Messias Pontes *
O eleitor brasileiro definirá no próximo domingo o destino do País. É um dos momentos mais importantes da nossa história, pois estão em jogo duas propostas distintas e antagônicas: de um lado a do Brasil que deu certo, e do outro a do Brasil que deu errado. O mundo inteiro acompanha com invulgar interesse o segundo turno da eleição presidencial brasileira. Representando o Brasil que deu certo está Dilma Rousseff (PT), e José Serra – o “Zé” Traíra –(PSDB), representa o Brasil que deu errado.
As eleições presidenciais deveriam ter sido decididas no dia 3 de outubro conforme atestavam todos os institutos de pesquisa. No entanto uma campanha subterrânea levada a efeito de maneira grotesca não captou o escárnio protagonizado pelas forças do atraso e adiou a disputa. Em toda a história republicana não se tem notícia de uma campanha tão suja, rasteira, sórdida, onde a calúnia, a difamação, a injúria e todo tipo de mentiras foram utilizadas pelas nefastas elites que não aceitam perder um pouco do grande privilégio que sempre tiveram.
Por trás de tudo nisso está o interesse pelo petróleo da camada do pré-sal, riqueza que está na mira do capital internacional, notadamente do imperialismo norte-americano que até reativou a sua IV Frota Naval. O Coisa Ruim (FHC) até chegou a prometer aos “investidores” estrangeiros, em reunião realizada em Foz no Iguaçu, que poderiam ficar tranqüilos que aquela colossal riqueza seria entregue a eles, dado que o seu candidato “deveria ganhar a eleição no segundo turno”. Afinal, são R$ 8 trilhões que, segundo o demotucanato não podem ser usados para a plebe rude.
O Brasil que está dando certo, e que deve continuar avançando com Dilma Rousseff, é o Brasil de 15 milhões de emprego com carteira assinada em oito anos; das 12 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; dos 26 milhões que deixaram a faixa da pobreza; dos 38 milhões que ascenderam à classe média; dos mais de 700 mil estudantes pobres que ingressaram na universidade graças ao Prouni; das 13 novas universidades federais; dos 60 novos campi nas já existentes; dos 214 Institutos Federais Tecnológicos; da reconstrução da indústria naval; da universalização da energia elétrica; da construção de milhões de moradias populares; do fortalecimento do mercado interno; do desenvolvimento com distribuição de renda; do respeito aos direitos humanos; do respeito aos movimentos sociais; da defesa da soberania nacional; do respeito internacional; da perda do complexo de vira-latas; do combate à corrupção; enfim do resgate da autoestima dos brasileiros.
Já o Brasil que não deu certo o o contrário de tudo isso. Mas vale lembrar a institucionalização da corrupção com o fim da Comissão Especial de Investigação, em 29 de janeiro de 1995 – menos de um mês do desgoverno do Coisa Ruim; dos sucessivos escândalos – Sivam, Proer. Caixa 2 de campanha, propina na privatização, emenda da reeleição, arapongagem, TRT paulista, os ralos do DNER, desvalorização do real, o caso Marka/FonteCidam, tentativa de entrega da Base de Alcântara, biopirataria oficial, os rombos na Sudam e Sudene, os acidentes na Petrobras, o apoio ao terceiro mandato de Fujimori,o calote do Fundef, a explosão da dívida pública, o apagão energético, a gatunagem no BNDES, o crescimento pífio do PIB, a violação aos direitos humanos, a criminalização dos movimentos sociais, o desemprego em massa, o achatamento salarial, o sucateamento da saúde, da educação e da infraestrutura, enfim o caos.
Depois dos quase 400 anos de escravidão e dos 21 anos de ditadura militar, os oito anos do desgoverno tucano-pefelista (hoje demo-tucano) foi a maior tragédia vivida pelos brasileiros. E por não permitir o retrocesso é que a maioria dos brasileiros vai aposentar o “Zé” Traíra, homem desprovido de caráter e que é capaz de vender a própria mãe e entregá-la.
Sem nenhum escrúpulo, o demotucanato, com o irrestrito apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, utilizou e continua utilizando de todos os artifícios imorais e aéticos para retornar ao centro do poder. Os editorialistas, âncoras, colonistas e demais jornalistas amestrados, disciplinados discípulos de Joseph Goebbels (ministro da propaganda nazista) a serviço das forças do atraso, não deram trégua à adversária, utilizando a tática do terror verbal, disseminando o ódio religioso com doses cavalares de mentiras.
O “Zé” Traíra não se dá por vencido depois de desmascarado com a “agressão” da bolinha de papel. Ele e sua súcia vão tentar criar outros factóides, mas a filósofa Marilena Chauí já adiantou a armação que eles estavam articulando para relacionar o PT e sua candidata a atos de violência durante o último comício demo-tucano. Eles iriam vestir alguns marginais com a camiseta do PT e agredir, inclusive derramando sangue, para criar uma comoção nacional.
O pichamento ou depredação de igrejas católica e evangélica, a agressão a bispos e pastores ultrareacionários, e até a simulação de um assassinato do candidato demotucano também não devem ser desprezados. Essa gente é capaz de tudo.
O futuro é agora. A hora é de grande vigilância e de mobilização total. É vencer ou vencer.
* Diretor de comunicação da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará, e membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará e do Comitê Estadual do PCdoB.
