Blog Tijolaço, de Brizola Neto
Dados da Febraban divulgados nesta quarta-feira mostram que bancos preveem crescimento superior a 6%. Essas expectativas deveriam ser saudadas com alegria, mas sempre tem gente com olho grande dizendo, olha a inflação!
É impressionante como existe uma neurose de inflação sempre que se fala de crescimento. É como se estivéssemos condenados a não crescer para não ter inflação.
Dá a impressão que isso é para justificar o discurso dos tucanos, que gostam de dizer que controlaram a inflação, mas o que resultou daí? Um crescimento pífio da economia e um país incapaz de gerar oportunidades para a sua população.
Agora vivemos um ciclo de expansão da economia brasileira, brevemente interrompido pela crise, mas já retomado, e não podemos deixar que esse temor paranóico de inflação paralise novamente o país ou justifique taxas de juros mais elevadas do que já temos. Crescimento com inflação baixa não é problema, é solução. E não existe nenhum sinal de que a inflação esteja fora de controle.
O Brasil vinha crescendo a uma média de 4,2% até o estouro da crise, em 2008, e esse ano deve crescer mais de 5,5%. A equipe econômica do governo fala entre 5,5% e 6% e os bancos prevêem um crescimento superior a 6%. Essas expectativas deveriam ser saudadas com alegria, mas sempre tem gente com olho grande dizendo, olha a inflação!
A Febraban divulgou pesquisa hoje em que estima crescimento de 6,3% do PIB para este ano, mas ressalva que isso virá com alta da inflação e dos juros. Não sei se isso é análise ou torcida, mas a própria federação dos bancos revela que isso não é problema, quando afirma que “os dados consolidam um cenário de crescimento expressivo, inflação acima do centro da meta, mas não explosiva.”
O regime de metas de inflação tem margens de tolerância. Nem o mais heterodoxo dos economistas se preocuparia se a inflação ficasse acima do centro da meta desde que não ultrapassasse as margens. É isso que os bancos prevêem quando afirmam que a inflação não será explosiva.
Mas eles também estimam aumento da taxa de juros para conter a pressão inflacionária. Ora, se a inflação está dentro da meta, que pressão é essa?. O Brasil já tem a mais alta taxa de juros do mundo e isso prejudica seu desenvolvimento e atrai capital especulativo. Não vamos permitir que esse desenvolvimento virtuoso do país seja interrompido pelo interesse de meia dúzia de rentistas, interessados nos lucros próprios e totalmente alheios ao bem estar da população.
Dados da Febraban divulgados nesta quarta-feira mostram que bancos preveem crescimento superior a 6%. Essas expectativas deveriam ser saudadas com alegria, mas sempre tem gente com olho grande dizendo, olha a inflação!
É impressionante como existe uma neurose de inflação sempre que se fala de crescimento. É como se estivéssemos condenados a não crescer para não ter inflação.
Dá a impressão que isso é para justificar o discurso dos tucanos, que gostam de dizer que controlaram a inflação, mas o que resultou daí? Um crescimento pífio da economia e um país incapaz de gerar oportunidades para a sua população.
Agora vivemos um ciclo de expansão da economia brasileira, brevemente interrompido pela crise, mas já retomado, e não podemos deixar que esse temor paranóico de inflação paralise novamente o país ou justifique taxas de juros mais elevadas do que já temos. Crescimento com inflação baixa não é problema, é solução. E não existe nenhum sinal de que a inflação esteja fora de controle.
O Brasil vinha crescendo a uma média de 4,2% até o estouro da crise, em 2008, e esse ano deve crescer mais de 5,5%. A equipe econômica do governo fala entre 5,5% e 6% e os bancos prevêem um crescimento superior a 6%. Essas expectativas deveriam ser saudadas com alegria, mas sempre tem gente com olho grande dizendo, olha a inflação!
A Febraban divulgou pesquisa hoje em que estima crescimento de 6,3% do PIB para este ano, mas ressalva que isso virá com alta da inflação e dos juros. Não sei se isso é análise ou torcida, mas a própria federação dos bancos revela que isso não é problema, quando afirma que “os dados consolidam um cenário de crescimento expressivo, inflação acima do centro da meta, mas não explosiva.”
O regime de metas de inflação tem margens de tolerância. Nem o mais heterodoxo dos economistas se preocuparia se a inflação ficasse acima do centro da meta desde que não ultrapassasse as margens. É isso que os bancos prevêem quando afirmam que a inflação não será explosiva.
Mas eles também estimam aumento da taxa de juros para conter a pressão inflacionária. Ora, se a inflação está dentro da meta, que pressão é essa?. O Brasil já tem a mais alta taxa de juros do mundo e isso prejudica seu desenvolvimento e atrai capital especulativo. Não vamos permitir que esse desenvolvimento virtuoso do país seja interrompido pelo interesse de meia dúzia de rentistas, interessados nos lucros próprios e totalmente alheios ao bem estar da população.
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