Correio Braziliense - 02/05/2010
Trabalhadores de todos os cantos do mundo estão de olho nas oportunidades brasileiras. O setor de construção civil, por exemplo, deve aquecer o mercado nos próximos anos porque há escassez de profissionais qualificados em muitas áreas.
A projeção do Brasil no exterior e o bom desempenho da economia frente à crise mundial, desencadeada em 2008, despertou o interesse de profissionais estrangeiros no país. Graças ao crescente número de investimentos e à falta de mão de obra qualificada em algumas áreas, como mineração e construção civil, caíram as fronteiras do recrutamento para profissionais qualificados. Grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, só devem aumentar a vinda desses trabalhadores para o país.
Prova disso está nas estatísticas. As autorizações trabalhistas concedidas aos estrangeiros pelo governo brasileiro, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), duplicaram entre 2004 e 2008, embora o órgão tenha registrado uma queda em 2009. (Veja o quadro). Entretanto, a expectativa é de que o número de concessões aumente em 2010 e ultrapasse as 42.914 permissões concedidas no ano passado. “O mercado brasileiro é muito bom. O Brasil tem uma capacidade de evolução inimaginável. É um país ótimo para se trabalhar e tenho certeza de que com a descoberta do pré-sal, por exemplo, as oportunidades de trabalho crescerão ainda mais”, destaca o italiano Alessandro Bennici, de 47 anos, que trabalha com tecnologia da informação e está no país a serviço da Engineering do Brasil.
A vinda dos estrangeiros está relacionada à implementação de projetos, aquisição de máquinas, criação de indústrias e tecnologia. Em muitos casos, eles são responsáveis por supervisionar a montagem de máquinas importadas, por exemplo, ou repassar um conhecimento específico aos profissionais brasileiros. E o setor industrial é o que mais necessita da mão de obra estrangeira, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, especialmente, na área da exploração e produção de petróleo e gás na plataforma continental brasileira.
“Os profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar no Brasil trazem uma grande contribuição ao desenvolvimento do país. São pessoas que carregam conhecimentos específicos e atuam para implementar projetos de grande importância e que vão gerar empregos e oportunidades para todos, afirma Paulo Sérgio de Almeida, coordenador-geral de imigração do MTE.
Os projetos de infraestrutura do país devem movimentar nos próximos anos mais de R$ 1 trilhão. As obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão a todo vapor e profissionais especializados já fazem falta. Segundo a Associação dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (Aneinfra), o mercado brasileiro necessita de trabalhadores no setor da construção civil. “Os investimentos de grande porte, como os que serão feitos na Copa e nas Olimpíadas, certamente atrairão mão de obra estrangeira para o Brasil. O ideal é que tivéssemos profissionais suficientes para suprir a demanda, entretanto não dá para mudar a situação de uma hora para outra”, ressalta Renato Angelim, diretor e administrador financeiro da Aneinfra.
A dinâmica da economia brasileira impressiona recrutadores e os consumidores mais exigentes do mundo. Para se ter uma ideia, o governo estima que os investimentos estrangeiros por aqui cheguem aos U$ 40 bilhões em 2010, o que representa um salto de 60%, se comparado aos dados do ano passado. “Apesar da necessidade das reformas política, previdenciária e tributária, a nossa situação é uma das melhores em nível mundial. Isso chama a atenção dos investidores estrangeiros, tanto para a área produtiva, quanto para investimentos no mercado financeiro”, aponta Alexandre Guimarães, presidente da Associação dos Analistas de Investimentos do Distrito Federal (Apimec-DF).
O setor agrícola brasileiro, por exemplo, destaca-se como o maior produtor da América Latina, sendo a única região do mundo, juntamente com a África, a ampliar a capacidade produtiva com a contratação de profissionais de fora. “O Brasil é um país que respeita a diversidade cultural. Entretanto, é importante lembrar que não só profissionais gabaritados estão adentrando nossas fronteiras. Devemos ficar atentos para evitar que estes trabalhadores acabem sendo explorados, por falta de conhecimento, no nosso território”, alerta Paulo Illes, coordenador do Centro de Apoio ao Migrante (CAMI).
Trabalhadores de todos os cantos do mundo estão de olho nas oportunidades brasileiras. O setor de construção civil, por exemplo, deve aquecer o mercado nos próximos anos porque há escassez de profissionais qualificados em muitas áreas.
