O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e também das eras FHC e Lula, parece cada vez mais disposto a sabotar o governo da presidente Dilma Rousseff. Ao menos foi o que demonstrou em duas lamentáveis declarações públicas feitas nesta semana.
Por André Cintra
Na segunda-feira (27), em breve entrevista a jornalistas, Jobim se posicionou como fiador das Forças Armadas, ao declarar que documentos oficiais do regime militar brasileiro (1964-1985) “desapareceram, já foram consumidos à época”. Sem provas comprometedoras, o ministro concluiu que era chegada a hora de viabilizar uma Comissão da Verdade — como se o principal objetivo da comissão não fosse justamente apurar as violações de direitos humanos cometidos pelos militares no poder.
Três dias depois, ao participar nesta quinta-feira (30), em Brasília, da festa em homenagem aos 80 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Jobim voltou a se apresentar como um contraponto ao viés mais democrático e progressista do governo Dilma. Ele aproveitou seu discurso para mandar uma série de recados — ora devidamente cifrados, ora nem tanto.
Dirigindo-se a uma plateia majoritariamente tucana, o ministro reconheceu sentir-se mais à vontade ali, entre a cúpula do PSDB, do que no ministério de Dilma. Foram várias declarações nesse sentido, a começar pela confissão de que seu discurso — ou “monólogo” pró- FHC — teria “vazios” que o ex-presidente “compreenderia perfeitamente”.
Ao fim e ao cabo, os “vazios” não foram necessários. Explícito em vários momentos, Jobim só faltou evocar a música de Chico Buarque para dizer que, no momento, seu coração “é um pote até aqui de mágoa”. A tal ponto que, de forma absurda, atribuiu ao próprio FHC sua indicação e manutenção no Ministério da Defesa. “Se estou aqui, foi por tua causa”, afirmou aberta e deselegantemente.
Para fazer coro às críticas da oposição e da grande mídia à rigidez de Dilma, Jobim a contrapôs, indiretamente, a Fernando Henrique. “Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam”.
Dirigindo-se a uma plateia majoritariamente tucana, o ministro reconheceu sentir-se mais à vontade ali, entre a cúpula do PSDB, do que no ministério de Dilma. Foram várias declarações nesse sentido, a começar pela confissão de que seu discurso — ou “monólogo” pró- FHC — teria “vazios” que o ex-presidente “compreenderia perfeitamente”.
Ao fim e ao cabo, os “vazios” não foram necessários. Explícito em vários momentos, Jobim só faltou evocar a música de Chico Buarque para dizer que, no momento, seu coração “é um pote até aqui de mágoa”. A tal ponto que, de forma absurda, atribuiu ao próprio FHC sua indicação e manutenção no Ministério da Defesa. “Se estou aqui, foi por tua causa”, afirmou aberta e deselegantemente.
Para fazer coro às críticas da oposição e da grande mídia à rigidez de Dilma, Jobim a contrapôs, indiretamente, a Fernando Henrique. “Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam”.
Insatisfação
O ministro ultrapassou de vez todos os limites da arrogância ao insinuar que os governos Lula e Dilma demoliram um “processo político de tolerância, compreensão e criação” supostamente construído por FHC. “Precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram.”
Com cada vez menos poderes e holofotes na vida pública, Jobim deu a entender que se considera uma espécie de ilha de brilhantismo cercada de “idiotas” por todos os lados no governo Dilma. Para chegar a tal ridículo, evocou o escritor Nelson Rodrigues.
“Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento”, soltou o ministro imodesto no momento mais idiota de sua fala. Até FHC — que classificou o evento como uma “festa de amizade e de confraternização” — estranhou Jobim: “É, aquilo foi forte”.
Segundo a Folha de S.Paulo, “aliados do ministro dizem que ele está, de fato, insatisfeito com Dilma. Recentemente se queixou a correligionários de que a presidente não o convoca para opinar sobre assuntos de política e direito, como Lula fazia. Ele também ficou incomodado com o corte do orçamento de sua pasta”.