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O eleitor brasileiro definirá no próximo domingo o destino do País. É um dos momentos mais importantes da nossa história, pois estão em jogo duas propostas distintas e antagônicas: de um lado a do Brasil que deu certo, e do outro a do Brasil que deu errado. O mundo inteiro acompanha com invulgar interesse o segundo turno da eleição presidencial brasileira. Representando o Brasil que deu certo está Dilma Rousseff (PT), e José Serra – o “Zé” Traíra –(PSDB), representa o Brasil que deu errado.
As eleições presidenciais deveriam ter sido decididas no dia 3 de outubro conforme atestavam todos os institutos de pesquisa. No entanto uma campanha subterrânea levada a efeito de maneira grotesca não captou o escárnio protagonizado pelas forças do atraso e adiou a disputa. Em toda a história republicana não se tem notícia de uma campanha tão suja, rasteira, sórdida, onde a calúnia, a difamação, a injúria e todo tipo de mentiras foram utilizadas pelas nefastas elites que não aceitam perder um pouco do grande privilégio que sempre tiveram.
Por trás de tudo nisso está o interesse pelo petróleo da camada do pré-sal, riqueza que está na mira do capital internacional, notadamente do imperialismo norte-americano que até reativou a sua IV Frota Naval. O Coisa Ruim (FHC) até chegou a prometer aos “investidores” estrangeiros, em reunião realizada em Foz no Iguaçu, que poderiam ficar tranqüilos que aquela colossal riqueza seria entregue a eles, dado que o seu candidato “deveria ganhar a eleição no segundo turno”. Afinal, são R$ 8 trilhões que, segundo o demotucanato não podem ser usados para a plebe rude.
O Brasil que está dando certo, e que deve continuar avançando com Dilma Rousseff, é o Brasil de 15 milhões de emprego com carteira assinada em oito anos; das 12 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; dos 26 milhões que deixaram a faixa da pobreza; dos 38 milhões que ascenderam à classe média; dos mais de 700 mil estudantes pobres que ingressaram na universidade graças ao Prouni; das 13 novas universidades federais; dos 60 novos campi nas já existentes; dos 214 Institutos Federais Tecnológicos; da reconstrução da indústria naval; da universalização da energia elétrica; da construção de milhões de moradias populares; do fortalecimento do mercado interno; do desenvolvimento com distribuição de renda; do respeito aos direitos humanos; do respeito aos movimentos sociais; da defesa da soberania nacional; do respeito internacional; da perda do complexo de vira-latas; do combate à corrupção; enfim do resgate da autoestima dos brasileiros.
Já o Brasil que não deu certo o o contrário de tudo isso. Mas vale lembrar a institucionalização da corrupção com o fim da Comissão Especial de Investigação, em 29 de janeiro de 1995 – menos de um mês do desgoverno do Coisa Ruim; dos sucessivos escândalos – Sivam, Proer. Caixa 2 de campanha, propina na privatização, emenda da reeleição, arapongagem, TRT paulista, os ralos do DNER, desvalorização do real, o caso Marka/FonteCidam, tentativa de entrega da Base de Alcântara, biopirataria oficial, os rombos na Sudam e Sudene, os acidentes na Petrobras, o apoio ao terceiro mandato de Fujimori,o calote do Fundef, a explosão da dívida pública, o apagão energético, a gatunagem no BNDES, o crescimento pífio do PIB, a violação aos direitos humanos, a criminalização dos movimentos sociais, o desemprego em massa, o achatamento salarial, o sucateamento da saúde, da educação e da infraestrutura, enfim o caos.
Depois dos quase 400 anos de escravidão e dos 21 anos de ditadura militar, os oito anos do desgoverno tucano-pefelista (hoje demo-tucano) foi a maior tragédia vivida pelos brasileiros. E por não permitir o retrocesso é que a maioria dos brasileiros vai aposentar o “Zé” Traíra, homem desprovido de caráter e que é capaz de vender a própria mãe e entregá-la.
Sem nenhum escrúpulo, o demotucanato, com o irrestrito apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, utilizou e continua utilizando de todos os artifícios imorais e aéticos para retornar ao centro do poder. Os editorialistas, âncoras, colonistas e demais jornalistas amestrados, disciplinados discípulos de Joseph Goebbels (ministro da propaganda nazista) a serviço das forças do atraso, não deram trégua à adversária, utilizando a tática do terror verbal, disseminando o ódio religioso com doses cavalares de mentiras.
O “Zé” Traíra não se dá por vencido depois de desmascarado com a “agressão” da bolinha de papel. Ele e sua súcia vão tentar criar outros factóides, mas a filósofa Marilena Chauí já adiantou a armação que eles estavam articulando para relacionar o PT e sua candidata a atos de violência durante o último comício demo-tucano. Eles iriam vestir alguns marginais com a camiseta do PT e agredir, inclusive derramando sangue, para criar uma comoção nacional.
O pichamento ou depredação de igrejas católica e evangélica, a agressão a bispos e pastores ultrareacionários, e até a simulação de um assassinato do candidato demotucano também não devem ser desprezados. Essa gente é capaz de tudo.
O futuro é agora. A hora é de grande vigilância e de mobilização total. É vencer ou vencer.
* Diretor de comunicação da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará, e membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará e do Comitê Estadual do PCdoB.
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