Por: Agência Brasil
Brasília - Em entrevista coletiva após comício que reuniu milhares de militantes em Carapicuiba, região metropolitana de São Paulo, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rebateu neste sábado (23) as acusações de que teria encaminhado pedidos à Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, para a elaboração de supostos dossiês.
A acusação foi feita pela revista Veja, que alega ter acessado gravações de conversas que comprovam a denúncia. A candidata negou as informações durante entrevista coletiva em São Paulo.
“Eu nego terminantemente esse tipo de conversa às vésperas das eleições. Gostaria muito que houvesse, por parte de quem acusou, a comprovação e a prova de que alguma vez fiz isso”, reagiu Dilma. “É muito fácil, na última hora, na semana da eleição, criar uma acusação contra a pessoa sem prova alguma. É grave utilizar desses métodos nesta reta final.”
Dilma descartou qualquer relação alguma com as acusações. “Quero, mais uma vez, confirmar que nego terminantemente e repudio esse tipo de acusação, absolutamente sem provas”, disse. “Eu nego terminantemente e acredito que algumas pessoas teriam alguma razão para fazer isso [levantar falsas denúncias]. Não me coloque no meio de práticas com que eu não tenha relação alguma”, afirmou.
A revista Veja desta semana publica reportagem sobre supostas gravações feitas no gabinete do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com funcionários do Ministério da Justiça. Nos diálogos, Tuma Júnior cita o desconforto de Pedro Abramovay – que o sucedeu na secretaria - por receber eventuais pedidos para a elaboração de dossiês.
Nos diálogos, reproduzidos na revista, Abramovay cita a candidata Dilma Rousseff e o chefe de gabinete do presidente da República, Gilberto Carvalho. Em uma das conversas, Abramovay afirma “não aguentar mais” receber pedidos dos dois para a confecção de dossiês. Na revista não há informações se as gravações foram feitas com autorização legal.
Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram hoje campanha política em duas cidades paulistas – Diadema e Carapicuíba. Em Diadema, houve uma caminhada. Em Carapicuíba, uma carreata. Além da primeira-dama Marisa Letícia, também participaram os senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante, ambos do PT de São Paulo, e a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP).
Perguntado sobre a reportagem da Veja, o presidente Lula afirmou que não leu a revista e, portanto, desconhecia as informações sobre supostos pedidos de elaboração de dossiês por parte de Dilma e Carvalho.
Brasília - Em entrevista coletiva após comício que reuniu milhares de militantes em Carapicuiba, região metropolitana de São Paulo, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rebateu neste sábado (23) as acusações de que teria encaminhado pedidos à Secretaria Nacional de Justiça, ligada ao Ministério da Justiça, para a elaboração de supostos dossiês.
A acusação foi feita pela revista Veja, que alega ter acessado gravações de conversas que comprovam a denúncia. A candidata negou as informações durante entrevista coletiva em São Paulo.
“Eu nego terminantemente esse tipo de conversa às vésperas das eleições. Gostaria muito que houvesse, por parte de quem acusou, a comprovação e a prova de que alguma vez fiz isso”, reagiu Dilma. “É muito fácil, na última hora, na semana da eleição, criar uma acusação contra a pessoa sem prova alguma. É grave utilizar desses métodos nesta reta final.”
Dilma descartou qualquer relação alguma com as acusações. “Quero, mais uma vez, confirmar que nego terminantemente e repudio esse tipo de acusação, absolutamente sem provas”, disse. “Eu nego terminantemente e acredito que algumas pessoas teriam alguma razão para fazer isso [levantar falsas denúncias]. Não me coloque no meio de práticas com que eu não tenha relação alguma”, afirmou.
A revista Veja desta semana publica reportagem sobre supostas gravações feitas no gabinete do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com funcionários do Ministério da Justiça. Nos diálogos, Tuma Júnior cita o desconforto de Pedro Abramovay – que o sucedeu na secretaria - por receber eventuais pedidos para a elaboração de dossiês.
Nos diálogos, reproduzidos na revista, Abramovay cita a candidata Dilma Rousseff e o chefe de gabinete do presidente da República, Gilberto Carvalho. Em uma das conversas, Abramovay afirma “não aguentar mais” receber pedidos dos dois para a confecção de dossiês. Na revista não há informações se as gravações foram feitas com autorização legal.
Dilma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram hoje campanha política em duas cidades paulistas – Diadema e Carapicuíba. Em Diadema, houve uma caminhada. Em Carapicuíba, uma carreata. Além da primeira-dama Marisa Letícia, também participaram os senadores Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante, ambos do PT de São Paulo, e a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP).
Perguntado sobre a reportagem da Veja, o presidente Lula afirmou que não leu a revista e, portanto, desconhecia as informações sobre supostos pedidos de elaboração de dossiês por parte de Dilma e Carvalho.
2 comentários:
eles vão bater na unica coisa que conseguiu tirar votos da Dilma no primeiro turno: corrupção.Deu certo na Erenice, quem sabe da certo também agora?? Ou rebatemos com força e talvez com algo que o protógenes disse que tem na pasta, ou corremos serio risco. Alem do que o Indio, está colocando um registro de pesquisa la no nordeste...OLHA QUE A COISA PODE FEDER.....
Roberto, não concordo com a afirmação que o que levou a eleição para o segundo turno foi o caso Erenice.No ínício eu pensava assim, mas depois que vi várias manifestaões de votos contrários à Dilma por causa do tema aborto, passei a acreditar que foi este esta questão que tirou a vitória de Dilma no primeiro turno.De todo modo, entendo que o PT, Dilma devem responder a altura essas acusações que, a todas as luzes, estão saindo parasalvar Serra de uma derrota acachapante.
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