O ex-presidente Itamar Franco, já internado e gravemente enfermo, não viu nem ouviu, nos dias finais, Fernando Henrique Cardoso, um de seus ex-ministros da Fazenda e, posteriormente, presidente da República, colher mais uma vez, sem constrangimentos, a consagração que só faria justiça a ele. Mas foi FHC quem completou 80 anos reverenciado pela mídia como o “pai” do Plano Real.
Itamar, morto no dia 2 de julho, deixou bem explicada essa história. O depoimento, importante para o bem do País e da história foi sufocado, no entanto, por uma conspiração silenciosa. Ele mostra, com a autoridade de presidente da República na criação da nova moeda, que a paternidade atribuída a FHC é usurpação.
Eis um resumo do testemunho dele, publicado na íntegra no blog Conversa Afiada, do combativo jornalista Paulo Henrique Amorim:
“Para mim, Ricúpero (Rubens, ministro da Fazenda) é o principal sacerdote do Plano Real. Mais tarde tivemos ajuda, e grande, do ministro Ciro Gomes. Naquele momento, isso é o que o povo brasileiro não sabe se for ler a história do Real (…), é o senhor Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda); senhor Pérsio Arida (ex-presidente do Banco Central), não sei mais quem…”.
Prossegue Itamar Franco: “De repente, até parece que foi o doutor Cardoso (FHC) que assinou a medida provisória (do Plano Real)”.
Disse o Itamar: "Errei deixando que assinasse".
“Ele tinha assinado a cédula (como ministro da Fazenda) e eu errei deixando que assinasse. Constitucionalmente, não podia”, lamentou Itamar.
O ex-presidente finalizou o depoimento com uma frase perturbadora para FHC: “Ele entende de economia tanto quanto eu. Talvez eu entenda mais”.
A história do Real, após Itamar, a exemplo da moeda, tem também dois lados: cara e coroa.
O “cara”, como disse Barack Obama, é Lula, que, após oito anos de poder, tornou-se o principal protagonista político do Brasil e personalidade de admiração mundial. Um operário metalúrgico de grande magnetismo pessoal e, por si só, exemplo de um país com imenso abismo social.
O “coroa” é Fernando Henrique Cardoso, sociólogo que, aos 80 anos, após dois mandatos presidenciais, tenta ser líder não só de uma oposição desorientada politicamente, mas igualmente um octogenário na vanguarda da juventude que luta pela descriminalização da maconha e, por isso, deve considerá-lo um “coroa” legal.
FHC, travestido de pai do Real, elegeu-se presidente em 1994 e, em típico golpe branco, manipulou o Congresso e introduziu um contrabando na Constituição, com acusação de ter comprado votos parlamentares a 200 mil reais per capita: a reeleição.
Inebriado pelo neoliberalismo que corria o mundo, ele iniciou o desmonte do Estado. Vendeu o que podia e tentou o que não podia: leiloar- a Petrobras e o Banco do Brasil.
Lula sucedeu a FHC e deu uma guinada radical. Remontou as bases do Estado e distribuiu renda. Pouca, mas como nunca antes.
Anos depois de ter disputado três eleições presidenciais, Lula admitiu que ainda não estava preparado para governar o Brasil quando perdeu. Porém, após governar por oito anos deixou claro que, aí, era o Brasil que não estava preparado para ser governado por ele. A inclusão de mais ou menos 20 milhões num país feito para um universo de privilegiados criou um problema econômico, a demanda dos incluídos.
Maurício Dias, CartaCapital
22 comentários:
Dos escândalos recentes nadinha?
Palocci-Nascimento-Valdemar-Pagot -etcetera.
Vocês terão que engulir o PR (Partido da Roubalheira).
Já disse e repito. O PT só tem a presidência porque nós do PMDB trabalhamos para eleger o Temer.
Cuidado Dilma.
Cumpadi,
Esse hômi, o FHC, tá melando sua biografia de fezes... Fezes duras, daquelas que incraquia no sapato e num sai nem cum sabão bem-ti-vi... O cara lava, isfrega o danado do sapato e nada... DÊxa de môio e va tumá um fratelivita [se alembra?]... Condo vorta... Tá lá as fezes... impassível a dizer: O qui é que tu quer?!?!
Abração, cumpadi!
ps. Amanhã iria para o armoço do cumpadi Giovani, mas tenho um armoço com o meu filho que, por sinal, faz aniversário no mesmo dia do cumpadi Giovani.
Cumpadi, eu já lhi dixi: tire esses anônimos [covardes que não se nomeiam] de seus comentários... Eles só atrapaiam... Não têm argumentos e se escondem no anonimato... Lá no TB, eles não entram... A menos que se nomeiem e queiram discutir com argumentos.
Abs!
PMDB É UM ANTRO DE CORRUPTO, ASSIM COMO O DEM, PSDB, PR, PP.Cumpadi, daqui sinto o cheiro da merda de FHC.Parabéns pro cumpadi Giovani e pelo seu filho(o sinhô reconheceu, ne?)kkkkkkkkkkkkk.Abraços.
Cumpadi,tenho até pena desses bundões.
Para o "ANÔNIMO" [na verdade um COVARDE]
Ô, seu otário [posso chamá-lo assim, já que não tem nome... cheiro de covardia], democracia se preserva com debate e o debate se dá entre quem se nomeia e defende posições.
Se vc colocar qualquer nome já é significativo, mesmo que seja falso [embora isso seja sintoma de covardia].
No Terra Brasilis só aceito comentários nomeados e ponto final!
Cumpadi, obrigado pelas felicitações de aniversário de meu filho [já reconheci, sim rsrs].
Lá pra dezembro, tenho que correr pro cartório de novo... arregistrar Sophia Rachel... rsrs
Abração!
Concordo plenamente com o DiAfonso. No meu blog só publico comentários anônimos se estiverem no contexto. Palhaços são deletados sem pensar duas vezes.
Abraços.
Cumpadi, o snhô ta tomano o azulzinho, é?kkkkkkkkkkkk.
Anônimo, só vou aceitar comentário com assinatura no final e escrito de forma como escreve gente normal.Não aceito mais gracinha.Mais:só não vou exigir comentário de quem tem conta Google ou coisa que o valha porque tem leitor do blog que não pode ter conta no Google.Mas, mesmo sem conta no Google, ele assina o comentário.Não adianta existir, vou excluir todo o comentário que não seguir o novo pradão do blog.
Prontu, ja cumeçô u debati du jeitu qui u cumpadi DiAfonsu - qui nun si acha cuvardi - gosta i qué inplantá qui nu brógui du Terrô: deletanu us cumentariu dus adversariu!
Êta cabra curajosu!
Jeca, não vou publicar seu comentário porque voce desrespeitou DiAfonso.Eu conheço, pessoalmente, Diafono.Sei que é um sujeito decente.Portanto, lamentavelmente não vou publicar o comentário.De todo modo, gostei da forma como voce escreveu, continue assim.
Cumpadi, tô tomano azuzinho inda não... Quem sabe daqui a vinte anos... rsrs
O que o anônimo falou de mim e o sinhô deletou não tem importância. Covardes agem dessa forma.
Solução: tomá uma skol gelada, assistir ao futebol e fazer para o "Anônimo covarde" BUUUUUUUUUU!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKK
Abração, cumpadi!
Vou manifestar aqui a minha opinião.
As pessoas não deveriam ter medo de debater. Pois esse medo que os anônimos têm quando vêm aqui comentar por si só já é uma prova de fragilidade. Pois vêm aqui falar mal do PT, do Lula, da Presidenta Dilma e de outros. Se acham verdadeiro o que dizem, e se tem provas, aí sim deveriam assinar. Não assinando, só mostra que é mentira o que dizem, pois sabem que ao propagar mentiras contra alguém, estão incorrendo em artigos do Código Penal.
