Nenhuma novidade, nenhuma surpresa. O deputado é, notória e sabidamente, adicto aos flashes e persegue a autopromoção com a obsessão com que buscou ser prefeito de Campinas e jamais conseguiu. Já no momento em que , logo cedo, abre a porta de sua geladeira, ele ajeita a gravata diante da luz que se acende. Carlos Sampaio cria mais um factóide ridículo buscando a promoção fácil que tanto o fascina. Além disso, buscar inibir-nos, amedrontar-nos, pensando conseguir que retrocedamos em nossa luta de esclarecer ao Brasil quem é o homem que levou Minas Gerais à bancarrota e quer ser presidente do Brasil. Tudo em vão.
A intimidação persecutória do agitado deputado-promotor, indivíduo que não faz por merecer muita credibilidade do que acompanham sua vida pública e pessoal, é um tiro n’água, uma bala perdida, o vômito de um perdedor por antecipação. Surte efeito contrário, nos dando a certeza de que estamos no caminho certo, a cada dia mais prestigiados pelos leitores, conscientes de que é preciso evitar que se abata sobre o Brasil a desgraça que vige há longos 12 anos na vida política, administrativa e social dos mineiros. Lamentamos, também, que sua animosidade não tenha sido tão feroz no esclarecimento da presença de seu nome na impressionante “Lista de Furnas”,http://caixadoistucanodefurnas.blogspot.com.br/, onde o belicoso deputado surge como aquinhoado com gordos R$ 50 mil surrupiados dos cofres públicos.
Não somos um site “contra o Aécio”. Mas o simples relato do que tem sido o seu reinado de censura, favorecimentos e terror no Estado que, ironicamente, trás a liberdade estampada em sua bandeira, já nos transforma em uma “quadrilha virtual” no palavrório fácil e nada responsável de Carlão, o temível. De sua boca saem chispas do autoritarismo, larvas vulcânicas do terror digital, o ‘animus’ punitivo dos que mantem preso um jornalista que ousou publicar num site de Belo Horizonte o que os mineiros – das favelas de Belo Horizonte às barrancas do Jequitinhonha, dos salões granfinos do Minas Tênis Clube em dias de regabofes às arquibancadas indomáveis do Mineirão em dias de jogos – sabem, comentam e condenam sobre a vida pessoal, a figura pública e os pretensos hábitos do senhor Aécio Neves da Cunha. Só o pulcro, ingênuo e assaz punitivo Carlão de Campinas não o sabe, ou melhor, deve fingir não saber pelo fato de ser difícil tê-lo por mal informado. Não teria sido mais fácil escolher um candidato presidencial melhor, mais sério, menos duvidoso? Certamente que sim. E o Catão campineiro deveria saber, também, que campanha eleitoral é época do confronto de idéias, do enfrentamento de propostas, da exposição do que pretendem e de quem são os candidatos. É risível e condenável que o PSDB queira usar a campanha eleitoral para limpar a biografia obscura de seu candidato presidencial, ou, pior ainda, tentar impedir pela violência do uso inescrupuloso de expedientes judiciais que as verdades aflorem com a força da transparência, a claridade do embate entre a mistificação e a realidade e a necessidade de que isso ocorra em benefício do país e de seu povo.
No Poços10 não foi publicada qualquer informação que não estivesse baseada em documentação ou fatos públicos. Confessamos: não fomos originais, nem inventamos para o bem ou o mal. Muito menos avançamos pelo terreno da vida privada de Aécio, embora julguemos que homem público não tem “vida privada”. Ainda hoje reproduzimos o boleto do IPTU de imóvel pertencente a Aécio Neves da Cunha, mas omitido em sua rica declaração de bens ao TSE.https://twitter.com/Pocos10/status/486547642026307585/photo/1
Já reproduzimos, também, o voto do Juiz de Direito de Poços de Caldas ao condenar médicos que mataram um menor após retirarem e venderam seus órgãos quando ele ainda vivia. Todos, por sinal, eleitores declarados e apoiadores públicos do PSDB de nossa cidade. No douto voto do corajoso juiz Narciso de Castro, http://issuu.com/4cantoseventos/docs/senteca_caso_pavesi , embasado em farto material probatório, o nome do deputado Carlos Mosconi (PSDB-MG), conterrâneo campineiro e amigo de Carlão, o temível, é citado 27 vezes, e apontado pelo corajoso Magistrado como “chefe” da quadrilha (não virtual, lamentavelmente, mas real!) que mata, retira e vende rins, córneas… É uma história com assassinatos, “queima de arquivos”, venda de um rim a R$ 8 mil, corrupção e desmandos. É a tal máfia tucana dos transplantes. Tem ou não tem razão o PSDB, através do Carlão, em querer nos calar?
Queremos agradecer publicamente ao deputado Carlos “Carlão” Sampaio por sua iniciativa em nos processar. É uma gentileza que nos cativa e nos faz devedores de eterna gratidão ao voluntarioso deputado. Imaginem se ele fizesse conosco o que os seus correligionários médicos tucanos de Poços de Caldas fizeram com o menor Paulo Pavesi, que teve córneas e rins retirados e vendidos estando, ainda, vivo. Ou se nos matasse, como foi morto o delator da corrupção tucana na Santa Casa, o administrador do próprio hospital, Carlos Henrique Marcodes, eliminado quando saiu de sua casa para ir depor na Policia Federal contra a gang. Ele teria se “suicidado”, em atestado de óbito assinado pelos médicos tucanos da própria Santa Casa. E, na Macondo em que se transformou nossa cidade, o suicídio se deu com 3 tiros… Repetimos: 3 tiros! http://www.cartacapital.com.br/politica/um-feliciano-piorado-na-assembleia-mineira/
Agradecemos, da mesma forma, aos irmãos Andréa e Aécio Neves, que através de preposto de baixa qualificação, se contentam (por enquanto, é claro…) com a tentativa de nos calar pela via judicial. Poderíamos, enfim, ser trancafiados na mesma soturna penitenciária onde mofa, doente e deprimido, o jornalista que ousou denunciar mazelas que todos nós mineiros conhecemos. O fato de não ter sido condenado, é, no reinado violento, caprichoso e inapelável dos irmãos Neves, um detalhes de somenos importância.
Estamos vivos e livres. E, melhor ou pior, sem nenhum medo. E não iremos nos acovardar. A covardia é patrimônio não declarado de Aécio Neves. E o medo é sentimento visível no comportamento intimidatório e na violência que brotam da triste figura de Carlão, o jagunço jurídico, o capataz virtual.
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