quinta-feira, 19 de abril de 2012

Heráclito Fortes ganha cargo no governo Perillo. Indicação de Cachoeira?



Agora é a vez do goiano Marconi Perillo (PSDB) dar uma boquinha para o ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI), no Conselho de Administração da Saneago (estatal de saneamento de Goiás). O ex-senador mora em seu estado, mas recebe R$ 12,5 mil por mês.


As férias sabáticas de um ex-senador em Goiás

Prefeituras e governos dos estados governados pela oposição viraram cabide de emprego para políticos derrotados nas urnas. Primeiro foram Roberto Freire e Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco. Ambos ganharam uma boquinha na paulistana Sabesp, sem nunca terem morado e muito menos conhecerem a cidade. E ainda por cima receberem jetons dos cofres públicos para não trabalhar na capital paulista.

Agora é a vez do goiano Marconi Perillo (PSDB) dar uma boquinha para o ex-senador Heráclito Fortes (DEM-PI), no Conselho de Administração da Saneago (estatal de saneamento de Goiás). O ex-senador mora em seu estado, mas recebe R$ 12,5 mil por mês.

Apesar disso, parece que Fortes não está contente com o salário ou com o cargo que ocupa. Recentemente ele afirmou opaafirmou estar em Goiás em "férias sabáticas". A pergunta que fica é; Depois do vimos no JN desta segunda, seria de se supor que essa mais uma indicação de Carlinhos Cachoeira para o governo tucano de Marconi Perillo?

Dias alivia...
Pegaram mal as declarações amenas do líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, no Jornal Nacional da TV Globo, justamente no dia em que o mesmo telejornal divulgou uma gravação do dono da empreiteira Delta Construções insinuando que era possível comprar um senador por R$ 6 milhões (a gravação não é oficial e nem cita nomes).

Pois justamente neste dia, o senador tucano, abandonou sua artilharia pesada contra o governo federal, e apareceu no telejornal amenizando críticas a corruptores. "Os contratos ilegais, ilícitos, desonestos, devem ser identificados. É possível que existam contratos honestos, legais, como existem os desonestos. É preciso distinguir bem, separar, e tomar as providências", disse.

O Palácio do Planalto não teme investigações sobre a Delta, pois a quase totalidade dos contratos com o governo federal foram feitos pelo DNIT, órgão que já passou por uma devassa e teve toda sua antiga diretoria demitida.

A empreiteira tem também contratos com governos estaduais e prefeituras do Brasil inteiro. Não é só o governo Marconi Perillo (PSDB-GO) que tem contratos com a Delta. Os governos de Simão Jatene (PSDB-PA) têm, José Serra (PSDB-SP) quando foi governador teve obras tocadas pela Delta, contratada pela Dersa (órgão do qual Paulo Preto era diretor).

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), assinou e mantém contratos de limpeza urbana com a Delta, assim como o prefeito de Piracicaba-SP, Barjas Negri (PSDB), que foi o número 2 de José Serra no Ministério da Saúde, no governo FHC, também tem.

Aliás, está óbvio que o noticiário na velha imprensa está com sinais trocados. Onde lê-se governo teme CPI, leia-se oposição. E onde se lê sobre PT recuar, leia-se PSDB.

Se os tucanos tivessem disposição para investigar a Delta, não teriam impedido de criar a CPI estadual do Paulo Preto em São Paulo, em 2010. Não estariam impedindo a criação de outra na Assembleia Legislativa de Goiás, e apoiariam apurações sobre os contratos de lixo assinados por Kassab, sobre os quais pesaram acusações de fraude.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse ladrão safado do Piauí, que perdeu, graças a Lula, a última eleição para senador, está comprometido com tudo quanto é de roubalheira e de falcatrua. Para ele, a coisa mais normal do mundo é associar-se a outro ladrão com ele.