos latifundiários e aos gringos e aos empresários safados, tipo Steinbruck e Daniel Dantas!!!

Mas, como a ricaiada é minoria e quase ninguém acredita mais na mídia corrupta e bandida, acabou que eles ficaram sem votos!!!

BEM FEITO!!!

Anônimo disse...
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