Ex-tucana tenta defender a Veja

Adriana Vandoni, aquela ex-tucana que hoje preside a Fundação Leonel Brizola, ligado ao PDT, que apoia Dilma, usou o seguinte argumento para defender a Veja: se imaginarmos que um crime foi cometido em uma licitação, por exemplo, quem será a melhor fonte, aquela que conheceu de perto o crime ou o vigário mais próximo?(interrogação minha, no texto dela não tem interrogação). E cita um exemplo: "um ano e pouco atrás estava em São Paulo a passeio, e recebi a ligação de um respeitado jornalista daquela cidade Queria passar informações em off sobre um processo licitatório. Lógico que a fonte não era um patriota caçador de ilegalidades. Era um empresário revoltado por não ter conseguido espaço no esquema. E seu depoimento nos foi muito útil.Quem denuncia  “é parte interessada” quer tumultuar o processo ou se vingar de um desafeto".Uma coisa nada tem a ver com a outra.Uma coisa é um empresário chateado porque não ganhou uma licitação denunciar alguém, outra é esse mesmo empresário se aliar a um jornalista para defender seus interesses(do empresário).Nem sempre o empresário que perde um licitação faz parte de algum esquema.É verdade que ele pode se vingar do desafeto, mas isso não faz com que ele seja corrupto, contraventor.No caso de Cachoeira, não.Os objetivos da aliança entre  Cachoeira e Policarpo eram claros: o de ser favorecido no esquema da jogatina, no esquema de corrupção, e derrubar o presidente Lula.Isso ficou claro no video que mostra Sontoro, o Procurador da República, afirmando que o objetivo do video com Marinho era derrubar Lula e Dirceu.Se Policarpo não fosse tão importante no esquema de Cachoeira este não teria trocado mais de 200 telefonemas com àquele.Claro que havia interesse.Portanto, por mais que a Veja (e seus jornalistas amiguinhos) tente se safar da enrascada em que se meteu piora a sua situação.Se antes Veja já não tinha credibilidade, agora é que não tem mesmo.Nenhuma! Somente os leitores idiotizados confiam na Veja.