sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mídia: Brasil ainda “não garante os princípios básicos democráticos, pluralismo, diversidade”



“O marco regulatório das comunicações está ultrapassado”, afirma João Brant, coordenador do Coletivo Intervozes.


Brant participou do seminário “Por um novo Marco Regulatório das comunicações” realizado pelo PT em São Paulo e apresentou modelos em vigor em países como os EUA, Inglaterra, França e Portugal, junto a Renato Rovai, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação – Altercom.

 
“Este marco datado de 1962 não garante os princípios básicos democráticos e não garante o pluralismo, a diversidade, não protege direitos das pessoas, bem como não determina limites de concentração econômica”, disse – para João Brant, a ausência do Marco Regulatório é a “lei da selva, a lei do mais forte, onde quem tem mais poder se impõe”.

 
João Brant rebate as críticas dos Setores contrários ao Marco Regulatório, criticando o ML como limitador de liberdade de expressão e censor. “(Essa justificativa) é discurso de retórica de quem está mal intencionado para o debate. O Brasil precisa abrir este debate. A censura que está sendo feita é justamente ao debate sobre a comunicação”, e completa, “são eles que estão censurando e fazendo com que haja vozes silenciadas”.

 

 


Fonte:PT Org
 

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