A oposição se articula no Congresso para suspender o decreto que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS), editado por Dilma Rousseff, que prevê obrigação para os órgãos do governo de promover consultas populares sobre 'grandes temas' antes que propostas sejam adotadas e se tornem políticas públicas para segmentos específicos. Serão nove conselhos no total.
Líder do PSDB na Câmara, o deputado baiano Antônio Imbassahy, aquele que recebeu R$ 150 mil reais do doleiro Youssef, disse ao jornal O Estado de São Paulo, o mais novo guardião da ordem democrática, que pediu que sua assessoria verifique "se há vício de inconstitucionalidade" no decreto.
Para o tucano traquino, o Planalto "percebeu a possibilidade de derrota nas eleições de outubro e quer aparelhar ainda mais os órgãos para que os petistas continue m a ter influência, em caso de derrota, e dificultem as ações do novo governo".
O líder do DEM, Mendonça Filho (PE), aquele mesmo que pediu milhões e empréstimo no BNB e nunca pagou, apresentou projeto de decreto legislativo para revogar o decreto presidencial. Ele afirmou que vai pedir às demais lideranças partidárias apoio para a aprovação do regime de urgências para que o decreto seja derrubado "o mais rápido possível".
"A instância que o cidadão tem para ser ouvido é o Congresso e não um conselho aparelhado pelo atual governo e o PT. Isso é uma usurpação do poder do Legislativo pelo Executivo", afirmou Mendonça Filho.
Meu Deus! Aonde essa oposição corruta e incompetente vai parar?
Só porque o governo federal quer criar um canal de discussão para os assuntos importantes do Brasil esses corruptos acusam o governo de ser antidemocrático, bolivariano.
Li o decreto na integralidade, ele não tem nada de autoritário, ao contrário, reforça a democracia, pois coloca nas mãos dos cidadãos comuns o direito de opinar sobre as ações do governo.É uma espécie de Orçamento Participativo na esfera federal.Nada mais, além disso!
Engraçado é o argumento do parceiro do doleiro Alberto Yusseff, o deputado Imbassahy. Segundo ele, Dilma percebeu a possibilidade de derrota e quer aparelhar ainda mais os órgãos públicos.Ou esse cara é burro ou age de má-fé.Ou as duas coisas juntas.Ora, se Dilma for derrotada, o que não vai, é só o improvável presidente revogar o decreto, com uma canetada só.Simples assim.
Já Mendonça Filho, o filhote da ditadura, fiel aliado e parceiro de Eduardo Campos, afirma que o decreto é uma usurpação do poder do Legislativo pelo Executivo. Como assim, cara-pálida? Primeiro, esse Poder Legislativo que está aí é o mais corrupto da história da República, não era nem para existir.Depois, não existe essa de aparelhar o governo, todos os cidadãos, os representantes dos movimentos sociais podem fazer parte do Conselho.
Agora, francamente, a reação mais patética foi a do PiG.O Estadão, que vez por outra esculhamba os deputados e senadores, afirmou que o decreto vai suprimir uma via democrática, que é o Congresso Nacional. É para rir, né não?
Até o momento só os bagrinhos criticaram o decreto, estou esperando o que vai dizer Aécio Neves e Eduardo Campos.Provavelmente vão ser contrário.Eles também não gostam de democracia popular.Geraldo Júlio(PSB-PE), aliado de Eduardo Campos, a primeira coisa que fez ao tomar posse como prefeito do Recife foi extinguir o Orçamento Participativo criado pelo PT.
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