Paulo Preto foi chamado de 'factóide' pelo candidato tucano José Serra, que depois voltou atrás
O escândalo de distribuição de propinas para a campanha tucana, personificado no engenheiro Paulo Vieira de Souza, mais conhecido com Paulo Preto, apontado como arrecadador do PSDB e acusado pelos próprios tucanos de sumir com dinheiro da campanha, se transformou em um ponto secundário na lista de preocupações do alto-comando da campanha de José Serra. A permanente distância entre ele e a candidata Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de opinião, na ordem de 12 a 14 pontos percentuais, acentuou a debandada de aliados e patrocinadores do esforço liderado pela aliança dos partidos da direita para chegar ao Planalto, na reta final do segundo turno.
Segundo cálculos do comitê eleitoral de Serra, o custo total da campanha gira em torno dos R$ 90 milhões, sendo R$ 70 milhões gastos apenas no primeiro turno. O que foi gasto, no entanto, não é o mesmo que foi arrecadado. Tanto o escândalo quanto a queda persistente nas pesquisas, segundo integrantes do comitê financeiro de Serra, espantaram os colaboradores.
– Muitos prometeram ajudar, mas até agora não pagaram – lamentou com jornalistas um tucano de alta plumagem, diante de um volume de contas, vencidas e a vencer, que beira os R$ 100 milhões.
As finanças do partido são assunto para as várias reuniões dos colaboradores do candidato tucano, desde a noite passada. Entre os organizadores da campanha ainda resta a esperança de que milhares de cartas enviadas a pequenos e médios empresários possa render algo perto de R$ 900 mil até domingo.
Se Paulo Preto e os cerca de R$ 4 milhões desviados da campanha, juntos com a debandada de colaboradores financeiros e a perda de apoio político na base se transformaram no centro das preocupações tucanas, o real pesadelo do candidato se chama: feriadão. Serra pediu que os seus eleitores, geralmente com maior poder aquisitivo e condições para viajar no fim de semana prolongado que começa nesta sexta-feira, troquem o feriadão “por um feliz Ano Novo”.
Otimista, no entanto, o candidato reservou parte dos recursos para uma festa de comemoração da vitória, no próximo dia 31, embora não saiba ainda se o local escolhido será a praça da República, a praça da Sé ou o Vale do Anhangabaú, na capital paulista.
Fonte:Correio do Brasil
O escândalo de distribuição de propinas para a campanha tucana, personificado no engenheiro Paulo Vieira de Souza, mais conhecido com Paulo Preto, apontado como arrecadador do PSDB e acusado pelos próprios tucanos de sumir com dinheiro da campanha, se transformou em um ponto secundário na lista de preocupações do alto-comando da campanha de José Serra. A permanente distância entre ele e a candidata Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de opinião, na ordem de 12 a 14 pontos percentuais, acentuou a debandada de aliados e patrocinadores do esforço liderado pela aliança dos partidos da direita para chegar ao Planalto, na reta final do segundo turno.
Segundo cálculos do comitê eleitoral de Serra, o custo total da campanha gira em torno dos R$ 90 milhões, sendo R$ 70 milhões gastos apenas no primeiro turno. O que foi gasto, no entanto, não é o mesmo que foi arrecadado. Tanto o escândalo quanto a queda persistente nas pesquisas, segundo integrantes do comitê financeiro de Serra, espantaram os colaboradores.
– Muitos prometeram ajudar, mas até agora não pagaram – lamentou com jornalistas um tucano de alta plumagem, diante de um volume de contas, vencidas e a vencer, que beira os R$ 100 milhões.
As finanças do partido são assunto para as várias reuniões dos colaboradores do candidato tucano, desde a noite passada. Entre os organizadores da campanha ainda resta a esperança de que milhares de cartas enviadas a pequenos e médios empresários possa render algo perto de R$ 900 mil até domingo.
Se Paulo Preto e os cerca de R$ 4 milhões desviados da campanha, juntos com a debandada de colaboradores financeiros e a perda de apoio político na base se transformaram no centro das preocupações tucanas, o real pesadelo do candidato se chama: feriadão. Serra pediu que os seus eleitores, geralmente com maior poder aquisitivo e condições para viajar no fim de semana prolongado que começa nesta sexta-feira, troquem o feriadão “por um feliz Ano Novo”.
Otimista, no entanto, o candidato reservou parte dos recursos para uma festa de comemoração da vitória, no próximo dia 31, embora não saiba ainda se o local escolhido será a praça da República, a praça da Sé ou o Vale do Anhangabaú, na capital paulista.
Fonte:Correio do Brasil
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