sábado, 11 de outubro de 2014

Pesquisa Sensus é um caso de polícia. É a venda de resultados “no varejo”


Autor: Fernando Brito
sensus
Não é mais uma expressão metafórica.
É caso de polícia, mesmo.
Porque se trata de bandidagem.
Fazem-se pesquisas fajutas com o único fim de exibi-las na televisão e induzir os eleitores.
É o caso deste resultado  divulgado pelo Sensus, na Istoé que, realizado basicamente nas mesmas datas do Ibope e do Datafolha, que registraram um empate estatístico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff  (51 a 49% em votos  válidos), vem agora apontar uma suposta diferença de 17 pontos em favor do mineiro.
Isso não existe em estatística. Nem mesmo em roletas, exceto as viciadas.
E a “cobertura” da espertezas se faz com o expediente, aceito pela lei, de dizer depois da pesquisa quais os municípios pesquisados.
E a “malandragem”, tal como aconteceu na pesquisa da Época, é registrar a pesquisa como se fosse de iniciativa do próprio instituto e depois oferecer, no “varejo” a um órgão de comunicação os resultados.
Foi o que aconteceu com esta e vai acontecer, se a Justiça Eleitoral nada fizer, de dois em dois dias, porque mais uma já foi  registrada, dia 10, para divulgação no dia 15.
E, no meio do caminho, outra só em Minas, que certamente vai mostrar que o derrotado Aécio agora flutua, uma semana depois, como “redentor”.
Alguém está cometendo um crime de estelionato, tentando iludir pessoas para obter vantagens eleitorais e pessoais.
A Procuradoria Geral da República e o Tribunal Regional Eleitoral estão desafiados a agir.

Tijolaço

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