01.12.08 - Brasília
A Caixa encaminhou nota ao "O Globo" solicitando direito de resposta à matéria publicada por aquele jornal nesse sábado (29). Leia abaixo a íntegra da nota.
AO DIRETOR DE REDAÇÃO DO JORNAL O GLOBO PEDIDO DE DIREITO DE RESPOSTA
O GLOBO prestou um desserviço aos seus leitores e deu uma informação errada na manchete de sua edição de hoje, 29-11-2008: "Caixa não consultou auditores no socorro junto à Petrobras".
Ao publicar que "Contrariando a praxe, a direção da CAIXA não consultou seus auditores..." o jornal O Globo não seguiu a "praxe" da correta conduta jornalística de ouvir o outro lado.
Se tivesse se dado a esse trabalho, o jornal receberia a seguinte informação: Os auditores NÃO PRECISAM SER OUVIDOS antes das operações. A função deles é AUDITAR operações JÁ REALIZADAS.
O Globo também errou na matéria ao dar a entender que a Auditoria da CAIXA não sabia da operação. Como forma de transparência corporativa, embora a legislação não imponha à CAIXA a necessidade de submeter as operações a uma avaliação prévia da Auditoria Interna, os auditores internos da instituição acompanham, rotineiramente, as reuniões do Comitê de Avaliação de Negócios e Renegociação da Matriz com direito a se manifestar.
Em relação ao empréstimo à Petrobras, a operação foi analisada e aprovada numa reunião do referido comitê, que contou com a presença da Auditoria Interna da CAIXA, que embora não tenha direito a voto, pode se manifestar.
Na CAIXA, toda operação de crédito, oriunda dos estados, passa pela análise da Superintendência Regional, cujos pareceres são avaliados pelo Comitê de Análise de Negociação. Em seguida, a operação é submetida às analises das áreas de risco e finanças e conforme o seu valor, passa pela análise do Conselho Diretor da CAIXA conforme definido no manual de alçadas.
O Globo poderia ter evitado esta "barriga" jornalística se tivesse procurado a Assessoria de Imprensa da CAIXA.
Também por não ter questionado a CAIXA, O Globo ainda faz confusão e desinformação ao comparar o empréstimo às operações de saneamento. Os recursos são de fundings diferentes: o da Petrobrás é originário de captações de depósitos e recursos de tesouraria, enquanto que saneamento, habitação e infra-estrutura são originários de captações de poupança ou FGTS.
A CAIXA vem também manifestar a transparência de todas as suas operações, que são continuamente acompanhadas pela auditoria da empresa, auditoria externa, Banco Central, Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União, Ministério Público e demais instâncias de governança.
Diante disso, a CAIXA exige direito de resposta e publicação das informações corretas com igual destaque, diante do dano de imagem causado pela publicação.
Gabriel de Barros Nogueira
Assessor de Imprensa da Caixa.
A Caixa encaminhou nota ao "O Globo" solicitando direito de resposta à matéria publicada por aquele jornal nesse sábado (29). Leia abaixo a íntegra da nota.
AO DIRETOR DE REDAÇÃO DO JORNAL O GLOBO PEDIDO DE DIREITO DE RESPOSTA
O GLOBO prestou um desserviço aos seus leitores e deu uma informação errada na manchete de sua edição de hoje, 29-11-2008: "Caixa não consultou auditores no socorro junto à Petrobras".
Ao publicar que "Contrariando a praxe, a direção da CAIXA não consultou seus auditores..." o jornal O Globo não seguiu a "praxe" da correta conduta jornalística de ouvir o outro lado.
Se tivesse se dado a esse trabalho, o jornal receberia a seguinte informação: Os auditores NÃO PRECISAM SER OUVIDOS antes das operações. A função deles é AUDITAR operações JÁ REALIZADAS.
O Globo também errou na matéria ao dar a entender que a Auditoria da CAIXA não sabia da operação. Como forma de transparência corporativa, embora a legislação não imponha à CAIXA a necessidade de submeter as operações a uma avaliação prévia da Auditoria Interna, os auditores internos da instituição acompanham, rotineiramente, as reuniões do Comitê de Avaliação de Negócios e Renegociação da Matriz com direito a se manifestar.
Em relação ao empréstimo à Petrobras, a operação foi analisada e aprovada numa reunião do referido comitê, que contou com a presença da Auditoria Interna da CAIXA, que embora não tenha direito a voto, pode se manifestar.
Na CAIXA, toda operação de crédito, oriunda dos estados, passa pela análise da Superintendência Regional, cujos pareceres são avaliados pelo Comitê de Análise de Negociação. Em seguida, a operação é submetida às analises das áreas de risco e finanças e conforme o seu valor, passa pela análise do Conselho Diretor da CAIXA conforme definido no manual de alçadas.
O Globo poderia ter evitado esta "barriga" jornalística se tivesse procurado a Assessoria de Imprensa da CAIXA.
Também por não ter questionado a CAIXA, O Globo ainda faz confusão e desinformação ao comparar o empréstimo às operações de saneamento. Os recursos são de fundings diferentes: o da Petrobrás é originário de captações de depósitos e recursos de tesouraria, enquanto que saneamento, habitação e infra-estrutura são originários de captações de poupança ou FGTS.
A CAIXA vem também manifestar a transparência de todas as suas operações, que são continuamente acompanhadas pela auditoria da empresa, auditoria externa, Banco Central, Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União, Ministério Público e demais instâncias de governança.
Diante disso, a CAIXA exige direito de resposta e publicação das informações corretas com igual destaque, diante do dano de imagem causado pela publicação.
Gabriel de Barros Nogueira
Assessor de Imprensa da Caixa.
Fonte:Blog do Oni Presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário