sábado, 20 de dezembro de 2008

AINDA SOB O EFEITO DO ÁLCOOL

Amigo e amigas,

Estou mais quebrado que macarrão pra sopa, tudo por conta de duas confraternizações que fui ontem, mas isso não impede de eu escrever aqui fatos inesquecíveis ocorridos nas duas festas.

A primeira festa, onde só havia gente do andar de cima, foi ótima. Lá encontrei amigos e amigas que não via há tempo. Nesta festa tinha de tudo. A começar pelo perfil ideológico dos participantes, era gente do DEMO, do PSDB, do PV, PMDB e, em maioria absoluta, do PT.

Encontrei no bate papo molhado minha amiga Andréa Galiza, filha de Dr. Galiza ( era assim que ele gostava de ser chamado, e ai daquele que não o chamasse de doutor), um diretor durão do colégio onde fiz o segundo grau, lá pelos idos de 1981, em plena ditadura militar. Andréa me confidenciou que ela agora é do PT e que Dr. Galiza permanece no partido que sempre militou: o DEMO. Encontrei lá também a amiga Tatiana Mariz, lá da Paraíba, uma petista roxa (estava de verde na festa, disse-me ela que ganhou de presente de Fernando Gabeira, com quem militou na esquerda no período da ditadura militar). Tatiana é daquelas pessoas não têm papas na língua, foi presa naquele período sombrio da História do Brasil porque mandou um delegado sifu. Conversamos muito sobre este e outros fatos lamentáveis ocorridos com ela. Encontrei na festa também Gustavo Santos, um petista antimarxista, lá do Rio Grande do Norte. Gustavo, mesmo sendo um petista light, é tão radical que diz que Micaela, a prefeita eleita de Natal, é feia. Encontrei na festa também Alcides Spíndola, um tremendo gozador. Alcides foi funcionário do Banco do Brasil e hoje tem uma conta-corrente no Banco Rural. Estavam também na festa Gustavo Barbosa, Giovanni, Ricardo Sampaio, Petrônio (de cabelos pintados, segundo ele foi muito sol que tomou), Marcelo Barbosa, Eugênia, Renato Deak, o alagoano Luís Cláudio, um antigo eleitor de Collor de Mello, e tantos outros.

Afora os amigos, de bom mesmo na festa só havia a cachaça. As iguarias eram uma merda. O restaurante era italiano.

N cardápio do restaurante só havia SOLETTE NÃO SEI QUE LÁ, FILET MIGNON e PENNE AUX CREVETTES, grande e pequeno. Por falar em penne, interessante foi o momento que o amigo Wladimir (Ele gosta que o chame de Wlad) fez seu pedido. Assim que o garçom se retirou para fazer o pedido de Wlad, Wlad gritou: GARÇOM! EU QUERO UM PENNE GRANDE.

Imagine o drama, de um bicho do mato como eu, nascido nas brenhas, que só gosta de comer maminha, picanha, carne de sol, macaxeira, feijão verde, manteiga de garrafa, tanajura, buchada, carne de bode, carneiro na brasa, comendo estas merdas, principalmente PENNE. É maldade pura.


Mas, de um modo geral, a festa do andar de cima foi ótima. Não tem preço se reunir com amigos.


Igualmente boa foi a festa do andar de baixo.


Esta, diferente da festa do andar de cima, só havia comidas ótimas, ao gosto do TERROR. O cardápio era formado de camarão, picanha, maminha, casquinho de caranguejo, aratu, carne de bode.

Nesta festa do andar de baixo o fato mais importante ocorreu no final da bebemoração. Marcelinho, filho de Marcelo do andar de cima, que foi à festa para dirigir o carro de um dos beberrões, tomou tanta cachaça que se cagou todinho.Pior, não tinha como limpar o orifício anal.O Terror deu todo apoio a Marcelinho, no bom sentido, claro.

Enfim, as duas festanças foram maravilhosas. Duro foi para o Terror chegar em casa. Bêbado para cacete, só pensava no tal bafômetro, mas para minha sorte não fui abordado pela Guarda Municipal.

Cheguei em casa às 2 horas da manhã e por pouco não apanhei da madama.

Nenhum comentário: