terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amaury Jr. divulga denúncias de operações ilegais envolvendo PSDB


Após prestar depoimento na PF para esclarecer quebra de sigilo fiscal motivada por disputa dentro do PSDB, jornalista adiantou parte do livro sobre as privatizações da era FHC


São Paulo – O jornalista Amaury Ribeiro Júnior divulgou carta à imprensa em que dá os primeiros indícios de que houve pagamento de propinas em vendas de empresas estatais durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

A carta é acompanha por cópias de documentos obtidos legalmente e referem-se a investigações da CPMI do Banestado sobre operações financeiras realizadas entre 1998 e 2000. Depósitos que ultrapassam os US$ 1,2 milhão em bancos estrangeiros, ligam os nomes de José Serra, Daniel Dantas e Tasso Jereissati a práticas irregulares, em especial no ano de 2002 - quando Serra foi candidato derrotado a presidente da República - e à venda de empresas como a Telebrás.

O material é parte do livro que o jornalista promete lançar após as eleições presidenciais, em que conta detalhes sobre as vendas das estatais nacionais durante o governo de FHC, muitas delas com a atuação direta do atual candidato José Serra.

Veja aqui reprodução de documentos levantados pela CPMI do Banestado.

Veja aqui a segunda parta da reprodução de documentados levantados pela CPMI do Banestado.

Indiciamento


Após o jornalista Amaury Ribeiro Júnior prestar depoimento na segunda-feira (25) à Polícia Federal, que durou quase sete horas, o advogado dele, Adriano Bretas, informou que o cliente foi indiciado por quatro crimes: violação de sigilo funcional, uso de documento falso, oferecimento de vantagem à testemunha e corrupção ativa.

Segundo Bretas, Ribeiro Júnior negou todas as acusações e de que seja um dos principais responsáveis pelo vazamento de dados da Receita Federal referentes a pessoas ligadas ao PSDB, entre eles, o candidato do partido à Presidência da República, José Serra.

O caso voltou a ganhar força depois de o processo da PF ter mostrado, dias atrás, que as violações surgiram a partir de disputas internas pela candidatura à presidência, entre os ex-governadores Aécio Neves (MG) e José Serra.

Com informações da Agência Brasil

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