Ex-diretor do Banco do Brasil, condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', será solto nas próximas horas, segundo seu advogado, Alessandro Sivelli, depois que a Justiça italiana negou o pedido do governo brasileiro para que fosse extraditado e cumprisse sua pena no Brasil; ele foi condenado a 12 anos e 7 meses por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro; Henrique Pizzolato fugiu para a Itália antes do julgamento do STF e está preso desde fevereiro por uso de documento falso; pesou sobre a decisão, segundo o advogado, "a denúncia sobre as condições das prisões no Brasil" e o fato de ele ter cidadania italiana
247 – O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o 'mensalão', participou nesta terça-feira 28 de julgamento em que a Justiça italiana negou o pedido do governo brasileiro para que ele seja extraditado e cumpra sua pena de 12 anos e 7 meses no Brasil. Cabe recurso da decisão.
Para negar o pedido do Brasil, os juízes se basearam nas condições das prisões no País, as condições de saúde de Pizzolato e o fato de ele ter cidadania italiana. O argumento principal, segundo seu advogado, Alessandro Sivelli, foi "a denúncia sobre as condições das prisões no Brasil".
Pizzolato, que foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, fugiu para a Itália antes da realização do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Três meses pós a sentença, ele foi preso na Itália, em fevereiro deste ano, por uso de documento falso - ele viajava com o passaporte de um irmão morto. A prisão se deu por uma operação integrada entre Brasil e Itália (relembre aqui).
Segundo seu advogado, ele deve ser solto nas próximas horas. Sua mulher, Andrea Haas, acompanhou o julgamento realizado na Corte de Apelações do Tribunal de Bolonha, assim como seu sogro, Francisco Haas, de 82 anos, conforme relato da reportagem da Folha de S. Paulo. "Ele saiu muito emocionado", descreveu o sogro.
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