Sem citar Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, o presidente Lula afirmou que "o que nós fizemos no Brasil não pode mudar. Se a gente deixar esse Pais regredir, nós sabemos que, para fazer, é difícil". A declaração foi dada na manhã desta sexta-feira (7) na inauguração da primeira embarcação fabricada no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE).
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Presente ao evento, a ex-ministra da Casa Civil não pôde discursar por se tratar de um ato administrativo do governo federal. Foi o primeiro evento oficial do qual Dilma participou após sair do ministério.
Além de Lula, participaram da cerimônia o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; o presidente da Transpetro (subsidiária de logística e transporte da Petrobras), Sérgio Machado; Eloi Ferreira, ministro da Igualdade Racial; e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, além de dirigentes sindicais do setor naval.
Em sua fala, o governador Eduardo Campos agradeceu a Lula e criticou, sem citar nomes, aqueles que "destruíram a indústria naval deste país". "Tiveram tantas oportunidades de fazer o que o senhor fez, mas não fizeram, e hoje morrem de dor de cotovelo", afirmou o socialista.
"Se dizia que as obras do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] eram uma obra de marketing. Que belo marketing é ver um navio ser lançado neste momento", ironizou o ministro dos Transportes, Paulo Passos. "Essa transformação do virtual em real exige decisões corajosas, e essa decisões começaram com o presidente Lula, passaram por Dilma Rousseff, pela Petrobras e, evidentemente, por empresários", disse Gabrielli, em referência à iniciativa política que deu origem ao estaleiro Atlântico Sul.
Batizado de João Cândido, em homenagem ao marinheiro que liderou a Revolta da Chibata em 1910, o petroleiro é a primeira grande embarcação construída no Brasil em 14 anos, e tem capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo, segundo Ângelo Bellelis, presidente do estaleiro.
A pedido da Transpetro, o cordelista Josta Borges cantou um repente durante a inauguração. "Nunca se viu um País se desenvolver desse jeito", recitou. "Os governantes cheios de prosperidade / merecem as nossas palmas e muitas felicidades".
Futebol
Antes de iniciar seu discurso, Lula avistou uma bandeira do Sport Recife na plateia. E brincou: "A vida é assim: enquanto uns riem, outros choram. Meu Corinthians não conseguiu, mas já estou com esperança para o próximo ano". Uol.
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Em sua fala, o governador Eduardo Campos agradeceu a Lula e criticou, sem citar nomes, aqueles que "destruíram a indústria naval deste país". "Tiveram tantas oportunidades de fazer o que o senhor fez, mas não fizeram, e hoje morrem de dor de cotovelo", afirmou o socialista.
"Se dizia que as obras do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] eram uma obra de marketing. Que belo marketing é ver um navio ser lançado neste momento", ironizou o ministro dos Transportes, Paulo Passos. "Essa transformação do virtual em real exige decisões corajosas, e essa decisões começaram com o presidente Lula, passaram por Dilma Rousseff, pela Petrobras e, evidentemente, por empresários", disse Gabrielli, em referência à iniciativa política que deu origem ao estaleiro Atlântico Sul.
Batizado de João Cândido, em homenagem ao marinheiro que liderou a Revolta da Chibata em 1910, o petroleiro é a primeira grande embarcação construída no Brasil em 14 anos, e tem capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo, segundo Ângelo Bellelis, presidente do estaleiro.
A pedido da Transpetro, o cordelista Josta Borges cantou um repente durante a inauguração. "Nunca se viu um País se desenvolver desse jeito", recitou. "Os governantes cheios de prosperidade / merecem as nossas palmas e muitas felicidades".
Futebol
Antes de iniciar seu discurso, Lula avistou uma bandeira do Sport Recife na plateia. E brincou: "A vida é assim: enquanto uns riem, outros choram. Meu Corinthians não conseguiu, mas já estou com esperança para o próximo ano". Uol.
2 comentários:
DOCUMENTO DE CAMPANHA DO PSDB É FEITO COM TIMBRE DA CÂMARA
MARCELA ROCHA – TERRA - 07 de maio de 2010 • 15h18
A imagem ao lado é um fac-símile do ofício um tanto quanto inusitado recebido pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, nesta segunda-feira (3). Vindo do gabinete do também líder Paulo Bornhausen (DEM), o documento orienta parlamentares da oposição sobre como fazer a campanha do pré-candidato tucano, José Serra. Temas a serem abordados e como serem abordados permeiam as quatro páginas com o timbre da Casa.
As orientações são feitas pela coordenação de comunicação da campanha de Serra e repassadas a parlamentares do DEM, PPS e PSDB. Segundo Bornhausen, esta é "uma maneira efetiva" de participarem da "dura campanha que se prenuncia". O primeiro tema a ser abordado no documento é a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo as orientações, os parlamentares devem traduzir o tema, "que é complexo", para a população e caracterizá-lo como "herança maligna de Lula".
O tema seguinte diz respeito à "Continuidade X Avanço". Tacitamente, a coordenação coloca que a palavra a ser usada pelos "aliados de Serra" deve ser "Avanço" e não "Continuidade", porque a primeira "expressa salto de qualidade, que ultrapassa a ideia de mera continuação".
Se forem questionados sobre por que mudar se o governo está bom, os parlamentares têm linhas gerais de respostas: "continuidade é ao que o governo Lula continuou: aos fundamentos econômicos decorrentes do Plano Real, da Lei de Responsabilidade Fiscal, das metas de inflação...". Ou então: "continuidade ao que ele (Lula) continuou na política social (Bolsa Família). O grande mérito do governo Lula foi ter percebido a importância do que vinha sendo feito".
Quando o assunto é "privatizações", a orientação é enfrentar "o mito das privatizações, cujos frutos o governo Lula hoje colhe e proclama (...)".
Segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, também saíram dos gabinetes dos deputados Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM)-BA) e João Pizzolatti (PP-SC) emails ofensivos à pré-candidata petista, Dilma Rousseff. O líder do PT encaminhou ao presidente da Câmara Michel Temer (PMDB) uma notificação para que fosse apurado o uso indevido da estrutura da Casa com fins de campanha eleitoral.
Bornhausen já restituiu aos cofres do Tesouro os valores gastos na impressão do material. Vaccarezza disse, em seu Twitter, que aguarda retratações do líder do DEM.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4419358-EI15315,00-Documento+de+campanha+do+PSDB+e+feito+com+timbre+da+Camara.html
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Comentário do Brizola Neto, do Blog Tijolaço. Só 1 trecho:
E aí entra a segunda questão:
quem está espalhando sistematicamente esta sordidez de apontar Dilma como assassina e assaltante? Posso dar uma dica: quem começou foi a própria Folha, ao abrir suas páginas para reproduzir uma montagem apócrifa tirada da internet, com uma ficha falsa do Dops, ilustrando uma entrevista com uma pessoa que nega ter dito o que o jornal coloca em sua boca.
ACHEI FRACA, embora bem intencionada, a reação do líder do PT, Cândido Vacarezza, de pedir uma sindicância à Mesa da Câmara para apurar o episódio. O comando do PT não pode ficar indo, como dizia Machado de Assis, “de borzeguins ao leito”.
É direto no TSE.
Alex, esses caras são uns bandidos.
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