Um mistério paira no ar em São Paulo. Ninguém explicou ainda o porquê da
escalada de violência contra policiais militares e alvos públicos que tem
deixado a cidade em alerta nos últimos dias. Desde a sexta-feira 22, a segurança
foi reforçada, após o assassinato de seis policiais militares. Outras mortes de
PMs estão sendo investigadas. Ao mesmo tempo, ataques em sequência a ônibus
fizeram três empresas retirarem os veículos de circulação, o que deixou bairros
inteiros sem transporte. Dez ônibus foram queimados em duas semanas em pontos
diferentes da cidade. A falta de transporte causou protesto de usuários, que
chegaram a fechar uma avenida. Lojistas preocupados com a violência fecharam o
comércio em várias ruas.
No Capão Redondo, um dos distritos mais violentos da cidade, 11 pessoas foram
mortas em seis dias. Não que São Paulo seja exatamente uma cidade segura. Mas o
intervalo entre as mortes e os ônibus queimados tem sido curto, demasiado curto.
Num frêmito de heroísmo, o governador Geraldo Alckmin disse que os criminosos
“vão levar a pior”. Mas quem são? Ninguém explica. A polícia investiga se as
mortes e os ataques a ônibus estão ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
As ações poderiam representar uma retaliação à transferência de um dos chefes da
quadrilha para um presídio de segurança máxima.CartaCapital
Um comentário:
É o PCC do PI.
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