quinta-feira, 19 de junho de 2014

Só faltou pedir a condenação dos líderes da gangue

O Ministério Público pediu à Justiça o reembolso aos cofres públicos em R$ 1,1 bilhão dos investigados no caso de propina à Alstom


O Ministério Público, tão implacável quando é para condenar petista, devia pedir também a condenação dos líderes tucanos baseado na teoria do Domínio do Fato.
247 - O Ministério Público pediu à Justiça o reembolso aos cofres públicos em R$ 1,1 bilhão dos investigados no caso de propina à Alstom. Entre os principais réus figura Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de SP, e chefe da Casa Civil de Mario Covas (PSDB).
O Ministério Público também apresentou à Justiça a primeira ação Marinho. Ele é acusado de ter recebido suborno da Alstom. A Justiça suíça atribuiu a ele conta nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, que recebeu pagamentos da multinacional francesa de US$ 2,7 milhões, entre 1998 e 2005.
De acordo com a Promotoria, o dinheiro seria pagamento de propina para vencer uma concorrência no valor de R$ 23,2 milhões. O serviço prestado era o fornecimento de equipamentos em três subestações elétricas da Eletropaulo e EPTE.
Os promotores Silvio Marques, José Carlos Blat e Marcelo Daneluzzi pediram ainda que os acusados sejam condenados à perda da função pública e dos direitos políticos.
Também solicitaram que as empresas Alstom, Cegelec (do grupo Alstom) e Aqualux sejam fechadas ou proibidas de assinar contratos com o poder público.

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