Ministro-chefe da CGU, Jorge Hage assinou ato que declara a empresa de Fernando Cavendish como inidônea por pagamento de propina a servidores do DNIT por obra no Ceará; a empreiteira envolvida no caso Cachoeira fica impedida de participar de licitações e de assinar novos contratos com o governo; obras em andamento ficam sujeitas a análise
A operação apontou irregularidades na execução de obras rodoviárias no Ceará. De acordo com o inquérito, a Delta pagou propina, entre 2008 e 2010, a cinco servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para burlar a fiscalização sobre o contrato. O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, já assinou o ato que declara a inidoneidade, que será publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira.
Assim que o ato for publicado, a Delta estará impedida de participar de licitações ou assinar novos contratos com o governo. A CGU explica que os contratos em andamentos ficarão sujeitos a análise, caso a caso, pelos órgãos que celebraram os contratos com a empresa. A decisão da CGU foi embasada por estudo da Corregedoria-Geral da União, órgão da CGU.
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