Ofício encaminhado à Polícia Federal na quarta-feira desta semana revela que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. comprou passagens aéreas com um funcionário do jornal "Estado de Minas" que também trabalhava de forma autônoma, comercializando passagens para viagens particulares de empregados do periódico.
Amaury, que trabalhou no jornal, foi indiciado por suspeita de ter encomendado dados, a pedido de Aécio Neves, sigilosos de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra (PSDB).
Segundo o documento da agência de turismo onde as passagens foram expedidas, Marcelo Oliveira era a pessoa credenciada pelo jornal para solicitar compras de passagens. "O mesmo comprava também passagens e serviços para alguns diretores e funcionários quando em viagens particulares", afirmou a agência à PF.
Oliveira aparece como responsável pelo serviço contratado em 11 viagens de Amaury, a partir de setembro --mês em que o jornalista entrou de férias-- e depois de o repórter ter se desligado oficialmente do jornal, em outubro. Há registros de viagens compradas por Oliveira para Amaury até dezembro.
A PF marcou para a próxima quarta-feira o depoimento do diretor de redação do jornal "Estado de Minas", Josemar Gimenez. Os investigadores querem saber se o jornalista foi orientado a apurar negócios suspeitos dos tucanos ligados a Serra pelo jornal chefiado por Gimenez. Amaury estava formalmente de férias quando o sigilo fiscal de parentes e pessoas próximas a Serra foi quebrado, em 30 de setembro e 8 de outubro de 2009. O jornal nega ter pago as viagens de Amaury nesse período.
Amaury, em depoimento à PF, afirmara que começou a investigação sobre os tucanos ao saber que um grupo liderado pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) havia montado uma equipe para seguir o então governador Aécio Neves (PSDB), eleito senador por Minas Gerais. À época, Serra e Aécio travavam uma disputa interna no PSDB para ser o nome do partido na eleição presidencial. Itagiba nega. Folha.
Amaury, que trabalhou no jornal, foi indiciado por suspeita de ter encomendado dados, a pedido de Aécio Neves, sigilosos de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra (PSDB).
Segundo o documento da agência de turismo onde as passagens foram expedidas, Marcelo Oliveira era a pessoa credenciada pelo jornal para solicitar compras de passagens. "O mesmo comprava também passagens e serviços para alguns diretores e funcionários quando em viagens particulares", afirmou a agência à PF.
Oliveira aparece como responsável pelo serviço contratado em 11 viagens de Amaury, a partir de setembro --mês em que o jornalista entrou de férias-- e depois de o repórter ter se desligado oficialmente do jornal, em outubro. Há registros de viagens compradas por Oliveira para Amaury até dezembro.
A PF marcou para a próxima quarta-feira o depoimento do diretor de redação do jornal "Estado de Minas", Josemar Gimenez. Os investigadores querem saber se o jornalista foi orientado a apurar negócios suspeitos dos tucanos ligados a Serra pelo jornal chefiado por Gimenez. Amaury estava formalmente de férias quando o sigilo fiscal de parentes e pessoas próximas a Serra foi quebrado, em 30 de setembro e 8 de outubro de 2009. O jornal nega ter pago as viagens de Amaury nesse período.
Amaury, em depoimento à PF, afirmara que começou a investigação sobre os tucanos ao saber que um grupo liderado pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) havia montado uma equipe para seguir o então governador Aécio Neves (PSDB), eleito senador por Minas Gerais. À época, Serra e Aécio travavam uma disputa interna no PSDB para ser o nome do partido na eleição presidencial. Itagiba nega. Folha.
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