Marina Silva não se emenda, não. Mesmo com um vexatório terceiro lugar numa disputa eleitoral que contou com o apoio da mídia amiga, não se conforma com a derrota e insiste em dizer que foi vítima do processo de desconstrução levado a efeito por João Santana.Não, Marina, você perdeu porque é mentirosa, é ruim de voto, teve as figuras mais podres da política ao seu lado, tais como a família Bornhausen, Marcos Feliciano, Jair Bolsonaro( a propósito, você ainda não se pronunciou sobre o comentário dele em relação à senadora Vanessa Grazziotin).Não, Marina, você nem sequer foi ao segundo turno porque, ao invés de atacar Aécio Neves, preferiu atacar Dilma.Não, Marina, você perdeu porque disse que, se ganhasse, iria dar autonomia legal ao Banco Central, disse que iria revisar a CLT, mudou de opinião várias vezes sobre diversos temas por você comentado.O PT não fez nenhuma acusação de natureza ética à sua pessoa, e tinha até razões para fazê-la, já que seu marido é réu num processo de extração ilegal de madeira.Ao contrário, quem sofreu desconstrução brava foi Dilma, que teve toda uma campanha recheada de acusações contra ela, e que culminou com aquela capa podre da Veja publicada dois dias antes da eleição.Largue, Marina, de ser patética.Diga ao brasileiro de quem era o avião que conduzia Eduardo Campos no dia de sua morte.Diga ao brasileiro o nome de seus clientes VIPS. Diga ao povo brasileiro porque você sonegou R$ 1,6 milhões recebidos por sua consultoria.
Marina afirma que prefere "perder ganhando do que ganhar perdendo"
"Ganhar perdendo é usar o marketing político, a calúnia, a difamação - o jogo do poder pelo poder", afirmou a ex-senadora Marina Silva
A ex-senadora e terceira colocada na disputa pela Presidência, Marina Silva, disse que prefere "perder ganhando do que ganhar perdendo", em referência aos ataques que sofreu durante a campanha, principalmente por parte do candidatura da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). A declaração foi dada em entrevista ao canal Globonews, que foi ao ar no sábado (13).
"Ganhar perdendo é usar o marketing político, a calúnia, a difamação - o jogo do poder pelo poder", afirmou a ex-senadora.
Em outro momento, a ex-senadora disse que foi vítima de preconceitos por parte da campanha petista, e comparou sua trajetória de vida à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). "Eu prefiro estar no lugar de quem foi atacada, desconstruída injustamente, com todo tipo de calúnia e difamação, de preconceitos", disse, para completar: "Preconceitos que eu vi muitas vezes sendo utilizados contra o presidente Lula, na época em que ele foi candidato contra o Collor."
Marina também criticou Dilma e seu governo por adotarem medidas, principalmente na área econômica, que foram atacadas pelo PT durante a campanha. "Nós não queremos fazer um discurso na hora de ganhar e [falar] uma outra coisa na hora de governar", disse. "Muitas das coisas que nós defendíamos agora estão sendo feitas."
Ainda filiada ao PSB - que acolheu parte de seu grupo político, a Rede, após o TSE ter negado seu registro em 2014 -, Marina também comentou o cenário para a próxima disputa presidencial, em 2018. "Eu não fico na cadeira cativa de candidato", disse. "Em 2010 eu não fiquei, não vou ficar agora."
Sobre a Rede, Marina comentou que houve "ação política nos cartórios" para impossibilitar o registro a tempo. Segundo ela, essa "ação política (...) operou no Congresso Nacional para mudar as regras do jogo depois que já haviam sido registrados três partidos recentes. [Esses partidos] tinham sido beneficiados pela legislação eleitoral". Em seguida, Marina defendeu que a legislação eleitoral mudou "para prejudicar a Rede".
PETROBRAS - Instada a comentar a declaração do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segundo a qual a Petrobras foi vítima de uma "gestão desastrosa" - e, portanto, a atual diretoria deveria ser trocada -, Marina concordou. "É preciso mudar essa diretoria da Petrobras", disse.
A diretoria, disse a ex-senadora, "não teve a competência e o compromisso para evitar o que foi feito na Petrobras".
Em outro momento da entrevista, já no final, ela voltou a comentar o tema. "Você assume a diretoria de uma empresa como a Petrobras para se servir da Petrobras, e não para servir aos brasileiros", comentou. "É isso que precisa acabar."
Folha
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