A projeção do Brasil no exterior e o bom desempenho da economia frente à crise mundial, desencadeada em 2008, despertou o interesse de profissionais estrangeiros no país. Graças ao crescente número de investimentos e à falta de mão de obra qualificada em algumas áreas, como mineração e construção civil, caíram as fronteiras do recrutamento para profissionais qualificados. Grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, só devem aumentar a vinda desses trabalhadores para o país.
Prova disso está nas estatísticas. As autorizações trabalhistas concedidas aos estrangeiros pelo governo brasileiro, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), duplicaram entre 2004 e 2008, embora o órgão tenha registrado uma queda em 2009. (Veja o quadro). Entretanto, a expectativa é de que o número de concessões aumente em 2010 e ultrapasse as 42.914 permissões concedidas no ano passado. “O mercado brasileiro é muito bom. O Brasil tem uma capacidade de evolução inimaginável. É um país ótimo para se trabalhar e tenho certeza de que com a descoberta do pré-sal, por exemplo, as oportunidades de trabalho crescerão ainda mais”, destaca o italiano Alessandro Bennici, de 47 anos, que trabalha com tecnologia da informação e está no país a serviço da Engineering do Brasil.
A vinda dos estrangeiros está relacionada à implementação de projetos, aquisição de máquinas, criação de indústrias e tecnologia. Em muitos casos, eles são responsáveis por supervisionar a montagem de máquinas importadas, por exemplo, ou repassar um conhecimento específico aos profissionais brasileiros. E o setor industrial é o que mais necessita da mão de obra estrangeira, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, especialmente, na área da exploração e produção de petróleo e gás na plataforma continental brasileira.
“Os profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar no Brasil trazem uma grande contribuição ao desenvolvimento do país. São pessoas que carregam conhecimentos específicos e atuam para implementar projetos de grande importância e que vão gerar empregos e oportunidades para todos, afirma Paulo Sérgio de Almeida, coordenador-geral de imigração do MTE.
Os projetos de infraestrutura do país devem movimentar nos próximos anos mais de R$ 1 trilhão. As obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão a todo vapor e profissionais especializados já fazem falta. Segundo a Associação dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (Aneinfra), o mercado brasileiro necessita de trabalhadores no setor da construção civil. “Os investimentos de grande porte, como os que serão feitos na Copa e nas Olimpíadas, certamente atrairão mão de obra estrangeira para o Brasil. O ideal é que tivéssemos profissionais suficientes para suprir a demanda, entretanto não dá para mudar a situação de uma hora para outra”, ressalta Renato Angelim, diretor e administrador financeiro da Aneinfra.
A dinâmica da economia brasileira impressiona recrutadores e os consumidores mais exigentes do mundo. Para se ter uma ideia, o governo estima que os investimentos estrangeiros por aqui cheguem aos U$ 40 bilhões em 2010, o que representa um salto de 60%, se comparado aos dados do ano passado. “Apesar da necessidade das reformas política, previdenciária e tributária, a nossa situação é uma das melhores em nível mundial. Isso chama a atenção dos investidores estrangeiros, tanto para a área produtiva, quanto para investimentos no mercado financeiro”, aponta Alexandre Guimarães, presidente da Associação dos Analistas de Investimentos do Distrito Federal (Apimec-DF).
O setor agrícola brasileiro, por exemplo, destaca-se como o maior produtor da América Latina, sendo a única região do mundo, juntamente com a África, a ampliar a capacidade produtiva com a contratação de profissionais de fora. “O Brasil é um país que respeita a diversidade cultural. Entretanto, é importante lembrar que não só profissionais gabaritados estão adentrando nossas fronteiras. Devemos ficar atentos para evitar que estes trabalhadores acabem sendo explorados, por falta de conhecimento, no nosso território”, alerta Paulo Illes, coordenador do Centro de Apoio ao Migrante (CAMI).
Um comentário:
Terror, este homem é iluminado, Lula só fez bem para o Brasil, só os invejosos que tem a alma carcomida pelo ódio,angústia,divisão, raiva, rancor despeito não vêem, mais nós vemos e estamos prontos para mostrar. Lula abrindo fronteiras agora o PIG se enforca.
Postar um comentário