Alimentos puxam IPCA-15 para baixo em dezembro
19/12/2008
SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,29% em dezembro, inferior à taxa de 0,49% de novembro. Com isso, o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) fechou o ano em 6,10%, bem acima dos 4,36 % de 2007.
De acordo com os técnicos do IBGE, a redução no IPCA-15 de dezembro deve-se, principalmente, à forte desaceleração de preços dos alimentos, que, da taxa de 0,90%, de novembro, passaram para 0,34%, em dezembro.
Os preços de grande parte dos produtos apresentaram menor ritmo de crescimento ou caíram. O feijão carioca, que já havia tido queda de 2,54% em novembro, ficou ainda mais barato em dezembro, com queda de 21,15%, enquanto o tipo preto, 7,65% mais caro em novembro, cedeu 4,71% em dezembro.
O tomate, cujos preços apresentaram alta de 45,90% contra 3,38% em novembro, foi responsável por 0,08 ponto percentual de contribuição no mês de dezembro, a maior individualmente, tomando o lugar do item carnes, que, no mês anterior, havia apresentado alta de 4,52% e contribuição de 0,20 ponto. A taxa das carnes, no entanto, em dezembro, baixou para 0,61%.
A redução nos custos também ocorreu nos produtos não alimentícios, cuja taxa de 0,28% também ficou abaixo dos 0,37% do mês anterior. Artigos de limpeza (de 0,91% para 0,79%), aluguel (de 0,84% para 0,56%), gasolina (de 0,33% para -0,12%), álcool (de 0,75% para -0,29%) e automóveis usados (de -1,10% para -2,57%).
Na avaliação regional, o maior índice de alta nos preços foi registrado em Brasília (0,82%), onde a gasolina teve alta de 0,87% e o álcool, de 0,19%. O menor foi o de São Paulo (0,09%), que, com peso de 33,06% no IPCA-15, exerceu significativa influência na determinação do resultado do mês.
O IPCA-15
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de novembro a 10 de dezembro e comparados com aqueles vigentes de14 de outubro a 13 de novembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,29% em dezembro, inferior à taxa de 0,49% de novembro. Com isso, o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial) fechou o ano em 6,10%, bem acima dos 4,36 % de 2007.
De acordo com os técnicos do IBGE, a redução no IPCA-15 de dezembro deve-se, principalmente, à forte desaceleração de preços dos alimentos, que, da taxa de 0,90%, de novembro, passaram para 0,34%, em dezembro.
Os preços de grande parte dos produtos apresentaram menor ritmo de crescimento ou caíram. O feijão carioca, que já havia tido queda de 2,54% em novembro, ficou ainda mais barato em dezembro, com queda de 21,15%, enquanto o tipo preto, 7,65% mais caro em novembro, cedeu 4,71% em dezembro.
O tomate, cujos preços apresentaram alta de 45,90% contra 3,38% em novembro, foi responsável por 0,08 ponto percentual de contribuição no mês de dezembro, a maior individualmente, tomando o lugar do item carnes, que, no mês anterior, havia apresentado alta de 4,52% e contribuição de 0,20 ponto. A taxa das carnes, no entanto, em dezembro, baixou para 0,61%.
A redução nos custos também ocorreu nos produtos não alimentícios, cuja taxa de 0,28% também ficou abaixo dos 0,37% do mês anterior. Artigos de limpeza (de 0,91% para 0,79%), aluguel (de 0,84% para 0,56%), gasolina (de 0,33% para -0,12%), álcool (de 0,75% para -0,29%) e automóveis usados (de -1,10% para -2,57%).
Na avaliação regional, o maior índice de alta nos preços foi registrado em Brasília (0,82%), onde a gasolina teve alta de 0,87% e o álcool, de 0,19%. O menor foi o de São Paulo (0,09%), que, com peso de 33,06% no IPCA-15, exerceu significativa influência na determinação do resultado do mês.
O IPCA-15
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de novembro a 10 de dezembro e comparados com aqueles vigentes de14 de outubro a 13 de novembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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