Outra coisa que eu percebo aqui: alguns anônimos escrevem em linguagem forçadamente inculta. Não caio nessa. Muitas vezes a norma dita ''inculta'' é mais culta do que a norma culta vigente. Por exemplo: quem conjuga o verbo fazer como verbo regular no futuro diz ''eu fazerei''. Porém, a norma culta manda conjugá-lo à moda francesa: ''farei''. Em francês fazer é faire. Outra palavra: prumode, que nada mais é do que contração de ''por amor de''. Em ''Cabra das Rocas'', de Homero Homem, está lá: vim trazer meu filho prumode o senhor ver. (Por amor de o senhor ver).
Saudações, Professor João Paulo Ferreira de Assis.
Esse TROLL "anônimo" TUNGANOTÁRIO é mesmo um CARA-DE-PAU!!!
Primeiro, contra o Palocci, AINDA não há NADA, a não ser enriquecimento "repentino"!!!
Mas, se isso fosse ilícito, um monte de direitalhas deveriam estar mofando nas CADEIAS!!!
Segundo, chamar Nascimento, Valdemar, Pagot, de LADRÕES, também é o mesmo que chamar TODOS os DIREITALHAS de LADRÕES (e todos eles o são), incluindo aí: DEMOS, PASDBostas, PPS, PV e PMDB!!!
Terceiro, esse TUNGANOTÁRIO BOÇAL se dizer peemedebista é de CHORAR DE RIR!!! Esse IDIOTA pensa (se é que ameba pensa!) que somos IMBECIS como ele!!!
Quarto!!! Se o PMDB elegesse alguém, Temer seria o presidente, e NÃO, o vice!!!
E, por último, CUIDADO, TUNGANOtÀRIO, abamdone o barco furado dos demos-tucanalhas enquanto é tempo, pois seu partido está em vias de EXTINÇÃO!!!
Prof. João Paulo,
Fico muito feliz por ter tecido considerações em relação à linguagem utilizada. Conhecia as variações e suas origens.
Ocorre que, no meu caso e no do cumpadi Gilvan, exercitamos o falar que introjetamos em nossas vidas: a linguagem do povo com o qual convivemos em algum momento de nossas vidas.
Grande abraço e grato por ter feito a explanação que fez.
Última palavra para o "ANÔNIMO COVARDE" [mesmo com codinome]:
Vc, seu otário, cometeu um deslize ao afirmar que eu deleto comentários dos adversários.
Primeiro: não trato quem não comunga com minhas ideias de adversário, apenas, como pessoas que pensam diferente e eu respeito, embora possa não concordar. Direito meu.
Segundo: Lá no Terra Brasilis, todos os comentários não ofensivos a pessoas são publicados, quer concordem com a linha editorial do blog, quer não. Dê uma olhada em uma postagem recente sobre o FHC, que eu rebloguei. O comentarista Júlio discorda das palavras do Walter Pinheiro e, ainda assim, eu publiquei. Não vejo nenhum problema nisso, o comentarista apenas discorda. Direito dele.
Eu não deleto comentário de anônimos... Eu, SIMPLESMENTE, não aceito, o que é muito diferente. Quer sejam cometários "favoráveis", quer não sejam.Acho que vc não compreendeu isso... Lamentável para quem faz acusações sem sequer saber por que as faz.
Fui! Não me dirigirei mais a covardes que se escondem sob codinomes ou mesmo se anonimam... Sinal de pusilanimidade...
Professor DiAfonso
Obrigado pelas suas considerações. Entendi, louvo e respeito o linguajar que o senhor e o Gilvan empregam no seu diálogo. Para mim isto demonstra sólida amizade, pois a linguagem só deve ser formal quando as pessoas que entre si conversam não têm relações de amizade. Por exemplo, uma vez sucedeu eu chamar senhora a uma senhorita, e ao protesto dela respondi, que como não a conhecia, optei pelo tratamento mais formal e respeitoso.
Saudações, Prof. João Paulo Ferreira de Assis.
Estou repetindo o comentário para que entre com o codinome que adotei.
Vou manifestar aqui a minha opinião. As pessoas não deveriam ter medo de debater. Pois esse medo que têm de debater com os anônimos que se opõem às suas idéias já é, por isso só, uma prova de fragilidade. Pois falam mal à vontade dos políticos e partidos de oposição, com provas ou não, sob nomes fictícios ou não, sabendo que jamais serão cobrados pelo fato de propagar mentiras contra alguém, na forma do que disciplina o Código Penal. Mesmo porque, se houvesse uma tal punição, o blogueiro e quase todos os comentaristas que aqui aportam já estariam entulhados de processos.
Outra coisa que eu percebi aqui: alguns comentaristas se mostraram intolerantes em relação à utilização que fiz da norma inculta da língua, a qual, no entanto, tem a chancela do MEC lulopetista, e já tem sido, até, chamada de "lulês".
Quanto ao covarde que se dá a conhecer pelo nome de DiAfonso, um penúltima palavra:
Você, seu otário, cometeu um grave deslize ao afirmar que não deleta os comentários dos adversários.
Se você não o faz, dá-se ao direito de "sugerir" ("mandar"
seria a palavra mais apropriada) que os outros o façam, como se pode depreender facilmente, desse pequeno mimo de sua lavra: "Cumpadi, eu já lhi dixi: tire esses anônimos [covardes que não se nomeiam] de seus comentários... Eles só atrapaiam... Não têm argumentos e se escondem no anonimato... Lá no TB, eles não entram... A menos que se nomeiem e queiram discutir com argumentos". Bingo!
Primeiro: você dê a quem não comunga com as suas idéias o nome que quiser; mas, se as trata como descreve acima, trata-as como inimigas, ainda que sejam apenas adversárias. É, no entanto, um direito seu (?), o de distorcer o sentido das palavras para dizer que não faz aquilo que faz.
Segundo: o exemplo que você citou, acerca do que ocorre lá no Terra Brasilis, mesmo sendo verdadeiro, não o exime do que disse acima, nem do que disse em mais este mimo de sua lavra, que cito aqui: "Eu não deleto comentário de anônimos... Eu, SIMPLESMENTE, não aceito, o que é muito diferente. Quer sejam cometários 'favoráveis', quer não sejam. Acho que vc não compreendeu isso... Lamentável para quem faz acusações sem sequer saber por que as faz".
Com base nisto, volto a dizer que não me interesso pelo modo peculiar como você usa as palavras para dizer que não faz aquilo que faz. É um direito seu (?).
Quanto à sua "ida", vá com Deus! É um conforto, para mim, saber que você não vai mais me agredir covardemente como fez, tendo em vista que jamais lhe dirigi a palavra no blog, nem questionei, diretamente, qualquer posicionamento seu. Mesmo as minhas respostas têm sido, como você pode ver, com as suas próprias palavras, até para que eu não seja acusado de ser o acusador, como você já vem tentando fazer, ao posar de injustiçado e vítima. E passe bem.
MEC-Jeca. Mas podem me chamar só de Jeca, que é bem brasileiro.
Cumpadi, pois eu já encomendei uma garrafa do tá azulzinho.kkkkkkkkkk.Professor João, obrigado pelo comentário.
Esse anônimo é um cínico, pois no panfleto da inVEJA só se publicam comentários à favor dos jornalistas tucanos. Eles DELETAM tudo que é opinião contra. Então não venha aqui exigir que suas ofensas sejam publicadas.
Vai falar mal do Lula no PIG, lá você será acolhido mesmo fazendo calúnia e difamação sem provas.
Era só o que faltava, Terror.
Eles querem vir aqui falar mal do Lula/Dilma e PT e no PIG a gente não pode defender das calúnias, distorções da verdade e campanha que fazem contra nosso governo.
E isso que você diz que o MEC aprova é outra CALÚNIA da sua ignorância e desinformação. Vai reclamar pro Bispo de Guarulhos. Vai chorar nos braços do Reizinho. kkkkkkk
Vai te catar anônimo, vai procurar sua turma que não é aqui.
Zé, esse anônimo é incoerente.Ao tempo que ele louva Gurgel, por ter repetido, com deficiência, a denúncia de Antônio Souza, critica o MPF por ter opinado favorável ao MEC no tocante à forma de falar a gramática.Nóis vai, nós foi.
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