quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Blat é um caso de polícia

Pois bem, esse cidadão, que nem sequer consegue tirar folha corrida da polícia de tão trambiqueiro que é, achou por bem, a pedido de José Serra, denunciar o Vaccarri, o tesoureiro do Bancoop.Não estou aqui defendendo Vaccarri, se o cara roubou tem que ser punido mesmo, se possível com pena com requinte de crueldade, o que se discorda é um promotor, mais sujo que pau de galinheiro, denunciar um didadão, a uma semana de uma de uma eleição extremamente importante para os destinos desta Nação, sem nem sequer ter ouvido os diretores da citada cooperativa.Lembro a todos que Humberto Costa(PT-PE), eleito senador por Pernambuco na última eleição, foi indiciado pela Polícia Federal ligada a Sontoro e Itagiba, no caso dos Vampiros e, ao final, a Justiça declarou a inocência dele, muito após o estrago ter sido feito.

Caiu a casa do jornalismo político

Por Gustavo Barreto

É no mínimo curioso que o promotor de Justiça José Carlos Blat, fonte primária da “reportagem” da VEJA contra o PT no último domingo (edição de 10/03/2010), já tenha pedido à própria VEJA ressarcimento por danos morais no valor de R$ 20 mil, alegando que a revista extrapolou o direito de liberdade de informação e violou a sua honra, ao qualificá-lo como “pioneiro da era dos promotores heróis”.


A matéria que causou o litígio entre Blat e VEJA é de 5 de fevereiro de 2006, sob o título “Intocável sob suspeita”, e sustento ser importante começar por este relato para chegar ao caso atual da BANCOOP. Abordava processos administrativos aos quais o promotor respondia no Ministério Público de São Paulo. Blat perdeu: “(…) Duarte Camacho [juiz da 4ª Vara Cível de São Paulo] entendeu que a revista apenas noticiou um inquérito verídico que envolvia uma figura pública”. Cabia recurso


Relatou o juiz na sentença de dezembro de 2008: “Os procedimentos administrativos narrados na reportagem são verdadeiros. A reportagem divulgou a notícia dos procedimentos administrativos respondidos pelo autor porque o autor é um profissional que, freqüentemente, está na mídia em razão do seu trabalho”. E ainda: “O magistrado ressaltou que, assim como os grupos criminosos que o promotor combate estão expostos aos holofotes da mídia, Blat também deveria estar acostumado a ser notícia”. (Última Instância, via JusBrasil, dez/2008)


ACUSAÇÕES CONTRA BLAT .VEJA SÓ A FICHA CRIMINAL DO CARA.

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