Nada disso, porém, confere a Nelson Jobim legitimidade para esculhambar o governo e a presidente que lhe confiaram um cargo tão estratégico. Às 11 horas desta sexta-feira (1º/7), o ministro tinha reunião marcada com Dilma. Será uma boa oportunidade para ele explicar, sem subterfúgios, quem são os “idiotas” que lhe exigem tamanhas “tolerância e compreensão”.
6 comentários:
Sinal que ele adora IDIOTAS, pois se acha que o governo é idiota é porque ele é mais idiota.
Eu jamais ficaria num emprego onde eu achasse que todos são idiotas.
O problema é que ele é um CRETINO IMBECIL que não larga o osso.
Ele sabe que a DILMA odeia ele e mesmo assim não cai fora.
CAI FORA ESTÚPIDO.
A Dilmanequim não o demite porque é da cota do Lula.
Desculpe pelo mau uso da língua mas: "o PT governando e um burro cagando não tem diferença".
Pareci qui ten un otru anônimu iscrevenu no brogui cuas nova regua du MEC-Bafão mais não sô min não. Até tá chamanu a cabra véia di cabra véia, nu qui fais muitu ben pourqui ela é uma cabra véia mermu!
Mais vâmu fazê justissa pru Itamá qui tamén tevi meritu nu Rear du seu ministru da fazenda FGaGaC qui nun sú ajudô a inplantá eli cumu tomô, nu seu guvernu, otras mididas sen as quar u Rear nun tinha sobrivividu.
Mas i u Bafão, uceis hãu di pirguntá? Nun tevi meritu ninhum nu Rear? Mais claru qui tevi. Uceis conheci aquela istória di plantá u milhu, ralá u milhu é cumê u curau? Puis é. U Itamá i u FGaGaC plantaru u milhu. U FGaGaC ralô u milhu. I u sinvergunha du Bafão cumeu tudu u milhu, cuspiu nu pratu, lambeu us beiçu i diu uma banana pru Itamá i u FGaGaC. Essi foi u "meritu" dessi caradipau qui un certu brogueiru muitu quiridu di uceis chamô di "Babalorixá di Banânia".
Qui "palhoçada"!
02 Julho, 2011
Anônimo disse...
I a Dirma diu un tremendu puxão di oreia nu Bafão quandu aclamô u seu "quiridu prisidenti" FGaGaC cum u maió prisidenti da istória du Braziu pur tê "ARQUITETADÔ UN PRANU DURADORU (U PRANU REAR, CLARU!) QUI ACABÔ CUA HIPERINFRASSÃO I DIU ISTABILIDADI ECUNOMICA AU PAÍZ".
I u ministru Nersu Jubin intão qui dissi qui dispois du FGaGaC só diu IDIOTA lá nu Palaciu du Planartu? Morar da istória: achu qui eli gosta du pudê mais nun gosta nen un poco di petraia i acha tudu elis burru. A cumeça du Bafão, qui é u pai dus burru.
E anônimo demotucanalha latindo e um jumento relinchando e dando coice não tem a menor diferença, principalmente se o jumento for Cornudo.
U únicu jumentu qui "rilincha" qui min cunhéci é ucê, Zé Cabra Cega! Nun só rilincha, cumu berra, zurra i fais "óin, óin óinc".
Quantu aus cornu, infia elis naqueli lugazinhu seu qui é muitu visitadu cumu si fossi praça pubica, i qui ucê senti cumichá sempri que dá di frenti cun machu. I faça bon pruveitu, palhassu!
ERROU!!! O CORRETO é:
"Os DEMOS-TUCANALHAS DESgovernando e um BURRO CAGANDO c'est la méme chose"!!!
E o MELHOR presidente da História deste País, o SUPER LULÃO, tem direito até mesmo a COTAS INTERNACIONAIS!!!
E morram de INVEJA, demos-tucanalhas MALDITOS!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Postar um comentário