O jornalista Amaury Ribeiro Júnior, mandante da quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra e Alexandre Bourgeois, filha e genro do candidato tucano à Presidência, José Serra, supostamente a pedido de Aécio Neves, foi indiciado nesta segunda-feira pela Polícia Federal por pelo menos quatro crimes.
Amaury Jr. prestou novo depoimento à PF hoje, em Brasília, e foi comunicado pelo delegado que preside as investigações, Hugo Uruguai, do indiciamento por violação de sigilo, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferecimento de vantagem para testemunha. O depoimento durou seis e horas e meia e o acusado ratificou todas as informações dadas nas outras três ocasiões que depôs na polícia e se negou a responder a maior parte das perguntas feitas pela autoridade policial pela tarde.
O jornalista é o sétimo indiciado nas investigações que apuram a violação de sigilos fiscais na Receita Federal de Mauá, na Grande São Paulo.
O nome de Amaury foi conhecido na semana passada após o vazamento do depoimento em que ele próprio admitiu à PF ter encomendado os sigilos dos parentes de Serra e outras dez pessoas. De acordo com a PF, os pedidos de quebra de sigilo aconteciam desde 2008 “no interesse de investigações próprias” do jornalista, que era funcionário do jornal Estado de Minas na época que os sigilos foram quebrados.
Em nota divulgada na semana passada, a PF afirmou que “os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política”. Ainda segundo informação da PF, o jornalista pagou R$12 mil pela quebra de sigilos de doze pessoas, mas não informou a origem do dinheiro.
Amaury disse à polícia que encomendou a quebra de sigilo para "proteger o governador Aécio Neves", que na época era pré-candidato do PSDB à Presidência da República. No depoimento anterior dado à PF, Amaury afirmou que encomendou as quebras de sigilo depois que descobriu que políticos ligados ao candidato José Serra estariam preparando um dossiê contra Aécio Neves, que no ano passado era pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
De acordo com Amaury, Serra teria montado uma equipe de espionagem contra Aécio Neves, comandada pelo deputado federal Marcelo Itabiba (PSDB-RJ), ex-delegado da Polícia Federal. Apesar do depoimento do jornalista, Aécio Neves, Marcelo Itabiba e o próprio presidente do PSDB, Sérgio Guerra, divulgaram nota na semana passada negando ligação com o jornalista e o dossiê.
IG.
Amaury Jr. prestou novo depoimento à PF hoje, em Brasília, e foi comunicado pelo delegado que preside as investigações, Hugo Uruguai, do indiciamento por violação de sigilo, corrupção ativa, uso de documentos falsos e oferecimento de vantagem para testemunha. O depoimento durou seis e horas e meia e o acusado ratificou todas as informações dadas nas outras três ocasiões que depôs na polícia e se negou a responder a maior parte das perguntas feitas pela autoridade policial pela tarde.
O jornalista é o sétimo indiciado nas investigações que apuram a violação de sigilos fiscais na Receita Federal de Mauá, na Grande São Paulo.
O nome de Amaury foi conhecido na semana passada após o vazamento do depoimento em que ele próprio admitiu à PF ter encomendado os sigilos dos parentes de Serra e outras dez pessoas. De acordo com a PF, os pedidos de quebra de sigilo aconteciam desde 2008 “no interesse de investigações próprias” do jornalista, que era funcionário do jornal Estado de Minas na época que os sigilos foram quebrados.
Em nota divulgada na semana passada, a PF afirmou que “os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política”. Ainda segundo informação da PF, o jornalista pagou R$12 mil pela quebra de sigilos de doze pessoas, mas não informou a origem do dinheiro.
Amaury disse à polícia que encomendou a quebra de sigilo para "proteger o governador Aécio Neves", que na época era pré-candidato do PSDB à Presidência da República. No depoimento anterior dado à PF, Amaury afirmou que encomendou as quebras de sigilo depois que descobriu que políticos ligados ao candidato José Serra estariam preparando um dossiê contra Aécio Neves, que no ano passado era pré-candidato do PSDB à Presidência da República.
De acordo com Amaury, Serra teria montado uma equipe de espionagem contra Aécio Neves, comandada pelo deputado federal Marcelo Itabiba (PSDB-RJ), ex-delegado da Polícia Federal. Apesar do depoimento do jornalista, Aécio Neves, Marcelo Itabiba e o próprio presidente do PSDB, Sérgio Guerra, divulgaram nota na semana passada negando ligação com o jornalista e o dossiê.
IG.
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