Bill Clinton, que os tucanos adoram, disparou a seguinte aritmética na convenção que aclamou Obama a buscar um segundo mandato na Casa Branca: "De 1961 para cá, os republicanos governaram o país por 28 anos, e os democratas, por 24 anos. Nesse período, foram criados 66 milhões de empregos, assim: 24 milhões pelos republicanos e 42 milhões pelos democratas". Curto e grosso, Clinton atingiu o fígado adversário.
Se fosse manejar a mesma aritmética demolidora no Brasil, Clinton ( que os tucanos adoram, repita-se) diria o seguinte: "De 1994 para cá, o PSDB governou o Brasil por oito anos, e o PT, por 9 anos e meio --8 de Lula, e um ano e meio de Dilma.Nesse período, foram criados 18 milhões e oitocentos mil empregos: : 800 mil pelos tucanos; 15 milhões por Lula e 3 milhões por Dilma".
É por isso que FHC quando se manifesta é prolixo, mas foge dos números. Por isso, também, Serra recorre ao 'mensalão', na falta do que dizer diante do
esfarelamento de sua candidatura.
Por conta desse flanco aritmético o PSDB, igualmente, quer interpelar Dilma que anunciou um corte de 16% da tarifa elétrica residencial e de 28% na indústrial em pleno Sete de Setembro. Pudera: no governo FHC, em 2001 --diria a matemática de Clinton-- o corte que houve foi no fornecimento.
O 'apagão', conforme cálculos insuspeitos de Delfim Netto, custou R$ 60 bi aos brasileiros. O equivalente a um salário mínimo da época extraído de cada cidadão, assim: perda de 2 pontos do PIB ($ 50 bi, em valores de 2001, em empregos, produção, renda) e mais R$ 10 bi de 'imposto apagão' para financiar termoelétricas.
Hoje, no bunker do tucanato em SP, nem o setor industrial embarca no livre mercadismo anacrônico do PSDB, afrontado por uma saraivada de medidas de proteção à indústria local: além do corte na tarifa elétrica, a desoneração na folha salarial de 15 setores (que pasam a contribui com 1% a 2% do faturamento); financiamento do BNDES a juro real zero (TJLP de 5,5%); taxação sobre 100 produtos importados; fedução do IPI Para linha branca e setor automobilístco.
Sobrou o quê ao discurso tucano? A agenda de uma desregulação financeira indefensável e o denuncismo udenista anti-PT. Nele Serra se agarra como o derradeiro galho seco na beira do precipício.
Se fosse manejar a mesma aritmética demolidora no Brasil, Clinton ( que os tucanos adoram, repita-se) diria o seguinte: "De 1994 para cá, o PSDB governou o Brasil por oito anos, e o PT, por 9 anos e meio --8 de Lula, e um ano e meio de Dilma.Nesse período, foram criados 18 milhões e oitocentos mil empregos: : 800 mil pelos tucanos; 15 milhões por Lula e 3 milhões por Dilma".
É por isso que FHC quando se manifesta é prolixo, mas foge dos números. Por isso, também, Serra recorre ao 'mensalão', na falta do que dizer diante do
esfarelamento de sua candidatura.
Por conta desse flanco aritmético o PSDB, igualmente, quer interpelar Dilma que anunciou um corte de 16% da tarifa elétrica residencial e de 28% na indústrial em pleno Sete de Setembro. Pudera: no governo FHC, em 2001 --diria a matemática de Clinton-- o corte que houve foi no fornecimento.
O 'apagão', conforme cálculos insuspeitos de Delfim Netto, custou R$ 60 bi aos brasileiros. O equivalente a um salário mínimo da época extraído de cada cidadão, assim: perda de 2 pontos do PIB ($ 50 bi, em valores de 2001, em empregos, produção, renda) e mais R$ 10 bi de 'imposto apagão' para financiar termoelétricas.
Hoje, no bunker do tucanato em SP, nem o setor industrial embarca no livre mercadismo anacrônico do PSDB, afrontado por uma saraivada de medidas de proteção à indústria local: além do corte na tarifa elétrica, a desoneração na folha salarial de 15 setores (que pasam a contribui com 1% a 2% do faturamento); financiamento do BNDES a juro real zero (TJLP de 5,5%); taxação sobre 100 produtos importados; fedução do IPI Para linha branca e setor automobilístco.
Sobrou o quê ao discurso tucano? A agenda de uma desregulação financeira indefensável e o denuncismo udenista anti-PT. Nele Serra se agarra como o derradeiro galho seco na beira do precipício.
Saul Leblon-Carta Maior
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