Equipamentos eletrônicos foram levados; em nota MP do Rio disse se tratar de “investigação dos crimes praticados contra o senador por quadrilhas virtuais”
Da Redação
A jornalista Rebeca Mafra teve a casa invadida na tarde desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro. Rebeca estava no trabalho, na Barra da Tijuca, zona oeste, quando recebeu uma ligação do porteiro do prédio onde mora, na Lapa, região central, dizendo que um delegado queria entrar em seu apartamento. No telefone, ele ameaçou arrombar a porta se Rebeca não estivesse lá em 15 minutos. Segundo a jornalista contou à Fórum, por sorte uma vizinha tinha a chave e conseguiu abrir a porta.
Quando Rebeca chegou em casa, tinham revirado todas as suas coisas e levado todos equipamentos eletrônicos, inclusive máquina fotográfica e cartão de memória. Rebeca afirmou à Fórum que não tem ideia por que foi alvo do mandado de busca e apreensão.
Em nota, o Ministério Público do Rio de Janeiro disse se tratar de “investigação dos crimes praticados contra o senador Aécio Neves por quadrilhas virtuais”. O MP alega, no entanto, que “o PSDB, em nenhum momento, requereu a realização de busca e apreensão de quaisquer equipamentos ou documentos, sejam em residências ou em sedes de empresas. Os pedidos solicitados limitaram-se aos que são padrão nesse tipo de investigação, qual seja: oitiva de testemunhas, depoimento dos suspeitos já identificados como participantes da quadrilha, e providências para apuração se essas pessoas são remuneradas por terceiros pela execução dessas ações”.
Rebeca afirmou que não não tem filiação partidária e nem militância nas redes sociais. Atualmente, ela trabalha com cinema.
Fórum teve acesso, com exclusividade, ao processo. Confira a decisão expedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Nela, fica evidente a participação direta, como denunciante, do presidenciável tucano, Aécio Neves. Confira:
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro promove pela busca e apreensão de bens nos endereços dos investigados, constantes da promoção das fls. 201 e seguintes.
Segundo narra o órgão ministerial, o procedimento investigatório foi iniciado a partir de notitia criminis encaminhada pelo Exmo. Senador Aécio Neves, na qual noticia a prática reiterada de crimes contra sua honra através da colocação de comentários de leitores em sites de notícia, muitos dos quais não guardam qualquer pertinência com as notícias comentadas.
Afirma o parquet que há indícios de que tais de comentários são lançados de forma orquestrada, por pessoas associadas para, mais do que potencialmente afetar a reputação do senador, associar, em escala estatisticamente relevante, seu nome aos termos constantes dos comentários.
Assim agindo, possuem os autores o intento de alterar os resultados dos mecanismos de busca na internet, como o Google, por exemplo, fazendo com que tais páginas – ainda que substancialmente irrelevantes – alcancem destaque nos resultados das pesquisas.
Com efeito, o que se busca, em tesem é a associação do nome do noticiante a termos ofensivos aumentando exponencialmente o alcance da conduta.
Inicialmente, determino que a investigação corra sob sigilo, uma vez que a presente investigação pode ter repercussão de cunho eleitoral, fazendo com que haja violação à paridade etnre candidatos do pleito presidencial.
Atualizado às 19h05
Fonte:Revista Forum
3 comentários:
Enfim, ele está nacionalizando sua prática em Minas.Isso tem que repercutir para que todos saibam quem é ele verdadeiramente.
É O RESULTGADO DE SEDÁ PODERES A MINISTERIOS PUBLICOS ISSO ´nao ´é caso para ele agir e sim a policia judiciaria mais como deram tantos poderes aos MP é o que vemos tudo baseado nos interesses do sr AECIO QUE QUER ESCONDER DO POVO SUA PRFFERENCIA PELO PO
Se como um senador age assim, imagine como presidente. Deus nos livre disso!
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